Aviação do Exército
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 19086
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 2039 vezes
- Agradeceram: 2580 vezes
Re: Aviação do Exército
Como o Atak2 e o AW249 são helicópteros de outra classe, com uma grande carga de desenvolvimento e previstos para o primeiro voo ser no início da década 2020 acredito que vão demorar bastante para se tornarem operacionais.
E os A129D terão de aguardar serem substituídos para eventualmente fossem oferecidos por leasing. Vale ressaltar que o Major Fatorelli não mencionou a possibilidade de leasing quando falou sobre o A129D.
O EB poderia optar por um T129 com sistemas do "D" que são ocidentais e de fabricantes conhecidos. Eu tenho quase certeza que o EB testou o "D" por causa disso.
E os A129D terão de aguardar serem substituídos para eventualmente fossem oferecidos por leasing. Vale ressaltar que o Major Fatorelli não mencionou a possibilidade de leasing quando falou sobre o A129D.
O EB poderia optar por um T129 com sistemas do "D" que são ocidentais e de fabricantes conhecidos. Eu tenho quase certeza que o EB testou o "D" por causa disso.
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 19086
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 2039 vezes
- Agradeceram: 2580 vezes
Re: Aviação do Exército
Um comentário mais elucidativo sobre os tanques de combustível internos do T129 (que são 2). Segundo o major eles são crashworthy, autosselantes e antichamas.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38727
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5940 vezes
- Agradeceram: 3342 vezes
Re: Aviação do Exército
A aquisição deste helos de ataque depende essencialmente de três fatores: necessidade, pressa e dinheiro.
O EB oficialmente não tem pressa e nem dinheiro para dar termo no curto prazo a esse projeto. Por outro lado, os acontecimentos recentes aqui na fronteira norte acenderam a luz amarela no comando do exército, colocando inadvertidamente a necessidades de dispor de helos deste tipo no topo da lista de compras da Avex.
Em tempo, o EB pari passo trabalha com a ideia de substituir BH e Cougar até 2025, pelo que tem sido ventilado na imprensa através de comentários de oficiais da Avex. Não se sabe ao certo como e quando esse processo se dará, mas vários helos médios e médio´pesados já foram testados nos últimos anos pelo GEA com este fim. Destaque para os italianos AW-101/139/189. O modelo AW-149 não foi testado mas penso que isso seja apensa questão de tempo. Os turcos de um modo ou outro abriram um caminho que pode ser bastante interessante para nós e para quem quiser colocar seus produtos aqui.
A participação em um projeto ainda em andamento na minha visão seria a resposta mais adequada tanto do ponto de vista operacional como industrial e tecnológico. Dividir custos e ter a possibilidade de dispor de um helo feito com base em seus próprios requisitos é um sonho de consumo de qualquer arma aérea que os queria para sí. Mas sabemos que esta opção no momento é praticamente impossível do ponto de vista orçamentário. Tal opção pode inclusive, dependendo do parceiro, suscitar helos de ataque novos no curto prazo, que seria o caso dos T-129 Atak, que penso, os turcos não teriam problema algum em nos ceder uma dúzia dos seus até que o projeto do ATAK 2 estivesse pronto. Os italianos também teriam essa possibilidade, mas há de se ver se seriam capazes de abrir mão de alguns A-129D, que hoje são poucos na aviação do exército italiano, para as muitas demandas que a força tem.
Não vejo como o Mi-28 esteja completamente fora do páreo, já que temos aí a FAB operando os Mi-35, e após um começo difícil, os russos já se acostumaram com o modus operandi daqui e tem implementado e ampliado a questão do apoio logístico para seus produtos no país. Acho que seria prudente no mínimo dar uma olhada e testar a nova versão, a MN assim que disponível, pois se trata de um helo que, apesar de baseado no Mi-28, é bem diferente dele, sendo mais moderno e tão ou mais capaz do que o mesmo.
