Uma coisa é documento, outra é o que é possível. A essa altura, pensei que já fosse um consenso aqui a larga diferença entre os dois.FCarvalho escreveu: ↑Dom Mar 10, 2019 12:32 pm Todos os docs que li de autoria de pessoal da cav do exército, incluindo CIbld apontam o Leo II como a solução lógica e mais adequada à transição para um CC mais moderno.
E como disse, isso funciona até ordem em contrário.
Claro que há divergência de pensamento sobre o tema dentro do EB e da própria cavalaria. O que muitos cavalarianos acreditam não traduz-se naturalmente em uma opção ou decisão institucional do exército.
Manter a mesma logística e infraestrutura de apoio atual com a KMW na opinião de muitos oficiais é o caminho menos problemático.
Por outro lado, como diz o cito popular, a oportunidade faz o ladrão.
Os americanos quando querem são muito bons nisso.
A ver no que vai dar.
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Re: UM MBT NACIONAL
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Re: UM MBT NACIONAL
Bom, no meu mundinho acadêmico e de ciências e pesquisas, documentos costumam traduzir uma realidade específica, genérica ou desejada. Tudo a bem da análise crítica e racional dos fatos.
Acredito que os documentos que li, elaborados de forma científica e acadêmica refletem de algum modo não apenas opiniões, mas dados e informações sobre as quais seus autores se debruçaram com base em referências estruturadas e embasadas.
Então, com certeza os docs emitidos pelos oficiais da cavalaria devem ser representativos não apenas da realidade da arma como apontam possíveis soluções baseadas em fatos e dados concretos, e não simples achismo ou ouvi dizer.
Dê um pouco mais de crédito ao pessoal que estuda e escreve sobre seu trabalho. Eles devem entender minimamente do que estão falando.
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Acredito que os documentos que li, elaborados de forma científica e acadêmica refletem de algum modo não apenas opiniões, mas dados e informações sobre as quais seus autores se debruçaram com base em referências estruturadas e embasadas.
Então, com certeza os docs emitidos pelos oficiais da cavalaria devem ser representativos não apenas da realidade da arma como apontam possíveis soluções baseadas em fatos e dados concretos, e não simples achismo ou ouvi dizer.
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Re: UM MBT NACIONAL
Segundo você, um contrato com a KMW garantia a operação dos 1A5. Posso citar outros excelentes documentos e papéis que não servem para absolutamente nada além de cortar árvore pra isso. Uma coisa é papelzinho, outra coisa é a realidade.FCarvalho escreveu: ↑Dom Mar 10, 2019 3:39 pm Bom, no meu mundinho acadêmico e de ciências e pesquisas, documentos costumam traduzir uma realidade específica, genérica ou desejada. Tudo a bem da análise crítica e racional dos fatos.
Acredito que os documentos que li, elaborados de forma científica e acadêmica refletem de algum modo não apenas opiniões, mas dados e informações sobre as quais seus autores se debruçaram com base em referências estruturadas e embasadas.
Então, com certeza os docs emitidos pelos oficiais da cavalaria devem ser representativos não apenas da realidade da arma como apontam possíveis soluções baseadas em fatos e dados concretos, e não simples achismo ou ouvi dizer.
Dê um pouco mais de crédito ao pessoal que estuda e escreve sobre seu trabalho. Eles devem entender minimamente do que estão falando.
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Eu prefiro os II, mas com a demora do Exército e a preferência pelo 1A5 comprometeram isso e só temos Abrams, não adianta.
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Re: UM MBT NACIONAL
O Eligio já explicou aqui a questão dos contratos com a kmw. Não confundir contrato comercial com documentos de estudo e pesquisa sobre a realidade e doutrina blindada do EB.
Seu fatalismo em relação ao futuro dos CC no EB não corresponde à realidade tal como ela é vista e entendida pelo pessoal do CIBld e do comando do exército.
Quando é da forma que for julgada mais conveniente para a instituição o problema dos Léo 1A5 será resolvido.
Se com leopardo, Abrams ou seja lá o que for, só o tempo dirá.
Abs
Seu fatalismo em relação ao futuro dos CC no EB não corresponde à realidade tal como ela é vista e entendida pelo pessoal do CIBld e do comando do exército.
