EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
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- J.Ricardo
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
E agora estão tentando enfiar até o ST no negócio, diziam que ficaria a EDS e a divisão de jatos executivos separada dessa compra, pelo visto acabou tudo mesmo...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- Cassio
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Cara... Como assim enfiar o ST... A questão diz respeito APENAS a aviação comercial.
A JV do KC-390 é algo independente, e não tem nada a ver com isso. E essa da inclusão ST na JV do KC não passa de especulação.
A JV do KC-390 é algo independente, e não tem nada a ver com isso. E essa da inclusão ST na JV do KC não passa de especulação.
- Marcelo Ponciano
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Todas as especulações até agora se confirmaram.
Eu não me conformo com essa história de que era para a "sobrevivência" da embraer. Desde a fundação ela sempre esteve na briga com players grandes e poderosos, não só sobreviveu como se destacou.
Mais uma vez interesses estrangeiros se sobrepõem aos nacionais. Todo o resto é história para boi dormir.
Digo e repito: queria ver se a Suécia permitiria que fizessem isso com a SAAB!!!
Eu não me conformo com essa história de que era para a "sobrevivência" da embraer. Desde a fundação ela sempre esteve na briga com players grandes e poderosos, não só sobreviveu como se destacou.
Mais uma vez interesses estrangeiros se sobrepõem aos nacionais. Todo o resto é história para boi dormir.
Digo e repito: queria ver se a Suécia permitiria que fizessem isso com a SAAB!!!
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- Poti
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Marcelo, entendo seu ponto de vista. Mas acho que o ramo onde a Embraer luta mudou, ela brigava com a bombardier e no futuro brigará com o A220 da Airbus.Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sex Mar 15, 2019 9:03 am Todas as especulações até agora se confirmaram.
Eu não me conformo com essa história de que era para a "sobrevivência" da embraer. Desde a fundação ela sempre esteve na briga com players grandes e poderosos, não só sobreviveu como se destacou.
Mais uma vez interesses estrangeiros se sobrepõem aos nacionais. Todo o resto é história para boi dormir.
Digo e repito: queria ver se a Suécia permitiria que fizessem isso com a SAAB!!!
Brigar com SAAB, Bombardier, Dornier, ATR, Dassault (jatos civis) é possível para a Embraer. A dupla Boeing e Airbus está em outro patamar, são os ogros da aviação civil. A partir do momento que a nova geração dos aviões da bombardier passou para a Airbus significou uma grande mudança de concorrência para a Embraer.
E vale ressaltar que esses novos aviões da Bombardier estão um passo à frente dos E2, foram feitos quase todos com ligas leves, possuem novos comandos de voo, são proporcionalmente mais leves. Em suma é um projeto mais novo e vendido por um monstro industrial. O desafio para a Embraer seria (será?) gigante. Não quero aqui dizer que não acho a Embraer capaz de sobreviver sozinha, só acho que será algo complicado. A joint-venture com a Boeing, se olharmos dentro desta luta de mercado (Embraer-Bombardier/Boeing-Airbus) faz todo o sentido.
Agora como brasileiros devemos ficar atentos pois precisamos defender interesses nacionais também. Não sei se recordam mas o A220 (a joia da Bombardier) está sendo fabricada na fábrica da Airbus em Mobile, Alabama.
É uma decisão onde será preciso um grande equilíbrio entre interesse da Embraer e interesse nacional, infelizmente os dois se chocam um pouco.
abs
Rafael Poti
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Eu entendo esse ponto Rafael e respeito isso. Mas continuo sem concordar.Poti escreveu: ↑Sex Mar 15, 2019 10:20 amMarcelo, entendo seu ponto de vista. Mas acho que o ramo onde a Embraer luta mudou, ela brigava com a bombardier e no futuro brigará com o A220 da Airbus.Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sex Mar 15, 2019 9:03 am Todas as especulações até agora se confirmaram.
