EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1996 Mensagem por FCarvalho » Qua Abr 03, 2019 12:01 pm

Marcelo Ponciano escreveu: Qua Abr 03, 2019 10:43 am
Super Flanker escreveu: Qua Abr 03, 2019 10:05 am Acredito que até o final da próxima década, teremos uma força naval que a MB jamais teve, não é? Novos submarinos, Tamandarés, Atlântico, possível modernização dos Tupis, Bahia...
Pois é, serão 4 tamandarés, 5 subs novos de ponta, 5 subs antigos talvez modernizados, 1 Corveta Barroso talvez seja modernizada, 1 porta helicópteros talvez modernizado, e o Bahia.
Só vai precisar de uns dois navios de apoio logístico para fazer esse pessoal todo navegar e teremos uma esquadra ameaçadora para padrões do que podemos enfrentar. Talvez daí venha mais uma compra de oportunidade de pelo menos 1 da Classe Wave.
Isso sem contar que os P3 da FAB darão para o gasto mais algum tempo depois da modernização das asas, o que sempre constituí uma ameaça naval séria para qualquer inimigo, já que levam Harpoons e quiçá a versão do MTC300 testada pela FAB.
Não que eu acredite em uma guerra naval ao final da próxima década, mas são armas poderosas e de respeito que dão dor de cabeça a qualquer inimigo.
Se os lotes adicionais de Tamandaré e Riachuelo forem encomendados até 2022, é possível que a esquadra chegue a 2030 com uma frota pequena, mas inteiramente renovada e com uma competência operacional que há décadas não se vê.
É melhor ter 8 navios e 8 subs novos navegando e plenamente operacionais do que que isso que vemos hoje aí.
Com as modernizações que se planeja, caso sejam mesmo implementadas, teremos uma esquadra realmente efetiva.
A MB tem que se tocar que tem de dançar conforme a música. E a música por aqui nunca é tocada no ritmo que a gente quer ou gosta.

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1997 Mensagem por Marcelo Ponciano » Qua Abr 03, 2019 12:48 pm

Além de que lotes adicionais servem para não perder o know how adquirido. No caso do PROSUB é muito importante não perder o conhecimento e habilidade de soldar as chapas especiais para submarinos. No caso das Tamandarés daremos um salto muito grande no conhecimento da construção modular.

Fazer encomendas adicionais para não perder esses conhecimentos é muito importante. Na pior das piores das hipóteses a MB tinha que se esforçar em encomendar pelo menos 1 de cada na década.




Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1998 Mensagem por FCarvalho » Qua Abr 03, 2019 2:14 pm

Com certeza. A pior coisa que pode acontecer é voltarmos a mesma situação de antes, e continuarmos neste círculo vicioso que nunca tem fim de começar e nunca terminar.
Os caras estão falando em 12 navios, até 18 como o ideal. Se houver um mínimo de bom senso, se pode conseguir alcançar estes números nos próximos 10/15 anos. É o mínimo que se pode tentar fazer para não deixar todo o aprendizado e conhecimento se perder novamente na esteira da irrelevância do assunto defesa na seara nacional.

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1999 Mensagem por Crisaman » Qui Abr 04, 2019 10:05 am

Na conferencia na LAAD sobre o projeto das corvetas tiveram várias informações interessantes.

Resumidamente.
A marinha não pretende parar em 4 navios. Os sistemas não estão fechados e podem ser substituídos por similares nacionais como o MAGE. Os lançadores de Sea Ceptor terão 12 misseis prontos pra disparo. A marinha já almeja a classe A-200.




Editado pela última vez por Crisaman em Qui Abr 04, 2019 11:17 am, em um total de 2 vezes.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2000 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 04, 2019 10:39 am

Parece que o bom senso está se tornando a regra e não exceção. Tomara que isso perdure.

abs.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2001 Mensagem por Fab-Wan » Qui Abr 04, 2019 12:38 pm

Crisaman escreveu: Qui Abr 04, 2019 10:05 am Na conferencia na LAAD sobre o projeto das corvetas tiveram várias informações interessantes.

Resumidamente.
A marinha não pretende parar em 4 navios. Os sistemas não estão fechados e podem ser substituídos por similares nacionais como o MAGE. Os lançadores de Sea Ceptor terão 12 misseis prontos pra disparo. A marinha já almeja a classe A-200.
Ainda acho pouco 12 misseis.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2002 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 04, 2019 12:55 pm

