Aviação do Exército
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Re: Aviação do Exército
Como ja disse em outro tópico, nada em Brasília acontece sem ter um preço.
Com as ffaa's não é diferente E o governo sabe disso. Está cheio de oficiais generais lá.
Ninguém de farda vai abrir mão de nafa sem uma contrapartida concreta. Essa dívida já foi antecipada ainda nas eleições para o atual presidente.
Então, esse ano será um ano de muitas negociações para ver o que é possível fazer de concreto até 2022.
A partir do ano que vem os contratos começam a ser assinados. Com e sem FMS.
Abs
Com as ffaa's não é diferente E o governo sabe disso. Está cheio de oficiais generais lá.
Ninguém de farda vai abrir mão de nafa sem uma contrapartida concreta. Essa dívida já foi antecipada ainda nas eleições para o atual presidente.
Então, esse ano será um ano de muitas negociações para ver o que é possível fazer de concreto até 2022.
A partir do ano que vem os contratos começam a ser assinados. Com e sem FMS.
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Re: Aviação do Exército
http://tecnodefesa.com.br/t-129-atach-b ... laad-2019/
https://www.youtube.com/watch?v=SKLiIgg4nPg
T-129 Atach Brazil Roadshow: Turquia traz seu helicóptero de ataque para a LAAD 2019.
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Re: Aviação do Exército
Preço, custeio, financiamento e logística.
Se os turcos fizerem algo a mais que os demais concorrentes, pode ser que tenham alguma chance.
Vamos ver até onde eles topam desnacionalizar o helo deles para conseguir vender ele por aqui.
Abs
Se os turcos fizerem algo a mais que os demais concorrentes, pode ser que tenham alguma chance.
Vamos ver até onde eles topam desnacionalizar o helo deles para conseguir vender ele por aqui.
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Re: Aviação do Exército
Isso vai ser muito interessante. Tomara que o EB tenha a capacidade de abrir para a imprensa os testes e avaliações sobre o helo turco.
Muita coisa pode ser especulada na LAAD mas é importante saber o que de fato os militares irão dizer sobre o produto turco.
Com certeza ele sera uma referencia importante para os próximos passos desse programa do EB.
abs.
Muita coisa pode ser especulada na LAAD mas é importante saber o que de fato os militares irão dizer sobre o produto turco.
Com certeza ele sera uma referencia importante para os próximos passos desse programa do EB.
abs.
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Re: Aviação do Exército
Lembrei esses dias vendo o T129 Atak que os turcos já estão trabalhando em um novo modelo de helo de ataque de desenho próprio.
O Bolovo até colocou uma imagem dele aqui no fórum, mas infelizmente não me lembro em que tópico.
Ele seria bem maior que o helo atual e reunirá várias características do AH-1W e A129 operados hoje pelas ffaa's turcas.
Bom ver também que a industria da Turquia não veio aqui fazer apenas merchandesing, eles estão, aparentemente, apostando que podem eventualmente ganhar alguma coisa por aqui. O vídeo mostra um pouco da capacidade da industria de defesa turca e suas capacidades.
Dispor de capacidade própria para fomentar suas ffaa's é um desejo de consumo de décadas no Brasil, enviesada diversas vezes pela nossa própria falta de competência para gerir o setor.
Os turcos, até por força da sua posição geopolítica a relação oriente médio-Europa tem muita consciência do quão é importante deter o domínio de diversas tecnologias militares a fim de suportar seus interesses na região. E estão investindo há tempos nisso. Sabem muito bem aonde lhes aperta os calos.
Quem sabe se os militares brasileiros conversando com os turcos não aprendem alguma coisa boa neste aspecto.
abs.
O Bolovo até colocou uma imagem dele aqui no fórum, mas infelizmente não me lembro em que tópico.
Ele seria bem maior que o helo atual e reunirá várias características do AH-1W e A129 operados hoje pelas ffaa's turcas.
Bom ver também que a industria da Turquia não veio aqui fazer apenas merchandesing, eles estão, aparentemente, apostando que podem eventualmente ganhar alguma coisa por aqui. O vídeo mostra um pouco da capacidade da industria de defesa turca e suas capacidades.
