Boeing 737 MAX
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Boeing 737 MAX
Boeing 737-8 MAX: já caíram dois aviões em menos de dois anos de serviço
Nuno Miguel Silva 11 Março 2019, 07:43
Os acidentes ocorridos com este novo modelo de avião da Boeing, a 29 de outubro de 2017, com um voo da Lion Air, e ontem, com uma ligação aérea da Ethiopian Airlines, já causaram a morte de 346 vítimas mortais. Sem haver sobreviventes em qualquer dos voos.
Em menos de dois anos de serviço às companhias aéreas que o encomendaram a nível mundial, o novo modelo de avião da Boeing, o 737-8 MAX, já tem no seu currículo dois grandes acidentes na indústria contemporânea aeronáutica de passageiros.
Qualquer deles sem qualquer sobrevivente para contar as histórias trágicas por que passaram.
Estamos a falar de um total de 346 vítimas mortais reportadas, entre passageiros e tripulantes.
O primeiro acidente grave ocorreu no mar de Java, território da Indonésia, a 29 de outubro de 2018, causando a morte a todos os passageiros e tripulantes e passageiros, num total de 189 vítimas mortais.
O desastre ocorreu menos de 20 minutos após a descolagem da aeronave.
Sem se conhecerem ainda os resultados das investigações sobre as causas deste acidente, sabe-se apenas que Nurcayo Utomo, o líder da autoridade indonésia de aviação civil, foi poucas semanas depois dizer ao parlamento nacional que o piloto deste avião da Lion Ailines tentou, até ao final do despenhamento no mar, corrigir a rota de voo da aeronave, sem sucesso.
Um relatório preliminar de investigadores da autoridade indonésia de aviação civil apontou que um sistema automático anti-bloqueio parecia ter-se ‘ confundido’ devido a leituras tecnológicas erróneas de um sensor de ângulo de ataque ao solo, ‘empurrando’ o avião para um mergulho que os pilotos não conseguiram corrigir.
Ainda não há conclusões públicas definitivas sobre este recente acidente da aviação internacional.
Pouco mais de quatro meses depois, ontem, dia 10 de março, foi a vez de outro avião deste modelo da Boeing, se ter despenhado sem sobreviventes para contar a história.
Desta vez, com um avião da Ethiopian Airlines, cerca de seis minutos após a descolagem da capital etíope em direção à capital queniana, Nairobi.
Caiu, causando a morte de todos os 157 viajantes a bordo: 149 passageiros, mais oito tripulantes.
Segundo revelou ontem o CEO da Ethiopian Airlines, Tewolde GebreMariam, em conferência de imprensa realizada na capital etíope após o fatídico acidente, o comandante do voo ET302 reportou dificuldades ao aeroporto de Adis Abeba poucos minutos após descolar, tendo solicitado para regressar.
Depois dessa comunicação, desapareceu do radar. Despenhou-se sem nenhum sobrevivente, a cerca de 60 quilómetros de Adis Abeba.
A companhia aérea etíope já prometeu investigações para apurar as causas do acidente, em conjunto com as autoridades nacionais de aviação e de transporte; da Boeing, construtora do avião; e de outras entidades e organizações internacionais.
Neste acidente da Ethiopian Airlines, foram mortalmente vitimados cidadãos de 33 países, incluindo 12 com passaporte da ONU – Organização das Nações Unidas, de acordo com informação divulgada pela agência noticiosa France Presse.
O Boeing 737-8 MAX é uma das variantes do que pretende ser a quarta geração do mítico modelo de aeronaves da construtora norte-americana (Boeing 737), naquele que é o mais recente modelo construído pela Boeing.
Foi lançado em agosto de 2011, efetuou o primeiro voo em 29 de junho de 2016 e foi certificado pela autoridade norte-americana de aviação civil (FAA) a 8 de março de 2017.
A primeira entrega deste modelo de avião da Boeing foi à companhia aérea Malindo, ocorreu a 16 de maior de 2017, tendo este avião entrado ao serviço a 22 de maio desse mesmo ano.
Curiosamente, a Malindo, é uma subsidiária da Lion Air, companhia aérea que se defrontou com o primeiro acidente grave com os Boeing 737-8 MAX.
Esta quarta geração de Boeing 737 custa entre cerca de 89 milhões de euros e cerca de 120 milhões de euros por unidade, consoante as suas diversas gamas disponíveis.
Até janeiro passado, já haviam sido efetuadas 5.011 encomendas firmes dos Boeing 737 MAX e já tinham sido entregues 350 modelos deste avião.
A Ethiopian Airlines, os governos da Etiópia e do Quénia (incluindo o congénere liderado por António Costa) e a própria Boeing já apresentaram ontem, dia 10 de março, condolências às famílias e próximos dos vitimados neste acidente da Ethiopian Airlines.
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... ico-420389
Nuno Miguel Silva 11 Março 2019, 07:43
Os acidentes ocorridos com este novo modelo de avião da Boeing, a 29 de outubro de 2017, com um voo da Lion Air, e ontem, com uma ligação aérea da Ethiopian Airlines, já causaram a morte de 346 vítimas mortais. Sem haver sobreviventes em qualquer dos voos.