A Airbus Helicopters, acho, não vai deixar esse processo todo sem que ao menos os pilotos da Avex façam um test drive no Tiger. Acho que isso deve ser ponto de honra para eles, até porque, precisam justificar todo o merchandesing feito com a Helibrás e o investimento feito aqui, para não falar da montagem dos H-725M, que mau ou bem, trouxe inúmeros avanços e benefícios para aquela empresa e toda a cadeia produtiva ao seu redor. Goste-se ou não, os franceses tem um peso grande em relação a este quesito, e eles sabem muito bem onde apertar os calos do pessoal em Brasilia e nas ffaa's.
Por fim, recomendo a leitura da entrevista do atual chefe do EMCFA, ten-brig Baptista Junior na RFA em banca. Muito elucidativo e esclarecedor dos caminhos que os projetos e programas das ffaa's devem seguir, se quisermos mesmo um dia chegar no mesmo nível de outros países que já praticam NCW e operações conjuntas e combinadas na prática. Porque nós, até na teoria estamos atrasados, como sempre.
abs
O EB oficialmente não tem pressa e nem dinheiro para dar termo no curto prazo a esse projeto. Por outro lado, os acontecimentos recentes aqui na fronteira norte acenderam a luz amarela no comando do exército, colocando inadvertidamente a necessidades de dispor de helos deste tipo no topo da lista de compras da Avex.
Em tempo, o EB pari passo trabalha com a ideia de substituir BH e Cougar até 2025, pelo que tem sido ventilado na imprensa através de comentários de oficiais da Avex. Não se sabe ao certo como e quando esse processo se dará, mas vários helos médios e médio´pesados já foram testados nos últimos anos pelo GEA com este fim. Destaque para os italianos AW-101/139/189. O modelo AW-149 não foi testado mas penso que isso seja apensa questão de tempo. Os turcos de um modo ou outro abriram um caminho que pode ser bastante interessante para nós e para quem quiser colocar seus produtos aqui.
A participação em um projeto ainda em andamento na minha visão seria a resposta mais adequada tanto do ponto de vista operacional como industrial e tecnológico. Dividir custos e ter a possibilidade de dispor de um helo feito com base em seus próprios requisitos é um sonho de consumo de qualquer arma aérea que os queria para sí. Mas sabemos que esta opção no momento é praticamente impossível do ponto de vista orçamentário. Tal opção pode inclusive, dependendo do parceiro, suscitar helos de ataque novos no curto prazo, que seria o caso dos T-129 Atak, que penso, os turcos não teriam problema algum em nos ceder uma dúzia dos seus até que o projeto do ATAK 2 estivesse pronto. Os italianos também teriam essa possibilidade, mas há de se ver se seriam capazes de abrir mão de alguns A-129D, que hoje são poucos na aviação do exército italiano, para as muitas demandas que a força tem.
Não vejo como o Mi-28 esteja completamente fora do páreo, já que temos aí a FAB operando os Mi-35, e após um começo difícil, os russos já se acostumaram com o modus operandi daqui e tem implementado e ampliado a questão do apoio logístico para seus produtos no país. Acho que seria prudente no mínimo dar uma olhada e testar a nova versão, a MN assim que disponível, pois se trata de um helo que, apesar de baseado no Mi-28, é bem diferente dele, sendo mais moderno e tão ou mais capaz do que o mesmo.
A Airbus Helicopters, acho, não vai deixar esse processo todo sem que ao menos os pilotos da Avex façam um test drive no Tiger. Acho que isso deve ser ponto de honra para eles, até porque, precisam justificar todo o merchandesing feito com a Helibrás e o investimento feito aqui, para não falar da montagem dos H-725M, que mau ou bem, trouxe inúmeros avanços e benefícios para aquela empresa e toda a cadeia produtiva ao seu redor. Goste-se ou não, os franceses tem um peso grande em relação a este quesito, e eles sabem muito bem onde apertar os calos do pessoal em Brasilia e nas ffaa's.
