VENEZUELA

[alexmabastos]

Os EUA vão derruba lo antes da Rússia conseguir aquele lote numa ilha Venezuela para sua base. Por isso eu tenho quase certeza absoluta que ele agora vai....

[knigh7]

[knigh7]

[FCarvalho]

Não sei se o Brasil sai de anão político para potência regional hegemônica em tão pouco tempo de governo.

A pior coisa que que poderia acontecer agora é uma crise militar na nossa fronteira, além da humanitária, da qual nós pouco ou nada damos conta.

Roraima continua ao Deus dará.

abs.

[knigh7]

E justamente porque vamos cuidar de Roraima para os milhões de refugiados num eventual conflito. E também usa-la como refúgio e base para oposição no conflito.
Porque nós vamos dar apoio a oposição.

[knigh7]

O Waack fez uma análise interessante sobre a Venezuela: tem de analisar quem apoia o Maduro, porque eles podem ser o fiel da balança. E os citaa.

Vale a pena assistir a todo o comentário, que aliás é curto (3min):

[FCarvalho]

Dentre as muitas coisas para as quais este país nunca esteve preparado, uma delas é encarar um conflito armado na porta de casa.
Os militares sabem, mais do que ninguém, disso.
Até porque é o deles que vai estar na reta mesmo....já que o resto da estrutura do poder publico no país não serve para absolutamente nada além de ferrar com a vida dos otários pagadores de impostos tupiniquins.

Abs

[Marcelo Ponciano]

Nenhuma nação fica 200 anos sem uma guerra. Suécia é exceção, se considerar que não participaram diretamente da II GM. Mas é exceção que confirma a regra.

O relógio da história não falha. Faz quase 200 anos do Paraguai. 100 da I GM e 80 da II GM.

Infelizmente, é tempo de guerra.

[tgcastilho]

Os colombianos estão muito calados, a bomba também não ajudou. Acho que desta vai estourar...

[paulof]

Deveria para ontem enviar a inteligência e + homens para fronteira, se começar a repressão do ditador vai chover armas a preços altos para grupos pró-presidente Guaidó.Na economia, a previsão dos mercados de uma queda da produção para 1.000.000 barris diários até o fim do ano parece otimista agora.

[Marcelo Ponciano]

"Brasil não participa de intervenção", diz Mourão sobre Venezuela
Gustavo Maia

Do UOL, em Brasília

23/01/2019 19h28
Atualizada em 23/01/2019 20h23
Presidente em exercício do Brasil, o general Hamilton Mourão (PRTB) disse no início da noite desta quarta-feira (23) que não há chances de o país participar de uma eventual intervenção na Venezuela.

"O Brasil não participa de intervenção. Não é da nossa política externa intervir nos assuntos internos de outros países", respondeu o vice-presidente ao ser questionado pela reportagem do UOL se o Brasil participaria de uma investida aventada indiretamente pelos Estados Unidos.

Maduro rompe com EUA, pede lealdade a militares e diz que não sai
O governo brasileiro reconheceu oficialmente nesta quarta o deputado e presidente da Assembleia Nacional Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, momentos depois de Guaidó se autodeclarar líder do país. Bolsonaro já não reconhecia a legitimidade de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela --ele tomou posse para um novo mandato no último dia 10 em meio aos protestos da comunidade internacional.

Primeiro país a reconhecer Guaidó, os Estados Unidos advertiram que "todas as opções" serão analisadas se o governo de Nicolás Maduro usar a força contra a oposição na Venezuela.

Questionado sobre o que o Brasil poderia fazer em caso de prisão do presidente da Venezuela reconhecido pelo Itamaraty, Juan Guaidó, ele disse que o país "só pode protestar". "Não vai fazer mais nada além disso", comentou.

Mourão relatou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que está no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, tomou a decisão em conjunto com os outros mandatários de países americanos de não reconhecer o governo de Maduro "pela questão da ilegitimidade da eleição". "Agora vamos aguardar as consequências desse ato", completou o general.

O presidente interino declarou ainda que o governo brasileiro "não conversa" com militares venezuelanos.

"A única ligação que existe aí é uma ligação, vamos dizer assim, institucional entre os ministros da Defesa do Brasil e da Venezuela, [...] por conta das relações bilaterais que havia", declarou.

