Geopolítica Brasileira

[Zelhos]

Então ele sida algo como um adido?

[FCarvalho]

Provavelmente ele deve ser como um oficial de ligação, só que com um cargo burocrático no comando sul do US Army.
Aliás, a legislação americana proíbe que tropas estadunidenses fiquem submetidas a qualquer outro controle que não o Pentágono.
Até hoje nunca se viu e nem se verá americanos trabalhando como peacekeeper.

Abs

[knigh7]

trecho de matéria da Folha de São Paulo. Publicado hoje:




matéria na integra em:
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/201 ... rcio.shtml

[FCarvalho]

Depois de 1977 os militares por aqui meio que ficaram ressabiados em relação a ofertas de material militar norte-americano.
Suponho que nada que não esteja dentro das perspectivas da END quanto a indústria defesa e transferência de tecnologia, será analisado com muito cuidado.
É o caso de suprir espaços para os quais não se tem soluções, e nem recursos, no curto prazo, como a artilharia, mas que necessitam de respostas urgentes.
Creio que essa mudança de postura, é de pensamento, ainda não foi percebida pelos americanos, ou simplesmente eles continuam a nos ignorar e tratar como o mesmo fundo de quintal de sempre.

Abs

[EduClau]

Impressão ou o Bolso deu uma isolada no maluco do MRE?

sds

[Bourne]

Depois de 1977 os militares por aqui meio que ficaram ressabiados em relação a ofertas de material militar norte-americano.
Suponho que nada que não esteja dentro das perspectivas da END quanto a indústria defesa e transferência de tecnologia, será analisado com muito cuidado.
É o caso de suprir espaços para os quais não se tem soluções, e nem recursos, no curto prazo, como a artilharia, mas que necessitam de respostas urgentes.
Creio que essa mudança de postura, é de pensamento, ainda não foi percebida pelos americanos, ou simplesmente eles continuam a nos ignorar e tratar como o mesmo fundo de quintal de sempre.

Abs

Na biografia do Geisel ele conta os motivos que denunciou o tratado.

1) Em boa parte era sucata e tinha que se submeter fiscalização do governo dos EUA. Dessa forma, não poderia fazer nada salvo que o governo norte-americano autorizasse
2) O material, logística e manutenção, treinamento e modernização eram pagos de alguma forma. Por exemplo, poderia receber o material de graça, mas tinha que pagar pela logística e treinamento
3) Os contratos previam a priorização de empresas norte-americanas na manutenção e modernização que acabava. Assim, de um lado, reduzir de desenvolver soluções com empresas nacionais. De outro, elevada os custos e limitava a possibilidade de encontrar outros fornecedores estrangeiros que conheciam o material como os europeus

A conclusão foi que não servia para nada. Não tinha material em condições e atualizado. Quando tinha era obrigado a pagar caro e aceitar limitações de uso.

Por fim, o governo norte-americano começou a se meter em assuntos internos brasileiros. Em especial, os direitos humanos e por ser um governo autoritário em que os militares não gostaram. Porque outros aliados norte-americanos tinham governos mais autoritários e sanguinários, mas eram melhor tratados. E também achava que tinha relação com a política externa brasileira ter se assumido como favorável aos emergentes, se afastar da dualidade da guerra fria e começar a investir em projetos soberanos como energia nuclear.

Será que mudou? Será que os generais da reserva consideram que mudou? Pela cara do Mourão não. Nem dos oficiais da ativa.

[Zelhos]

Impressão ou o Bolso deu uma isolada no maluco do MRE?

sds

Depois de 1977 os militares por aqui meio que ficaram ressabiados em relação a ofertas de material militar norte-americano.
Suponho que nada que não esteja dentro das perspectivas da END quanto a indústria defesa e transferência de tecnologia, será analisado com muito cuidado.
É o caso de suprir espaços para os quais não se tem soluções, e nem recursos, no curto prazo, como a artilharia, mas que necessitam de respostas urgentes.
Creio que essa mudança de postura, é de pensamento, ainda não foi percebida pelos americanos, ou simplesmente eles continuam a nos ignorar e tratar como o mesmo fundo de quintal de sempre.

Abs

Na biografia do Geisel ele conta os motivos que denunciou o tratado.