Em menos de dois anos de serviço às companhias aéreas que o encomendaram a nível mundial, o novo modelo de avião da Boeing, o 737-8 MAX, já tem no seu currículo dois grandes acidentes na indústria contemporânea aeronáutica de passageiros.
Qualquer deles sem qualquer sobrevivente para contar as histórias trágicas por que passaram.
Estamos a falar de um total de 346 vítimas mortais reportadas, entre passageiros e tripulantes.
O primeiro acidente grave ocorreu no mar de Java, território da Indonésia, a 29 de outubro de 2018, causando a morte a todos os passageiros e tripulantes e passageiros, num total de 189 vítimas mortais.
O desastre ocorreu menos de 20 minutos após a descolagem da aeronave.
Sem se conhecerem ainda os resultados das investigações sobre as causas deste acidente, sabe-se apenas que Nurcayo Utomo, o líder da autoridade indonésia de aviação civil, foi poucas semanas depois dizer ao parlamento nacional que o piloto deste avião da Lion Ailines tentou, até ao final do despenhamento no mar, corrigir a rota de voo da aeronave, sem sucesso.
Um relatório preliminar de investigadores da autoridade indonésia de aviação civil apontou que um sistema automático anti-bloqueio parecia ter-se ‘ confundido’ devido a leituras tecnológicas erróneas de um sensor de ângulo de ataque ao solo, ‘empurrando’ o avião para um mergulho que os pilotos não conseguiram corrigir.
Ainda não há conclusões públicas definitivas sobre este recente acidente da aviação internacional.
Pouco mais de quatro meses depois, ontem, dia 10 de março, foi a vez de outro avião deste modelo da Boeing, se ter despenhado sem sobreviventes para contar a história.
Desta vez, com um avião da Ethiopian Airlines, cerca de seis minutos após a descolagem da capital etíope em direção à capital queniana, Nairobi.
Caiu, causando a morte de todos os 157 viajantes a bordo: 149 passageiros, mais oito tripulantes.
Segundo revelou ontem o CEO da Ethiopian Airlines, Tewolde GebreMariam, em conferência de imprensa realizada na capital etíope após o fatídico acidente, o comandante do voo ET302 reportou dificuldades ao aeroporto de Adis Abeba poucos minutos após descolar, tendo solicitado para regressar.
Depois dessa comunicação, desapareceu do radar. Despenhou-se sem nenhum sobrevivente, a cerca de 60 quilómetros de Adis Abeba.
A companhia aérea etíope já prometeu investigações para apurar as causas do acidente, em conjunto com as autoridades nacionais de aviação e de transporte; da Boeing, construtora do avião; e de outras entidades e organizações internacionais.
Neste acidente da Ethiopian Airlines, foram mortalmente vitimados cidadãos de 33 países, incluindo 12 com passaporte da ONU – Organização das Nações Unidas, de acordo com informação divulgada pela agência noticiosa France Presse.
O Boeing 737-8 MAX é uma das variantes do que pretende ser a quarta geração do mítico modelo de aeronaves da construtora norte-americana (Boeing 737), naquele que é o mais recente modelo construído pela Boeing.
Foi lançado em agosto de 2011, efetuou o primeiro voo em 29 de junho de 2016 e foi certificado pela autoridade norte-americana de aviação civil (FAA) a 8 de março de 2017.
A primeira entrega deste modelo de avião da Boeing foi à companhia aérea Malindo, ocorreu a 16 de maior de 2017, tendo este avião entrado ao serviço a 22 de maio desse mesmo ano.
Curiosamente, a Malindo, é uma subsidiária da Lion Air, companhia aérea que se defrontou com o primeiro acidente grave com os Boeing 737-8 MAX.
Esta quarta geração de Boeing 737 custa entre cerca de 89 milhões de euros e cerca de 120 milhões de euros por unidade, consoante as suas diversas gamas disponíveis.
Até janeiro passado, já haviam sido efetuadas 5.011 encomendas firmes dos Boeing 737 MAX e já tinham sido entregues 350 modelos deste avião.
A Ethiopian Airlines, os governos da Etiópia e do Quénia (incluindo o congénere liderado por António Costa) e a própria Boeing já apresentaram ontem, dia 10 de março, condolências às famílias e próximos dos vitimados neste acidente da Ethiopian Airlines.
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Re: Boeing 737 MAX
Tem um ponto curioso no caso do Boeing 737.
A China que forçou a investigação e embargo dos voos com o Boeing 737. Em seguida, Austrália, Coreia, União Europeia e até a GOL do Brasil cancelaram os voos até maiores explicações. Isto é, a Boeing e os EUA foram ignorados.
A China que forçou a investigação e embargo dos voos com o Boeing 737. Em seguida, Austrália, Coreia, União Europeia e até a GOL do Brasil cancelaram os voos até maiores explicações. Isto é, a Boeing e os EUA foram ignorados.
