Aviação Naval Brasileira
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Re: Aviação Naval Brasileira
A Helibras anunciou hoje que a MB fechou contrato de compra dos 3 H-135 vinculados na imprensa por esses dias.
Não foi informado prazo de entrega.
A ver o destino dos três esquilo biturbina que serão substituídos.
Abs
Não foi informado prazo de entrega.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Algo que deveria ser acompanhado de perto por toda a aviação militar de asas rotativas do Brasil.
https://www.tai.com.tr/en/product/10-to ... helicopter
abs
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Re: Aviação Naval Brasileira
Marinha entrega à Embraer último jato AF-1 para ser modernizado
https://www.naval.com.br/blog/2019/04/0 ... dernizado/
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- Super Flanker
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Re: Aviação Naval Brasileira
Pela resposta do Luiz Padilha no defesaaereanaval, parece que esse jato não estava previsto para ser modernizado. Será que foi par substituir o caça acidentado?
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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Re: Aviação Naval Brasileira
Super Flanker escreveu: Ter Abr 09, 2019 8:26 pm Pela resposta do Luiz Padilha no defesaaereanaval, parece que esse jato não estava previsto para ser modernizado. Será que foi par substituir o caça acidentado?
Correto. Aeronave para substituir o perdido em trágico acidente. A outra aeronave foi enviada para reparos na EMBRAER. No VF-1 ainda vão permanecer alguns exemplares não modernizados em voo.
Sds
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Re: Aviação Naval Brasileira
Super Flanker escreveu: Ter Abr 09, 2019 8:26 pm Pela resposta do Luiz Padilha no defesaaereanaval, parece que esse jato não estava previsto para ser modernizado. Será que foi par substituir o caça acidentado?
Correto. Aeronave para substituir o perdido em trágico acidente. A outra aeronave foi enviada para reparos na EMBRAER.
No VF-1 ainda vão permanecer alguns exemplares não modernizados em voo.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Super Flanker escreveu: Ter Abr 09, 2019 8:26 pm Pela resposta do Luiz Padilha no defesaaereanaval, parece que esse jato não estava previsto para ser modernizado. Será que foi par substituir o caça acidentado?
Correto. Aeronave para substituir o perdido em trágico acidente. A outra aeronave foi enviada para reparos na EMBRAER.
No VF-1 ainda vão permanecer alguns exemplares não modernizados em voo.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Muito obrigado, Nauta.
E em outra resposta do Padilha, diz que os radares utilizados nos A-4M são melhores do que os F-5M da FAB. Achei interessante.
E em outra resposta do Padilha, diz que os radares utilizados nos A-4M são melhores do que os F-5M da FAB. Achei interessante.
Editado pela última vez por Super Flanker em Qua Abr 10, 2019 11:39 am, em um total de 1 vez.
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
- gabriel219
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Re: Aviação Naval Brasileira
Sempre achei os 2032 melhor que os Grifo e nunca entendi o porque da FAB ter preferido o Grifo.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Qual o armamento ar-ar dessas coisas, tem munição para os canhões pelo menos?
E ar-solo, só bombas burras?
Sds
E ar-solo, só bombas burras?
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Re: Aviação Naval Brasileira
Dando um puxão de orelha na memória, salvo engano, é porque o EL/2032 não cabe no cone do F-5. E para fazer isso, haveria custos extras de adaptação. A FAB declinou na época porque o Griffo cabia, e era mais acessível, além dos off set conseguidos, supostamente, para o radar do A-1.gabriel219 escreveu: Qua Abr 10, 2019 9:21 am Sempre achei os 2032 melhor que os Grifo e nunca entendi o porque da FAB ter preferido o Grifo.
abs
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- FCarvalho
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Re: Aviação Naval Brasileira
No momento a MB está dando uma recauchutada nos AIM-9P, salvo engano, que vieram com eles. Mas há a expectativa de que o A-Darter possa ser integrado no longo prazo. Não houve qualquer alusão à mísseis BVR, mas é possível a adaptação dos Derby.EduClau escreveu: Qua Abr 10, 2019 12:35 pm Qual o armamento ar-ar dessas coisas, tem munição para os canhões pelo menos?