Por fim, recomendo a leitura da entrevista do atual chefe do EMCFA, ten-brig Baptista Junior na RFA em banca. Muito elucidativo e esclarecedor dos caminhos que os projetos e programas das ffaa's devem seguir, se quisermos mesmo um dia chegar no mesmo nível de outros países que já praticam NCW e operações conjuntas e combinadas na prática. Porque nós, até na teoria estamos atrasados, como sempre.
abs
Carpe Diem
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 19086
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 2039 vezes
- Agradeceram: 2580 vezes
Re: Aviação do Exército
Seu post foi pertinente. Eu não acho que vão comprar um heli de ataque no fim da proxima decada.FCarvalho escreveu: Seg Abr 08, 2019 11:27 pm A aquisição deste helos de ataque depende essencialmente de três fatores: necessidade, pressa e dinheiro.
O EB oficialmente não tem pressa e nem dinheiro para dar termo no curto prazo a esse projeto. Por outro lado, os acontecimentos recentes aqui na fronteira norte acenderam a luz amarela no comando do exército, colocando inadvertidamente a necessidades de dispor de helos deste tipo no topo da lista de compras da Avex.
Agora, quando o Gov aumentar o orcamento (ou pelo menos deixar de cortar) de aqusição, acho que vai depender da situação da Venezuela e entrará numa ordem de prioridades de aquisição de MEM para as FFAA.
Heli de ataque é um multiplicador de forças. Acho que deve ser prioritário: eles arrasavam colunas de blindados iraquianos.
Editado pela última vez por knigh7 em Ter Abr 09, 2019 2:45 pm, em um total de 1 vez.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38727
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5940 vezes
- Agradeceram: 3342 vezes
Re: Aviação do Exército
Eu suponho que o comando do EB esteja avaliando neste momento as alternativas que possam viabilizar no curto prazo a aquisição ou operação destes helos, ao mesmo tempo em que não abre mão de obter novas unidades dentro do período do próximo PEEx - 2020-2024.
O fator fulcral é, como sempre, a disponibilidade de verbas que, preferencialmente, amparem ambas soluções.
No momento, talvez a oferta americana seja a mais apropriada, vide as vantagens oferecidas pelo FMS. Mas fato é que o EB não esta raciocinando apenas com o fator financeiro. Mau ou bem, as ffaa's levam a sério a END, por mais que nós aqui não acreditemos nela.
Assim, a lista bem curta de helos testados ate agora de certa forma explica o caráter objetivo e prático do processo seletivo,dentro daquilo que expus acima relativo a END.
Se vai dar certo ou não, vamos ter que esperar mais um pouco para saber.
Abs
O fator fulcral é, como sempre, a disponibilidade de verbas que, preferencialmente, amparem ambas soluções.
No momento, talvez a oferta americana seja a mais apropriada, vide as vantagens oferecidas pelo FMS. Mas fato é que o EB não esta raciocinando apenas com o fator financeiro. Mau ou bem, as ffaa's levam a sério a END, por mais que nós aqui não acreditemos nela.
Assim, a lista bem curta de helos testados ate agora de certa forma explica o caráter objetivo e prático do processo seletivo,dentro daquilo que expus acima relativo a END.
Se vai dar certo ou não, vamos ter que esperar mais um pouco para saber.
Abs
Carpe Diem
- Brasileiro
- Sênior
- Mensagens: 9427
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
- Agradeceu: 239 vezes
- Agradeceram: 546 vezes
Re: Aviação do Exército
Vocês ficaram sabendo que o Exército lançou os requisitos técnicos para um Sistema de Armamento Axial e de Imageamento para Helicópteros (SiAAIH)?
