EDIT MOD: CV 3, agora FCT

[vplemes]

Nauta, toda hora aparece alguma conversa diferente. Agora o Bob Lopes veio com uma matéria dizendo que a MB está acenando para os estaleiros concorrentes com futuras compras/desenvolvimentos de novos navios baseados nas tais ToTs da Tamandaré. Será que alguém minimamente são vai se dispor a comprometer seus ganhos futuros baseado apenas na promessa de algo que pode ou não acontecer daqui dez anos? Quem vai estar governando essa zona em forma de país daqui quatro ou oito anos? Quais serão suas prioridades e planos estratégicos? Nem mãe Diná, se estivesse viva, arriscaria um palpite.

[FCarvalho]

O problema é que as ffaa's fazem o que os políticos nunca fizeram na vida em matéria de política de Estado: planejamento de longo prazo.
Isso não existe no Brasil. E se existisse, com certeza seria com base na próxima eleição, porque essa é a visão de longo prazo que temos hoje na administração pública.
Pior ainda é a completa ausência de qualquer noção de planejamento público na sociedade.
A MB aprendeu algumas lições com o tremendo fiasco da primeira edição do PEAMB.
Vamos ver se com este choque de realidade possamos assumir posições mais adequadas e funcionais em relação as programas de desenvolvimento, ciência e tecnologia.
E sim, é possível do ponto de vista macro-econômico a MB chegar nos tais 18 navios que ela planeja.
No campo político eleitoral, se todas as reformas que se propõe atualmente chegarem a bom termo no Congresso e desempenarem a economia no médio/longo prazo, a possibilidade do atual governo ou alguém da sua linha de ação conseguir permanecer por longo tempo no poder é muito provável. Isto feito, é razoável admitir que os projetos da defesa tenham minimamente alguma regularidade até 2030 e quiçá além.

abs

[FCarvalho]

EXCLUSIVO: Marinha acena aos estaleiros com futuras encomendas após as corvetas Tamandaré
20 de março de 2019
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

https://www.naval.com.br/blog/2019/03/2 ... tamandare/

Bem, acredita quem quiser.

abs

[FCarvalho]

Se a Fincantieri ganhar, muito provavelmente este conceito da empresa poderá ser o eleito para um segundo lote das CCT.
Tirando o fato de que são muitíssimo parecidas, o preço e o custo dos navios determinará se os italianos terão condições de repetir a dose.



Proposta para Multirole Corvette

abs.

[Fab-Wan]

Será que sai hoje o anúncio?

[Marcelo Ponciano]

Odeio essa expectativa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Até agora nada...

Pelo menos até agora não se tem notícia de que foi adiado.

[vplemes]

Acho que vão adiar para a Laad. Mas se tiver que apostar em alguma das propostas, apostaria na fincantiere e sua gambiarra meia boca. Tem a cara da MB. Cara e sem muita utilidade.

[FCarvalho]

O projeto da CCT está muito atrás do que se projeta e produz por aí em meio mundo. Mas ele é importante para a MB para garantir o aporte tecnológico que nós perdemos ao longo das últimas décadas em função do envelhecimento da esquadra e da sua não renovação.

As corvetas, se tivessem tido continuidade e regularidade em seu desenvolvimento seriam a base de que precisaríamos para poder dispor dos navios de 6 mil toneladas que tanto se desejava. Mas nós ficamos parados no tempo.

Então, o lance agora é tentar retomar parte do tempo perdido e possibilitar à industria naval, e princialmente, a engenharia, uma capacidade que não temos mais, que é a de projeto de navios modernos.

O navio do CPN pode não ser o melhor, mas irá trazer os mesmos benefícios tecnológicos dos demais. O que tem para saber agora é quanto isso vai custar. Afinal, todos os concorrentes são obrigados por contrato a fazer essa transferência de tecnologia para a industria local e sua capacitação.

A Fincantieri, se vencer, tem o seu projeto de Corveta Multipropósito como mostrei acima. Obviamente que se houver um segundo lote, os italianos irão procurar privilegiar o seu projeto, porque da Tamandaré já tiraram tudo que podiam.

abs.