Eu não me conformo com essa história de que era para a "sobrevivência" da embraer. Desde a fundação ela sempre esteve na briga com players grandes e poderosos, não só sobreviveu como se destacou.
Mais uma vez interesses estrangeiros se sobrepõem aos nacionais. Todo o resto é história para boi dormir.
Digo e repito: queria ver se a Suécia permitiria que fizessem isso com a SAAB!!!
Brigar com SAAB, Bombardier, Dornier, ATR, Dassault (jatos civis) é possível para a Embraer. A dupla Boeing e Airbus está em outro patamar, são os ogros da aviação civil. A partir do momento que a nova geração dos aviões da bombardier passou para a Airbus significou uma grande mudança de concorrência para a Embraer.
E vale ressaltar que esses novos aviões da Bombardier estão um passo à frente dos E2, foram feitos quase todos com ligas leves, possuem novos comandos de voo, são proporcionalmente mais leves. Em suma é um projeto mais novo e vendido por um monstro industrial. O desafio para a Embraer seria (será?) gigante. Não quero aqui dizer que não acho a Embraer capaz de sobreviver sozinha, só acho que será algo complicado. A joint-venture com a Boeing, se olharmos dentro desta luta de mercado (Embraer-Bombardier/Boeing-Airbus) faz todo o sentido.
Agora como brasileiros devemos ficar atentos pois precisamos defender interesses nacionais também. Não sei se recordam mas o A220 (a joia da Bombardier) está sendo fabricada na fábrica da Airbus em Mobile, Alabama.
É uma decisão onde será preciso um grande equilíbrio entre interesse da Embraer e interesse nacional, infelizmente os dois se chocam um pouco.
abs
Rafael Poti
Veja só, da minha perspectiva (e já adianto e confesso que é bastante simplista):
De fato existe um espaço grande em termos de competição entre a Embraer e a Airbus, isso é inegável. Mas veja que esse espaço, essa distância tecnológica e concorrencial que hoje se verifica contra esse player do mercado em específico, não é muito diferente da distância que existia no passado entre a Embraer na década de 90 contra a Bombardier do mesmo período. E ainda assim foi possível superar a diferença com pesquisa, empenho, tecnologia, marketing (quem se lembra do Jackie Chan garoto da Embraer na China???). Tudo agora não passam de anos dourados que nunca mais voltarão.
Pior de tudo é a sensação de estar sendo enganado, isso é imperdoável. Veja só:
1- Primeiro seria uma parceria só com a aviação comercial, não ia envolver a executiva e a defesa;
2- A parceria descambou para uma JV 80-20;
3- Aí mordeu uma lasca do KC;
4- Agora vai levar o ST;
5- Amanhã fecham as fábricas no Brasil (porque os impostos são altos demais, os encargos trabalhistas altos demais, bla bla bla bla bla bla);
6- Depois de amanhã vão embora todos os cérebros;
7- Em 2020 morre a indústria de aviação no Brasil, simplesmente porque quebrou a espinha dorsal dela.
8- FIM...ou melhor...THE END
Nada é mais grave do que a sensação de estar sendo enganado. Para o brasileiro médio não tem problema algum, mas para quem ama esse país e é patriota e nacionalista a sensação é de estar engolindo um abacaxi inteiro com casca e coroa....
Editado pela última vez por Marcelo Ponciano em Sex Mar 15, 2019 12:20 pm, em um total de 1 vez.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- Cassio
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
O ambiente de mercado atual não tem nada a ver com a década que você citou. Hoje a Embraer sozinha dificilmente sobreviveria no médio prazo na aviação comercial de aeronaves do porte dos EJets. Não com o tamanho que tem hoje.
A Saab passou por algo parecido no passado, e simplesmente abandonou o mercado comercial.
A questão do cenário atual do mercado deve ser entendida... E você não está entendendo.
Quanto a se servir enganado, bem só saberá se foi mesmo daqui a uns anos.