Para ser aplicado tanto nos Fennec quanto nos "Super Pantera":
- Equipamento óptico com alcance superior a 10 km
- Metralhadoras .50 e 7,62
- Foguetes guiados
- Mísseis ar-solo com alcance superior a 8 km, guiamento Semi-Active Laser Homing - SALH.
http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/be/c ... 75&act=sep
Para ser aplicado tanto nos Fennec quanto nos "Super Pantera":
- Equipamento óptico com alcance superior a 10 km
- Metralhadoras .50 e 7,62
- Foguetes guiados
- Mísseis ar-solo com alcance superior a 8 km, guiamento Semi-Active Laser Homing - SALH.
http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/be/c ... 75&act=sep
----------------
amor fati
amor fati
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14015
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 778 vezes
- Agradeceram: 2439 vezes
- Brasileiro
- Sênior
- Mensagens: 9427
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
- Agradeceu: 239 vezes
- Agradeceram: 546 vezes
Re: Aviação do Exército
Estranho né? Tentei interpretar de outro jeito, mas parece que é isso mesmo...
----------------
amor fati
amor fati
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14015
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 778 vezes
- Agradeceram: 2439 vezes
Re: Aviação do Exército
Exatamente, pois o que me vem é cabeça é o LAHAT, Hellfire e o Griffin. Assim excluiria o Spike, que na minha opinião seria um erro grosseiro, já que não deve ser tão caro quanto um Hellfire. O Griffin, até onde sei, tem ogiva de fragmentação e é usado muito mais como anti-estrutura/anti-infantaria com baixo efeito colateral do que anticarro. Nunca ouvi falar dele ter ogiva em tandem, se alguém tiver essa informação seria útil.Brasileiro escreveu: Qua Abr 17, 2019 1:39 pmEstranho né? Tentei interpretar de outro jeito, mas parece que é isso mesmo...
Se isso for verdade, sobra LAHAT e o Hellfire, ambos com ogiva dupla e guiados por laser que alcança isso. Estimo que o LAHAT seja mais barato, até por ser de calibre menor (105 mm).
Considerando que irão equipar isso em Fennec, deixa a aeronave exposta muito tempo até confirmar impacto no alvo, uma aeronave sem qualquer tipo de proteção balística. Fora a precisão numa distância dessa, algum dizem que mísseis guiados por laser tem efetividade contra blindados até 5,5 km, depois disso torna-se difícil acertar o alvo.
EDIT: em desejáveis ele deixa mais amplo:
Guiagem autônoma só pode ser ativa ou passiva por EO, ai entra o Spike nessa. Como ambos estão em "Desejáveis", tanto por laser quanto por guiagem autônoma, o Spike volta pro pleito.É desejável que o subsistema de armas permita o lançamento de mísseis ar-solo com
cabeças de guerra variadas e rastreamento e acompanhamento autônomo do alvo.
(Peso seis)
E sinceramente acho ele o favorito, pois cabe nos requisitos de possuir ogiva em tandem (lá fala em penetrar blindados com blindagem ERA) e possui versões terrestres.
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14015
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 778 vezes
- Agradeceram: 2439 vezes
Re: Aviação do Exército
Lendo o restante, creio que o Exército irá querer possuir mais de um míssil ou mais versões de um míssil, ao menos interpreto dessa forma, por tanto:
Hellfire tem a vantagem de ser um míssil com versões de guiamento por laser ou por EO/IR, mas tem o alto custo do míssil;
LAHAT tem a vantagem de também poder ser usado em viaturas com canhão 105 mm ou 120 mm, o que já deveria ter sido considerado há muito tempo, ou seja, tem uma versatilidade de atender tropas terrestres e aeronaves, além de ser bem leve e não deve ser muito caro, deve ser algo em torno de U$30-40 mil. A capacidade de penetrar até 800 mm após ERA é o suficiente para penetrar, em tese, qualquer MBT da América Latina. A desvantagem é submeter as aeronaves a um risco alto, pois teriam que ficar expostas até o míssil atingir o alvo. Alvos há 4 km o míssil alcança em 14 segundos. Pelo visto, pode operar em terra em viaturas menores, sobre lançadores e até capacidade top-attack:
Griffin me parece ser o azarão. Em todas as versões, da A até a C, inclusive a Block II, não achei nada sobre ogiva tandem anti-carro. Todos os casos vi ogiva explosiva de fragmentação, pesando 13 libras. Ou seja, a capacidade anticarro fica meio contestada até achar informação sobre ele possuir ogiva anticarro.