Pilotos do Boeing 737 Max 8 reclamaram do avião por meses antes do acidente da Ethiopian
Ao menos cinco reclamações formais citaram dificuldades com o sistema de piloto automático
Veja mais em: https://www.infomoney.com.br/negocios/g ... -ethiopian
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Re: Boeing 737 MAX
A china tem forte interesse comercial nesse ground tb, para eles caiu como uma luva. No momento, dos grandes, só o EUA não botou no chão todos os MAX.
abs
abs
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Re: Boeing 737 MAX
botou agora:
EUA: Trump ordena suspensão imediata dos voos do Boeing 737 MAX 8 e 9
13 mar 2019 19:14
O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, ordenou esta quarta-feira a suspensão imediata dos voos dos aviões do modelo Boeing 737 MAX 8 e 9, depois do acidente com o avião da Ethiopian Airlines no passado domingo, dia 10, em que morreram 157 pessoas.
Trump anunciou a medida "com efeitos imediatos" esta quarta-feira em declarações aos jornalistas na Casa Branca, um dia depois de a União Europeia ter fechado todo o seu espaço aéreo a estes aparelhos.
"Vamos emitir uma ordem com caráter de emergência para que fiquem em terra todos os voos do 737 MAX 8 e do 737 MAX 9 e aviões associados a essa linha", disse o Presidente dos EUA, citado pela Reuters.
Até ao momento, a FAA tinha afirmado que não tinha dados que demonstrassem que estes aviões são inseguros.~
Mais de 50 países já fecharam os respetivos espaços aéreos ou imobilizaram os novos Boeing 737 MAX.
É a segunda vez em seis anos que a Agência Federal de Aviação norte-americana (FAA - Federal Aviation Administration) suspende os voos de um Boeing.
A última vez foi em 2013, devido a problemas com o modelo 787 Dreamliner, lembra a Reuters.
A agência noticiosa explica também que Boeing declarou num comunicado que apoia a decisão de suspender os voos com o 737 MAX temporariamente, embora a empresa continue a ter "total confiança na segurança" nestes aparelhos.
Donald Trump garante que o anúncio foi coordenado com as entidades oficiais de aviação do Canadá, com as transportadoras norte-americanas e com a Boeing.
O Presidente disse ainda, citado pela Associated Press, que a Boeing "é uma empresa incrível" e que está a "trabalhar muito, muito arduamente neste momento" para "dar rapidamente uma resposta".
A queda do aparelho da companhia aérea etíope, um Boeing 737-8 Max, que matou, no passado domingo, as 157 pessoas que seguiam a bordo, apresenta semelhanças sensíveis ao incidente de outubro último, com outro Boeing do mesmo modelo pertencente à Lion Air, uma companhia da Indonésia, que matou 189 passageiros e tripulação.
Os dois incidentes levaram um número crescente de países a fechar os respetivos espaços aéreos, assim como de companhias a decidirem imobilizar os novos Boeing (737-8 Max e 737-9 Max).
Ao grupo de países que seguiram a decisão da autoridade de aviação civil da China, e depois da Etiópia e da Mongólia na segunda-feira, juntaram-se no dia seguinte os 28 membros da União Europeia, entre vários outros países, e ascende agora a mais de 50 o número de países que anunciaram o encerramento dos respetivos espaços aéreos ou a imobilização de aparelhos daqueles modelos.
*Com agências
[Última atualização às 19h48]
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/e ... -max-8-e-9
EUA: Trump ordena suspensão imediata dos voos do Boeing 737 MAX 8 e 9
13 mar 2019 19:14
O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, ordenou esta quarta-feira a suspensão imediata dos voos dos aviões do modelo Boeing 737 MAX 8 e 9, depois do acidente com o avião da Ethiopian Airlines no passado domingo, dia 10, em que morreram 157 pessoas.
Trump anunciou a medida "com efeitos imediatos" esta quarta-feira em declarações aos jornalistas na Casa Branca, um dia depois de a União Europeia ter fechado todo o seu espaço aéreo a estes aparelhos.
"Vamos emitir uma ordem com caráter de emergência para que fiquem em terra todos os voos do 737 MAX 8 e do 737 MAX 9 e aviões associados a essa linha", disse o Presidente dos EUA, citado pela Reuters.
Até ao momento, a FAA tinha afirmado que não tinha dados que demonstrassem que estes aviões são inseguros.~
Mais de 50 países já fecharam os respetivos espaços aéreos ou imobilizaram os novos Boeing 737 MAX.
É a segunda vez em seis anos que a Agência Federal de Aviação norte-americana (FAA - Federal Aviation Administration) suspende os voos de um Boeing.
A última vez foi em 2013, devido a problemas com o modelo 787 Dreamliner, lembra a Reuters.
A agência noticiosa explica também que Boeing declarou num comunicado que apoia a decisão de suspender os voos com o 737 MAX temporariamente, embora a empresa continue a ter "total confiança na segurança" nestes aparelhos.
Donald Trump garante que o anúncio foi coordenado com as entidades oficiais de aviação do Canadá, com as transportadoras norte-americanas e com a Boeing.
O Presidente disse ainda, citado pela Associated Press, que a Boeing "é uma empresa incrível" e que está a "trabalhar muito, muito arduamente neste momento" para "dar rapidamente uma resposta".
A queda do aparelho da companhia aérea etíope, um Boeing 737-8 Max, que matou, no passado domingo, as 157 pessoas que seguiam a bordo, apresenta semelhanças sensíveis ao incidente de outubro último, com outro Boeing do mesmo modelo pertencente à Lion Air, uma companhia da Indonésia, que matou 189 passageiros e tripulação.