Dispor de capacidade própria para fomentar suas ffaa's é um desejo de consumo de décadas no Brasil, enviesada diversas vezes pela nossa própria falta de competência para gerir o setor.
Os turcos, até por força da sua posição geopolítica a relação oriente médio-Europa tem muita consciência do quão é importante deter o domínio de diversas tecnologias militares a fim de suportar seus interesses na região. E estão investindo há tempos nisso. Sabem muito bem aonde lhes aperta os calos.
Quem sabe se os militares brasileiros conversando com os turcos não aprendem alguma coisa boa neste aspecto.
abs.
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Re: Aviação do Exército
Vale ressaltar que o Atak 2 (que é bem diferente do t129, pois será um heli de 10 toneladas, o dobro do 129) tem o primeiro voo previsto para 2024. O T129 do primeiro voo até o primeiro lote de produção ser entregue demorou mais 5 anos.
Ou seja, Atak2 é um heli para daqui a 10 anos.
Acho que o maior inimigo de um heli de ataque para a AvEx é a falta de grana. Hoje coloquei a notícia que o Governo contingenciou 21% do orçamento de todos os ministérios, exceto o da Saúde e Educação.
Como o Orçamento discricionário já foi pequeno, o funcionalismo público em outubro terá um "apagão" se o Gov. não descontingenciar...
Ou seja, Atak2 é um heli para daqui a 10 anos.
Acho que o maior inimigo de um heli de ataque para a AvEx é a falta de grana. Hoje coloquei a notícia que o Governo contingenciou 21% do orçamento de todos os ministérios, exceto o da Saúde e Educação.
Como o Orçamento discricionário já foi pequeno, o funcionalismo público em outubro terá um "apagão" se o Gov. não descontingenciar...
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Re: Aviação do Exército
Teto de gastos, congresso impondo gastos obrigatórios no orçamento da União, os famigerados e onipresentes contingengiamentos de verbas...
Parece ao final que quando se pensou que as coisas estavam mudando, mudamos apenas para mais do mesmo.
Bem, o EB com alguma sorte talvez tenha de se contentar com doações e perdulários do deserto. Isso deve ser o máximo que se vai conseguir da atual gestão. Se não tiverem que mandar embora metade da tropa pra casa antes do almoço e a outra metade funcionando só em meio expediente.
Abs
Parece ao final que quando se pensou que as coisas estavam mudando, mudamos apenas para mais do mesmo.
Bem, o EB com alguma sorte talvez tenha de se contentar com doações e perdulários do deserto. Isso deve ser o máximo que se vai conseguir da atual gestão. Se não tiverem que mandar embora metade da tropa pra casa antes do almoço e a outra metade funcionando só em meio expediente.
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Re: Aviação do Exército
No video tem uma entrevista com o Comandante da AvEx no qual aborda o assunto dos helis de ataque
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Re: Aviação do Exército
Bem, parece que a realidade deu outro choque novamente, ou diria, banho de água fria, nos planos do EB; e o helo de ataque de prioridade virou uma esperança para depois de 2030.
Por enquanto na lista de testados o AW129I/A-129D italiano, o AH-1V, o Mi-28, o T-129 Atak e estranhamente ouvi ele mencionar o Tiger como já tendo sido testado. Se sim, quando e onde se deu essa avaliação? O que se vinculou de público foi que a Airbus Helicopter fez uma certa pressão para que o seu helo também fosse testado. O que já é meio esperado, tendo em vista a Helibrás.
Por outro lado fica a curiosidade por saber quais novos helos poderão ser testados. Existe ainda o Apache, que não se sabe se foi ou não liberado para nós, o Mi-28NM a nova versão do Havoc, o projeto do AW-249 da Leonardo que deve voar no começo da próxima década, o próprio ATAK II turco, e por fim, se minha memória não me trai, sobra a dupla Z-10E/Z-19 chineses. Enfim, o mercado não é muito grande, e as ofertas também não.
Mais do que ter um helo de ataque, me arrisco a dizer que a Avex está tentando dar tempo ao tempo, inclusive para poder testar as novas versões e desenvolvimentos de alguns helos hora testados, como o italiano e o turco. Os demais são bem conhecidos e tem uma ficha operacional bastante extensa e longeva.