[vplemes]

Então é isso? Vamos voltar a fazer a mesma m*rda de sempre e pagar para aprender a fazer algo que não vamos fazer? Porque não vamos fazer m*rda nenhuma com essa tal ToT. Como não fizemos com a ToT das Niteroi, dos Tupi, dos AMX, da porcaria dos guarani e de tudo mais que pagamos os olhos da cara a mais pelas famigeradas ToTs e nunca fazemos nada! O Brasil quer fazer caça, mas não tem um missil próprio. Quer fazer fragatas, mas não faz sequer os sistemas, não fabrica nem os motores diesel delas. Foda-se! Estou de saco cheio de pagar a mais para garantir a aposentadoria de meia duzia de estrelados que inventam esses requisitos de transferência de tecnologia só para justificar um sobrepreço.

[knigh7]

Um Alte respensavel pelo reequipamento da MB no ano passado concedeu uma entrevista ao site Defesa Aerea & Naval.

O planejamento da MB é de 12 escoltas encomendadas em 3 lotes distintos, sendo 4 em cada e cada lote quando tiver acabado o anterior. E aumento de complexidade e tamanho das escoltas.
Obviamente, o grupo que estiver fazendo as Tamandarés sairia na frente. Teria a mesma linha logística, já teria o estaleiro modernizado, a mão de obra local qualificada e absorvido a tecnologia que seria empregada na construção dos demais lotes.

O Bob Lopes está certo.

[FCarvalho]

Até por isso acredito que a MB tem preferência as Meko, um projeto já mais que conhecido, modular e capaz de proporcionar a escalada de complexidade que hora se propõe na construção das novas escoltas.
Mas como compra de armas antes de ser uma decisão técnica é política, veremos se as coisas saem como planejado pelo almirantado dessa vez.
Entendo que os italianos estão na dianteira. Mas nada garante concretamente que eles tem a preferência da MB.
Se a Fincantieri ganhar, sabemos qual será o caminho. Se os alemães ganharem, as Meko e suas derivações estão aí.
Caso os holandeses levem o negócio, bem, os projetos deles são tão modulares quanto as Meko. Então, já dá para saber meio que de antemão o que virá pela frente.
Falou-se até em 18 navios no longo prazo.
De qualquer forma, se conseguirmos 12 até 2030 já vai ser um verdadeiro milagre.

abs.

[knigh7]

A Damen diz que o projeto da Sigma ainda permite um aumento de deslocamento. Vale ressaltar que o próximo lote de 4 unidades teria apenas o incremento da capacidade ASW.
O último lote de 4, esse sim seria de um deslocamento bem maior, de 6.000Ton. Mas isso seria para a década de 2030. Antes, só se viesse de uma aquisição de oportunidade. A Damen tem um projeto de 6.000 Tons, a Omega, cujo casco é derivado da De Zeven Provincien.

Acho que qq um de 3 candidatos (TKMS, Damen e Fincantieri) a MB estará bem.

Creio que o Naval Group não leva essa concorrência, pelos rolos com a Obebretch (aliás, a Robebretch está associada ao consórcio Villeganon)...

[FCarvalho]

A essas alturas, qualquer resultado beneficiará a MB.
Não tem como sustentar a situação atual onde se mata um leão por dia pra manter os navios atuais em condições mínimas de uso, apesar de sua indubitável nulidade militar.

A MB parece ter pressa. Segundo a fonte do R Lopes a ideia é conseguir 12 navios até o fim da próxima década e mais adiante tentar chegar a 18.

Talvez se o atual governo se prolongar até 2026 haja um possível segundo lote e até mesmo um terceiro a depender de como a economia andar.

Resta torcer pelo melhor.

Abs

[J.Ricardo]

Com a atual nível das relações entre executivo e legislativo, talvez ele nem chegue ao seu final, pelo menos não com o capitão.

[Lord Nauta]

Com a atual nível das relações entre executivo e legislativo, talvez ele nem chegue ao seu final, pelo menos não com o capitão.

E muito mais fácil a corja de bandidos que habitam o legislativo se fuderem do que o presidente. Já aconteceu antes. São lixo. O verdadeiro poder de um país se concentra em suas FFAA's. Palavras e discursos não eliminam fisicamente ninguém. Infelizmente temos uma prova viva desta realidade ao nosso lado. O genocida Maduro se mantem no poder porque as FFAA's venezuelanas o apoiam. STF, Maia.....etc, não são nada. Basta alguém decidir jogar o lixo n a lixeira. Minha opinião.