EDIT MOD: CV 3, agora FCT
Moderador: Conselho de Moderação
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38049
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5756 vezes
- Agradeceram: 3277 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Tudo o que for aproveitado nas Tamandaré em termos de tot's pode e será utilizado pela MB no aperfeiçoamento de seus próprios produtos.
O presente lote de 4 navios segundo o regulamento da concorrência era de no mínimo 30% de participação nacional. Isso foi ofertado e será superado no último navio agora a contratar.
Do segundo lote em diante nada impede que a MB requeira maiores índices de nacionalização.
E é importante lembrar que a esquadra praticamente ficará nas mãos das CCT pelo menos nos próximos 10 anos. O resto dos navios vão ficar aí só para manter a paisagem.
abs.
O presente lote de 4 navios segundo o regulamento da concorrência era de no mínimo 30% de participação nacional. Isso foi ofertado e será superado no último navio agora a contratar.
Do segundo lote em diante nada impede que a MB requeira maiores índices de nacionalização.
E é importante lembrar que a esquadra praticamente ficará nas mãos das CCT pelo menos nos próximos 10 anos. O resto dos navios vão ficar aí só para manter a paisagem.
abs.
Carpe Diem
- alex
- Sênior
- Mensagens: 2433
- Registrado em: Sáb Ago 30, 2003 8:49 pm
- Agradeceu: 10 vezes
- Agradeceram: 79 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Bem o que eu vejo e o colapso de um sistema que não vai levar a lugar nenhum. Vamos ver o próximo passo da MB que serão a aquisição de navios patrulhas oceanicos provavelmente em numero de 4 ou 6. Navios mais simples mas que virão com um sistema de controle sistemas/automação . Vai ser adquirido mais um novo sistema?
Eu me lembro que nos anos 90 Israel criou um caca chamado Lavi que seria um serio concorrente ao F16. Os americanos pressionaram Israel que cancelou o projeto e adquiriu F16 e F15 dos EUA. Porem Israel vetou equipamentos avionicos dos EUA e recheou estes aviões com tudo que sua industria local poderia fornecer. Resultado: nossos Gripen vao possuir avionicos de Israel. Nosso futuro ? Voces já sabem... comprar dos outros...sempre.
Eu me lembro que nos anos 90 Israel criou um caca chamado Lavi que seria um serio concorrente ao F16. Os americanos pressionaram Israel que cancelou o projeto e adquiriu F16 e F15 dos EUA. Porem Israel vetou equipamentos avionicos dos EUA e recheou estes aviões com tudo que sua industria local poderia fornecer. Resultado: nossos Gripen vao possuir avionicos de Israel. Nosso futuro ? Voces já sabem... comprar dos outros...sempre.
- Luís Henrique
- Sênior
- Mensagens: 8391
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 184 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
1) esqueçam CCT, agora podemos usar FCT.
Acredito que na LAAD a MB já irá informar a nova nomenclatura.
FCT Fragata Classe Tamandaré.
2) agora que a Meko A100 foi escolhida é que a MB iniciará negociações exclusivas com o consórcio águas azuis.
E até o final do ano deve assinar o contrato.
É Agora, durante esses meses que a MB decidirá quais equipamentos e sensores Nacionais utilizará.
3) A Meko A100 sempre foi a minha favorita.
É uma Fragata com cerca de 3.500 toneladas de deslocamento.
Fiquei muito feliz pela escolha.
Acredito que na LAAD a MB já irá informar a nova nomenclatura.
FCT Fragata Classe Tamandaré.
2) agora que a Meko A100 foi escolhida é que a MB iniciará negociações exclusivas com o consórcio águas azuis.
E até o final do ano deve assinar o contrato.
É Agora, durante esses meses que a MB decidirá quais equipamentos e sensores Nacionais utilizará.
3) A Meko A100 sempre foi a minha favorita.
É uma Fragata com cerca de 3.500 toneladas de deslocamento.
Fiquei muito feliz pela escolha.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18765
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1973 vezes
- Agradeceram: 2501 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Tem um deslocamento semelhante ao da Classe Niterói. Excelente escolha.
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18765
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1973 vezes
- Agradeceram: 2501 vezes
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38049
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5756 vezes
- Agradeceram: 3277 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Tenho dúvidas que neste momento a MB vá mexer nos sistemas dos navios, até porque o preço ofertado inclui estes mesmos sistemas. Tentar apor ou retirar qualquer coisa neste momento terá como consequência a mudança no preço final - para cima provavelmente - do contrato.
