VENEZUELA
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Re: VENEZUELA
Maduro anuncia el inicio de 30 días de racionamiento eléctrico en Venezuela
La medida se produce tras los graves apagones que han dejado sin suministro de agua y luz al país desde el pasado 7 de marzo
https://elpais.com/internacional/2019/0 ... 13068.html
La medida se produce tras los graves apagones que han dejado sin suministro de agua y luz al país desde el pasado 7 de marzo
https://elpais.com/internacional/2019/0 ... 13068.html
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Re: VENEZUELA
Estabilizar el sistema eléctrico podría tardar hasta seis meses
El especialista José Aguilar explicó que las fallas en el sistema eléctrico nacional se deben a negligencia y falta de mantenimiento de los equipos
http://www.el-nacional.com/noticias/soc ... ses_277315
Já li algo que sem investimentos de 4 a 6 anos a situação é insustentável na área elétrica, já na petrolífera seria 5 anos mais ou menos US 25 bi a 30 bi, só para manter a produção em 1.500.000 b/d.
El especialista José Aguilar explicó que las fallas en el sistema eléctrico nacional se deben a negligencia y falta de mantenimiento de los equipos
http://www.el-nacional.com/noticias/soc ... ses_277315
Já li algo que sem investimentos de 4 a 6 anos a situação é insustentável na área elétrica, já na petrolífera seria 5 anos mais ou menos US 25 bi a 30 bi, só para manter a produção em 1.500.000 b/d.
- Julio Cesar
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Re: VENEZUELA
Paulo, bom dia.paulof escreveu: ↑Ter Abr 02, 2019 9:32 am Estabilizar el sistema eléctrico podría tardar hasta seis meses
El especialista José Aguilar explicó que las fallas en el sistema eléctrico nacional se deben a negligencia y falta de mantenimiento de los equipos
http://www.el-nacional.com/noticias/soc ... ses_277315
Já li algo que sem investimentos de 4 a 6 anos a situação é insustentável na área elétrica, já na petrolífera seria 5 anos mais ou menos US 25 bi a 30 bi, só para manter a produção em 1.500.000 b/d.
Com referência a área petrolífera não falo nada porque não é a minha área.
Quanto ao sistema elétrico posso dizer que seis meses é ser muito otimista.
Não sei detalhadamente o que acontece na Venezuela mas te digo que dependendo que seja necessário pode levar anos para uma total recuperação.
Existe a informação que várias unidades geradoras da UHE Guri estão paradas.
Para uma revisão geral de uma unidade geradora do porte delas o tempo mínimo é entre 30 a 60 dias, dependendo ainda de mão de obra especializada, equipamentos e material.
Se for necessário abrir a máquina para tirar o rotor do gerador e/ou a turbina as coisas ficam mais complicadas.
Se queimou um estator aí a coisa complica mais ainda.
Para retornar com uma unidade geradora desta para o sistema depois de uma revisão de grande porte te digo que não é plug and play, se não tem pessoal especializada acaba sendo "plug and pray" porque tem que saber o que está fazendo.
Determinados material para a usina necessitam ser estocadas sob determinadas condições e sob a supervisão de pessoal treinado.
Por exemplo: as vedações de borracha para as comportas necessitam ser estocadas em salas refrigeradas e sob condições de umidade controladas.
Muitos equipamentos pesados não são de prateleira e para a sua aquisição devem ser encomendados, entrando na fila de recebimento, fabricação demorada, entrega complicada e antes de entrarem operação comercial necessitam ser submetidos a testes de aceitação em fabrica, testes de funcionamento e comissionamento.
Recuperar e/ou manter disjuntores e seccionadores de alta tensão não é serviço fácil e requer mão de obra/equipamentos muito bem capacitados.
Equipamentos antigos provavelmente não se encontrarão peças de reposição facilmente ou se encontradas custam mais do que o seu peso em ouro.
Todos os equipamentos de medição, tipo manômetros, multímetros, amperímetros, micrômetros apenas para citar alguns necessitam ser calibrados e certificados serviço este que não é qualquer um que faz. Na empresa em que trabalhei este serviço era realizado no laboratório da empresa que é credenciado para este tipo de serviço prestando ainda serviços para outras empresas.
Ou seja tudo que é necessário para se recuperar o setor elétrico me parece que falta na Venezuela.
Como trabalhar deste jeito?
Vai custa tempo e muito U$ para se resolver o estado de coisas atual.
Estou parecendo profeta do apocalipse mas é desse jeito mesmo, sem exageros de minha parte.
