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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1966 Mensagem por GIL » Sáb Mar 30, 2019 3:16 pm

alex escreveu: Sáb Mar 30, 2019 12:35 pm Parece que o Siconta não será o sistema de controle do navio. Aonde entra afinal a indústria nacional?
Igual usam esse sistema nos navios patrulhas.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1967 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mar 30, 2019 4:45 pm

FIGHTERCOM escreveu: Sex Mar 29, 2019 11:22 am
FCarvalho escreveu: Sex Mar 29, 2019 12:07 am Não há intenção de compra de navios usados na MB. Não tem plano B dessa vez. Ou vai, ou racha.
abs
FCarvalho,
Penso eu que dificilmente iremos escapar de uma possível aquisição de oportunidade. Não que isso me agrade, mas o timing passou e não poderemos esperar somente pela classe Tamandaré. Quem sabe com essa aproximação com os EUA não possibilite a aquisição de algumas unidades da classe Arleigh Burke?
Abraços,
Wesley
Olá Wesley

A MB tem a pretensão de obter 12 navios desta classe. Idealmente o número pode chegar a 18, com a esquadra contando com duas ou três classes no máximo de navios. Se eu entendi direito, os dois primeiros lotes serão navios iguais, com o segundo contando com as melhorias de praxe que se espera obter a partir da experiência com o lote inicial. Se tudo der certo, o segundo lote pode ser um pouco maior e mais complexo que o primeiro. E se tivermos muita sorte, talvez o terceiro lote conte com navios na classe de 6 mil ou mais toneladas como a MB espera.
Tenho cá para mim que se conseguirmos 12 unidades até 2030, o que seria praticamente um milagre, as 6 unidades seguintes podem ser as fragatas que se planejou no Prosuper. Ou não.
Como o Knigh7 colocou antes aqui, aparentemente os almirantes se tocaram que ter não significar operar. E neste aspecto, dispor de 12 navios de 3400 tons e operará-los integralmente durante todo o seu tempo de vida útil é bem mais razoável e lógico do que ficar teimando em querer ter navios de 6 ou 7 mil que pouco ou nada sairão do porto.
É bom lembrar, conquanto, que a MB não desistiu do seu Nae, que cedo ou tarde ainda virá à luz, quiça na década de 2030, quando tivermos toda a esquadra renovada. O problema real é saber qual será a esquadra brasileira em 2030, dado que nosso planejamento nunca é levado a serio e menos ainda há qualquer compromisso do poder político e econômico com os programas e projetos da defesa. Mesmo assim a MB continua vislumbrando, até prova em contrário, a disposição de navios maiores e melhor armados do que a CCT.
Eu particularmente penso que se obtivermos 18 navios em três classes distintas, baseadas na Meko 100 e 200, com tonelagem variando entre as 3400 das CCT, e no máximo, umas 5 mil toneladas, já estará de ótimo tamanho para uma marinha com a falta de consciência e responsabilidade que temos no Brasil em relação à defesa.
Enfim, não adianta tentarmos tapar o sol com a peneira. O Brasil, sua sociedade e o poder público, nada mais esperam que a sua marinha de guerra seja, e haja, se muito, como uma boa guarda costeira, que fica todo mundo satisfeito. Esse negócio de marinha de águas azuis é sonho de verão dos almirantes.
Depois da decisão dessa semana, a MB provavelmente irá se concentrar em obter os NaPaOc, e demais patrulhas, seja através da nova legislação que garante uns trocados a mais para serem gastos nesta área, seja através de outros meios/recursos que lhes cheguem as mãos. E como disse já aqui, muito provavelmente, se abriram mão de todo o trabalho feito na CV-3, nada garante que o(s) propjeto(s) do CPN na área tenham qualquer melhor chance de um dia se tornar realidade. É muito provável que a própria Melo 100 seja eleita como o NaPaOc em versão menor e adaptada para a missão. Mais rápido, mais fácil e mais barato de se obter.
Agora é aguardar o desenrolar dos fatos. Espero honestamente que a próxima década tenha um bom termo para os navios patrulha de que tanto precisamos e também que novos lotes sejam encomendados antes do seu fim.
Dizem que o seguro morreu de velho. O nosso, relativo à defesa, já está mais do que atrasado.

