AVIBRAS
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Re: AVIBRAS
A questão do orçamento para investimento e custeio das ffaa's sempre foi fulcral.
Mas com um general no MD, o vice outro general, o PR militar, e outra dezena de oficiais generais no primeiro escalão do governo, tá muito difícil desamarrar esse bode.
Abs
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Re: AVIBRAS
Existem outras especificações diferentes da que foram recentemente publicadas pelo Estadão, que ao meu ver fazem mais sentido. O site oficial do CETEX (http://www.ctex.eb.mil.br/projetos-em-a ... -técnicas/) apresenta um peso e velocidade respectivas de 1140Kg e 1050Km/h. Fiz o mesmo estudo do alcance do MTC300, veja abaixo:
Pressupondo que o motor tenha as especificações similares ao TJ1000 da Turbomachine.
MOTOR (Especificações da Turbomachine)
Modelo: TJ1000
Empuxo: 1100lbf = 500kgf
Consumo: 1.16Kg/Kgf/h
PESO
Ogiva: 200Kg
Motor: 70Kg
Buster: 200Kg
Estrutura: 200Kg
Sensores: 50Kg
Peso Total: 1140Kg
Combustível: 1140 - 720 = 420Kg
TEMPO DE VÔO
Supondo que o consumo especificado é para vôo de cruzeiro e que a turbina do Tomahawk tem um empuxo máximo de 317.5kgf desenvolvendo uma velocidade de cruzeiro de 890km/h que é menor que a do MTC300 (1050km/h) e sabendo que a força de arrasto é diretamente proporcional a superfície de arrasto e o quadrado da velocidade, encontramos:
Empuxo de cruzeiro: 317.5*(45^2/52^2)*(1050^2/890^2)=331Kgf
Consumo por hora: 1.16Kg/Kgf/h*331Kgf= 384Kg/h
Tempo: 420Kg/384Kg/h = 1.1h
ALCANCE
Velocidade de cruzeiro: 1050Km/h
Alcance: 1050km/h*1.1h = 1155Km
Utilizando o turbofan (TF-1200) da Turbomachine que possui basicamente as mesmas dimensões da TJ1000, mas com um consumo semelhante ao Tomahawk (0.68Kg/Kgf/h) mas quase o dobro de empuxo do Tomahawk sendo apenas 20kg mais pesada que a TJ1000. Fazendo uso desse turbofan o alcance poderia ser aumentado em aproximadamente 70% o que daria um alcance de 1960Km.
Pressupondo que o motor tenha as especificações similares ao TJ1000 da Turbomachine.
MOTOR (Especificações da Turbomachine)
Modelo: TJ1000
Empuxo: 1100lbf = 500kgf
Consumo: 1.16Kg/Kgf/h
PESO
Ogiva: 200Kg
Motor: 70Kg
Buster: 200Kg
Estrutura: 200Kg
Sensores: 50Kg
Peso Total: 1140Kg
Combustível: 1140 - 720 = 420Kg
TEMPO DE VÔO
Supondo que o consumo especificado é para vôo de cruzeiro e que a turbina do Tomahawk tem um empuxo máximo de 317.5kgf desenvolvendo uma velocidade de cruzeiro de 890km/h que é menor que a do MTC300 (1050km/h) e sabendo que a força de arrasto é diretamente proporcional a superfície de arrasto e o quadrado da velocidade, encontramos:
Empuxo de cruzeiro: 317.5*(45^2/52^2)*(1050^2/890^2)=331Kgf
Consumo por hora: 1.16Kg/Kgf/h*331Kgf= 384Kg/h
Tempo: 420Kg/384Kg/h = 1.1h
ALCANCE
Velocidade de cruzeiro: 1050Km/h
Alcance: 1050km/h*1.1h = 1155Km
Utilizando o turbofan (TF-1200) da Turbomachine que possui basicamente as mesmas dimensões da TJ1000, mas com um consumo semelhante ao Tomahawk (0.68Kg/Kgf/h) mas quase o dobro de empuxo do Tomahawk sendo apenas 20kg mais pesada que a TJ1000. Fazendo uso desse turbofan o alcance poderia ser aumentado em aproximadamente 70% o que daria um alcance de 1960Km.