E repito, a JV com o KC não tem nada a ver com a outra. É outra coisa, com outra finalidade. E pode ajudar em muito a sobrevivência da Embraer que fica.
Você fala na empresa já ter, em sua história, ter superado desafios. Isso vai continuar. O maior desafio agora e se reestruturar e voltar a crescer. E tem plena capacidade para isso.
A Saab passou por algo parecido no passado, e simplesmente abandonou o mercado comercial.
A questão do cenário atual do mercado deve ser entendida... E você não está entendendo.
Quanto a se servir enganado, bem só saberá se foi mesmo daqui a uns anos.
E repito, a JV com o KC não tem nada a ver com a outra. É outra coisa, com outra finalidade. E pode ajudar em muito a sobrevivência da Embraer que fica.
Você fala na empresa já ter, em sua história, ter superado desafios. Isso vai continuar. O maior desafio agora e se reestruturar e voltar a crescer. E tem plena capacidade para isso.
- Marcelo Ponciano
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Torço com todas as minhas forças para que você esteja certo. Não sou do time do quanto pior melhor.Cassio escreveu: ↑Sex Mar 15, 2019 12:14 pm O ambiente de mercado atual não tem nada a ver com a década que você citou. Hoje a Embraer sozinha dificilmente sobreviveria no médio prazo na aviação comercial de aeronaves do porte dos EJets. Não com o tamanho que tem hoje.
A Saab passou por algo parecido no passado, e simplesmente abandonou o mercado comercial.
A questão do cenário atual do mercado deve ser entendida... E você não está entendendo.
Quanto a se servir enganado, bem só saberá se foi mesmo daqui a uns anos.
E repito, a JV com o KC não tem nada a ver com a outra. É outra coisa, com outra finalidade. E pode ajudar em muito a sobrevivência da Embraer que fica.
Você fala na empresa já ter, em sua história, ter superado desafios. Isso vai continuar. O maior desafio agora e se reestruturar e voltar a crescer. E tem plena capacidade para isso.
No que toca a Embraer minha preocupação é 100% patriótica, portanto, totalmente passional e não racional.
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- Zelhos
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Crescer para onde? Isso faria sentido se a Embraer tivesse vendido só o projeto dos E-jets, não sua divisão comercial inteira. Para onde a Embraer poderia ir? Jatos executivos? Até a EDS é mais lucrativa. Defesa? Vai vender para quem? Vai viver de encomendas do Estado? Helicópteros? Esse mercado já está saturado. Se existisse um plano de reestruturação, ele poderia ser analisado e aí sim, poderíamos falar em crescimento da Embraer, mas, cadê esse plano? Venderam o ganha pão da empresa sem nem ter o que colocar no lugar. Eu não dou 5 anos para a mesma Embraer, que usou o argumento de ser uma empresa privada para se vender, ir na porta do palácio do planalto mendigar ajuda do governo e ainda pressionar, dizendo que se não for socorrida, isso será um crime de lesa pátria.
- Zelhos
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
E mais, a Embraer já concorreu com a Boeing e expulsou ela do mercado.
Não existe absolutamente nada que indique que a Embraer não teria capacidade de concorrer com a Airbus, muito pelo contrário, a Airbus só está levando ferro, além de vender pouco, está vendendo com muito prejuízo. Quanto mais a Airbus vender, maior vai ser o prejuízo dela. Nos próximos anos o maior mercado de aviação será justamente os regionais, por isso as duas grandes querem desesperadamente entrar nesse mercado, esse é o mercado dominado pela Embraer, mesmo que a Boeing ou a Airbus se metessem a entrar nesse mercado, eles levariam no mínimo 15 anos para projetar e homologar um avião, então, concorrência com a Embraer só lá para 2035, até lá, imagine o tamanho da Embraer. Isso de que a Embraer não poderia concorrer é lorota de quem quer a venda, isso sim é pessimismo e visão do quanto pior, melhor.