Não estamos em condições de ficar encarecendo uma proposta que quase com certeza ganhou, também, pelo preço ofertado. Mais baixo quase com certeza.
A partir do segundo lote a MB estará em posição mais vantajosa para negociar possíveis sistema nacionais nos navios que selecionar. E os alemães vão ter que correr atrás para manter a Meko como navio padrão da MB.
abs.
Não estamos em condições de ficar encarecendo uma proposta que quase com certeza ganhou, também, pelo preço ofertado. Mais baixo quase com certeza.
A partir do segundo lote a MB estará em posição mais vantajosa para negociar possíveis sistema nacionais nos navios que selecionar. E os alemães vão ter que correr atrás para manter a Meko como navio padrão da MB.
abs.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38049
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5756 vezes
- Agradeceram: 3277 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Saltar de um navio de pouco mais de 3 mil ton para um de 7 mil na minha opinião é pura masturbação sociológica
Se o pessoal aprendeu a lição direitinho, vai ficar quieto no seu canto e tentar obter novas Meko 100 ao menos para garantir a substituição das fragatas e corvetas atuais até 2020.
Estes 8 navios são mais do que suficientes para a MB dar conta de chegar a década de 2030 para aí sim pensar em algo maior.
E se a Meko 100 chegou a 3,4 mil ton, nada impede que a Meko 200 chegue as 4 ou 5 mil ton, como a TKMS fez no programa das Type 31e da Royal Navy.
Uma coisa de cada vez e um pouco de bom senso são mais do que necessários agora para não repetirmos os mesmos erros de sempre.
Mais vale uma fraveta na mão do que duas fragatas paradas no porto.
abs
Se o pessoal aprendeu a lição direitinho, vai ficar quieto no seu canto e tentar obter novas Meko 100 ao menos para garantir a substituição das fragatas e corvetas atuais até 2020.
Estes 8 navios são mais do que suficientes para a MB dar conta de chegar a década de 2030 para aí sim pensar em algo maior.
E se a Meko 100 chegou a 3,4 mil ton, nada impede que a Meko 200 chegue as 4 ou 5 mil ton, como a TKMS fez no programa das Type 31e da Royal Navy.
Uma coisa de cada vez e um pouco de bom senso são mais do que necessários agora para não repetirmos os mesmos erros de sempre.
Mais vale uma fraveta na mão do que duas fragatas paradas no porto.
abs
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38049
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5756 vezes
- Agradeceram: 3277 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
COBERTURA ESPECIAL - CCT - NAVAL
31 de Março, 2019 - 10:35 ( Brasília )
Dagnino - Corvetas Classe Tamandaré: os Desafios
http://www.defesanet.com.br/cct/noticia ... SE4IiZ5cmk
31 de Março, 2019 - 10:35 ( Brasília )
Dagnino - Corvetas Classe Tamandaré: os Desafios
http://www.defesanet.com.br/cct/noticia ... SE4IiZ5cmk
Carpe Diem
- Fábio Machado
- Avançado
- Mensagens: 524
- Registrado em: Ter Jul 01, 2008 7:43 pm
- Agradeceu: 82 vezes
- Agradeceram: 94 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Corvetas classe ‘Tamandaré’ serão redesignadas como Fragatas
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A sigla CCT (Corveta Classe Tamandaré) morreu. Em seu lugar nascerá o acrônimo FCT, de “Fragatas Classe Tamandaré”.
Nos corredores e gabinetes da Força as finadas corvetas são, por enquanto, chamadas de NCT (Navios Classe Tamandaré).
A abreviatura FCT emergirá no momento da assinatura do contrato entre a MB e a companhia alemã ThyssenKrupp Marine System (TKMS) – vencedora da disputa pelas Tamandarés.
Segundo o Poder Naval pôde apurar, a direção da Thyssen já recebeu um documento das autoridades navais brasileiras solicitando providências no sentido de que todo o detalhamento do contrato esteja finalizado até o mês de novembro próximo.
Uma primeira ideia do Comandante da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior, é assinar o contrato das quatro Tamandarés a 13 de dezembro vindouro, data comemorativa do Dia do Marinheiro.
EMGEPRON – A Marinha tenciona fazer o primeiro pagamento das FCT dias depois da assinatura do contrato, e antes ainda de 31 de dezembro – um valor que deve corresponder a 15% do preço total dos navios.
Esse montante total constitui informação guardada a sete chaves, mas é certo que supera os 2 bilhões de Euros.
