Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eu tenho cá pra mim que se as ffaa's não pararem de andar de costas umas para as outras em seus projetos, jamais vamos chegar a bom termo em nada.
A tal da guerra centrada em rede da qual já se falava por aqui ainda nos anos 1990 quando as primeiras informações sobre o modelo organizacional sueco apareceu por aqui junto com o Gripen, parece não ter sido suficiente para convencer os nossos oficiais generais a pensar em conjunto.
Pouco adianta termos um programa nuclear se só a MB fala e faz sua gestão. A mesma coisa com a parte cibernética e espacial em relação as demais forças. Vai sempre ficar a impressão, senão a prática mesmo, de que cada um danca conforme a própria música e seus interesses. Para quem acompanha a defesa a visão é a de "pouca farinha, meu pirão primeiro". Para quem não sabe de nada, tá tudo bem enquanto desfilamis nossos sonhos e bizarrices no 7 de setembro.
Sem um MD que mostre realmente serviço, e não simplesmente seja ou uma antepara politica ou um sindicato de farda, nenhuma iniciativa prosperará. Seja um simples fuzil ou sub nuclear.
Abs
A tal da guerra centrada em rede da qual já se falava por aqui ainda nos anos 1990 quando as primeiras informações sobre o modelo organizacional sueco apareceu por aqui junto com o Gripen, parece não ter sido suficiente para convencer os nossos oficiais generais a pensar em conjunto.
Pouco adianta termos um programa nuclear se só a MB fala e faz sua gestão. A mesma coisa com a parte cibernética e espacial em relação as demais forças. Vai sempre ficar a impressão, senão a prática mesmo, de que cada um danca conforme a própria música e seus interesses. Para quem acompanha a defesa a visão é a de "pouca farinha, meu pirão primeiro". Para quem não sabe de nada, tá tudo bem enquanto desfilamis nossos sonhos e bizarrices no 7 de setembro.
Sem um MD que mostre realmente serviço, e não simplesmente seja ou uma antepara politica ou um sindicato de farda, nenhuma iniciativa prosperará. Seja um simples fuzil ou sub nuclear.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sea Platforms
Brazil to modernise CMS of three frigates
Victor Barreira, Istanbul - Jane's Navy International
15 March 2019
The Brazilian Navy will significantly improve the command-and-control capability of three of its six Niterói-class Mk 10 frigates as part of the strategic Achieving Full Operational Capacity project.
The local privately owned company CONSUB Defesa e Tecnologia will modernise the ship’s SICONTA MK II combat management system (CMS) to SICONTA MK II Mod 1 version by 6 December 2021, through software and hardware updates.
The Naval Operations Command (ComOpNav) is in the final phase of selecting the ships that will have their CMS updated, the navy told Jane’s .
The project also will include updates for SICONTA MK IIs installed at Almirante Marques de Leão training center (CAAML) and Software Maintenance Laboratory (LMS).
https://www.janes.com/article/87267/bra ... e-frigates
Brazil to modernise CMS of three frigates
Victor Barreira, Istanbul - Jane's Navy International
15 March 2019
The Brazilian Navy will significantly improve the command-and-control capability of three of its six Niterói-class Mk 10 frigates as part of the strategic Achieving Full Operational Capacity project.
The local privately owned company CONSUB Defesa e Tecnologia will modernise the ship’s SICONTA MK II combat management system (CMS) to SICONTA MK II Mod 1 version by 6 December 2021, through software and hardware updates.
The Naval Operations Command (ComOpNav) is in the final phase of selecting the ships that will have their CMS updated, the navy told Jane’s .
The project also will include updates for SICONTA MK IIs installed at Almirante Marques de Leão training center (CAAML) and Software Maintenance Laboratory (LMS).
https://www.janes.com/article/87267/bra ... e-frigates
Triste sina ter nascido português
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
É a sequência do que já havia sido comentado aqui no final do ano passado.
A mb vai tentar manter 3 Niterói ate o final da próxima década enquanto não consegue arrumar um substituto à altura.
O resto da frota está com seus dias e cronograma contados.
Abs
A mb vai tentar manter 3 Niterói ate o final da próxima década enquanto não consegue arrumar um substituto à altura.
O resto da frota está com seus dias e cronograma contados.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Trocar o sistema de combate (software e hardware) não passa de perfumaria. Continua com os mesmos sensores e armamentos obsoletos de sempre. É a mesma coisa que pegar um opala e colocar uma ignição eletrônica nele e achar que virou um carro moderno e eficiente. Vai continuar a ser apenas um alvo flutuante e fonte de tétano para a tripulação.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Quem não tem cão caça com o gato do vizinho...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Dizer que caça é otimismo...