E ar-solo, só bombas burras?
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No campo ar-solo de momento apenas bombas comuns. Mas assim como no caso dos BVR, os sistemas do caça possuem capacidade de operar com armamento inteligente. A MB não se pronunciou oficialmente sobre esta questão.
Como os caças vão ficar por aí até o começo dos anos de 2030, e a função deles é a cobertura aérea da esquadra, e principalmente, formar e manter a doutrina de asa fixa, a MB não quer gastar muito com eles.
E nem é recomendável. São caças muito limitados em performace e desempenho em relação ao que está voando por aí pelo mundo. Seria suicídio colocar um A-4 BR para se bandear com caças de 4a G. Mesmo modernizado.
Na próxima década existe a expectativa de que haja uma decisão sobre o novo Nae. Se isto for feito, a MB irá provavelmente de debruçar sobre as suas opções.
Fala-se agora em um navio de pequeno/médio porte na faixa das 30-40 mil ton, com rampa. As escolhas são poucas neste sentido.
Uma delas é o Gripen N, que a SAAB mantém na espera de um cliente lançador. E obviamente o F-35, que nem de longe é algo que se possa supor estar ao nosso alcance.
A ver o que os próximos anos nos reservam.
abs
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Re: Aviação Naval Brasileira
Meus prezados
Tripulação da Marinha conquista prêmio internacional por missão SAR
O 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1) da Marinha do Brasil foi agraciado com o prêmio “Kossler” pela AHS International (American Helicopter Society International).
Perfil elaborado por Ugo Crisponi, do site Aviationgraphic
O prêmio USCG – Captain William J. Kossler, é dado para a maior realização na aplicação prática ou operação de aeronaves de voo vertical, cujo valor tenha sido demonstrado pelo serviço real, realizado durante o ano anterior (2016).
Este ano, o Prêmio Kossler está sendo conquistado pelo Esquadrão HS-1, da Marinha do Brasil, pela a realização extraordinária durante o resgate noturno da tripulação do navio de pesca “Beira Mar XXV”, realizada nos dias 11 e 12 de agosto de 2016.
A tripulação do Guerreiro 34 (SH-16 N-3034) voou seu helicóptero Sikorsky S-70B Seahawk desde a Base Aérea Naval São Pedro da Aldeia, até finalmente localizar o navio vindo a salvar as vidas dos três pescadores, que permaneceram na água por um dia e meio sem comida ou água potável.
Como foi a missão SAR
No dia 11 de agosto de 2016, o HS-1 era o Esquadrão responsável por prover a Aeronave de Serviço da Esquadra (ASE), quando foi acionado para cumprir uma busca e possível resgate de três tripulantes da embarcação de apoio “Beira Mar XXV” que se encontrava a cerca de 150 km (82 MN) ao sul de Cabo Frio.
Durante este dia, o Esquadrão realizou três lançamentos, sendo dois destes no período noturno, porém sem resultados positivos.
Durante o dia 12, em continuidade às atividades SAR, o “GUERREIRO 34” (SH-16 N-3034) decolou às 17h10, demandando para a área de busca, onde receberia o apoio da Fragata Constituição (F-42), que já realizava buscas na região porém, no translado da aeronave, por volta de 17h40, foi avistado pelo 2P (copiloto) um objeto flutuando no mar.
Com a utilização do EOSS (Electro-Optical Sensor System), sensor óptico da aeronave com capacidade de obter imagem térmica, confirmou-se o objeto como sendo um casco adernado e, também, a presença de um bote com três sobreviventes.
Após a confirmação, iniciou-se o procedimento de aproximação aos náufragos, que já se encontravam à deriva por mais de 36 horas e estavam sem comida, sem água e sem meios de comunicação.
Os três sobreviventes da embarcação estavam na posição latitude 23º53,1´S e longitude 041º56,22’W e foram içados do mar para o helicóptero com a ação dos militares do Grupo de Busca e Salvamento (GSAR), que se encontravam na aeronave N-3034. O resgate ocorreu com sucesso e os sobreviventes foram encaminhados conscientes para a Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia, onde receberam os suportes médicos necessários.