O trabalho de detalhamento e redação do contrato será desenvolvido pelo contra-almirante da reserva José Moraes Sinval Reis, na EMGEPRON – assistido por representantes do Departamento de Gestão de Programas da Marinha e da Diretoria-Geral de Material da Marinha – com a equipe que a ThyssenKrupp montou, no fim do ano passado, em um escritório da Avenida Rio Branco, no centro do Rio.
Nesta terça-feira, durante a inauguração da mostra de armamentos LAAD Defence & Security 2019, no Rio de Janeiro, a Marinha promoverá um breve evento de assinatura da declaração pública da vitória da ThyssenKrupp na concorrência das Tamandarés.
Batch 2 – A escolha da versão aumentada da MEKO A-100 para a nova série FCT não foi comemorada só pelos fabricantes alemães; ela também agradou em cheio a oficialidade brasileira. E as perspectivas são animadoras.
De acordo com uma fonte do PN na Diretoria de Gestão de Programas, a ideia é que a MB obtenha um segundo lote de escoltas por volta do ano de 2026, época em que o terceiro navio FCT estará sendo entregue à Esquadra e o quarto achar-se em fase final de construção.
Não se sabe, ao certo, se este segundo batch será encomendado, automaticamente, à empresa vencedora da primeira etapa. E, aparentemente, a Marinha não está muito interessada em aclarar esse ponto agora.
A interrogação deve permanecer à frente do pessoal da Thyssen como uma forma de estimular a equipe alemã de negociadores a ser a mais amigável possível durante a discussão dos detalhes do contrato das FCT.
Um dos objetivos dos chefes navais brasileiros é obter o melhor offset possível da Thyssen, no sentido de reequipar três fragatas classe Niterói e, dessa forma, permitir que elas voltem à sacrificada rotina operativa da Esquadra.
fonte: https://www.naval.com.br/blog/2019/04/0 ... -fragatas/
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A sigla CCT (Corveta Classe Tamandaré) morreu. Em seu lugar nascerá o acrônimo FCT, de “Fragatas Classe Tamandaré”.
Nos corredores e gabinetes da Força as finadas corvetas são, por enquanto, chamadas de NCT (Navios Classe Tamandaré).
A abreviatura FCT emergirá no momento da assinatura do contrato entre a MB e a companhia alemã ThyssenKrupp Marine System (TKMS) – vencedora da disputa pelas Tamandarés.
Segundo o Poder Naval pôde apurar, a direção da Thyssen já recebeu um documento das autoridades navais brasileiras solicitando providências no sentido de que todo o detalhamento do contrato esteja finalizado até o mês de novembro próximo.
Uma primeira ideia do Comandante da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior, é assinar o contrato das quatro Tamandarés a 13 de dezembro vindouro, data comemorativa do Dia do Marinheiro.
EMGEPRON – A Marinha tenciona fazer o primeiro pagamento das FCT dias depois da assinatura do contrato, e antes ainda de 31 de dezembro – um valor que deve corresponder a 15% do preço total dos navios.
Esse montante total constitui informação guardada a sete chaves, mas é certo que supera os 2 bilhões de Euros.
O trabalho de detalhamento e redação do contrato será desenvolvido pelo contra-almirante da reserva José Moraes Sinval Reis, na EMGEPRON – assistido por representantes do Departamento de Gestão de Programas da Marinha e da Diretoria-Geral de Material da Marinha – com a equipe que a ThyssenKrupp montou, no fim do ano passado, em um escritório da Avenida Rio Branco, no centro do Rio.
Nesta terça-feira, durante a inauguração da mostra de armamentos LAAD Defence & Security 2019, no Rio de Janeiro, a Marinha promoverá um breve evento de assinatura da declaração pública da vitória da ThyssenKrupp na concorrência das Tamandarés.
Batch 2 – A escolha da versão aumentada da MEKO A-100 para a nova série FCT não foi comemorada só pelos fabricantes alemães; ela também agradou em cheio a oficialidade brasileira. E as perspectivas são animadoras.
De acordo com uma fonte do PN na Diretoria de Gestão de Programas, a ideia é que a MB obtenha um segundo lote de escoltas por volta do ano de 2026, época em que o terceiro navio FCT estará sendo entregue à Esquadra e o quarto achar-se em fase final de construção.
Não se sabe, ao certo, se este segundo batch será encomendado, automaticamente, à empresa vencedora da primeira etapa. E, aparentemente, a Marinha não está muito interessada em aclarar esse ponto agora.
A interrogação deve permanecer à frente do pessoal da Thyssen como uma forma de estimular a equipe alemã de negociadores a ser a mais amigável possível durante a discussão dos detalhes do contrato das FCT.