Os dois incidentes levaram um número crescente de países a fechar os respetivos espaços aéreos, assim como de companhias a decidirem imobilizar os novos Boeing (737-8 Max e 737-9 Max).
Ao grupo de países que seguiram a decisão da autoridade de aviação civil da China, e depois da Etiópia e da Mongólia na segunda-feira, juntaram-se no dia seguinte os 28 membros da União Europeia, entre vários outros países, e ascende agora a mais de 50 o número de países que anunciaram o encerramento dos respetivos espaços aéreos ou a imobilização de aparelhos daqueles modelos.
*Com agências
[Última atualização às 19h48]
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Re: Boeing 737 MAX
https://www.nytimes.com/2019/03/21/busi ... &smtyp=curAs the pilots of the doomed Boeing jets in Ethiopia and Indonesia fought to control their planes, they lacked two notable safety features in their cockpits.
One reason: Boeing charged extra for them.
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- EduClau
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Re: Boeing 737 MAX
Apertem os cintos: a Boeing está falindo
https://www.seudinheiro.com/apertem-os- ... lindo/amp/
SDS.
https://www.seudinheiro.com/apertem-os- ... lindo/amp/
SDS.
- jambockrs
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Re: Boeing 737 MAX
Meus prezados
Boeing troca comando da companhia em plena crise do 737 MAX
Saída de Dennis Muilenburg ocorre no momento em que a empresa enfrenta grave turbulência desde os dois acidentes com os jatos que mataram 346 pessoas
O CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, foi demitido nesta segunda-feira, 23, segundo o conselho de administração da companhia. A fabricante de aviões enfrenta uma de suas mais graves turbulências ao ter de combater as consequências da crise do 737 Max. Muilenburg será substituído por David L. Calhoun, atual presidente da Boeing, em 13 de janeiro do próximo ano, de acordo com o comunicado da companhia.
A gigante da aviação foi atingida por uma enorme crise ao lidar com dois acidentes envolvendo o avião 737 Max. As duas quedas, em outubro de 2018 e março de 2019, mataram um total de 346 pessoas. Na época, Muilenburg disse que a companhia esperava que o avião retornasse ao serviço dentro de seis semanas.
“O conselho de administração decidiu que era necessária uma mudança de liderança para restabelecer a confiança na empresa, à medida que trabalha para reparar os relacionamentos com reguladores, clientes e todos os outros interessados”, informou o comunicado. Após o anúncio, as ações da Boeing subiram mais de 3% no início das negociações.
A comunicado, no entanto, não mencionou explicitamente a crise do 737 Max, mas teve Calhoun dizendo que ele acredita no “futuro da Boeing e do 737 Max”. Ainda não há data de retorno definida para o modelo voltar a voar. Por enquanto, as aeronaves estão ociosas perto das fábricas da Boeing. As companhias aéreas continuam adiando suas datas estimadas de retorno dos voos, com a United Airlines agora estimando uma volta em junho.
Publicidade
“Sob a nova liderança da empresa, a Boeing operará com um compromisso renovado com total transparência, incluindo comunicação efetiva e proativa com a FAA, outros reguladores globais e seus clientes”, de acordo com a nota. “Calhoun tem uma experiência profunda no setor e um histórico comprovado de forte liderança, e reconhece os desafios que devemos enfrentar.”
Fonte: agências de notícias internacionais via Redação de VEJA 23 dez 2019
Boeing troca comando da companhia em plena crise do 737 MAX
Saída de Dennis Muilenburg ocorre no momento em que a empresa enfrenta grave turbulência desde os dois acidentes com os jatos que mataram 346 pessoas
O CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, foi demitido nesta segunda-feira, 23, segundo o conselho de administração da companhia. A fabricante de aviões enfrenta uma de suas mais graves turbulências ao ter de combater as consequências da crise do 737 Max. Muilenburg será substituído por David L. Calhoun, atual presidente da Boeing, em 13 de janeiro do próximo ano, de acordo com o comunicado da companhia.
A gigante da aviação foi atingida por uma enorme crise ao lidar com dois acidentes envolvendo o avião 737 Max. As duas quedas, em outubro de 2018 e março de 2019, mataram um total de 346 pessoas. Na época, Muilenburg disse que a companhia esperava que o avião retornasse ao serviço dentro de seis semanas.
“O conselho de administração decidiu que era necessária uma mudança de liderança para restabelecer a confiança na empresa, à medida que trabalha para reparar os relacionamentos com reguladores, clientes e todos os outros interessados”, informou o comunicado. Após o anúncio, as ações da Boeing subiram mais de 3% no início das negociações.
A comunicado, no entanto, não mencionou explicitamente a crise do 737 Max, mas teve Calhoun dizendo que ele acredita no “futuro da Boeing e do 737 Max”. Ainda não há data de retorno definida para o modelo voltar a voar. Por enquanto, as aeronaves estão ociosas perto das fábricas da Boeing. As companhias aéreas continuam adiando suas datas estimadas de retorno dos voos, com a United Airlines agora estimando uma volta em junho.