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Re: UM MBT NACIONAL
Há quatro ou cinco países interessados nos 2A4 e 2A5 existentes na Alemanha e Espanha, entre eles o Chile. Ou seja, em qualquer oportunidade, eles terão preferência na venda. A essa altura, podemos dar o Leopard 2 como descartado, logo levar a sério qualquer slide que tenha dizendo que a prioridade é Leopard porque não é, a não ser que o Exército esteja no mundo da lua e acha que Alemanha, República Tcheca e outros irão desistir de seus Leopard 2 para deixar o Brasil levar, ainda mais quando as relações entre Brasil e Alemanha estão ruins, o que seria ainda mais burrice.
Meu fanatismo? Putz, do que você está falando? Meu preferido nem o Abrams é e todos aqui sabem disso, sempre falei do Leopard REVO e o quanto considero o melhor CC junto com o Armata e o K-2. Não venha tentar jogar palavras avulsas quando se perdeu do seu ponto.
Não se trata de opinião, se trata de FATO, é Abrams ou nada. 1A5 não dá mais, quer você queira, quer não.
Meu fanatismo? Putz, do que você está falando? Meu preferido nem o Abrams é e todos aqui sabem disso, sempre falei do Leopard REVO e o quanto considero o melhor CC junto com o Armata e o K-2. Não venha tentar jogar palavras avulsas quando se perdeu do seu ponto.
Não se trata de opinião, se trata de FATO, é Abrams ou nada. 1A5 não dá mais, quer você queira, quer não.
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Re: UM MBT NACIONAL
Gabriel, fatalismo foi o que escrevi. Leia novamente.
Que os Leo 1A5 já eram tudo bem, todos nós concordamos. Mas daí a determinar que existe apenas uma única solução para sua substituição é forçar a barra demais.
Não somos a Bolívia ou Uruguai. Temos muitos problemas e limitações mas isso não significa que estejamos impositivamente obrigados a aceitar qualquer coisa que nos ofereçam, como se fossemos simples pedindes.
Vamos dar tempo ao tempo e deixar o EB fazer o trabalho dele. A veremos até onde a realidade toca a necessidade.
Abs
Que os Leo 1A5 já eram tudo bem, todos nós concordamos. Mas daí a determinar que existe apenas uma única solução para sua substituição é forçar a barra demais.
Não somos a Bolívia ou Uruguai. Temos muitos problemas e limitações mas isso não significa que estejamos impositivamente obrigados a aceitar qualquer coisa que nos ofereçam, como se fossemos simples pedindes.
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Re: UM MBT NACIONAL
O Leopard 1A5BR vai ser o principal CC do Exército Brasileiro até pelo menos 2030. Seja do jeito que for. Não adianta chorar e fazer birra.
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Re: UM MBT NACIONAL
O que está remediado, remediado está.
Há muitas necessidades e demandas urgentes para serem resolvidas. É quase nenhum recurso para dar conta.
E pelo andar da carruagem econômica do país, melhorias não são esperadas no curto prazo.
Ademais, ao que parece, substituir o Leo 1A5 não é exatamente uma prioridade.
Até que alguém no comando do EB diga o contrário.
E isso eu ainda não vi.
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Há muitas necessidades e demandas urgentes para serem resolvidas. É quase nenhum recurso para dar conta.
E pelo andar da carruagem econômica do país, melhorias não são esperadas no curto prazo.
Ademais, ao que parece, substituir o Leo 1A5 não é exatamente uma prioridade.
Até que alguém no comando do EB diga o contrário.
E isso eu ainda não vi.
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Re: UM MBT NACIONAL
Há investimentos mais necessários que MBT. Pagar a aquisição dos Guarani, por exemplo. Será que este pais não consegue concluir nenhum tipo de aquisição militar no prazo certo?