Um dos objetivos dos chefes navais brasileiros é obter o melhor offset possível da Thyssen, no sentido de reequipar três fragatas classe Niterói e, dessa forma, permitir que elas voltem à sacrificada rotina operativa da Esquadra.
fonte: https://www.naval.com.br/blog/2019/04/0 ... -fragatas/
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38049
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5756 vezes
- Agradeceram: 3277 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Bom, vamos levar toda a próxima década para receber apenas 4 navios.
Se tudo der certo, vamos padsar a seguinte quiçá tentando receber mais 4.
Oito navios novos em vinte é realmente um feito para a MB.
E se olharmos para os últimos vinte anos, dá para entender o porquê.
Abs
Se tudo der certo, vamos padsar a seguinte quiçá tentando receber mais 4.
Oito navios novos em vinte é realmente um feito para a MB.
E se olharmos para os últimos vinte anos, dá para entender o porquê.
Abs
Carpe Diem
- Marcelo Ponciano
- Sênior
- Mensagens: 1264
- Registrado em: Seg Abr 30, 2018 4:14 pm
- Localização: Brasília-DF
- Agradeceu: 703 vezes
- Agradeceram: 557 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Assino em baixo. Está muito aquém do ideal, mas muito além do histórico do que a MB fez no passado. Melhor isso do que nada.FCarvalho escreveu: ↑Ter Abr 02, 2019 11:49 pm Bom, vamos levar toda a próxima década para receber apenas 4 navios.
Se tudo der certo, vamos padsar a seguinte quiçá tentando receber mais 4.
Oito navios novos em vinte é realmente um feito para a MB.
E se olharmos para os últimos vinte anos, dá para entender o porquê.
Abs
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
-
- Intermediário
- Mensagens: 279
- Registrado em: Dom Nov 30, 2008 1:12 pm
- Agradeceu: 42 vezes
- Agradeceram: 46 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Caro CarvalhoFCarvalho escreveu: ↑Dom Mar 31, 2019 10:56 pm Saltar de um navio de pouco mais de 3 mil ton para um de 7 mil na minha opinião é pura masturbação sociológica
Se o pessoal aprendeu a lição direitinho, vai ficar quieto no seu canto e tentar obter novas Meko 100 ao menos para garantir a substituição das fragatas e corvetas atuais até 2020.
Estes 8 navios são mais do que suficientes para a MB dar conta de chegar a década de 2030 para aí sim pensar em algo maior.
E se a Meko 100 chegou a 3,4 mil ton, nada impede que a Meko 200 chegue as 4 ou 5 mil ton, como a TKMS fez no programa das Type 31e da Royal Navy.
Uma coisa de cada vez e um pouco de bom senso são mais do que necessários agora para não repetirmos os mesmos erros de sempre.
Mais vale uma fraveta na mão do que duas fragatas paradas no porto.
abs
Concordo. Depois das 4+4 Tamandarés a marinha deveria passar para a A-200 com deslocamento entre 4300 a 5000 toneladas. Esse é o navio ideal para a marinha tanto pelo bolso $$$ como pelo atlântico sul. Depois que isso tudo estiver a caminho podemos pensar em algo maior. Talvez a hoje inexistente mas com certeza já pensada pelos alemães classe A-300 com deslocamento entre 5000 a 7000 toneladas ou até mesmo a classe A-400.
- Super Flanker
- Sênior
- Mensagens: 1452
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 2:23 pm
- Localização: São Carlos
- Agradeceu: 29 vezes
- Agradeceram: 53 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Acredito que até o final da próxima década, teremos uma força naval que a MB jamais teve, não é? Novos submarinos, Tamandarés, Atlântico, possível modernização dos Tupis, Bahia...
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
- Marcelo Ponciano
- Sênior
- Mensagens: 1264
- Registrado em: Seg Abr 30, 2018 4:14 pm
- Localização: Brasília-DF
- Agradeceu: 703 vezes
- Agradeceram: 557 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Pois é, serão 4 tamandarés, 5 subs novos de ponta, 5 subs antigos talvez modernizados, 1 Corveta Barroso talvez seja modernizada, 1 porta helicópteros talvez modernizado, e o Bahia.Super Flanker escreveu: ↑Qua Abr 03, 2019 10:05 am Acredito que até o final da próxima década, teremos uma força naval que a MB jamais teve, não é? Novos submarinos, Tamandarés, Atlântico, possível modernização dos Tupis, Bahia...
Só vai precisar de uns dois navios de apoio logístico para fazer esse pessoal todo navegar e teremos uma esquadra ameaçadora para padrões do que podemos enfrentar. Talvez daí venha mais uma compra de oportunidade de pelo menos 1 da Classe Wave.