Fica mesmo é com o cachorro velho, no quintalzão sem portão.
Se muito dá uma latidinha de vez em quando... e olha lá.
sds
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Os próximos anos devem ser pontuados por importantes ações no sentido de um reaparelhamento mínimo da MB, entre eles:
- Continuidade do PROSUB, incluindo a construção de submarinos adicionais;
- Continuidade do programa NCT, incluindo a construção de navios adicionais;
- Construção do navio de apoio antártico;
- Conclusão dos NaPa classe Macaé ex-EISA;
- Substituição dos NV da classe Aratu;
- Modernização da corveta Barroso;
- Conclusão da modernização das corvetas Jaceguai e Julio de Noronha;
- Repotencialização de FCN;
- Conclusão modernização dos submarinos da classe Tupi;
- Conclusão da revitalização do NDCC Mattoso Maia;
- Obtenção de navios de interesse por oportunidade;
- Conclusão da modernização do A4 e Tracer;
- Obtenção de helicópteros leves; e
- Obtenção de sistemas de armas para o CFN.
Sds
Lord Nauta
- Continuidade do PROSUB, incluindo a construção de submarinos adicionais;
- Continuidade do programa NCT, incluindo a construção de navios adicionais;
- Construção do navio de apoio antártico;
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- Substituição dos NV da classe Aratu;
- Modernização da corveta Barroso;
- Conclusão da modernização das corvetas Jaceguai e Julio de Noronha;
- Repotencialização de FCN;
- Conclusão modernização dos submarinos da classe Tupi;
- Conclusão da revitalização do NDCC Mattoso Maia;
- Obtenção de navios de interesse por oportunidade;
- Conclusão da modernização do A4 e Tracer;
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Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Alguns palpites como contribuição.Lord Nauta escreveu: ↑Sáb Mar 30, 2019 10:27 pm Os próximos anos devem ser pontuados por importantes ações no sentido de um reaparelhamento mínimo da MB, entre eles:
- Continuidade do PROSUB, incluindo a construção de submarinos adicionais;
- Continuidade do programa NCT, incluindo a construção de navios adicionais;
- Construção do navio de apoio antártico;
- Conclusão dos NaPa classe Macaé ex-EISA;
- Substituição dos NV da classe Aratu;
- Modernização da corveta Barroso;
- Conclusão da modernização das corvetas Jaceguai e Julio de Noronha;
- Repotencialização de FCN;
- Conclusão modernização dos submarinos da classe Tupi;
- Conclusão da revitalização do NDCC Mattoso Maia;
- Obtenção de navios de interesse por oportunidade;
- Conclusão da modernização do A4 e Tracer;
- Obtenção de helicópteros leves; e
- Obtenção de sistemas de armas para o CFN.
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Lord Nauta
Qualquer chance de um segundo lote de submarinos - e novos navios CCT - pa fim de dar continuidade ao processo construtivo naval em Itaguai - e seu consequente e adequado aproveitamento - penso, só existe enquanto o atual governo permanecer por aí. Sabe-se que os demais candidatos, e os prováveis futuros nas eleições de 2022, não term e não teriam a mesma deferência com os projetos das defesa. Assim, temos uma janela bem curta para aproveitar o momento e encetar financeira e orçamentária tais projetos para o longo prazo. Depois disso, salvo melhor juízo, voltamos ao Deus dará.
A MB irá apresentar na LAAD 2019 o projeto de aquisição do navio de apoio antártico; provavelmente ainda este ano o processo de seleção seja lançado a fim de que o navio esteja disponível nos próximos 2 a 3 anos.
A questão da patrulha naval já comentei até demais. A MB espera poder lançar mão de uma nova fonte de recursos aprovada recentemente no congresso e que destina 10% dos valores arrecadados em impostos da marinha mercante para a construção de meios de patrulha. Gostaria simplesmente que a MB largasse o osso e deixasse uma guarda costeira de verdade fazer o que lhe cabe, e a MB cuidar de tentar ser uma marinha de guerra minimamente crível e decente.
Com alguma sorte os navios varredores da MB serão substituídos pelos dois navios usados da marinha sueca, e posteriormente, se pensa em aumentar a frota até chegar em uma quantidade adequada à proteção das forças navais e de submarino. Mas esta é uma questão bem complicada, dado que os meios anti-minas novos não são exatamente algo que se encontra em um brechó, e seu custo de aquisição e operação não são nada razoáveis. Então, é de suma importância escolher bem.
-A Modernização da corveta Barroso trará um alento a esquadra, mas pouco se aproveitará dela se um segundo lote das CCT não for encomendado no curto prazo. A esquadra praticamente segue à míngua, mesmo contando com a revitalização das Inhaúma e das Niterói. A capacidade militar desses navios é muito baixa, e nada indica que mesmo sendo revitalizadas esse quadro mude significativamente.