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Re: UM MBT NACIONAL
Não falei que "existe uma única solução", falei que existe uma "única solução possível". Existem várias soluções, desde Leopard 2A7 até T-90M, mas devemos concordar que não podemos pagar por eles, certo? Apesar do T-90 não custar muito, o que vem com ele (infraestrutura, mudar totalmente a filosofia e entre outros) seria tão custoso quanto ou pouco menos que adquirir 2A7. O que sobra? Usados! M1A1 é o ofertado, a ideia dos M60 são simplesmente ridículas, pois teríamos que fazer-lo um blindado praticamente novo e isso custa muito caro, teria o preço dos M1A1, que ainda seriam melhores em blindagem e desempenho (poder de fogo praticamente igual). Gostava da ideia do K1A2, mas M1A1 ofertado por USD 1,8 mi é extremamente tentador, ainda mais sendo modernizado por esse valor, o que eleva o mesmo ao estado-da-arte.FCarvalho escreveu: ↑Seg Mar 11, 2019 9:47 pm Gabriel, fatalismo foi o que escrevi. Leia novamente.
Que os Leo 1A5 já eram tudo bem, todos nós concordamos. Mas daí a determinar que existe apenas uma única solução para sua substituição é forçar a barra demais.
Não somos a Bolívia ou Uruguai. Temos muitos problemas e limitações mas isso não significa que estejamos impositivamente obrigados a aceitar qualquer coisa que nos ofereçam, como se fossemos simples pedindes.
Vamos dar tempo ao tempo e deixar o EB fazer o trabalho dele. A veremos até onde a realidade toca a necessidade.
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Ou seja, é a única solução possível.
Ninguém chora quanto a isso, mas vá no Exército e na KMW e diga isso a eles, já que você deve saber onde há peças de reposição pros 1A5, sendo que muitos já estão parados, com alguns RCC's possuindo apenas 36 em disposição.
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Re: UM MBT NACIONAL
Não tem nem peças pra mantê-los funcionando até 2025.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: UM MBT NACIONAL
"Seja do jeito que for".Viktor Reznov escreveu: ↑Ter Mar 12, 2019 10:27 pmNão tem nem peças pra mantê-los funcionando até 2025.
- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
"Do jeito que for".
Vou dar a receita a vosmecês para fazer o 1A5 operar até 2030:
1) Vai ter que trocar toda a motorização, suspensão, transmissão e parte hidráulica. Não existe opções no mercado feitas para o 1A5 (ao contrário do 2A4 e do M1A1), ou seja, teremos que adaptar o motor, hidráulica e suspensão ao 1A5, ou vice versa;
2) Atualização completa do controle de tiro, substituição do canhão 105 mm por um moderno com recuo baixo, para não causar problemas no resto da torre, incluindo mudança do sistema de rotação da torre, pois não existe peça no mercado para o atual. Não há nada que se adapte a torre do 1A5, ou seja, precisaremos modifica-la ou até trocar a torre por uma nova.
Isso é para mante-lo funcionando até 2030 e olhe lá, pois ainda tem que saber o estado do chassis, blindagem...
"ain, maix cunssiguimus faze cum u M41". No M41C trocamos inúmeras peças por peças novas e nacionais, que foram fabricadas até o final do século passado. Peças pro 1A5 não são fabricadas há 40 anos, teremos que trocar absolutamente tudo. Sabem o custo disso tudo?
Eu desafio a quem diz que 1A5 opera até 2030 a me mostrar como sem custar o preço de um M1A1 modernizado.
Vou dar a receita a vosmecês para fazer o 1A5 operar até 2030:
1) Vai ter que trocar toda a motorização, suspensão, transmissão e parte hidráulica. Não existe opções no mercado feitas para o 1A5 (ao contrário do 2A4 e do M1A1), ou seja, teremos que adaptar o motor, hidráulica e suspensão ao 1A5, ou vice versa;
2) Atualização completa do controle de tiro, substituição do canhão 105 mm por um moderno com recuo baixo, para não causar problemas no resto da torre, incluindo mudança do sistema de rotação da torre, pois não existe peça no mercado para o atual. Não há nada que se adapte a torre do 1A5, ou seja, precisaremos modifica-la ou até trocar a torre por uma nova.
Isso é para mante-lo funcionando até 2030 e olhe lá, pois ainda tem que saber o estado do chassis, blindagem...
"ain, maix cunssiguimus faze cum u M41". No M41C trocamos inúmeras peças por peças novas e nacionais, que foram fabricadas até o final do século passado. Peças pro 1A5 não são fabricadas há 40 anos, teremos que trocar absolutamente tudo. Sabem o custo disso tudo?
Eu desafio a quem diz que 1A5 opera até 2030 a me mostrar como sem custar o preço de um M1A1 modernizado.