Mourão foi indagado ainda sobre o que significava na prática o apoio político e econômico prometido em nota divulgada mais cedo pelo Ministério das Relações Exteriores ao "processo de transição".

Segundo o general, o político é "exatamente a decisão que foi tomada pelo presidente", e o econômico, "no futuro, caso seja necessário, para a reconstrução do país, o Brasil também participar".

Em relação à questão humanitária que afeta principalmente o estado de Roraima, Mourão disse que o governo federal está preparado para um possível aumento na entrada de venezuelanos pela fronteira.

"Estamos preparados. Estamos recebendo todo mundo lá. O pessoal do Exército está desdobrado lá. Nós montamos um campo de acolhimento, com todas as normas internacional. Outras organizações também estão participando. Então tem condições, né? Estão entrando em torno de 400, 500 pessoas por dia. Já tive dia que entrou 800", disse.

Dependência brasileira da energia venezuelana
Ele foi indagado também sobre a dependência do estado do Norte do país do fornecimento de energia pela Venezuela e disse que "o plano de contingência são as termoelétricas que existem lá" --que teriam que ser mais abastecidas com óleo.


Mourão, que assumiu interinamente a Presidência no último domingo (20), acostumou-se a falar com jornalistas que o aguardam na entrada do gabinete da Vice-Presidência, em um anexo do Palácio do Planalto, quando chega e quando sai.

Na interação da noite desta quarta, ele começou saudando com repórteres e perguntando se todos estavam bem. "O que achou da decisão da Venezuela?", perguntou um jornalista. "Eu não acho nada porque tudo o que eu acho já tem dono, tá? Então vamos com calma aí", brincou Mourão.

https://noticias.uol.com.br/internacion ... ezuela.htm

Bem ponderada a fala do Mourão. O esperado para um general que ocupa a presidência. Estranho seria um general entregar a estratégia.

Na minha leiga opinião, de cunho bastante conspiracionista, mas baseado nas minhas amadoras interpretações de fatos históricos, penso que só falta o pretexto para um conflito. Todas as condições da escalada de tensões estão postas e tendem a piorar. Quem pensa que o Maduro vai cair sem pesada resistência está subestimando o aparato dele. Maduro não vai cair só com protestinhos da oposição e votação da Assembleia Nacional , tem que ser muito ingênuo para crer nisso.

Resta saber se o pretexto virá da própria Venezuela, se atacar os oposicionistas, ou se vai vir de fora, tipo algum incidente envolvendo forças do colombianas, por exemplo.

Observem que a medida do Maduro em romper relações diplomáticas foi só contra os EUA. Dessa vez ele ficou caladinho em relação à Colômbia, que por sua vez também está em relativamente calada. É o silêncio antes da porrada rolar solta.

A única alternativa ao conflito que se desenha, penso eu, é o Maduro convocar novas eleições e se candidatar para tentar ganhar e se manter no poder. Se ele fizer isso esvazia o discurso da oposição.

[gusmano]

EUA não reconhece o encerramento de relação diplomática que o maduro anunciou .... vão cercando, cercando, cercando...

mas ainda compram e vendem óleo de lá, vamos ver se isso vai durar muito tempo.

abs

[Marcelo Ponciano]

E segue o bonde da crise:

24/01/2019 às 08h56 China pede aos EUA para manterem distância da crise na Venezuela
Por Associated Press e agências internacionais CARACAS - (Atualizada às 11h08)
A China pediu aos Estados Unidos que se mantenham fora da crise política atual na Venezuela e disse que se opõe a qualquer intervenção estrangeira no país.
https://www.valor.com.br/internacional/ ... -venezuela

[FCarvalho]

Vou repetir aqui o que já disse no navais: há um certo ar de apreensão por aqui entre os militares.

Notícias dão conta de movimentos na defesa no sentido de adiantar certas ações relativas à MEM que haviam sido postergadas para conclusão até 2029 em função da ausência de verbas.

Mas posso está enganado.

De um lado isso é bom, mas por outro, pode ser muito ruim, porque no Brasil nós temos essa estranha mania de só fechar a porta da frente de casa depois que somos assaltados.

A ver.

Abs

[Viktor Reznov]

A China e Russia são irrelevantes nessa disputa, eles podem chiar o quanto quiserem mas só os EUA possuem capacidade de projetar forças rumo à Venezuela, e no fim é deles a decisão se o Maduro ficam ou não "apodrecendo" no poder.