Este foi o primeiro resgate noturno real do Esquadrão HS-1, utilizando a aeronave SH-16 (Seahawk), o que evidenciou a grande capacidade do meio para este tipo de tarefa.
A tripulação da aeronave foi composta pelos pilotos CT Munaretto e CT Castanheira, pelos operadores de sensores SO-AV-VS Noronha e 2º SG-AV-VS Camilo e pelos resgatistas GSAR, o 1º SG-AV-SV Souza Lima e 3º SG-AV-VN Monteiro.
Fonte: site Piloto Policial 21 abr 2019
Tripulação da Marinha conquista prêmio internacional por missão SAR
O 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1) da Marinha do Brasil foi agraciado com o prêmio “Kossler” pela AHS International (American Helicopter Society International).
Perfil elaborado por Ugo Crisponi, do site Aviationgraphic
O prêmio USCG – Captain William J. Kossler, é dado para a maior realização na aplicação prática ou operação de aeronaves de voo vertical, cujo valor tenha sido demonstrado pelo serviço real, realizado durante o ano anterior (2016).
Este ano, o Prêmio Kossler está sendo conquistado pelo Esquadrão HS-1, da Marinha do Brasil, pela a realização extraordinária durante o resgate noturno da tripulação do navio de pesca “Beira Mar XXV”, realizada nos dias 11 e 12 de agosto de 2016.
A tripulação do Guerreiro 34 (SH-16 N-3034) voou seu helicóptero Sikorsky S-70B Seahawk desde a Base Aérea Naval São Pedro da Aldeia, até finalmente localizar o navio vindo a salvar as vidas dos três pescadores, que permaneceram na água por um dia e meio sem comida ou água potável.
Como foi a missão SAR
No dia 11 de agosto de 2016, o HS-1 era o Esquadrão responsável por prover a Aeronave de Serviço da Esquadra (ASE), quando foi acionado para cumprir uma busca e possível resgate de três tripulantes da embarcação de apoio “Beira Mar XXV” que se encontrava a cerca de 150 km (82 MN) ao sul de Cabo Frio.
Durante este dia, o Esquadrão realizou três lançamentos, sendo dois destes no período noturno, porém sem resultados positivos.
Durante o dia 12, em continuidade às atividades SAR, o “GUERREIRO 34” (SH-16 N-3034) decolou às 17h10, demandando para a área de busca, onde receberia o apoio da Fragata Constituição (F-42), que já realizava buscas na região porém, no translado da aeronave, por volta de 17h40, foi avistado pelo 2P (copiloto) um objeto flutuando no mar.
Com a utilização do EOSS (Electro-Optical Sensor System), sensor óptico da aeronave com capacidade de obter imagem térmica, confirmou-se o objeto como sendo um casco adernado e, também, a presença de um bote com três sobreviventes.
Após a confirmação, iniciou-se o procedimento de aproximação aos náufragos, que já se encontravam à deriva por mais de 36 horas e estavam sem comida, sem água e sem meios de comunicação.
Os três sobreviventes da embarcação estavam na posição latitude 23º53,1´S e longitude 041º56,22’W e foram içados do mar para o helicóptero com a ação dos militares do Grupo de Busca e Salvamento (GSAR), que se encontravam na aeronave N-3034. O resgate ocorreu com sucesso e os sobreviventes foram encaminhados conscientes para a Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia, onde receberam os suportes médicos necessários.
Este foi o primeiro resgate noturno real do Esquadrão HS-1, utilizando a aeronave SH-16 (Seahawk), o que evidenciou a grande capacidade do meio para este tipo de tarefa.
A tripulação da aeronave foi composta pelos pilotos CT Munaretto e CT Castanheira, pelos operadores de sensores SO-AV-VS Noronha e 2º SG-AV-VS Camilo e pelos resgatistas GSAR, o 1º SG-AV-SV Souza Lima e 3º SG-AV-VN Monteiro.
Fonte: site Piloto Policial 21 abr 2019
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Re: Aviação Naval Brasileira
BZ ao HS-1.
Em minha opinião com a chegada do A140 a MB deveria viabilizar a obtenção de mais algumas aeronaves para o HS-1.