Não existe absolutamente nada que indique que a Embraer não teria capacidade de concorrer com a Airbus, muito pelo contrário, a Airbus só está levando ferro, além de vender pouco, está vendendo com muito prejuízo. Quanto mais a Airbus vender, maior vai ser o prejuízo dela. Nos próximos anos o maior mercado de aviação será justamente os regionais, por isso as duas grandes querem desesperadamente entrar nesse mercado, esse é o mercado dominado pela Embraer, mesmo que a Boeing ou a Airbus se metessem a entrar nesse mercado, eles levariam no mínimo 15 anos para projetar e homologar um avião, então, concorrência com a Embraer só lá para 2035, até lá, imagine o tamanho da Embraer. Isso de que a Embraer não poderia concorrer é lorota de quem quer a venda, isso sim é pessimismo e visão do quanto pior, melhor.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Zelhos.... a hora que vc acordar a gente pode conversar.
E quanto a plano, o fato de você não o conhecer não significa que não exista. E existe.
E não, não teria como competir com as grandes. O problema que não vê é que se vc acha que não tem espaço para crescer na aviação Executiva e de Defesa... teria muito menos espaço para crescer na aviação comercial. Crescer para onde? A Bombardier tentou... e quebrou.
E quanto a plano, o fato de você não o conhecer não significa que não exista. E existe.
E não, não teria como competir com as grandes. O problema que não vê é que se vc acha que não tem espaço para crescer na aviação Executiva e de Defesa... teria muito menos espaço para crescer na aviação comercial. Crescer para onde? A Bombardier tentou... e quebrou.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Esse negócio não está tão certo.
Quando se lê "governo" pode colocar como "os militares, redes de fornecedores, sócios minoritários, municípios, instituições de pesquisa e universidades, etc..." representados pelo Mourão têm dúvidas se a forma que o negócio está desenhado é positivo. Não quer dizer que inviabilize, mas pontos terão que ser ajustados e compromissos firmados.
Quando se lê "governo" pode colocar como "os militares, redes de fornecedores, sócios minoritários, municípios, instituições de pesquisa e universidades, etc..." representados pelo Mourão têm dúvidas se a forma que o negócio está desenhado é positivo. Não quer dizer que inviabilize, mas pontos terão que ser ajustados e compromissos firmados.
Original saiu na Exame, mas exclusivo para assinantesGoverno pode barrar o acordo da Embraer com Boeing, diz Mourão
O governo federal pode recorrer à ação especial que tem da Embraer, a golden share, para vetar o negócio mesmo com a aprovação da assembleia de acionistas da empresa.
Em entrevista à revista Exame, o vice-presidente Hamilton Mourão confirmou que o veto não é uma possibilidade descartada.
"Essa questão tem de ficar bem esclarecida. O governo pode utilizar a golden share para parar o negócio e fazer uma melhor avaliação", disse Mourão.
O negócio, de US$ 4,2 bilhões, tornará a Boeing controladora majoritária, com 80%, da aviação comercial da Embraer, que ficará com 20%.
As duas empresas também formarão uma joint venture para o cargueiro KC-390 da Embraer, que terá 51% de capital na nova companhia.
Segundo Mourão, que tem se reunido com acionistas minoritários contrários ao negócio para discutir a fusão, o assunto tem sido discutido com o presidente Bolsonaro.
O governo ainda teria desconfiança sobre pontos do negócio, como a possibilidade de abertura de uma linha de produção do KC-390 nos Estados Unidos, o que poderia colocar em risco a atual linha de montagem em Gavião Peixoto.
Também o acidente com o avião Boeing 737 MAX 8 da companhia aérea Ethiopian Airlines, que matou 157 pessoas em 11 de março e provocou a suspensão de voos do modelo em todo mundo, tem sido usado como argumento para levantar dúvidas sobre o negócio.
Após o acidente, acionistas minoritários da Embraer aumentaram a pressão para que o governo vete o acordo.