Spike me parece ser o favorito, pois é leve e há empresas aqui que podem fazer o devido apoio ou até produzir parte dos componentes do míssil, uma delas é a GESPI, do qual a Rafael é majoritária. O sistema de guiagem autônomo e a capacidade LOAL dá uma segurança muito maior para as aeronaves, além de poder equipar viaturas e até infantaria. Tem uma família completa para atender de sistemas navais até terrestres, como sempre falei "a família solução". Tem um custo intermediário e seguramente menor que o Hellfire, porém deve ser mais caro que o Griffin e o LAHAT.
Eu não consigo ver outros competidores, apesar de haver outras soluções pra isso.
O fato do EB exigir ogiva tandem já exclui qualquer adaptação do MSS, que é um alívio em tanto.
Hellfire tem a vantagem de ser um míssil com versões de guiamento por laser ou por EO/IR, mas tem o alto custo do míssil;
LAHAT tem a vantagem de também poder ser usado em viaturas com canhão 105 mm ou 120 mm, o que já deveria ter sido considerado há muito tempo, ou seja, tem uma versatilidade de atender tropas terrestres e aeronaves, além de ser bem leve e não deve ser muito caro, deve ser algo em torno de U$30-40 mil. A capacidade de penetrar até 800 mm após ERA é o suficiente para penetrar, em tese, qualquer MBT da América Latina. A desvantagem é submeter as aeronaves a um risco alto, pois teriam que ficar expostas até o míssil atingir o alvo. Alvos há 4 km o míssil alcança em 14 segundos. Pelo visto, pode operar em terra em viaturas menores, sobre lançadores e até capacidade top-attack:
Griffin me parece ser o azarão. Em todas as versões, da A até a C, inclusive a Block II, não achei nada sobre ogiva tandem anti-carro. Todos os casos vi ogiva explosiva de fragmentação, pesando 13 libras. Ou seja, a capacidade anticarro fica meio contestada até achar informação sobre ele possuir ogiva anticarro.
Spike me parece ser o favorito, pois é leve e há empresas aqui que podem fazer o devido apoio ou até produzir parte dos componentes do míssil, uma delas é a GESPI, do qual a Rafael é majoritária. O sistema de guiagem autônomo e a capacidade LOAL dá uma segurança muito maior para as aeronaves, além de poder equipar viaturas e até infantaria. Tem uma família completa para atender de sistemas navais até terrestres, como sempre falei "a família solução". Tem um custo intermediário e seguramente menor que o Hellfire, porém deve ser mais caro que o Griffin e o LAHAT.
Eu não consigo ver outros competidores, apesar de haver outras soluções pra isso.
O fato do EB exigir ogiva tandem já exclui qualquer adaptação do MSS, que é um alívio em tanto.
- Brasileiro
- Sênior
- Mensagens: 9427
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
- Agradeceu: 239 vezes
- Agradeceram: 546 vezes
Re: Aviação do Exército
Neste ponto ele não está falando em guiamento autônomo, mas o rastreamento e acompanhamento. Significa que uma vez que o operador selecionou o alvo pelo sistema óptico, este passa a acompanhá-lo, direcionando o feixe laser automaticamente. Isto é importante já que tanto o alvo quanto o helicóptero se movem.gabriel219 escreveu: Qua Abr 17, 2019 2:12 pmGuiagem autônoma só pode ser ativa ou passiva por EO, ai entra o Spike nessa. Como ambos estão em "Desejáveis", tanto por laser quanto por guiagem autônoma, o Spike volta pro pleito.É desejável que o subsistema de armas permita o lançamento de mísseis ar-solo com
cabeças de guerra variadas e rastreamento e acompanhamento autônomo do alvo.