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“Sob a nova liderança da empresa, a Boeing operará com um compromisso renovado com total transparência, incluindo comunicação efetiva e proativa com a FAA, outros reguladores globais e seus clientes”, de acordo com a nota. “Calhoun tem uma experiência profunda no setor e um histórico comprovado de forte liderança, e reconhece os desafios que devemos enfrentar.”
Fonte: agências de notícias internacionais via Redação de VEJA 23 dez 2019
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Re: Boeing 737 MAX
Boeing Employees' Emails Bemoan Culture of 'Arrogance'
(Source: Voice of America News; issued Jan 12, 2020)
NEW YORK --- Contempt for regulators, airlines and their own colleagues coupled with a casual approach to safety: a series of emails by Boeing employees paint an unflattering portrait of a company culture of "arrogance" imbued with a fixation on cost-cutting.
The emails underscore the task awaiting incoming CEO David Calhoun when he takes the company's reins on Monday, under intense pressure to restore public confidence -- and that of aviation regulators worldwide -- after two fatal crashes of the 737 MAX aircraft.
The emails were contained in some 100 pages of documents dated between 2013 and 2018 and transmitted to U.S. lawmakers by the Seattle-based aviation giant. The messages were seen by AFP after their release Thursday.
Often cutting, dismissive, mocking or cavalier, the messages show that Boeing's current difficulties reach far beyond the 737 MAX, shining a light on a level of dysfunction that seems almost unimaginable for a company that helped democratize air travel -- and which builds the US president's iconic Air Force One airplane.
The emails show that Boeing tried to play down the role of its MCAS flight-control system in order both to avoid the costs involved in having to train pilots on the system in flight simulators and to speed the federal green-lighting of the MAX plane.
Investigators singled out the role of the MCAS (the Maneuvering Characteristics Augmentation System) in the fatal crashes of MAX planes flown by Indonesia's Lion Air (Oct. 29, 2018) and Ethiopian Airlines (March 10, 2019).
Those crashes claimed 346 lives and led to the plane's worldwide grounding last March.
"I want to stress the importance of holding firm that there will not be any type of simulator training required," one Boeing employee messaged a colleague on March 28, 2017, a few months before the MAX received federal certification.
The message went on: "Boeing will not allow that to happen. We'll go face-to-face with any regulator who tries to make that a requirement."
A few months later, the same employee -- a test pilot -- bragged about having "save(d) this company a sick amount of $$$$."
The names of most of the employees who sent the messages were blacked out.
'I wouldn't'
In 2018, several employees working on the MAX simulators complained of encountering numerous technical difficulties.
"Would you put your family on a MAX simulator-trained aircraft? I wouldn't," said a message sent in February 2018, eight months before the first crash. "No," a colleague agreed.
Two other employees said they were concerned about the impact on Boeing's image at a time, they said, when the company's leaders seemed obsessed with the idea of gaining ground on Airbus's narrow-body A320neo.
"All the messages are about meeting schedule, not delivering quality," one employee said.
A colleague replied: "We put ourselves in this position by picking the lowest-cost supplier and signing up to impossible schedules.
"Why did the lowest-ranking and most unproven supplier receive the contract? Solely because of the bottom dollar."
Robert Clifford, a US lawyer representing victims' families from the Ethiopian Airlines crash, said the Boeing culture led to "unnecessary and preventable deaths."
"Excuses will not be heard," he said in a statement on his law firm's website.
'Ridiculous'
The documents also show Boeing employees questioning the competence of the company's engineers.
"This is a joke," an employee wrote in September 2016, in a reference to the MAX. "This airplane is ridiculous."
"Piss poor design," said another, in April 2017.
And yet for decades Boeing was seen as representing the very best in aerospace engineering and design. It developed the 747, nicknamed the "queen of the skies," and contributed to the Apollo program that sent man to the moon.
The aerospace company and its huge network of suppliers are goliaths of the U.S. economy.
In June 2018, one employee messaged his own analysis of the problem: "It's systemic. It's culture. It's the fact that we have a senior leadership team that understands very little about the business and yet are driving us to certain objectives" while not "being accountable."
Michel Merluzeau, an analyst with Air Insight Research, said, "Boeing needs to re-examine an operational culture from another era."
Greg Smith, Boeing's interim chief executive officer, insisted that "these documents do not represent the best of Boeing."
In a message to staff sent Friday and seen by AFP, he added, "The tone and language of the messages are inappropriate, particularly when used in discussion of such important matters."
Some emails are dismissive of federal regulators, starting with those from the Federal Aviation Administration (FAA) who approved the MAX.
"There is no confidence that the FAA is understanding what they are accepting," an employee wrote in February 2016.
Nor were airlines spared.
"Now friggin' Lion Air might need a sim(ulator) to fly the MAX, and maybe because of their own stupidity," an employee wrote in June 2017, more than a year before a 737 MAX crashed near Jakarta. "Idiots!"
Yet another employee, this one more somberly, wrote in February 2018: "Our arrogance is (our) pure demise."
-ends-
https://www.defense-aerospace.com/artic ... ce%27.html
(Source: Voice of America News; issued Jan 12, 2020)
NEW YORK --- Contempt for regulators, airlines and their own colleagues coupled with a casual approach to safety: a series of emails by Boeing employees paint an unflattering portrait of a company culture of "arrogance" imbued with a fixation on cost-cutting.