Isso sem contar que os P3 da FAB darão para o gasto mais algum tempo depois da modernização das asas, o que sempre constituí uma ameaça naval séria para qualquer inimigo, já que levam Harpoons e quiçá a versão do MTC300 testada pela FAB.
Não que eu acredite em uma guerra naval ao final da próxima década, mas são armas poderosas e de respeito que dão dor de cabeça a qualquer inimigo.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38049
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5756 vezes
- Agradeceram: 3277 vezes
Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Ola CrisamanCrisaman escreveu: ↑Qua Abr 03, 2019 9:59 amCaro CarvalhoFCarvalho escreveu: ↑Dom Mar 31, 2019 10:56 pm Saltar de um navio de pouco mais de 3 mil ton para um de 7 mil na minha opinião é pura masturbação sociológica
Se o pessoal aprendeu a lição direitinho, vai ficar quieto no seu canto e tentar obter novas Meko 100 ao menos para garantir a substituição das fragatas e corvetas atuais até 2020.
Estes 8 navios são mais do que suficientes para a MB dar conta de chegar a década de 2030 para aí sim pensar em algo maior.
E se a Meko 100 chegou a 3,4 mil ton, nada impede que a Meko 200 chegue as 4 ou 5 mil ton, como a TKMS fez no programa das Type 31e da Royal Navy.
Uma coisa de cada vez e um pouco de bom senso são mais do que necessários agora para não repetirmos os mesmos erros de sempre.
Mais vale uma fraveta na mão do que duas fragatas paradas no porto.
abs
Concordo. Depois das 4+4 Tamandarés a marinha deveria passar para a A-200 com deslocamento entre 4300 a 5000 toneladas. Esse é o navio ideal para a marinha tanto pelo bolso $$$ como pelo atlântico sul. Depois que isso tudo estiver a caminho podemos pensar em algo maior. Talvez a hoje inexistente mas com certeza já pensada pelos alemães classe A-300 com deslocamento entre 5000 a 7000 toneladas ou até mesmo a classe A-400.
Sou favorável de que em um primeiro momento tente se aproveitar o mais que possível a presença massiva de militares no Planalto para garantir e amarrar no orçamento os principais projetos da defesa. Enquanto eles estiverem lá, alguma coisa de concreto pode ser feita neste sentido.
A encomenda de um segundo lote deve estar atrelada a capacidade dos alemães suportarem as necessidades da MB em termos de off set e tot's. Se eles se mostrarem confiáveis e não entrarem na onda do já ganhou porque levaram agora, então teremos uma boa parceria para o curto e médio prazo. Não vejo porque se pensar em outra concorrência se este quadro se confirmar.
Agora, o segundo lote deveria, na minha opinião, ser perseguido até 2022 de forma a oportunizar a continuidade do processo construtivo naval no estaleiro escolhido, evitando assim repetir os mesmos erros passados, quando começamos e levamos anos para terminar, começamos e não terminamos ou simplesmente nem começados. Do ponto de vista financeiro e orçamentário isso é possível, dinheiro nunca foi problema, a questão sempre foi outra.
A Meko 300 na prática já existiu para nós na forma da Meko 600, que foi a oferta da TKMS para a MB no Prosuper. Um navio de 5.800 ton e feito à luz dos requisitos da MB.
https://www.thyssenkrupp-marinesystems. ... igate.html
Se soubermos fazer as coisas direito, ela pode ser uma alternativa viável para a MB, com as Meko 100 e 200 fazendo o papel de base e as Meko 600 ,e quiça a 400, sendo um projeto de longo prazo para depois de 2035, quando talvez a MB já terá definido a sua terceira prioridade, que é um novo Nae.
Só vejo necessidade de navios dessa tonelagem na esquadra se houver um Nae ou navios equivalentes em peso, dimensões e importância. Assim como um porta-helo como o Atlântico ou um Nae só podem existir na medida em que haja navios capazes de lhes prover a cobertura adequada e necessária em uma FT.
Enfim, se o almirantado continuar com os pés no chão, podemos ter uma boa e efetiva esquadra baseada apenas nas Meko 100/200. Mesmo que isso signifique uma esquadra com apenas 8/12 navios.
Se levarmos em conta que a pretensão é buscar também um segundo lote de subs classe Riachuelo o mais breve possível, então não vamos dever nada a ninguém em termos de capacidade naval de acordo com as condições, ou a falta delas, de suporte que a MB possa oferecer à esquadra.
abs.
Carpe Diem