ARTILHARIA DA F TERRESTRE

[FCarvalho]

Eu não creio que tenhamos demanda suficiente para justificar uma linha de produção aqui de um obuseiro 155 AR, mesmo com os chineses nos oferecendo tal aporte.
Salvo melhor juízo, temos hoje nas AD apenas 3 GAC AR 155 e outros 3 GAC AR nas três bgdas de pronto emprego, quais sejam, Pqdt, 12a Amv e 4a Mth.
Os grupos das AD podem acolher se muito entre 54 e 72 unidades, enquanto os grupos das bgdas leves pode, talvez, acolher um única bateria por GAC, ou seja, mais ou menos 18 a 24 unidades. Isso considerando que os chineses alegam poder oferecer uma versão de 3,5 ton para tropas leves.
Esses números podem variar bastante dada a reorganização da artilharia de campanha do EB no futuro.
Uma das opções é dispor unicamente de obuseiros 155 AR naquelas três bgdas leves juntamente com as AD. Isso poderia elevar para cerca de 108 a 144 unidades. Se adicionarmos as escolas de formação, Aman, ESA e EsLog, quiçá 18 unidades cada, ainda assim teremos menos de duzentas unidades a serem produzidas.
Uma outra opção é simplesmente abandonar os obuseiros 105 e adotar o calibre 155 como padrão de toda a artilharia. Essa seria a única forma que vejo de viabilizar uma linha de montagem aqui de obuseiros. Mas esta linha de raciocínio é muito radical para a doutrina e pensamento castrense tupiniquim. Se bem que ela não seria de se jogar fora inteiramente, principalmente se todo o suporte técnico, logístico e operacional puder ser feito no Brasil. Aí seria uma questão realmente para se levar a sério.
Os chineses até tem capacidade de fazer um tipo de oferta como essa, mas, isso depende muito mais do que queremos para o futuro da artilharia do que propriamente do que eles queiram ou se interessem em nos oferecer.

abs.

[FCarvalho]

Segue os requisitos para o Radar de Contra-bateria para a artilharia de campanha.

file:///C:/Users/Flavio%20Carvalho/Documents/eb20_ro_04_025_-_radar_contrabateria_sac.pdf

file:///C:/Users/Flavio%20Carvalho/Downloads/eb20_rtli_04_014_-_radar_contrabateria_sac.pdf

abs

[cabeça de martelo]

Isso é o link do documento depois de teres feito o download para o teu computador. Deves colocar o link original antes de fazeres o dito download.

[FCarvalho]

Grato pela correção Cabeça.

Dá para acessar os docs por este link aqui:

http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/be/separatas.php

abs

[gogogas]

Gostei do projeto da MacJee , com seu Armadillo TA-2 ,seria interessante para forças pequenas como as do Paraguai , Uruguai entre outros ,e até mesmo para o Exercito Brasileiro ...

[FCarvalho]

É um sistema interessante para forças de deslocamento rápido como Pqdt e Amv. Pequeno e leve o suficiente para ser aerotransportado e com poder de fogo mais que suficiente para apoio de artilharia de área curta, complementando morteiros e obuseiros.
A ver se a empresa consegue levar adiante o projeto e se aparecem clientes.
Salvo engano a empresa já trabalha no sentido ampliar os tipos de foguetes e, também, de emprego do seu produto.

abs.

[gogogas]

Pela entrevista que vi no DAN , esta empresa esta desenvolvendo uma bomba para destruição bunker que ja tem um possível cliente ,fora tratativas com a FAB e MB para fornecimento de bombas MK 82 e MK 84

[FCarvalho]

Pela entrevista que vi no DAN , esta empresa esta desenvolvendo uma bomba para destruição bunker que ja tem um possível cliente ,fora tratativas com a FAB e MB para fornecimento de bombas MK 82 e MK 84