The emails underscore the task awaiting incoming CEO David Calhoun when he takes the company's reins on Monday, under intense pressure to restore public confidence -- and that of aviation regulators worldwide -- after two fatal crashes of the 737 MAX aircraft.
The emails were contained in some 100 pages of documents dated between 2013 and 2018 and transmitted to U.S. lawmakers by the Seattle-based aviation giant. The messages were seen by AFP after their release Thursday.
Often cutting, dismissive, mocking or cavalier, the messages show that Boeing's current difficulties reach far beyond the 737 MAX, shining a light on a level of dysfunction that seems almost unimaginable for a company that helped democratize air travel -- and which builds the US president's iconic Air Force One airplane.
The emails show that Boeing tried to play down the role of its MCAS flight-control system in order both to avoid the costs involved in having to train pilots on the system in flight simulators and to speed the federal green-lighting of the MAX plane.
Investigators singled out the role of the MCAS (the Maneuvering Characteristics Augmentation System) in the fatal crashes of MAX planes flown by Indonesia's Lion Air (Oct. 29, 2018) and Ethiopian Airlines (March 10, 2019).
Those crashes claimed 346 lives and led to the plane's worldwide grounding last March.
"I want to stress the importance of holding firm that there will not be any type of simulator training required," one Boeing employee messaged a colleague on March 28, 2017, a few months before the MAX received federal certification.
The message went on: "Boeing will not allow that to happen. We'll go face-to-face with any regulator who tries to make that a requirement."
A few months later, the same employee -- a test pilot -- bragged about having "save(d) this company a sick amount of $$$$."
The names of most of the employees who sent the messages were blacked out.
'I wouldn't'
In 2018, several employees working on the MAX simulators complained of encountering numerous technical difficulties.
"Would you put your family on a MAX simulator-trained aircraft? I wouldn't," said a message sent in February 2018, eight months before the first crash. "No," a colleague agreed.
Two other employees said they were concerned about the impact on Boeing's image at a time, they said, when the company's leaders seemed obsessed with the idea of gaining ground on Airbus's narrow-body A320neo.
"All the messages are about meeting schedule, not delivering quality," one employee said.
A colleague replied: "We put ourselves in this position by picking the lowest-cost supplier and signing up to impossible schedules.
"Why did the lowest-ranking and most unproven supplier receive the contract? Solely because of the bottom dollar."
Robert Clifford, a US lawyer representing victims' families from the Ethiopian Airlines crash, said the Boeing culture led to "unnecessary and preventable deaths."
"Excuses will not be heard," he said in a statement on his law firm's website.
'Ridiculous'
The documents also show Boeing employees questioning the competence of the company's engineers.
"This is a joke," an employee wrote in September 2016, in a reference to the MAX. "This airplane is ridiculous."
"Piss poor design," said another, in April 2017.
And yet for decades Boeing was seen as representing the very best in aerospace engineering and design. It developed the 747, nicknamed the "queen of the skies," and contributed to the Apollo program that sent man to the moon.
The aerospace company and its huge network of suppliers are goliaths of the U.S. economy.
In June 2018, one employee messaged his own analysis of the problem: "It's systemic. It's culture. It's the fact that we have a senior leadership team that understands very little about the business and yet are driving us to certain objectives" while not "being accountable."
Michel Merluzeau, an analyst with Air Insight Research, said, "Boeing needs to re-examine an operational culture from another era."
Greg Smith, Boeing's interim chief executive officer, insisted that "these documents do not represent the best of Boeing."
In a message to staff sent Friday and seen by AFP, he added, "The tone and language of the messages are inappropriate, particularly when used in discussion of such important matters."
Some emails are dismissive of federal regulators, starting with those from the Federal Aviation Administration (FAA) who approved the MAX.
"There is no confidence that the FAA is understanding what they are accepting," an employee wrote in February 2016.
Nor were airlines spared.
"Now friggin' Lion Air might need a sim(ulator) to fly the MAX, and maybe because of their own stupidity," an employee wrote in June 2017, more than a year before a 737 MAX crashed near Jakarta. "Idiots!"
Yet another employee, this one more somberly, wrote in February 2018: "Our arrogance is (our) pure demise."
-ends-
https://www.defense-aerospace.com/artic ... ce%27.html
Triste sina ter nascido português
- jambockrs
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Re: Boeing 737 MAX
Meus prezados
737 MAX: Boeing encontra detritos em tanques de combustível das asas
Na mais recente de uma série de problemas de controle de qualidade, a Boeing descobriu detritos que os mecânicos deixaram dentro dos tanques de combustível da asa de vários 737 MAXs não entregues durante o processo de montagem da aeronave.
A Boeing ordenou inspeções de todos os MAX não entregues, dos quais cerca de 400 estão armazenados em vários locais.
Com relação aos 385 MAX adicionais que foram entregues aos clientes, mas estão “groundeados” por quase um ano e estacionados em aeroportos de todo o mundo, o porta-voz da empresa, Bernard Choi, disse que a Boeing está recomendando inspeções para os aviões que estão em armazenamento há mais de um ano. “Ainda não foi decidido se vamos inspecionar o resto” da frota MAX entregue, acrescentou. “Obviamente, faremos o que é certo pela segurança”.