Suponho que a modernização da classe Tupi pode até permitir a continuidade de uso efetiva desdes navios, mas só até que seus substitutos, na forma da classe Riachuelo tomem seu lugar. E na minha ignóbil opinião, quanto mais cedo esse segundo lote sair, melhor.
Não concordo com a revitalização do NDCC Mattoso Maia. E nem com a manutenção dos dois navios ingleses. É como colocar remendo novo em pano velho. Apesar de serem necessários, mais prudente seria substituí-los ou por um projeto nacional, na forma do navio de transporte do CPN, ou de um projeto novo e que caiba no bolso. Navios com a capacidade do Bahia hoje são tão escassos quanto raros no mercado, e há pouca possibilidade de encontrar vendas de oportunidade nos próximos anos. O objetivo deveria ser conseguir além de um navio de apoio logístico, mesmo que usado, de mais dois ou três para compor junto ao Atlântico uma FT capaz de embarcar uma UANf completa. Ao menos isso. Há alguns produtos interessantes no mercado. A LAAD será novamente uma boa oportunidade para se verificar, e conversar, sobre as diversas opções e oportunidades que se possa dispor.
A aviação naval vai passar os próximos 10 anos trabalhando no recebimento e operação dos A4 e Tracer. Isso permitirá um alento no que diz respeito a formação e qualificação da asa fixa da aviação naval, e principalmente, evitar o seu desaparecimento, outra vez, só que por inépcia. É provável que a MB também comece um lento trabalho de retomada da aviação de patrulha, e isto já está encaminhado junto ao comando da FAB, apesar de alguns focos de resistência de praxe. Fazer evoluir o sistema de proteção da Amazônia Azul é condição sine qua non para que essa transferência se dê em boa ordem e condições junto ao poder político a exemplo do SIVAM e SISFRONT.
Já a obtenção de helicópteros leves e de treinamento pode, e deve, ser vista em perspectiva dentro de um programa maior e gerenciado pelo MD. Como mostrei aqui e em outros tópicos, as necessidades da MB nessa seara casam com os objetivos e necessidades das forças irmãs de médio e longo prazo. Então, se a MB parar de olhar para o próprio umbigo e antever as potencialidades de um negócio conjunto com as demais ffaa's, o custo desse negócio podem ser amplamente vantajosos para ela e para o erário nacional.
O processo de modernização do CFN passa por alguns trâmites que devem passar, também, pelo bom termos de alguns projetos do EB e FAB, que podem ser aproveitados como referência e mesmo como meios de emprego.
Como exemplo cito a questão da família Guarani, do 4x4 ao 8x8, a aquisição de um CC moderno e veículos de apoio, uma nova VBTP-SL no lugar dos vestutos M-113, a aquisição de obuseiros AR 155, a substituição dos M-4 por um similar nacional, se Taurus ou Imbel, ainda tem que se ver, o projeto COBRA do exército, que até hoje não vi nenhuma correlação as necessidades do CFN, mas que poderia ser aproveitado, novos fardamentos, sistemas de sobrevivência, apoio ao combate e comunicação, EW e ISR, de preferência via BID, radares nacionais, a aquisição de hovercraft de diversos tamanhos e funcionalidades, e de preferencia nacional, lanchas e botes pneumáticos, a finalização do processo de aquisição do MS-1.2, ou sua substituição por outro mais moderno, a definição de um sistema AAe de ponto e de área curta para a defesa das FT destacadas quando em terra, e sobretudo uma maior independência logística. Quem sabe com um pouco de paciência e boa conversa se consegue ao menos parte disso.
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
''Não concordo com a revitalização do NDCC Mattoso Maia. E nem com a manutenção dos dois navios ingleses. É como colocar remendo novo em pano velho. Apesar de serem necessários, mais prudente seria substituí-los ou por um projeto nacional, na forma do navio de transporte do CPN, ou de um projeto novo e que caiba no bolso. Navios com a capacidade do Bahia hoje são tão escassos quanto raros no mercado, e há pouca possibilidade de encontrar vendas de oportunidade nos próximos anos. O objetivo deveria ser conseguir além de um navio de apoio logístico, mesmo que usado, de mais dois ou três para compor junto ao Atlântico uma FT capaz de embarcar uma UANf completa. Ao menos isso. Há alguns produtos interessantes no mercado. A LAAD será novamente uma boa oportunidade para se verificar, e conversar, sobre as diversas opções e oportunidades que se possa dispor. ''
Prezado Colega,
Também concordo que estes três navios deveriam ser retirados de serviço. Acredito que seria possível através de recursos do FMM a construção no país de pelo menos dois NDD modernos. Além desta possibilidade sou da opinião que caso fosse de interesse a vinda de um NDD ex-US Navy poderia ser bem vinda.