Uma hipótese também em relação a essa nova temporalidade comentada pode ser uma decisão por optar pelos AH-1W oferecidos basicamente sem custos, a não ser a sua atualização, para nós recentemente. Como não haverá recursos para helos novos, a Avex deve procurar essa solução de consenso em relação a dispor de uma capacidade de ataque no curto prazo e ao mesmo tempo formar doutrina nesta área ainda desconhecida para si. Se os Wiskhey forem mesmo aceitos, ainda vai levar uns 2 a 3 anos para conseguirmos receber todos e dispor operacionalmente deles. O tempo restante será para aproveitar ao máximo as possibilidades que ele nos dará para formar pessoal, até chegarem helos novos estes completamente embasados não apenas no complexo teórico e técnico do GEA, mas principalmente, nas orientações e vivências práticas de quem operar de verdade um helo de ataque.
O helo turco a meu ver também deve, ou deveria, chamar a atenção do comando da aviação naval, já que praticamente ele opera com as mesmas turbinas dos Super Linx recém chegados. Mas como estes devem ter uma vida relativamente curta na MB. até serem substituídos pelos Sea Hawk que vir]ão a operar nas novas corvetas e derivadas, então há de se ver a relação custo benefício, pois os Super Linx são apenas 8 unidades, e que ficarão aí no máximo uns 10 ou 15 anos, se muito em operação. Caso a MB consiga mais SH ainda na próxima década, talvez a saída de cena da última Niterói também marque a despedida destes helos da aviação naval. Cabe assim, até por uma questão de lógica e bom senso, aguardar pela decisão da Avex, ou quiçá, sabe-se lá um dia, por uma decisão conjunta entre exército e marinha nesta questão.
Por último é bom mencionar que o plano estratégico do exército consta como objetivo a compra de 36 helos de ataque. Não é preciso dizer que este número está bem abaixo das reais necessidades da Avex e do próprio EB. Uma encomenda conjunta com a MB talvez possa tornar esse negócio um pouco mais palatável do ponto de vista de custos e custeio. A manter-se a atual perspectiva, a MB deve continuar com o Atlântico e o Bahia por toda a década de 2020 e além. Mas é só, Os demais meio de apoio devem dar baixa proximamente o que diminui bastante o número e a disponibilidade de plataformas de onde operar de eventuais helos de ataque na MB, o que obviamente restringirá diretamente a sua capacidade de operar uma quantidade maior destes helos. A não ser que ela se dispusesse a fazê-lo também a partir de bases terrestres em apoio aos batalhões do CFN espalhados pelo país, e que hoje são 2 com um terceiro em Ladário sendo implementado.
Acho que se os 4 Bavex se mantiverem nos próximos anos com a atual estrutura e organização, havendo apenas o remanejamento do 2o para Belém como já tinha falado aqui antes, o EB deveria procurar obter até 48 helos para si, a fim de dispor de uma companhia para cada Bavex. Se a MB colocar uma encomenda de outros 48, ou mesmo que fosse metade disso, 24, junto com a demanda do EB seria um número mais negociável em termos de valores com eventuais ofertantes. A nossa capacidade de barganhar estaria em outro nível. Mas essa é uma questão que aparentemente só será retomada daqui uns dez anos, quando finalmente teremos uma decisão para mais este sonho verde-oliva.
abs
Por enquanto na lista de testados o AW129I/A-129D italiano, o AH-1V, o Mi-28, o T-129 Atak e estranhamente ouvi ele mencionar o Tiger como já tendo sido testado. Se sim, quando e onde se deu essa avaliação? O que se vinculou de público foi que a Airbus Helicopter fez uma certa pressão para que o seu helo também fosse testado. O que já é meio esperado, tendo em vista a Helibrás.
Por outro lado fica a curiosidade por saber quais novos helos poderão ser testados. Existe ainda o Apache, que não se sabe se foi ou não liberado para nós, o Mi-28NM a nova versão do Havoc, o projeto do AW-249 da Leonardo que deve voar no começo da próxima década, o próprio ATAK II turco, e por fim, se minha memória não me trai, sobra a dupla Z-10E/Z-19 chineses. Enfim, o mercado não é muito grande, e as ofertas também não.