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Re: AVIBRAS
Caro artmesq
Essas suas contas são muito boas. Acho que você está bem perto de descobrir o alcance real do MTC300.
Essas suas contas são muito boas. Acho que você está bem perto de descobrir o alcance real do MTC300.
Editado pela última vez por Crisaman em Ter Mar 12, 2019 8:20 pm, em um total de 1 vez.
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Re: AVIBRAS
Obrigado Crisaman,
Esse tema de misseis é bem interessante e relevante para defesa nacional. Apesar de ter trabalhado em muitos projetos aeronáuticos, ainda não tive oportunidade no desenvolvimento de mísseis. Enquanto isso fico fazendo os meus chutes aqui.
Grande abraço!
- Luís Henrique
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Re: AVIBRAS
A Avibras precisa oferecer uma versão desse míssil para a MB. Imaginem pegar os desenvolvimentos do MANSUP, e colocar tudo dentro do MTC300, teríamos um míssil anti-navio E de Ataque terrestre com mais de 1000 km de alcance.
Aí instala 8 em cada Corveta Tamandaré. E 16 em uma futura Fragata. E o MANSUP instala também pelo menos 4 e oferece para exportação.
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Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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- gabriel219
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Re: AVIBRAS
As diferenças do MTC-X para o Harpoon são de 830 mm de tamanho, 110 mm de largura e 512 kg. Já para o MM-40BII a diferença é de 703 mm de tamanho, 102 mm de largura e 470 kg de peso. Ou seja, não seria problema adapta-lo até mesmo na Corveta Barroso, que seria uma excelente plataforma pra testes, sendo lançado como os dois mísseis citados acima.
A ogiva de 200 kg é mais que os suficiente para atacar navios, mas acho que poderiam aumentar para 400 kg e colocar a nova turbina, para manter o alcance. Teríamos um belíssimo míssil de ataque, tanto anti-navio quanto alvos em terra, sem precisar operar dos tipos de mísseis (AN e de Cruzeiro).
A MB deveria ter embarcado nessa junto com o EB há muito tempo, muito provavelmente o MTC teria terminado em menos tempo e sendo ainda mais eficaz, com uma guiagem terminal ativa - para o EB poderia ser passiva, com sensor EO/IR, não sei se seria possível adaptar sensores nacionais de mísseis WVR nele, capazes de gravar imagens e envia-las.
A ogiva de 200 kg é mais que os suficiente para atacar navios, mas acho que poderiam aumentar para 400 kg e colocar a nova turbina, para manter o alcance. Teríamos um belíssimo míssil de ataque, tanto anti-navio quanto alvos em terra, sem precisar operar dos tipos de mísseis (AN e de Cruzeiro).
A MB deveria ter embarcado nessa junto com o EB há muito tempo, muito provavelmente o MTC teria terminado em menos tempo e sendo ainda mais eficaz, com uma guiagem terminal ativa - para o EB poderia ser passiva, com sensor EO/IR, não sei se seria possível adaptar sensores nacionais de mísseis WVR nele, capazes de gravar imagens e envia-las.
- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
MB e FAB cedo ou tarde vão acabar aderindo ao projeto do MTC e apor suas versões. E a Avibrás sabe disso.
Tudo agora é só questão de tempo e dinheiro.
Abs
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Re: AVIBRAS
Caro Carvalho.
Já está em andamento. A versão aerotransportada já foi testado um míssil de manejo em Canoas semana passada e as versões navais também estão a caminho.
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Re: AVIBRAS
Esse é o caminho da lógica. Infelizmente não temos no país como sustentar mais de uma empresa com expertise em mísseis dada a realidade do tema defesa no Brasil. Então é melhor assegurar o que já existe do que reinventar a roda e repetir erros passados.
Um míssil é um sistema bem complexo e envolve muita engenharia. Várias empresas podem e fazem parte do projeto do MTC. É assim vamos levando.
Boa sorte e bons ventos para a Avibrás e companhia nesse projeto.