Sds
Lord Nauta
Em minha opinião com a chegada do A140 a MB deveria viabilizar a obtenção de mais algumas aeronaves para o HS-1.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Está na lista de desejos do comando da MB, mas parece que antes a questão dos helos de treinamento e emprego geral leve terá de ser resolvida primeiro.
O comando de aviação do EB recebeu a visita do H-145M semana passada, o mesmo que hora concorre no UHL da marinha.
Esta é uma questão que vejo deveria ser resolvida e gerenciada pelo MD, já que estes dois projetos afetam, ou podem afetar, diretamente as demais forças.
Estão tentando negociar a trocar do valor de 2 H225M por quantidade equivalente de H125, segundo noticia vinculada na imprensa especializada. Talvez seja a saída possível para um destes projetos, já que o Esquilo segue sendo o helo padrão de treinamento da Avex e FAB, sendo que naquela primeira estão sendo modernizados via Helibras, enquanto a FAB estuda a mesma solução para os seus. Não seria nada demais que houvesse uma padronização nesse sentido.
O problema maior dos HU-1,3, 4, e 5 de helo da aviação naval é que os seus Esquilo são os mais antigos do país, com a maioria já tendo ultrapassado os trinta e poucos anos de serviço. Então, uma modernização pode não ser a melhor relação custo x benefício.
O HU-1 vai receber 3 H-135 usados recém adquiridos junto a AirBus Helicopters, e devem chegar ainda este ano. Mas estes helos serão prioritariamente utilizados no Proantar. E como são apenas três, isto significa que sua disponibilidade será exígua no que tange as demais missões desse esquadrão.
Por outro lado, sempre fui de opinião que os dois H225 VVIP alocados ao GTE teriam melhor aproveitamento - e necessidade - na FAB, ou demais forças, do que naquele esquadrão. Por mim, como já existem 2 H-135 operando por lá, penso que uma troca desses 3 helos que a MB tem por receber por aqueles dois do GTE seria algo interessante a se pensar e negociar, embora a FAB, obviamente, se tivesse a chance, com certeza os disporia ao 2o/10o Gav sem nem pensar muito. Não há porque manter um helo grande como aqueles apenas para transportar o presidente, ou quem ele demandar, em voos que, via de regra, são normalmente muito curtos, quando os H-135 podem, e fazem, o mesmo trabalho, só que com menores custos.
A MB prevê a criação de mais dois esquadrões, em Belém e Florianópolis, A frota atual de H225 será deslocada para ambas as cidades. Isso significa que haverá menos helos no RJ para embarcar nos navios da esquadra. Assim, aqueles helos VVIP da FAB seriam muito bem vindos em uma eventual troca com os H135 da MB.
Mas fica a resolver prioritariamente o problema dos helos de treinamento e de emprego geral. Neste aspecto, o H145 tem uma certa vantagem, pois o mesmo se encaixa perfeitamente nas necessidades da Avex e AN, já tendo uma base industrial de apoio aqui. No caso da FAB, minha maior crítica à organização dos esquadrões de helo, é que não possuem um helo leve ou médio-leve para fazer o tipo de trabalho que exige muito desses esquadrões, quer seja o transporte geral, ligação e comando, SAR/MMI, e apoio aos órgãos civis em demanda nas localidades onde estão baseados tais unidades. Um H-145 poderia muito bem cobrir esse tipo de missão, que hoje é realizada, com os custos equivalentes, por H225 e UH-60. E sabe-se que há muito tempo as atividades essencialmente militares destes esquadrões, como os da MB e Avex, são em sua grande maioria voltados as atividades de apoio as demandas civis e aos órgãos do poder público, seja ele municipal, estadual ou federal, já que não raro são a única presença física efetiva do Estado brasileiro onde a parte civil do Estado não se faz presente.
Julgo que, além do próprio H145 e H125 que concorrem nos programas da MB, Leonardo e Bell também tem produtos que hora se encontram nesta competição, seria mais racional que ao invés desse cada um por si um programa que pode ajudar e trazer melhores resultados se fosse feito em conjunto o MD assumisse a dianteira e desse um rumo mais prático e funcional a ele.