1) Em boa parte era sucata e tinha que se submeter fiscalização do governo dos EUA. Dessa forma, não poderia fazer nada salvo que o governo norte-americano autorizasse
2) O material, logística e manutenção, treinamento e modernização eram pagos de alguma forma. Por exemplo, poderia receber o material de graça, mas tinha que pagar pela logística e treinamento
3) Os contratos previam a priorização de empresas norte-americanas na manutenção e modernização que acabava. Assim, de um lado, reduzir de desenvolver soluções com empresas nacionais. De outro, elevada os custos e limitava a possibilidade de encontrar outros fornecedores estrangeiros que conheciam o material como os europeus

A conclusão foi que não servia para nada. Não tinha material em condições e atualizado. Quando tinha era obrigado a pagar caro e aceitar limitações de uso.

Por fim, o governo norte-americano começou a se meter em assuntos internos brasileiros. Em especial, os direitos humanos e por ser um governo autoritário em que os militares não gostaram. Porque outros aliados norte-americanos tinham governos mais autoritários e sanguinários, mas eram melhor tratados. E também achava que tinha relação com a política externa brasileira ter se assumido como favorável aos emergentes, se afastar da dualidade da guerra fria e começar a investir em projetos soberanos como energia nuclear.

Será que mudou? Será que os generais da reserva consideram que mudou? Pela cara do Mourão não. Nem dos oficiais da ativa.

Acho que os dois se respondem. Os militares isolaram e deram um belo puxão de orelha no Bolsonaro.

[knigh7]

Então ele sida algo como um adido?

Não, o militar do EB ocupará uma função de comando, ou melhor, subcomando, de uma unidade operacional.

[knigh7]

https://oglobo.globo.com/mundo/bolsonar ... r-23506017

[gabriel219]

Do EUA, por mim, só se for usado, equipamento em Sierra e Anniston é o que mais tem, falta só garimpar, principalmente M1A1, Bradley, M88A2...

[knigh7]

O EB formará um GT para análise das opções de blindados sobre lagartas.

O EB também pode adquirir HMMWV já que a Iveco decidiu dar uma de Dassault e majorar o preço dos Linces depois da decisão.

[gabriel219]

Que passem longe dos M1 e vão direto nos M1A1. Devem ter mais M1A1 do que M1, já que muitos M1 foram ainda transformados em M1A1. Além daquela balela de "padronizar munição 105 mm" não fazer o menor sentido, os M1 tem turbina de primeira geração, cheia de problemas, que muitos desses foram sanados na versão A1, que sofreu um upgrade grande na turbina.

Sobre o Lince, eu nem ameaçaria comprar HMMWV, iria direto falar com a Inbrafiltro ou Avibrás. Se a Iveco quer brincar de aumentar preço, não deveria fazer isso com 4x4.

[J.Ricardo]

Concordo, viatura 4X4 não tem segredo, a indústria brasileira pode muito bem municiar o exército com produtos nacionais.

[FCarvalho]

Na artilharia M-198 e M119 parece ser consenso. Falta definir os detalhes de como e quando se dará a adoção. O M-198 é considerado tampão enquanto não se arruma um jeito de conseguir novos obuseiros 155 AR.
Os israelitas saíram na frente por enquanto em relação a propostas comerciais.

Na Avex mais BH e talvez o Cobra sejam a bola da vez. Há de se saber o que realmente está sendo oferecido e se vale a pena o investimento. O EB está pensando também no longo prazo.

Na cavalaria é saber se compensa ou não receber os Abrams.

Quanto aos hummvee, bem, espero que na LAAD deste ano tenhamos novidades sobre os dois bldos nacionais.
Se houver avanços reais no desenvolvimento e os valores não forem algo tipo estorção financeira, o EB terá como negociar mais Lince ou simplesmente investir nos produtos nacionais. Espero e torço que isso aconteça.

Os veículos de recuperação são bem vindos até se poder comprar algo realmente novo, seja importado ou nacional.

Em relação a área de comunicação e engenharia temos demandas que a P&D nacional e BID já oferecem soluções adequadas. O que falta é verba pra gente ser feliz.

No mais, pode se observar que são necessidades bem pontuais que não raro precisam de respostas de curto prazo.

Se formos espertos, conseguimos tapar os buracos maiores com o sucatao americano enquanto se trabalha para fechar todas as lacunas no longo prazo com soluções nacionais e/ou combinadas com parcerias estrangeiras de interesse.

Só não podemos voltar a mesma situação do pré 1977.

Abs

[knigh7]

Nada contra o EB adquirir viaturas blindadas 4X4 nacionais.

Entretanto para a preencher a necessidade de 1.488 unidades na minha opinião vai ser difícil conseguir APENAS com viaturas novas.