Acredito também que a MB deveria negociar a vinda de um NT da classe Wave.
Sds
Lord Nauta
Prezado Colega,
Também concordo que estes três navios deveriam ser retirados de serviço. Acredito que seria possível através de recursos do FMM a construção no país de pelo menos dois NDD modernos. Além desta possibilidade sou da opinião que caso fosse de interesse a vinda de um NDD ex-US Navy poderia ser bem vinda.
Acredito também que a MB deveria negociar a vinda de um NT da classe Wave.
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Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olá Nauta.
Eu suponho que a MB no momento mais oportuno vá sentar com os ingleses, quando e se convidada, para discutir a questão da compra do Wave. Os ingleses sabem que precisamos (queremos) o navio, e também sabem que não vamos pagar o preço de um navio novo por um usado.
Quanto aos NDD, temos uma alternativa nacional no CPN mas que não saiu do papel, por motivos óbvios. Conquanto, sou de opinião que sempre que possível a opção nacional tem e deve ser exercida em favor da expertise da engenharia naval brasileira. Mas se a realidade nos forçar ao mercado externo, bom, existem vários projetos por aí que acredito cabem no bolso da MB sem causar maiores estragos.
A Damen na Europa é a meu ver a empresa mais prolífica em termos de projeto de navios de apoio e transporte. Os LST 100/120 é um desses projetos que creio serem mais adaptáveis as necessidades atuais da MB para o apoio a FFE.
Claro que outras opções fora do eixo USA-Europa devem ser buscadas, principalmente no extremo oriente, onde vários países possuem industrias navais com competência e produtos que podem ser acessíveis a nós. Mais de uma vez esses países já demonstraram capacidade de desenvolver e propor navios com padrões que não deixam nada a dever. Prova disso é a Royal Navy mandando construir seus futuros navios tanque na Coréia do Sul.
Se eles podem, por que nós não?
abs
Eu suponho que a MB no momento mais oportuno vá sentar com os ingleses, quando e se convidada, para discutir a questão da compra do Wave. Os ingleses sabem que precisamos (queremos) o navio, e também sabem que não vamos pagar o preço de um navio novo por um usado.
Quanto aos NDD, temos uma alternativa nacional no CPN mas que não saiu do papel, por motivos óbvios. Conquanto, sou de opinião que sempre que possível a opção nacional tem e deve ser exercida em favor da expertise da engenharia naval brasileira. Mas se a realidade nos forçar ao mercado externo, bom, existem vários projetos por aí que acredito cabem no bolso da MB sem causar maiores estragos.
A Damen na Europa é a meu ver a empresa mais prolífica em termos de projeto de navios de apoio e transporte. Os LST 100/120 é um desses projetos que creio serem mais adaptáveis as necessidades atuais da MB para o apoio a FFE.
Claro que outras opções fora do eixo USA-Europa devem ser buscadas, principalmente no extremo oriente, onde vários países possuem industrias navais com competência e produtos que podem ser acessíveis a nós. Mais de uma vez esses países já demonstraram capacidade de desenvolver e propor navios com padrões que não deixam nada a dever. Prova disso é a Royal Navy mandando construir seus futuros navios tanque na Coréia do Sul.
Se eles podem, por que nós não?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não conhecia esse projeto...fantástico a ideia ... Se o preço for acessível...e um bom financiamento ...seria uma ótima compra para a marinha... Imagina o quanto eles podem ajudar
Além de que seria um consolo para damem kkkk
Além de que seria um consolo para damem kkkk
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O rhino está de volta , alguém sabe informar por qntos anos mas ficará de serviço ?!
Gogogas !
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Esse LST 120 sairia por quanto cada um? Alguma noção.
A MB precisaria de quantos desses? Uns 2?
Achei o navio extraordinário.
Pena que um desses só deve entrar no radar da MB em 2030...acho eu.
A MB precisaria de quantos desses? Uns 2?
Achei o navio extraordinário.
Pena que um desses só deve entrar no radar da MB em 2030...acho eu.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
No site da Damen há informações quanto ao aspecto do financiamento dos seus produtos. Então, dinheiro não é problema.
A questão é se a MB encontra nesses navios um vetor adequado as suas necessidades de apoio a esquadra e a FFE.
abs
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Pelo máximo de tempo possível até se encontrar um substituto adequado para ele. Seja por oportunidade ou novo. Ou ele parar de funcionar de uma vez. O que ocorrer primeiro.
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