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1968 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mar 30, 2019 4:57 pm

GIL escreveu: Sáb Mar 30, 2019 3:16 pm
alex escreveu: Sáb Mar 30, 2019 12:35 pm Parece que o Siconta não será o sistema de controle do navio. Aonde entra afinal a indústria nacional?
Igual usam esse sistema nos navios patrulhas.
Nesse primeiro momento, o índice de nacionalização dos navios chegará a 40% no quarto da série. Espera-se que seja um primeiro lote, e que a transferência de tecnologias que serão aportadas sirvam para aperfeiçoar não apenas a engenharia nacional como os produtos da industria aplicáveis ao setor naval militar.
Se tudo der certo, o SISCONTA, e seus derivados futuros, serão aplicados nos novos lotes e em outros navios da MB, nos quais couber a sua inserção.
Lembrar que o consórcio terá a participação e acompanhamento de empresas ligadas à MB, ao CASNAV e à secretaria de pesquisa e desenvolvimento. Isso permitirá não apenas manter o domínio das tecnologias de construção e sistemas embarcados como o desenvolvimento posterior por brasileiros.
A coisa vai funcionar na base do 'um passo de cada vez'. Quem sabe assim conseguimos atingir os objetivos de mais essa tentativa de tirar a industria naval e a BID do buraco em que estão, via de regra.

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1969 Mensagem por knigh7 » Sáb Mar 30, 2019 6:28 pm





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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1970 Mensagem por knigh7 » Sáb Mar 30, 2019 6:38 pm

alex escreveu: Sáb Mar 30, 2019 12:35 pm Parece que o Siconta não será o sistema de controle do navio. Aonde entra afinal a indústria nacional?
Do Consórcio Aguas Azuis:

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1971 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Mar 30, 2019 8:06 pm

Brasileiro escreveu: Qui Mar 28, 2019 10:27 pm Contando apenas com as 4 novas Meko + 1 Barroso no final da próxima década, a MB fatalmente vai ter de ter o olho vivo no mercado de navios usados e faturar pelo menos umas 3 ou 4 fragatas. Um possível segundo lote de mais 4 escoltas novas só vai se tornar realidade na década de 2030...

Os planos da MB não contemplam neste momento a obtenção por oportunidade de navios escolta. A intenção e modernizar a corveta Barroso, concluir a modernização das corvetas Julio de Noronha e Jaceguai e revitalizar/estender a vida útil de 3 FCN.
Existe a intenção que um segundo lote das CCT seja contratado por volta de 2022/23, além de novos submarinos da classe Riachuelo para substituição dos atuais classe Tupi.

Sds

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1972 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mar 30, 2019 8:17 pm

2022... bicentenário da independência. Vai ser um ano bem interessante de se ver.

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1973 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Mar 30, 2019 8:30 pm

FCarvalho escreveu: Sex Mar 29, 2019 12:07 am Não há intenção de compra de navios usados na MB. Não tem plano B dessa vez. Ou vai, ou racha.

abs
Prezados colegas, saudações.


BZ para a MB.

Optou por um navio de guerra e não por um iate anabolizado como navio de guerra. O AS NÃO E UMA PISCINA. Um importante passo foi dado para a modernização da força de superfície da Esquadra, ainda que de forma muito modesta.
A titulo de lembrança nos últimos meses indiquei o possível vencedor.
No dia 15/02 no que parece ser o ex-FDB apontei a classe MEKO;
No dia 10/03 neste fórum apontei a classe MEKO;
No dia 12/03 neste fórum escrevi que a SAAB ia receber um consolo da MB, os MCM's.
Também lembro que no passado indiquei os nomes dos futuros Alvaro Alberto e Vital de Oliveira.
Explico os acertos: Coleta de informações e pesquisa com rigor cientifico.