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Re: AVIBRAS
Caro CarvalhoFCarvalho escreveu: ↑Qua Mar 13, 2019 11:55 pmEsse é o caminho da lógica. Infelizmente não temos no país como sustentar mais de uma empresa com expertise em mísseis dada a realidade do tema defesa no Brasil. Então é melhor assegurar o que já existe do que reinventar a roda e repetir erros passados.
Um míssil é um sistema bem complexo e envolve muita engenharia. Várias empresas podem e fazem parte do projeto do MTC. É assim vamos levando.
Boa sorte e bons ventos para a Avibrás e companhia nesse projeto.
Abs
O mais importante é o apoio das forças armadas. E eu acho que finalmente a coisa está mudando pra melhor.
O projeto TUPÃ eu acho que sai em breve. Projeto que interessa ao EB e talvez a marinha para os fuzileiros navais. O do míssil AA de médio alcance parece que vai sair do papel também e é interessante para as três forças. E o MTC que na minha opinião é o mais importante projeto estratégico da América Latina.
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Re: AVIBRAS
Segundo o Caiafa existe a POSSIBILIDADE de uma versão de lançamento vertical a partir do submarino nuclear, que prevê a integração do VLS, agora, se isso pode ser feito nesse primeiro ou no próximo eu não sei.Luís Henrique escreveu: ↑Qua Mar 13, 2019 9:56 am A Avibras precisa oferecer uma versão desse míssil para a MB. Imaginem pegar os desenvolvimentos do MANSUP, e colocar tudo dentro do MTC300, teríamos um míssil anti-navio E de Ataque terrestre com mais de 1000 km de alcance.
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Re: AVIBRAS
Non creio!!!!!
Dá até vontade de chorar de felicidade com uma notícias dessas!!!!!!!!!!! Para pobres mortais como eu, que não temos acesso à informação na fonte, receber uma dessas é um presente.
Não vou perguntar a fonte porque eu presumo que o colega intencionalmente a omitiu por razões óbvias. Por isso, vou ter fé nas suas palavras!!!!
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: AVIBRAS
Deus lhe ouça meu caro amigo. Deus lhe ouça.Crisaman escreveu: ↑Qui Mar 14, 2019 11:25 amCaro CarvalhoFCarvalho escreveu: ↑Qua Mar 13, 2019 11:55 pm Esse é o caminho da lógica. Infelizmente não temos no país como sustentar mais de uma empresa com expertise em mísseis dada a realidade do tema defesa no Brasil. Então é melhor assegurar o que já existe do que reinventar a roda e repetir erros passados.
Um míssil é um sistema bem complexo e envolve muita engenharia. Várias empresas podem e fazem parte do projeto do MTC. É assim vamos levando.
Boa sorte e bons ventos para a Avibrás e companhia nesse projeto.
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O mais importante é o apoio das forças armadas. E eu acho que finalmente a coisa está mudando pra melhor.
O projeto TUPÃ eu acho que sai em breve. Projeto que interessa ao EB e talvez a marinha para os fuzileiros navais. O do míssil AA de médio alcance parece que vai sair do papel também e é interessante para as três forças. E o MTC que na minha opinião é o mais importante projeto estratégico da América Latina.
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Re: AVIBRAS
O mais sensato e testar o sistema antes em um modelo convencional e não ir direto para o subnuc.Zelhos escreveu: ↑Qui Mar 14, 2019 12:08 pmSegundo o Caiafa existe a POSSIBILIDADE de uma versão de lançamento vertical a partir do submarino nuclear, que prevê a integração do VLS, agora, se isso pode ser feito nesse primeiro ou no próximo eu não sei.Luís Henrique escreveu: ↑Qua Mar 13, 2019 9:56 am A Avibras precisa oferecer uma versão desse míssil para a MB. Imaginem pegar os desenvolvimentos do MANSUP, e colocar tudo dentro do MTC300, teríamos um míssil anti-navio E de Ataque terrestre com mais de 1000 km de alcance.
Aí instala 8 em cada Corveta Tamandaré. E 16 em uma futura Fragata. E o MANSUP instala também pelo menos 4 e oferece para exportação.
Mas esse sou eu pensando alto aqui com os meus botões.
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