Mais do que ter um helo de ataque, me arrisco a dizer que a Avex está tentando dar tempo ao tempo, inclusive para poder testar as novas versões e desenvolvimentos de alguns helos hora testados, como o italiano e o turco. Os demais são bem conhecidos e tem uma ficha operacional bastante extensa e longeva.
Uma hipótese também em relação a essa nova temporalidade comentada pode ser uma decisão por optar pelos AH-1W oferecidos basicamente sem custos, a não ser a sua atualização, para nós recentemente. Como não haverá recursos para helos novos, a Avex deve procurar essa solução de consenso em relação a dispor de uma capacidade de ataque no curto prazo e ao mesmo tempo formar doutrina nesta área ainda desconhecida para si. Se os Wiskhey forem mesmo aceitos, ainda vai levar uns 2 a 3 anos para conseguirmos receber todos e dispor operacionalmente deles. O tempo restante será para aproveitar ao máximo as possibilidades que ele nos dará para formar pessoal, até chegarem helos novos estes completamente embasados não apenas no complexo teórico e técnico do GEA, mas principalmente, nas orientações e vivências práticas de quem operar de verdade um helo de ataque.
O helo turco a meu ver também deve, ou deveria, chamar a atenção do comando da aviação naval, já que praticamente ele opera com as mesmas turbinas dos Super Linx recém chegados. Mas como estes devem ter uma vida relativamente curta na MB. até serem substituídos pelos Sea Hawk que vir]ão a operar nas novas corvetas e derivadas, então há de se ver a relação custo benefício, pois os Super Linx são apenas 8 unidades, e que ficarão aí no máximo uns 10 ou 15 anos, se muito em operação. Caso a MB consiga mais SH ainda na próxima década, talvez a saída de cena da última Niterói também marque a despedida destes helos da aviação naval. Cabe assim, até por uma questão de lógica e bom senso, aguardar pela decisão da Avex, ou quiçá, sabe-se lá um dia, por uma decisão conjunta entre exército e marinha nesta questão.
Por último é bom mencionar que o plano estratégico do exército consta como objetivo a compra de 36 helos de ataque. Não é preciso dizer que este número está bem abaixo das reais necessidades da Avex e do próprio EB. Uma encomenda conjunta com a MB talvez possa tornar esse negócio um pouco mais palatável do ponto de vista de custos e custeio. A manter-se a atual perspectiva, a MB deve continuar com o Atlântico e o Bahia por toda a década de 2020 e além. Mas é só, Os demais meio de apoio devem dar baixa proximamente o que diminui bastante o número e a disponibilidade de plataformas de onde operar de eventuais helos de ataque na MB, o que obviamente restringirá diretamente a sua capacidade de operar uma quantidade maior destes helos. A não ser que ela se dispusesse a fazê-lo também a partir de bases terrestres em apoio aos batalhões do CFN espalhados pelo país, e que hoje são 2 com um terceiro em Ladário sendo implementado.
Acho que se os 4 Bavex se mantiverem nos próximos anos com a atual estrutura e organização, havendo apenas o remanejamento do 2o para Belém como já tinha falado aqui antes, o EB deveria procurar obter até 48 helos para si, a fim de dispor de uma companhia para cada Bavex. Se a MB colocar uma encomenda de outros 48, ou mesmo que fosse metade disso, 24, junto com a demanda do EB seria um número mais negociável em termos de valores com eventuais ofertantes. A nossa capacidade de barganhar estaria em outro nível. Mas essa é uma questão que aparentemente só será retomada daqui uns dez anos, quando finalmente teremos uma decisão para mais este sonho verde-oliva.
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Re: Aviação do Exército
Caro Carvalho
Acho que as opções são bem menores.
Os Apaches são muito caros pro Brasil e tem 7 ou 8 países recebendo eles, mesmo se tivéssemos esse dinheiro só teria disponibilidade na linha num futuro distante.
Os Tigers nem pensar são extremamente caros e dizem que é uma naba de operar. A Austrália vai lançar ou já lançou uma concorrência pra substituir os seus.