(Peso seis)
E sinceramente acho ele o favorito, pois cabe nos requisitos de possuir ogiva em tandem (lá fala em penetrar blindados com blindagem ERA) e possui versões terrestres.
----------------
amor fati
amor fati
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14015
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 778 vezes
- Agradeceram: 2439 vezes
Re: Aviação do Exército
Bom, eu interpretei o texto falando sobre a cabeça-de-guerra pois qualquer EO/IR atual possui sistema que trava no alvo e continua estabilizado, permitindo disparos em movimento. Aliás, acho que desde a década de 90, então é estranho colocar algo assim como desejado já que existe em todos os sistemas.Brasileiro escreveu: Qua Abr 17, 2019 4:42 pmNeste ponto ele não está falando em guiamento autônomo, mas o rastreamento e acompanhamento. Significa que uma vez que o operador selecionou o alvo pelo sistema óptico, este passa a acompanhá-lo, direcionando o feixe laser automaticamente. Isto é importante já que tanto o alvo quanto o helicóptero se movem.gabriel219 escreveu: Qua Abr 17, 2019 2:12 pm
Guiagem autônoma só pode ser ativa ou passiva por EO, ai entra o Spike nessa. Como ambos estão em "Desejáveis", tanto por laser quanto por guiagem autônoma, o Spike volta pro pleito.
E sinceramente acho ele o favorito, pois cabe nos requisitos de possuir ogiva em tandem (lá fala em penetrar blindados com blindagem ERA) e possui versões terrestres.
Esse ROB ta esquisito demais.
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 19086
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 2039 vezes
- Agradeceram: 2580 vezes
Re: Aviação do Exército
Pelo o que eu entendi do R.O., eles estão querendo um míssil que tenha guiamento a laser E autônomo.
O Hellfire cumpre todos os requisitos, e acho que o Griffin também.
Gabriel, o Griffin, que é derivado do Javelin, é capaz de penetrar 800mm de blindagem RHA e também blindagens ERA.
O Hellfire cumpre todos os requisitos, e acho que o Griffin também.
Gabriel, o Griffin, que é derivado do Javelin, é capaz de penetrar 800mm de blindagem RHA e também blindagens ERA.
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14015
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 778 vezes
- Agradeceram: 2439 vezes
Re: Aviação do Exército
Eu não achei nenhuma info sobre ele possuir ogiva anticarro, teria ela? Todas que encontrei, inclusive no site da Raytheon's, só especificam um tipo de ogiva, a "blast fragmantation".knigh7 escreveu: Qua Abr 17, 2019 9:26 pm Pelo o que eu entendi do R.O., eles estão querendo um míssil que tenha guiamento a laser E autônomo.
O Hellfire cumpre todos os requisitos, e acho que o Griffin também.
Gabriel, o Griffin, que é derivado do Javelin, é capaz de penetrar 800mm de blindagem RHA e também blindagens ERA.
Eu também entendi sendo míssil com guiagem por laser e guiagem EO/IR - digo isso pois duvido o EB enfiar um Brimnstone ou Hellfire com sensor MWR -, mas está meio confuso quando coloca subsistemas no meio. Não dá pra saber se é o subsistema que deve ser autônomo, que não faz sentido já que todos eles são - imagino que estejam falando do auto-tracking - ou se é a capacidade do subsistema de fornecer dados para o EO/IR do míssil.
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 19086
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 2039 vezes
- Agradeceram: 2580 vezes
Re: Aviação do Exército
Pesquisando mais, não há nenhuma versão da Griffin com a ogiva do Javelin. Aliás numa matéria lançada no ano passado (portanto, atualizada) sobre o Griffin no DefenseIndustryDaily ressalta que o míssil não tem versão capaz de penetrar blindados.