Para a Embraer, o acidente não afeta o negócio com a Boeing, chamado por ambas de "parceria estratégica".
"Não tem conexão nenhuma e não afeta em nada a parceria estratégica da Boeing. Quanto ao acidente, tem que aguardar a investigação e, a partir daí, ver o impacto para a indústria", disse Nelson Salgado, vice-presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer..
http://www.ovale.com.br/_conteudo/2019/ ... ourao.html
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Caro Bourne,
Sim, muitos tem dúvidas sobre os termos do acordo. Muitos querem saber se existem certas garantias.
Mas entendo que já se obteve todas as aprovações do governo e acionistas. Faltam agora apenas as aprovações dos órgãos reguladores CADE, e semelhantes dos EUA, Portugal, China, França e alguns outros países.
Isso deve ocorrer até o final do ano.
Só então a coisa se efetiva.
Até lá a Boeing não é dona de nada.
Sim, muitos tem dúvidas sobre os termos do acordo. Muitos querem saber se existem certas garantias.
Mas entendo que já se obteve todas as aprovações do governo e acionistas. Faltam agora apenas as aprovações dos órgãos reguladores CADE, e semelhantes dos EUA, Portugal, China, França e alguns outros países.
Isso deve ocorrer até o final do ano.
Só então a coisa se efetiva.
Até lá a Boeing não é dona de nada.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Ou seja, o acordo é necessário se não a Embraer quebra, com o acordo ela vai crescer, mas não existe nem indicativo que isso é verdade e o plano de crescimento existe, mas ninguém conhece.Cassio escreveu: ↑Sáb Mar 16, 2019 8:08 am Zelhos.... a hora que vc acordar a gente pode conversar.
E quanto a plano, o fato de você não o conhecer não significa que não exista. E existe.
E não, não teria como competir com as grandes. O problema que não vê é que se vc acha que não tem espaço para crescer na aviação Executiva e de Defesa... teria muito menos espaço para crescer na aviação comercial. Crescer para onde? A Bombardier tentou... e quebrou.
Poxa, assim fica fácil defender esse acordo. Enquanto não tiver elemento algum que indique isso que você está dizendo, tudo não passa de bravata para defender a compra e consequente quebra da Embraer.
- Cassio
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Algum acordo com certeza seria necessário para que a Av. Comercial pudesse se manter no mercado. Isso é o que eu disse... E não que a Embraer quebraria sem o acordo.
O mercado mudou muito nos últimos anos e o cenário atual não permitirá que empresas isoladas e sem força possam ser competitivas. Não para empresas que produzem aviões no porte dos EJets.
Deste acordo fica uma empresa que terá de se reestruturar, se reinventar para sobreviver no longo prazo... É um desafio que acredito a Embraer tenha plena competência para encarar.
Permanecem as receitas da aviação executiva e de defesa e segurança (incluindo aí as coligadas), e que vão além das aeronaves (inclui radares, sistemas de monitoramento, vigilância, etc).
Quais outros argumentos preciso dar??
Se vai funcionar meu caro, como vou saber? Não tenho bola de cristal. Mas pode funcionar e as duas empresas crescerem? Claro que pode. E crescerem aqui no país.
O mercado mudou muito nos últimos anos e o cenário atual não permitirá que empresas isoladas e sem força possam ser competitivas. Não para empresas que produzem aviões no porte dos EJets.
Deste acordo fica uma empresa que terá de se reestruturar, se reinventar para sobreviver no longo prazo... É um desafio que acredito a Embraer tenha plena competência para encarar.
Permanecem as receitas da aviação executiva e de defesa e segurança (incluindo aí as coligadas), e que vão além das aeronaves (inclui radares, sistemas de monitoramento, vigilância, etc).
Quais outros argumentos preciso dar??
Se vai funcionar meu caro, como vou saber? Não tenho bola de cristal. Mas pode funcionar e as duas empresas crescerem? Claro que pode. E crescerem aqui no país.