Os Mi-28 são bons e a preços razoáveis mas por todas as razões que conhecemos é bem improvável que venham. Idem para os chineses.
Os Mangustas a linha de produção na Itália fechou faz anos. Reabrir a linha seria complicado, caro e demorado.
As opções são
Super Cobra extremamente baratos mas com uma vida útil limitada (15 anos no máximo) e se não modernizado totalmente analógico. Ou o T-129 ATAK mais caro mas com uma vida útil de pelo menos 30 anos, bastante moderno, totalmente digital e motores comuns ao Wild Lynx.
Agora não minha opinião eu prefiro o ATAK e conversado com os turcos para integrar armamento israelense nele principalmente o SPIKE num acordo governo a governo que os turcos se comprometeriam a comprar o KC-390 pra substituir os Transall e os Hércules deles.
Acho que as opções são bem menores.
Os Apaches são muito caros pro Brasil e tem 7 ou 8 países recebendo eles, mesmo se tivéssemos esse dinheiro só teria disponibilidade na linha num futuro distante.
Os Tigers nem pensar são extremamente caros e dizem que é uma naba de operar. A Austrália vai lançar ou já lançou uma concorrência pra substituir os seus.
Os Mi-28 são bons e a preços razoáveis mas por todas as razões que conhecemos é bem improvável que venham. Idem para os chineses.
Os Mangustas a linha de produção na Itália fechou faz anos. Reabrir a linha seria complicado, caro e demorado.
As opções são
Super Cobra extremamente baratos mas com uma vida útil limitada (15 anos no máximo) e se não modernizado totalmente analógico. Ou o T-129 ATAK mais caro mas com uma vida útil de pelo menos 30 anos, bastante moderno, totalmente digital e motores comuns ao Wild Lynx.
Agora não minha opinião eu prefiro o ATAK e conversado com os turcos para integrar armamento israelense nele principalmente o SPIKE num acordo governo a governo que os turcos se comprometeriam a comprar o KC-390 pra substituir os Transall e os Hércules deles.
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Re: Aviação do Exército
Olá Crisaman,
Eu acredito que em termos de avaliação de alternativas, o EB tende a apurar qualquer helo que lhes chegue as mãos. Mesmo que na prática ele se mostre inviável para aquisição.
Eu sempre defendi que deveríamos abrir o nosso leque de opções comerciais e industriais para além do tradicional USA/Europa. Buscar cooperar onde e quando possível no desenvolvimento de novas tecnologias e produtos com países na mesma estatura estratégica do Brasil não só é prudente como desejável.
O mundo de hoje já mostrou que as velhas relações entre norte e sul e leste e oeste estão mais fluídas do que nunca. E se quisermos estar realmente preparados para enfrentar o futuro cada vez mais incerto que se nos apresenta, é bom ter ao lado mais do que os "amigos" de sempre.
Neste aspecto, entendo que paises como Turquia, Indonésia, Malásia, CIngapura, Coreia do Sul e outros europeus fora do eixo OTAN-USA devem ser procurados para aninhar e fomentar cooperação industrial-comercial e tecnológica em defesa. E diria mesmo irmos muito além disso. Neste meio também não pode faltar obviamente os países do BRICS.
Para os helos de ataque, tendo a crer que este ano será o referencial para os próximos no curto prazo. Se permanecermos com as atuais limitações orçamentária e financeiras, tanto da União como na defesa, presumo que o EB buscará soluções improvisadas a fim de remediar os vários "buracos" existentes na força. Um deles é a opção por receber o lote oferecido dos AH-1W e atualizá-los. É a opção pragmática e menos custosa na situação de hoje.
Conquanto, embora a aquisição dos Super Cobra venha cobrir um lapso temporal curto, ele servirá até que tenhamos novamente condições de apor material novo. A possível compra destes helos, segundo o próprio EB, não descarta no médio/longo prazo a aquisição de helos de ataque novos. Apenas posterga.