Afinal, uma concorrência para um helo de treinamento e outro médio-leve para emprego geral nas três forças nos dá bem mais e melhores condições de barganha do que cada força continuar olhando apenas o próprio umbigo.
abs
O comando de aviação do EB recebeu a visita do H-145M semana passada, o mesmo que hora concorre no UHL da marinha.
Esta é uma questão que vejo deveria ser resolvida e gerenciada pelo MD, já que estes dois projetos afetam, ou podem afetar, diretamente as demais forças.
Estão tentando negociar a trocar do valor de 2 H225M por quantidade equivalente de H125, segundo noticia vinculada na imprensa especializada. Talvez seja a saída possível para um destes projetos, já que o Esquilo segue sendo o helo padrão de treinamento da Avex e FAB, sendo que naquela primeira estão sendo modernizados via Helibras, enquanto a FAB estuda a mesma solução para os seus. Não seria nada demais que houvesse uma padronização nesse sentido.
O problema maior dos HU-1,3, 4, e 5 de helo da aviação naval é que os seus Esquilo são os mais antigos do país, com a maioria já tendo ultrapassado os trinta e poucos anos de serviço. Então, uma modernização pode não ser a melhor relação custo x benefício.
O HU-1 vai receber 3 H-135 usados recém adquiridos junto a AirBus Helicopters, e devem chegar ainda este ano. Mas estes helos serão prioritariamente utilizados no Proantar. E como são apenas três, isto significa que sua disponibilidade será exígua no que tange as demais missões desse esquadrão.
Por outro lado, sempre fui de opinião que os dois H225 VVIP alocados ao GTE teriam melhor aproveitamento - e necessidade - na FAB, ou demais forças, do que naquele esquadrão. Por mim, como já existem 2 H-135 operando por lá, penso que uma troca desses 3 helos que a MB tem por receber por aqueles dois do GTE seria algo interessante a se pensar e negociar, embora a FAB, obviamente, se tivesse a chance, com certeza os disporia ao 2o/10o Gav sem nem pensar muito. Não há porque manter um helo grande como aqueles apenas para transportar o presidente, ou quem ele demandar, em voos que, via de regra, são normalmente muito curtos, quando os H-135 podem, e fazem, o mesmo trabalho, só que com menores custos.
A MB prevê a criação de mais dois esquadrões, em Belém e Florianópolis, A frota atual de H225 será deslocada para ambas as cidades. Isso significa que haverá menos helos no RJ para embarcar nos navios da esquadra. Assim, aqueles helos VVIP da FAB seriam muito bem vindos em uma eventual troca com os H135 da MB.
Mas fica a resolver prioritariamente o problema dos helos de treinamento e de emprego geral. Neste aspecto, o H145 tem uma certa vantagem, pois o mesmo se encaixa perfeitamente nas necessidades da Avex e AN, já tendo uma base industrial de apoio aqui. No caso da FAB, minha maior crítica à organização dos esquadrões de helo, é que não possuem um helo leve ou médio-leve para fazer o tipo de trabalho que exige muito desses esquadrões, quer seja o transporte geral, ligação e comando, SAR/MMI, e apoio aos órgãos civis em demanda nas localidades onde estão baseados tais unidades. Um H-145 poderia muito bem cobrir esse tipo de missão, que hoje é realizada, com os custos equivalentes, por H225 e UH-60. E sabe-se que há muito tempo as atividades essencialmente militares destes esquadrões, como os da MB e Avex, são em sua grande maioria voltados as atividades de apoio as demandas civis e aos órgãos do poder público, seja ele municipal, estadual ou federal, já que não raro são a única presença física efetiva do Estado brasileiro onde a parte civil do Estado não se faz presente.
Julgo que, além do próprio H145 e H125 que concorrem nos programas da MB, Leonardo e Bell também tem produtos que hora se encontram nesta competição, seria mais racional que ao invés desse cada um por si um programa que pode ajudar e trazer melhores resultados se fosse feito em conjunto o MD assumisse a dianteira e desse um rumo mais prático e funcional a ele.
Afinal, uma concorrência para um helo de treinamento e outro médio-leve para emprego geral nas três forças nos dá bem mais e melhores condições de barganha do que cada força continuar olhando apenas o próprio umbigo.
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