Grande abraço a todos
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Re: VENEZUELA
Essa série de tweets dá para ver a cada dia aparece alguma informação de algo danificado.
Anatoly Kurmanaev New York Times reporter in Caracas. Previously with Wall Street Journal, Bloomberg, Interfax in Russia & LatAm.
El racionamiento anunciado por el gobierno va por un rato. Los apagones han destruido 2 de 9 transformadores del patio de distribución de Guri, que sirven para transferir el corriente de la represa a las lineas de transmisión de 765MW que surten la gran mayoría del pais
Estos daños significan que no se puede cargar la linea de alto voltage a su maxima capacidad y Corpoelec esta obligado a complementar el suministro al centro y occidente del pais con lineas de media voltage de 400MW.
En simples palabras, un país de alrededor de 30 millones con tecnología de 2019 esta suministrada por la infraestructura eléctrica diseñada para un país de alrededor de 15 millones de personas con tecnología de los 1970s. Es un viaje hacia atrás.
Por esto el racionamiento en el hora pico de 18 a 20:30: es el auge de la demanda que ya no puede ser suministrada por el corriente débil de linea 765MW.
Y esto es a pesar de la masiva destrucción de demanda en Venezuela esta década mencionada por @fmonaldi: muerte de empresas básica (Venalum era top 3 consumidor eléctrico en el pais), emigración masiva, caída de producción petrolera, docenas de miles de negocios cerrados.
eparar el sistema de distribución de Guri no sera fácil. Los ingenieros eléctricos que han trabajado ahi dicen que los transformadores fueron hechos a medida por las empresas de occidente. En el mejor caso tardarían hasta un año en estar fabricados y entregados.
Quien los venderá hoy a Venezuela bajo sanciones? Aun si pueden ser teoréticamente reemplazados por equipos chinos or rusos (invito comentarios de ingenieros) va a tomar tiempo producirlos, exportar y calibrarlos a equipos ajenos.
Para pagar esse estrago eles venderam 980.000 barris por dia, contando 65.000 b/d para Cuba que paga quanto quer e provavelmente 53,000 b/d para Repsol para saldar as dividas com a mesma.
Anatoly Kurmanaev New York Times reporter in Caracas. Previously with Wall Street Journal, Bloomberg, Interfax in Russia & LatAm.
El racionamiento anunciado por el gobierno va por un rato. Los apagones han destruido 2 de 9 transformadores del patio de distribución de Guri, que sirven para transferir el corriente de la represa a las lineas de transmisión de 765MW que surten la gran mayoría del pais
Estos daños significan que no se puede cargar la linea de alto voltage a su maxima capacidad y Corpoelec esta obligado a complementar el suministro al centro y occidente del pais con lineas de media voltage de 400MW.
En simples palabras, un país de alrededor de 30 millones con tecnología de 2019 esta suministrada por la infraestructura eléctrica diseñada para un país de alrededor de 15 millones de personas con tecnología de los 1970s. Es un viaje hacia atrás.
Por esto el racionamiento en el hora pico de 18 a 20:30: es el auge de la demanda que ya no puede ser suministrada por el corriente débil de linea 765MW.
Y esto es a pesar de la masiva destrucción de demanda en Venezuela esta década mencionada por @fmonaldi: muerte de empresas básica (Venalum era top 3 consumidor eléctrico en el pais), emigración masiva, caída de producción petrolera, docenas de miles de negocios cerrados.
eparar el sistema de distribución de Guri no sera fácil. Los ingenieros eléctricos que han trabajado ahi dicen que los transformadores fueron hechos a medida por las empresas de occidente. En el mejor caso tardarían hasta un año en estar fabricados y entregados.
Quien los venderá hoy a Venezuela bajo sanciones? Aun si pueden ser teoréticamente reemplazados por equipos chinos or rusos (invito comentarios de ingenieros) va a tomar tiempo producirlos, exportar y calibrarlos a equipos ajenos.
Para pagar esse estrago eles venderam 980.000 barris por dia, contando 65.000 b/d para Cuba que paga quanto quer e provavelmente 53,000 b/d para Repsol para saldar as dividas com a mesma.