Para começar está bom. Os lançadores do Sea Ceptor podem ser adaptados para cada célula lançar até 4 mísseis se necessário. A MB deve ter isso em perspectiva.
Aliás, o Sea Ceptor não está exatamente garantido, segundo a fala do almirante na palestra de oficialização da vitória do consórcio da TKMS. Tudo no navio entrará agora em uma fase de negociação. Isso inclui os armamentos. A capacidade de 12 mísseis foi o referencial oferecido pela TKMS. A partir de agora será visto o que entra e o que sai segundo os critérios de avaliação da MB. Se acharem que podem colocar as células quadruplas sem interferir no desempenho e operacionalidade e isso não encarecer o projeto, tudo bem, será feito. Se não, mantem-se o que foi oferecido. Até mesmo a opção de colocar outro tipo de míssil AAe está em aberto agora.
Mas claro que a MB não vai revirar de cabeça pra baixo o navio tal como foi oferecido apenas para privilegiar a industria nacional. Será buscado um bom termo em relação BID x sistemas importados de forma a manter o navio sempre com a maior e melhor capacidade possível.
Por enquanto o conteúdo nacional neste momento está limitado a 40% do projeto. Na assinatura do contrato saberemos se este índice pode ser ou não ultrapassado sem descaracterizar e/ou prejudicar o navio.

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2003 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 04, 2019 1:32 pm

A RN continua com o seu programa Type 31e, com valores de 250 milhões de libras por navio, com deslocamento entre 3-4,5 mil toneladas.
Um navio baseado na Meko A-200 com cerca de 4 mil toneladas foi oferecida pela TKMS.
Se o preço pedido pelos britânicos for alcançado, há de se pensar seriamente por aqui em relação a essa concorrência e o futuro da CCT, agora redesignadas como fragatas.
A decisão será tomada até o final do ano, e o primeiro navio deve ser entregue em 2023.
Não estou dizendo aqui que o navio da TKMS seja o natural eleito para o segundo lote, mas apenas chamando a atenção para as capacidades que o projeto Meko apresenta em relação ao atendimento das nossas necessidades.
Se os ingleses conseguem um navio de 4 mil toneladas por pouco mais de 327,5 milhões de dólares no cambio de hoje, porque nós não?

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2004 Mensagem por J.Ricardo » Qui Abr 04, 2019 2:20 pm

O mais interessante é a possibilidade de também exportar esse modelo de navio a partir do Brasil.




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2005 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 04, 2019 3:47 pm

Sim, com certeza. Colombia, Argentina e Chile são os principais mercados. Em seguida Peru e Equador.
Se fizermos o dever de casa direito, poderemos conseguir bons negócios através dessa parceria.
Mas para isso, o programa da classe Tamandaré não pode morrer na praia...

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2006 Mensagem por Lord Nauta » Qui Abr 04, 2019 7:38 pm

Fab-Wan escreveu: Qui Abr 04, 2019 12:38 pm
Crisaman escreveu: Qui Abr 04, 2019 10:05 am Na conferencia na LAAD sobre o projeto das corvetas tiveram várias informações interessantes.

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A marinha não pretende parar em 4 navios. Os sistemas não estão fechados e podem ser substituídos por similares nacionais como o MAGE. Os lançadores de Sea Ceptor terão 12 misseis prontos pra disparo. A marinha já almeja a classe A-200.
Ainda acho pouco 12 misseis.

Foi mencionado células e não lançadores. Cada célula pode ser constituída, por exemplo, de 4 lançadores.

Sds

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2007 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 04, 2019 8:51 pm

Exatamente. O navio caso a MB assim demande poderá levar ate 48 mísseis prontos para disparo.
Para uma "corveta" isso é um grande avanço.

Abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2008 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 04, 2019 8:57 pm

Se o passo seguinte for no sentido de se obter mais A-100 e na sequência A-200, tal como está sendo oferecido para a Type 31e, estaremos dando um salto quântico em termos de capacidade operacional.

Melhor 12 navios "pequenos" mas plenamente funcionais do que fragatas pesadas que nem saem do porto.

Dependendo do resultado atual de negociação com os alemães, poderíamos arrumar um segundo lote com um mix de A100/200. Como disse no outro tópico, se os ingleses podem arrumar um navio de 4 mil toneladas por 250 milhões de libras, por que nós não?

Abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2009 Mensagem por gabriel219 » Qui Abr 04, 2019 10:48 pm

48 mísseis é muito míssil para uma Fragata de 3 mil tons e ainda reclamam? Há fragatas de 6 mil tons que levam isso, está mais do que bom.

Um mix de 6 mísseis de longo alcance e 24 mísseis para anti-PGM está mais do que bom. Seria um sonho se fosse um mix de Iron Dome + Barak ER, o Atlântico teria uma escolta total de 24 mísseis de 150 km + 96 mísseis com alcance de 20 km.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2010 Mensagem por artmesq » Sex Abr 05, 2019 10:58 am

Na minha opinião a marinha deveria optar pelo míssil CAMM-ER que possui um alcance de 45km ao invés do CAMM, cuja o range é de 25km para as Tamandaré. Assim, o exército e possivelmente a FAB teriam uma arma mais adequada para defesa antiaérea e combate BVR. Esse míssil como um puro BVR triplicaria o seu alcance que seria na faixa de 120-135km.

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