Salvo engano eles desenvolveram, ou podem produzir sob licença, não lembro direito, um kit de guiagem por INS/GPS dos modelos MK-82/83/84 e que serão oferecidos as ffaa's. Essas bombas são produzidas sob licença pela empresa.
Com relação a essa bomba penetradora não sabia da mesma. Mas fico satisfeito em saber que além da MacJee outras duas empresas também detém a mesma capacidade e expertise para oferecer à FAB e MB produtos nessa linha.
Munição é algo tão básico e ao mesmo tempo algo tão complexo hoje em ida que não dá mais para admitir que não façamos as nossas.
É um item de primeira e urgentíssima necessidade. Perder uma guerra porque a munição acabou ou porque não tem como comprar ou de quem comprar mais é inaceitável.

abs

[FCarvalho]

Um estudo muito interessante disponível na Revista de Doutrina Militar do EB sobre os Observadores de Artilharia

http://ebrevistas.eb.mil.br/index.php/D ... ew/601/666

abs

[knigh7]

http://www.cibld.eb.mil.br/index.php/pe ... orja-nr-83

[FCarvalho]

Interessante essa análise. Só a destacar o G-6 que não entra na mesma categoria dos demais obuseiros analisados Se bem que ele cabe em uma categoria própria, dado que não existem veículos semelhantes a ele no mercado. Contudo, eu até acredito que ele seria uma boa opção para as AD ao invés de obuseiros SL, caso o EB mantenha a atual organização. Junto com o G-5 2000 fariam uma ótima dupla. Achei estranho não terem citado o T-5/52 que seria o obuseiro oferecido para a atual campanha de aquisição de artilharia AP do exército.

Também chama a atenção esse projeto ucraniano, e vê-se que o país se esforça para sair da órbita da Rússia no que compete os seus referencias de equipamento militar. Apenas fica a dever provar sua capacidade de operar, oferecer e manter estes obuseiros no mercado internacional a possíveis clientes.

O NORA é um bom exemplo de que a Sérvia continua mantendo toda a capacidade de P&D em defesa herdada da antiga Yuguslavia, apesar de todas as pressões sofridas pelo país. A saber se ele poderia ser adaptada a outras plataformas.

Os israelenses já andaram oferecendo o Atmos por aqui junto com o M-71. Apesar de haver teoricamente a previsão de se obter novos obuseiros 155, não há certeza de que isso venha a acontecer, já que os M-198 virão praticamente de graça para nós, com os custos apenas do seu transporte e manutenção, que inclusive pode ser feita aqui mesmo no AGSP. A relação entre Brasil e Israel pode, ou não, favorecer o material israelense. O Atmos pode ser adaptado no chassi Tatra do Astros sem maiores problemas.

Chineses e russos como sempre estão fora do páreo, embora este último ofereça versão do AH-4 155/39 montado sobre chassi de veículo 6x6 e formatado no padrão OTAN. Se espera que adaptável a outros modelos de caminhão ocidentais.

A lista dispõe de vários modelos que funcionam no padrão OTAN. Isso dá a base para saber o que o EB aceita como sendo um produto válido para a concorrência dos novos obuseiros AR.

abs

[FCarvalho]

Os turcos não param de me surpreender.



https://www.yenisafak.com/en/news/turke ... er-3370590

Uma opção para além do mínimo básico comum do nossa realidade.

abs

[FCarvalho]

REQUISITOS OPERACIONAIS Viatura Blindada Especializada Remuniciadora

www.sgex.eb.mil.br/sistemas/be/copiar.p ... 16&act=sep

[FCarvalho]

MANUAL DE ENSINO
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NAS OPERAÇÕES DE GUERRA
1ª Edição - 2017

www.bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/1/56 ... 12.301.pdf

[FCarvalho]

UMA PROJEÇÃO DO SUBSISTEMA LINHA DE FOGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA PARA O EXÉRCITO BRASILEIRO DE 2030
Cezar Augusto Rodrigues Lima Junior

http://ebrevistas.eb.mil.br/index.php/G ... /2222/1793