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Re: VENEZUELA
Maduro juramentará “en armas” a 2.100.000 milicianos
El oficialista calificó a los colectivos de personas trabajadoras y cristianas
http://www.el-nacional.com/noticias/pol ... nos_277695
El oficialista calificó a los colectivos de personas trabajadoras y cristianas
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Re: VENEZUELA
Relatório extenso do HRW, mas me parece que caos igual só na Síria e Somália, deixei apenas o que recomenda-se ao Brasil fazer.
https://www.hrw.org/report/2019/04/04/v ... ess-health
Os governos da Colômbia e do Brasil devem:
Continuar a envidar esforços para assegurar que os venezuelanos em seus territórios tenham acesso a serviços de saúde adequados, de acordo com a obrigação internacional de proteger o direito à saúde de migrantes e refugiados;
Continuar a monitorar os dados de vigilância para identificar as necessidades prioritárias de saúde entre migrantes e refugiados venezuelanos e colaborar com as autoridades nacionais e locais de saúde pública, bem como com a OPAS, para responder ao aumento de doenças infecciosas e resultados maternos e neonatais deficientes;
Manter a vontade política e facilitar o acesso a autorizações de trânsito, cartões de mobilidade nas fronteiras e / ou status de residência temporária, conforme aplicável;
Investir em serviços de saúde para apoiar aumentos dramáticos na utilização de serviços de saúde;
Continuar a promover a integração para melhorar a situação da habitação e as oportunidades econômicas para os venezuelanos no exterior e minimizar o ressentimento entre as populações locais em áreas remotas e carentes da fronteira venezuelana;
Continuar a trabalhar com agências humanitárias da ONU, outros governos latino-americanos, ONGs e a comunidade internacional para criar, financiar e implementar um plano abrangente e coordenado para ajudar os venezuelanos deslocados fora do país, que reconhece que esse deslocamento tende a ser prolongado.
https://www.hrw.org/report/2019/04/04/v ... ess-health
Os governos da Colômbia e do Brasil devem:
Continuar a envidar esforços para assegurar que os venezuelanos em seus territórios tenham acesso a serviços de saúde adequados, de acordo com a obrigação internacional de proteger o direito à saúde de migrantes e refugiados;
Continuar a monitorar os dados de vigilância para identificar as necessidades prioritárias de saúde entre migrantes e refugiados venezuelanos e colaborar com as autoridades nacionais e locais de saúde pública, bem como com a OPAS, para responder ao aumento de doenças infecciosas e resultados maternos e neonatais deficientes;
Manter a vontade política e facilitar o acesso a autorizações de trânsito, cartões de mobilidade nas fronteiras e / ou status de residência temporária, conforme aplicável;
Investir em serviços de saúde para apoiar aumentos dramáticos na utilização de serviços de saúde;
Continuar a promover a integração para melhorar a situação da habitação e as oportunidades econômicas para os venezuelanos no exterior e minimizar o ressentimento entre as populações locais em áreas remotas e carentes da fronteira venezuelana;
Continuar a trabalhar com agências humanitárias da ONU, outros governos latino-americanos, ONGs e a comunidade internacional para criar, financiar e implementar um plano abrangente e coordenado para ajudar os venezuelanos deslocados fora do país, que reconhece que esse deslocamento tende a ser prolongado.
- gabriel219
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Re: VENEZUELA
Ele pode ter 10 trilhões de milicianos, se bombardearem todos os quartéis onde estão os T-72, S-300 e entre outros, os próprios Militares metem um golpe no Maduro para ser salvo. A única coisa que os segura são os Russos e Chineses e ambos os países nem se importariam se isso acontecesse, com tanto que não mude nada nos "investimentos" deles em Macaraíbo.
Re: VENEZUELA
Eu acho difícil mesmo uma mudança de governo mudar algo em termos de contratos do Orinoco, mas sem eletricidade fica difícil como mostra o link abaixo:
https://www.worldoil.com/news/2019/4/4/ ... -blackouts
https://www.worldoil.com/news/2019/4/4/ ... -blackouts
- knigh7
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Re: VENEZUELA
Editado pela última vez por knigh7 em Seg Abr 08, 2019 10:53 pm, em um total de 1 vez.
- Sterrius
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Re: VENEZUELA
Ele ta realmente falando que pode declarar guerra ofensiva sem aprovação do congresso?
CF art 84 impede isso. Que é o que confere os poderes do presidente da republica.
Nem estado de sitio ele pode fazer sem o congresso.
CF art 84 impede isso. Que é o que confere os poderes do presidente da republica.
Nem estado de sitio ele pode fazer sem o congresso.
- gabriel219
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Re: VENEZUELA
Manchete: "Bolsonaro consultará o congresso". "Ele ta realmente falando que pode declarar guerra ofensiva sem aprovação do congresso?"
Meu Deus!!!
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- knigh7
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Re: VENEZUELA
Eu coloquei atrasado o corpo da notícia.