Eu, particularmente não tinha nenhuma preferencia pela proposta da SAAB. Fosse somente a DAMEN poderia ser diferente. A SAAB já entubou a FAB com seu departamento de marketing. A MB não caiu no canto da sereia.
Nos últimos meses a SAAB até levou ''jornalistas'' especialistas em defesa ????? para outros países para apresentar seu iate como a melhor opção para a MB. Alguns destes ''jornalistas'' acredito que a peso de ouro defenderam com garras e dentes a opção sueca. Entretanto prevaleceu os critérios técnicos que levaram a opção por um conceito e por navios reconhecidamente provados em serviço em dezenas de Marinhas ao redor do mundo.

Fiquei muito satisfeito em ver a SAAB e aqueles que venderam a alma em ações de ''jornalismo'' francamente mercantilista levarem um pé no traseiro. Minha confiança na MB começa a ser restaurada.

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1974 Mensagem por Zelhos » Sáb Mar 30, 2019 9:19 pm

alex escreveu: Sáb Mar 30, 2019 12:35 pm Parece que o Siconta não será o sistema de controle do navio. Aonde entra afinal a indústria nacional?
O Siconta é moderno o suficiente para a Tamandaré? A marinha está, ou já, não sei, desenvolvendo a versão MKII, mas eu duvido que seja tão bom quanto os sistemas de combate oferecidos no programa.




Um dia é da caça... o outro do caçador...


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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1975 Mensagem por gabriel219 » Sáb Mar 30, 2019 9:35 pm

Sempre fui favorável a MEKO, principalmente por ser um projeto já testado e ter, talvez, a maior modularidade entre navios, não é a toa que a Thyssen foi selecionada em UK.

Decisão extremamente acertada da Marinha e é a família solução dos meios de superfície. Espero que usem as A100 para substituir todos os meios atuais e que as de 6 mil tons sejam a cereja do bolo.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1976 Mensagem por alex » Dom Mar 31, 2019 12:10 am

Então jogamos fora Siconta, sistemas de flare, sonar e lançador de torpedos fabricados aqui para pagar mais uma vez uma Transferência de tecnologia? Aprenderemos mais uma vez e na próxima compra vamos deixar de lado o que fizemos para uma nova transferência? Estamos em um loop infinito de burrice. E o radar Gaivota esta destinado para qual hipotética nave da frota? A verdade senhores que gastamos MUiTO dinheiro em defesa com péssimos resultados, muito melhor seria gastar em saúde e educação.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1977 Mensagem por knigh7 » Dom Mar 31, 2019 1:36 am

O Siconta é de propriedade intelectual da Marinha. Ela pode optar por ele, o que eu acredito que ela NÃO vá fazer. A Atlas Elektronik tem um puta sistema de combate, o ANCS e outros muito avançados. A arquitetura dos sistemas de combate apresentada para a Classe Tamandaré pelos alemães é idêntica ao ANCS. Seria o mesmo que reclamar que não se está colocando no Gripen E um sistema desenvolvido para o A-1M. É outro nível.


Quanto aos chaffs e flares os lançadores são universais e não depende de integração. A MB coloca os que ela quiser.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1978 Mensagem por alex » Dom Mar 31, 2019 8:11 am

O Brasil gasta mais do que muitos países na aquisição de equipamento militar por solicitar transferência de tecnologia nos contratos. Se com o conhecimento adquirido não consegue produzir um produto e evolui-lo para mante-lo dentro de suas forcas armadas de que adianta a ""transferência tecnologica"? Dinheiro do contribuinte jogado fora sim e vemos a péssima gerencia que ocorrem nos projetos militares. Gastamos muito em defesa para os parcos resultados obtidos.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1979 Mensagem por knigh7 » Dom Mar 31, 2019 10:39 am

Vale ressaltar que no Siconta não houve transferência tecnológica.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1980 Mensagem por alex » Dom Mar 31, 2019 11:20 am

O que piora a situação , concorda? Se era um projeto nacional totalmente desenvolvido por brasileiros que ja fez parte das fragatas Niteroi e SP deveria ter sido sempre atualizado, deveria ter sido prioridade. O que vemos ? Foi preterido no projeto dos submarinos Tupi , depois dos riachuelo e agora nas Meko.E agora ? Vai ter uma versão modular nos Macaes e talvez nos patrulha oceânicos? Praticamente esta morto e todo dinheiro gasto foi para o lixo.




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