Mark Jenks, vice-presidente e gerente geral do programa 737 e sua linha de montagem de Renton, enviou uma mensagem para todos os funcionários que trabalham no 737 na terça-feira, descrevendo uma série de ações para lidar com o problema do que é referido no setor de aviação como “Foreign Object Debris” ou FOD.
“O FOD é absolutamente inaceitável”, disse sua mensagem. “Precisamos de toda a nossa equipe para fazer disso uma prioridade.”
O porta-voz da Boeing, Chaz Bickers, disse que, embora a Boeing agora deva inspecionar todos os MAX armazenados em busca de detritos semelhantes, “não achamos que isso mude nosso cronograma para o retorno do MAX ao serviço” até o meio do verão.
Fonte: The Seattle Times via blog Poder Aéreo 19 fev 2020
737 MAX: Boeing encontra detritos em tanques de combustível das asas
Na mais recente de uma série de problemas de controle de qualidade, a Boeing descobriu detritos que os mecânicos deixaram dentro dos tanques de combustível da asa de vários 737 MAXs não entregues durante o processo de montagem da aeronave.
A Boeing ordenou inspeções de todos os MAX não entregues, dos quais cerca de 400 estão armazenados em vários locais.
Com relação aos 385 MAX adicionais que foram entregues aos clientes, mas estão “groundeados” por quase um ano e estacionados em aeroportos de todo o mundo, o porta-voz da empresa, Bernard Choi, disse que a Boeing está recomendando inspeções para os aviões que estão em armazenamento há mais de um ano. “Ainda não foi decidido se vamos inspecionar o resto” da frota MAX entregue, acrescentou. “Obviamente, faremos o que é certo pela segurança”.
Mark Jenks, vice-presidente e gerente geral do programa 737 e sua linha de montagem de Renton, enviou uma mensagem para todos os funcionários que trabalham no 737 na terça-feira, descrevendo uma série de ações para lidar com o problema do que é referido no setor de aviação como “Foreign Object Debris” ou FOD.
“O FOD é absolutamente inaceitável”, disse sua mensagem. “Precisamos de toda a nossa equipe para fazer disso uma prioridade.”
O porta-voz da Boeing, Chaz Bickers, disse que, embora a Boeing agora deva inspecionar todos os MAX armazenados em busca de detritos semelhantes, “não achamos que isso mude nosso cronograma para o retorno do MAX ao serviço” até o meio do verão.
Fonte: The Seattle Times via blog Poder Aéreo 19 fev 2020
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Re: Boeing 737 MAX
VOSMEÇÊS sabem o quanto detesto boataria histérica, bem como o desprezo que tenho pela grande mídia que, copiando o Trump (mas do meu jeito), chamo de Lame$tream. Se me interessa informação, busco junto a quem realmente SABE e compartilha com honestidade. Abaixo, a para mim MELHOR EXPLICAÇÃO sobre o que aconteceu, está acontecendo e está por acontecer com o MAX. Como bônus, é citado um dos momentos mais "brilhantes" da Lame$tream:
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Boeing 737 MAX
Isso que o Lito recebeu é parte do programa de redução de danos que a Boeing está implementando. O objetivo é usar o marketing viral para limpar a imagem da empresa e maquiar os inúmeros erros de planejamento, controle e projeto, relações estranhas com a FAA/congressistas.
O 767 Max é o resultado de uma longa cadeia de incentivos errados que a Boeing e outras grandes empresas norte-americanas estão submetidas. De um lado, a pressão por ser competitiva, ter novos produtos e mostrar crescimento. De outro, a pressão por satisfazer acionistas, elevar valor de mercado e pagar dividendos. O resultado é pressão por prazos menores, redução de custo a qualquer preço e estabelecer relações estranhas com políticos e FAA. assim toda a semana acharem um novo problema no 737 max não é de graça.
Enquanto isso, o Congresso e a FAA não passam mais pano. Ao contrário, o Congresso e FAA estão muito, mais muito mais exigente. Quase tratando a Boeing com o mesmo rigor que tratam os concorrentes estrangeiros. E várias cabeças rolaram dentro da Boeing e FAA. Principalmente da ex-diretoria que colocava o interesse dos acionistas e o valor de mercado em primeiro lugar.
Nos EUA atual existe o clima forte de desmontar grandes monopólio, aumentar o rigor contra práticas não competitivas, regulação e fiscalização. A Boeing foi uma das que foram tragadas pela nova onda e tinha muita coisa para ser questionada.
Agora que a industria aeronáutica e empresa aéreas estão em colapso a discussão perdeu importância. A boeing está mais preocupada em como sobreviver e conseguir algumas dezenas de bilhões do governo. É capaz de conseguir linhas especiais para fazer o sucessor do 767 max e voltar orgulhar a América. Pode ser até o slogan para novos modelos que serão desenvolvidos.