Interessante que ele já chega a citar aspectos militares do que poderia ocorrer em caso de invasão.
E "A Venezuela não pode continuar como está".
Quando Trump diz que "todas as opções estão na mesa"não é blefe.
Interessante que ele já chega a citar aspectos militares do que poderia ocorrer em caso de invasão.
E "A Venezuela não pode continuar como está".
Quando Trump diz que "todas as opções estão na mesa"não é blefe.
- EduClau
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Re: VENEZUELA
Otra consecuencia de la crisis en Venezuela: no hay papel en Cuba
En Cuba, la debacle de su principal aliado y benefactor, Venezuela, se empieza a sentir. La escasez de papel ha provocado la reducción del número de páginas y la frecuencia con que se publicarán Granma y Juventud Rebelde, los diarios más importantes del país, una medida que también afecta a otros cuatro medios estatales.
“Debido a dificultades con la disponibilidad de papel gaceta en el país, las ediciones del periódico Granma de los miércoles y viernes, así como de los semanarios Granma Internacional, Trabajadores, Orbe y Opciones, se reducirán de 16 a ocho páginas”, indica un escueto comunicado oficial difundido este jueves.
La reestructuración comenzará a partir de este viernes y también incluirá la eliminación de la tirada de los sábados del periódico Juventud Rebelde, diario de la Juventud Comunista cubana, que mantendrá la circulación habitual de su edición dominical, la única que se publica en Cuba ese día.
“Otras publicaciones seriadas que se imprimen en papel gaceta verán afectada igualmente su circulación”, concluye la comunicación.
Granma, órgano del Partido Comunista (único legal) donde se dan a conocer los grandes anuncios y las disposiciones del régimen en el país, perderá el espacio que dedicaba a grandes reportajes y entrevistas, generalmente dedicados a temas económicos y sociales.
...
El desabastecimiento de papel gaceta es el capítulo más reciente de la escasez crónica que sufre desde hace décadas la isla, donde ya es habitual la falta de alimentos básicos como el aceite, la leche y la harina de trigo, y de productos de higiene como el papel sanitario, el detergente y las frazadas de piso (trapos para fregar suelos).
Durante la intensa crisis económica de principios de los años 90, conocida en la isla como “periodo especial”, la industria editorial cubana redujo sus publicaciones a mínimos. En esos años muchos diarios desaparecieron y otros pasaron a tener circulación semanal. Granma y Juventud Rebelde mantuvieron sus tiradas diarias pero redujeron el tamaño y el número de sus páginas.
Con la llegada de Chávez al poder en Venezuela, la isla consiguió un estrecho aliado que subsidió la gradual recuperación de la isla en las últimas dos décadas. La mejora económica ayudó a relanzar muchas publicaciones y a retomar la edición de libros.
Pero en la actual crisis venezolana, donde el sucesor de Chávez, Nicolás Maduro, está cada vez más acorralado por la comunidad internacional y un gobierno interino que intenta recuperar sus funciones, se suspendió el envío de unos 50.000 barriles diarios de crudo a Cuba, agitando el fantasma de la escasez de los años 90.
https://www.lagranepoca.com/news/457996 ... -cuba.html
sds
En Cuba, la debacle de su principal aliado y benefactor, Venezuela, se empieza a sentir. La escasez de papel ha provocado la reducción del número de páginas y la frecuencia con que se publicarán Granma y Juventud Rebelde, los diarios más importantes del país, una medida que también afecta a otros cuatro medios estatales.
“Debido a dificultades con la disponibilidad de papel gaceta en el país, las ediciones del periódico Granma de los miércoles y viernes, así como de los semanarios Granma Internacional, Trabajadores, Orbe y Opciones, se reducirán de 16 a ocho páginas”, indica un escueto comunicado oficial difundido este jueves.
La reestructuración comenzará a partir de este viernes y también incluirá la eliminación de la tirada de los sábados del periódico Juventud Rebelde, diario de la Juventud Comunista cubana, que mantendrá la circulación habitual de su edición dominical, la única que se publica en Cuba ese día.
“Otras publicaciones seriadas que se imprimen en papel gaceta verán afectada igualmente su circulación”, concluye la comunicación.
Granma, órgano del Partido Comunista (único legal) donde se dan a conocer los grandes anuncios y las disposiciones del régimen en el país, perderá el espacio que dedicaba a grandes reportajes y entrevistas, generalmente dedicados a temas económicos y sociales.
...