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Re: UM MBT NACIONAL
Eu li em uma matéria da T&D sobre os CC do EB que a Gespi, salvo engano, oferece dois programas de atualização para os SK-105 do CFN e que inclui partes eletrônica, hidráulica, sistemas de informação e tiro e até mesmo placas de blindagem reativa. Tudo nacional, podendo ser feito por partes ou na integra. Um CC dos fuzileiros testou um modelo dessas aplicações e os testes se mostraram satisfatórios. A empresa se compromete ou comprometeu, não lembro, a desenvolver e apresentar soluções análogas e adaptáveis aos M60 e Leo 1A5 do EB.
Outra empresa nacional também desenvolveu um pacote de modernização para o EE-9, não lembro o nome. Mas na época foi bem elogiado pelo EB.
Se a opção do EB na falta de condições ou interesse em adotar um outro CC no lugar dos Leo 1A5 for pelo caminho de uma revitalização do carro, bem, entendo que pelo menos opções no país há.
Resta saber se o custo x beneficio é recomendável ou não.
Abs
Outra empresa nacional também desenvolveu um pacote de modernização para o EE-9, não lembro o nome. Mas na época foi bem elogiado pelo EB.
Se a opção do EB na falta de condições ou interesse em adotar um outro CC no lugar dos Leo 1A5 for pelo caminho de uma revitalização do carro, bem, entendo que pelo menos opções no país há.
Resta saber se o custo x beneficio é recomendável ou não.
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Re: UM MBT NACIONAL
Meu Deus amado!FCarvalho escreveu: ↑Qua Mar 13, 2019 11:59 am Eu li em uma matéria da T&D sobre os CC do EB que a Gespi, salvo engano, oferece dois programas de atualização para os SK-105 do CFN e que inclui partes eletrônica, hidráulica, sistemas de informação e tiro e até mesmo placas de blindagem reativa. Tudo nacional, podendo ser feito por partes ou na integra. Um CC dos fuzileiros testou um modelo dessas aplicações e os testes se mostraram satisfatórios. A empresa se compromete ou comprometeu, não lembro, a desenvolver e apresentar soluções análogas e adaptáveis aos M60 e Leo 1A5 do EB.
Outra empresa nacional também desenvolveu um pacote de modernização para o EE-9, não lembro o nome. Mas na época foi bem elogiado pelo EB.
Se a opção do EB na falta de condições ou interesse em adotar um outro CC no lugar dos Leo 1A5 for pelo caminho de uma revitalização do carro, bem, entendo que pelo menos opções no país há.
Resta saber se o custo x beneficio é recomendável ou não.
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nem a Marinha quer mais modernizar os SK-105, apresentar uma proposta é uma coisa, outra é custo e fazer isso. A última vez que foi falado nisso foi em 2016 e adivinha qual foi a notícia mais recente? CFN interessados em M1A1!
SK-105, até onde sei, não tem problemas no fornecimento de peças de sua motorização. Além disso, a Steyr oferece motores que possam caber no SK-105, o complica bem menos sua modernização. O Leopard 1 não, não há nenhuma opção de motor capaz de entrar nele, teríamos que modificar o motor ou modificar o blindado, ou seja, $$$.
o EB foi atrás de estudos para modernizar os M60. Chegou a falar com a Elbit e viu que o preço era caro. Se tem condições de manter os 1A5, porque DIABOS o EB foi buscar modernização de M60, se tem menos de 40 deles operacionais?
1A5 não tem peças no mercado desde 2010!
tem que ser muito maluco para citar EE-9X e SK-105 que nem modernizados foram e muito menos possuem disponibilidade de serem. Sério, tem que ser muito sem noção e não saber da realidade ou absolutamente nada de mecânica para falar um absurdo desse, é o mesmo que citar AMX e dizer "ain, viun, tein pacotin prum amxxx, da pa uza us f-5 ate 2030". É ridículo!
Não dá pra ter uma conversa minimamente séria depois disso. Cita o M41C ai também, pode citar também os F-5 se quiser, que tal comprar mais F-5?
De verdade, até no Força Terrestre há iniciantes que conseguem manter um pouco mais de seriedade nas análises de coisas óbvias.
Fala sério!