Falando dos helos de ataque em si, seriam o segundo componente mais tecnológico e caro da frota aérea verde oliva, só perdendo para os HM-4 Jaguar. Em vista disso, a Avex tende a procurar um helo que se adapte melhor às onipresentes restrições orçamentárias que lhes são comuns. A partir deste aspecto, e olhando o futuro já na próxima década, a tendência é que os projetos tanto italiano, na forma do AW-249 como o T129 Atak II sejam os preferidos em termos de adoção, caso combinarem preço, custeio e logística dentro daquilo que se espera da limitação financeira quando da decisão. E se eles não couberem, ainda teremos a opção de suas versões anteriores na forma do A-129I, da Leonardo, e do T-129 Atak, da TAI.
Os demais, com certeza o AH-1Z vai ter o apoio e a pressão de sempre dos americanos e seus fãs brasileiros nas ffaa' e no governo. Mas se a decisão for apenas técnica, eu aposto as minhas fichas nos helos italiano e turco.
abs
Eu acredito que em termos de avaliação de alternativas, o EB tende a apurar qualquer helo que lhes chegue as mãos. Mesmo que na prática ele se mostre inviável para aquisição.
Eu sempre defendi que deveríamos abrir o nosso leque de opções comerciais e industriais para além do tradicional USA/Europa. Buscar cooperar onde e quando possível no desenvolvimento de novas tecnologias e produtos com países na mesma estatura estratégica do Brasil não só é prudente como desejável.
O mundo de hoje já mostrou que as velhas relações entre norte e sul e leste e oeste estão mais fluídas do que nunca. E se quisermos estar realmente preparados para enfrentar o futuro cada vez mais incerto que se nos apresenta, é bom ter ao lado mais do que os "amigos" de sempre.
Neste aspecto, entendo que paises como Turquia, Indonésia, Malásia, CIngapura, Coreia do Sul e outros europeus fora do eixo OTAN-USA devem ser procurados para aninhar e fomentar cooperação industrial-comercial e tecnológica em defesa. E diria mesmo irmos muito além disso. Neste meio também não pode faltar obviamente os países do BRICS.
Para os helos de ataque, tendo a crer que este ano será o referencial para os próximos no curto prazo. Se permanecermos com as atuais limitações orçamentária e financeiras, tanto da União como na defesa, presumo que o EB buscará soluções improvisadas a fim de remediar os vários "buracos" existentes na força. Um deles é a opção por receber o lote oferecido dos AH-1W e atualizá-los. É a opção pragmática e menos custosa na situação de hoje.
Conquanto, embora a aquisição dos Super Cobra venha cobrir um lapso temporal curto, ele servirá até que tenhamos novamente condições de apor material novo. A possível compra destes helos, segundo o próprio EB, não descarta no médio/longo prazo a aquisição de helos de ataque novos. Apenas posterga.
Falando dos helos de ataque em si, seriam o segundo componente mais tecnológico e caro da frota aérea verde oliva, só perdendo para os HM-4 Jaguar. Em vista disso, a Avex tende a procurar um helo que se adapte melhor às onipresentes restrições orçamentárias que lhes são comuns. A partir deste aspecto, e olhando o futuro já na próxima década, a tendência é que os projetos tanto italiano, na forma do AW-249 como o T129 Atak II sejam os preferidos em termos de adoção, caso combinarem preço, custeio e logística dentro daquilo que se espera da limitação financeira quando da decisão. E se eles não couberem, ainda teremos a opção de suas versões anteriores na forma do A-129I, da Leonardo, e do T-129 Atak, da TAI.
Os demais, com certeza o AH-1Z vai ter o apoio e a pressão de sempre dos americanos e seus fãs brasileiros nas ffaa' e no governo. Mas se a decisão for apenas técnica, eu aposto as minhas fichas nos helos italiano e turco.
abs
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Re: Aviação do Exército
Para efeito de comparação do que está e/ou estará a nossa disposição quando da compra de um novo helo de ataque.
Tendo a crer que o indicado sairá desta lista.
abs
Tendo a crer que o indicado sairá desta lista.
abs
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Re: Aviação do Exército
Algo que deveria ser acompanhado de perto por toda a aviação militar de asas rotativas do Brasil.
https://www.tai.com.tr/en/product/10-to ... helicopter
abs
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abs
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