O 767 Max é o resultado de uma longa cadeia de incentivos errados que a Boeing e outras grandes empresas norte-americanas estão submetidas. De um lado, a pressão por ser competitiva, ter novos produtos e mostrar crescimento. De outro, a pressão por satisfazer acionistas, elevar valor de mercado e pagar dividendos. O resultado é pressão por prazos menores, redução de custo a qualquer preço e estabelecer relações estranhas com políticos e FAA. assim toda a semana acharem um novo problema no 737 max não é de graça.
Enquanto isso, o Congresso e a FAA não passam mais pano. Ao contrário, o Congresso e FAA estão muito, mais muito mais exigente. Quase tratando a Boeing com o mesmo rigor que tratam os concorrentes estrangeiros. E várias cabeças rolaram dentro da Boeing e FAA. Principalmente da ex-diretoria que colocava o interesse dos acionistas e o valor de mercado em primeiro lugar.
Nos EUA atual existe o clima forte de desmontar grandes monopólio, aumentar o rigor contra práticas não competitivas, regulação e fiscalização. A Boeing foi uma das que foram tragadas pela nova onda e tinha muita coisa para ser questionada.
Agora que a industria aeronáutica e empresa aéreas estão em colapso a discussão perdeu importância. A boeing está mais preocupada em como sobreviver e conseguir algumas dezenas de bilhões do governo. É capaz de conseguir linhas especiais para fazer o sucessor do 767 max e voltar orgulhar a América. Pode ser até o slogan para novos modelos que serão desenvolvidos.
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Re: Boeing 737 MAX
Sim, basta dizer algo que a gente não gosta e é PIG, claro claro, normal, nem tinha visto isso em lugar algum antes. Nem a cantilena muda (aliás, o que é 767 max???)
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: Boeing 737 MAX
Meus prezados
Europa finalmente conclui que o Boeing 737 MAX é seguro e o libera para voar
Carlos Ferreira
Através de uma Diretriz de Aeronavegabilidade (AD), a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) finalmente liberou, nessa quarta-feira, 27 de janeiro de 2021, o Boeing 737 MAX para voar na Europa.
A EASA, que atua como autoridade de certificação e segurança da aviação, retirou as restrições à aeronave Boeing 737 MAX por meio da AD 2021-0039. O documento define as etapas que os operadores devem concluir antes que o jato possa voltar a levar passageiros comercialmente. A maior parte delas são similares ao que se viu nos EUA e Brasil e incluem:
– A instalação de um novo software nos computadores da aeronave, incluindo o Flight Control Computer (FCC), separando fisicamente os fios elétricos que vão da cabine ao estabilizador horizontal;
– A atualização do Aircraft Flight Manual (AFM);
– Os pilotos devem fazer um novo e atualizado curso de treinamento, que inclui o voo no simulador; e
– As companhias aéreas terão que testar os novos sistemas, incluindo o novo sistema de ângulo de ataque (AOA) e realizar um voo de testes.
As diferenças de requisitos entre a EASA e a FAA são pequenas. Em adição ao acima, a EASA pediu que as operadoras aéreas instalem botões coloridos nos disjuntores para ajudar a tripulação a desabilitar o stick shaker, caso ele seja ativado indevidamente. Além disso, pousos de alta precisão com a aeronave não podem ser realizados, o que “deve ser uma restrição de curto prazo”, observou o regulador europeu.
Com a liberação, a EASA se junta à FAA, à Transport Canada (TC), à Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil (ANAC), a Agência Federal de Aviação Civil do México (AFAC).
Fonte: AEROIN 27 jan 2021
Europa finalmente conclui que o Boeing 737 MAX é seguro e o libera para voar
Carlos Ferreira
Através de uma Diretriz de Aeronavegabilidade (AD), a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) finalmente liberou, nessa quarta-feira, 27 de janeiro de 2021, o Boeing 737 MAX para voar na Europa.
A EASA, que atua como autoridade de certificação e segurança da aviação, retirou as restrições à aeronave Boeing 737 MAX por meio da AD 2021-0039. O documento define as etapas que os operadores devem concluir antes que o jato possa voltar a levar passageiros comercialmente. A maior parte delas são similares ao que se viu nos EUA e Brasil e incluem:
– A instalação de um novo software nos computadores da aeronave, incluindo o Flight Control Computer (FCC), separando fisicamente os fios elétricos que vão da cabine ao estabilizador horizontal;
– A atualização do Aircraft Flight Manual (AFM);
– Os pilotos devem fazer um novo e atualizado curso de treinamento, que inclui o voo no simulador; e
– As companhias aéreas terão que testar os novos sistemas, incluindo o novo sistema de ângulo de ataque (AOA) e realizar um voo de testes.
As diferenças de requisitos entre a EASA e a FAA são pequenas. Em adição ao acima, a EASA pediu que as operadoras aéreas instalem botões coloridos nos disjuntores para ajudar a tripulação a desabilitar o stick shaker, caso ele seja ativado indevidamente. Além disso, pousos de alta precisão com a aeronave não podem ser realizados, o que “deve ser uma restrição de curto prazo”, observou o regulador europeu.
Com a liberação, a EASA se junta à FAA, à Transport Canada (TC), à Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil (ANAC), a Agência Federal de Aviação Civil do México (AFAC).
Fonte: AEROIN 27 jan 2021
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Re: Boeing 737 MAX
Como sempre, o problema é A FAMA (Widowmaker)...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)