El desabastecimiento de papel gaceta es el capítulo más reciente de la escasez crónica que sufre desde hace décadas la isla, donde ya es habitual la falta de alimentos básicos como el aceite, la leche y la harina de trigo, y de productos de higiene como el papel sanitario, el detergente y las frazadas de piso (trapos para fregar suelos).
Durante la intensa crisis económica de principios de los años 90, conocida en la isla como “periodo especial”, la industria editorial cubana redujo sus publicaciones a mínimos. En esos años muchos diarios desaparecieron y otros pasaron a tener circulación semanal. Granma y Juventud Rebelde mantuvieron sus tiradas diarias pero redujeron el tamaño y el número de sus páginas.
Con la llegada de Chávez al poder en Venezuela, la isla consiguió un estrecho aliado que subsidió la gradual recuperación de la isla en las últimas dos décadas. La mejora económica ayudó a relanzar muchas publicaciones y a retomar la edición de libros.
Pero en la actual crisis venezolana, donde el sucesor de Chávez, Nicolás Maduro, está cada vez más acorralado por la comunidad internacional y un gobierno interino que intenta recuperar sus funciones, se suspendió el envío de unos 50.000 barriles diarios de crudo a Cuba, agitando el fantasma de la escasez de los años 90.
https://www.lagranepoca.com/news/457996 ... -cuba.html
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Re: VENEZUELA
Nem com Congresso pode fazer isso. Não existe guerra ofensiva no Brasil. No mínimo, ainda que com muito apoio e boa vontade, vai ter que provar que é uma ação defensiva e dentro da lei internacional para fundamentar operações ofensivas. O não tem apoio nem entre militares, nem no Congresso ou em lugar nenhum tem apoio. Se considerar a hipótese extrema (fecha o congresso, estado de sítio ou emergência) passa pelo filtro do estado maior, generais, políticos e justiça, base de apoio civil. O Presidente não é deus e o estado não é uma estrutura rígida.
O Trump também não pode. Tudo que o Presidente Norte-americano faz na área militar tem respaldo legal e suporte em geral. Todo mundo sabe o que é ameaça vazia e o que possível fazer. Dentro e fora dos EUA.
As ações de curto prazo (forças especiais, bombardeios, etc..) possuem uma autorização prévia com boas justificativas: terrorismo contra os EUA ou aliados; uso ou ameaça do uso de armas de destruição em massa, especialmente químicas que são de fabricação e uso mais fácil; defender cidadãos norte-americanos no exterior. Depois passam pelo gabinete, estado-maior e tem que prestar contas ao congresso. Por essa estrutura que os financiamentos da CIA e outras ações são engessadas.
No médio e longo prazo, as ações militares permanentes tem muito mais restrições. Porque tudo tem que passar pela autorização do Congresso que vai autorizar a ação e realocar fundos para pagar a operação. O Congresso, militares e a sociedade em geral tem que estar muito convencida que a ação militar é necessária. Esses foram os casos do Afeganistão e Guerra do Iraque. E fica pior com o tempo na medida em que tem renovar o voto de confiança e buscar mais fundos.
As duas grandes experiências de intervenção de médio e longo prazo pós-1945 (Vietnam e Iraque) viraram atoleiros e buracos negros de recursos e vidas. No sudeste asiático ainda era uma resistência organizada e financiada pela URSS. No Iraque foi muito pior na medida em que enfrentava um estado falido, milícias desarticuladas e violentas acompanhado de radicalismo islâmico e nacionalismo. Assim, os norte-americanos não conseguiam sair do atoleiro. E quando saíram do Iraque é o país continua o caos e na medida em que se reconstruia perdem influência para Irã e Rússia.
Hoje nos EUA o Congresso, partidos, militares e sociedade têm uma forte rejeição a ocupações no exterior e mesmo em manter tropas no estrangeiro. Uma plataformas da campanha do Trump é dizer que "o mundo não é problema dos EUA". Entre os pontos estavam em negar ações militares na Síria contra os russos. Algo que Hillary Clinton defendia como "no-fly zone" ou até atacar tropas russas. Essa fase de intervenções, manter tropas estrangeiras e grandes guerras convencionais dos EUA acabaram. Não cabem nem no orçamento e nem tem justificativas.
A Venezuela se assemelharia ao Iraque: estado falido; milhões de pessoas armadas que se dividem entre grupos de milícias e bandidois; violência elevado e grupos armados agindo como bandidos; 30 milhões de habitantes e grandes cidades em colapso. Ainda adiciona a facilidade de outros países (China, Rússia e outros) transferirem recursos financeiros e transferirem armas para milícias. Ninguém quer o Iraque do lado de casa.