Helicópteros de Ataque e Transporte

[FCarvalho]

Se algum xeique passou um por fora do turbante no negócio é porque o helo é ruim?
Não há lógica nisso.
O Kuwait, como outros Árabes compram de um tudo um pouco de todo mundo. É nem sempre são negócios que se possa dizer exemplos de gestão do dinheiro público.
Que aliás, por aquelas bandas de público só tem o nome.

Abs

[FCarvalho]

Oferta de Black Hawk a vista para as ffaa's. Não há detalhes se novos ou usados, modelo ou quantidades, mas entendo que a oferta, se for boa mesmo, pode e deve ser aproveitada.

A FAB tem a chance de reforçar, complementar e organizar seus esquadrões do 8o Gav além de dotar o Pelicano com os mesmos.

Por outro lado a Avex tinha planos de adquirir cerca de de 20 a 24 BH, ainda relativos ao Sisfron. Por agora existe a intenção de adquirir 12 helos de manobra para substituir Cougar e os 4 BH mais antigos. Não sei se uma coisa se liga a outra ou se são assuntos distintos dentro da Avex, mas de qualquer forma, é uma oportunidade que se tem.

A MB dessa vez parece terá que esperar um pouco até conseguir comprar o desejado lote adicional para o HS-1 e outras unidades para dotar as futuras CCT.

Abs

[FCarvalho]

Trecho retirado da entrevista do Brigadeiro Rossato a RFA.

"No que diz respeito aos nossos helicópteros o desejo é distinto. A FAB precisa reavaliar a sua frota de helicópteros. O que precisamos é operar as missões SAR e C-SAR além de um pequeno esquadrão para transportar as autoridades da nação. Todo o restante poderia até mesmo ser operado pelo exército que emprega o helicóptero em massa. Inclusive a frota de Mi-35, localizada em Porto Velho, poderia ser bem mais aproveitada pelo exército. " (pg. 54, RFA. 2018)

Uma pequena indicação do que pode ser o futuro das asas rotativas na FAB, sua organização e capacidades, bem como dos 5 esquadrões do 8o Gav e do Pelicano.

Abs

[knigh7]

A FAB vem tentando empurrar os helis russos para o EB.

[FCarvalho]

A FAB vem tentando empurrar os helis russos para o EB.

Até onde eu sei, no que depender do pessoal do 2o/8o Gav o cmdo da FAB vai continuar querendo.
Mas o Rossato tem razão quanto a este helo no EB.
Seria sensato a FAB padronizar a frota com BH como sempre quis, e deixar os Caracal para o EB onde são muito mais necessários.
Se a tal lista de bondades incluir mesmo mais BH, provavelmente dá mesma versão da FAB, pode ser a oportunidade que a FAB pediu aos céus.
O único problema é que o EB também quer BH. Aí...

ps: a Jordânia está vendendo 12 UH-60L que foram recebidos em 2007. Além de 2 C-295. Aproveitar compras de oportunidade também é uma maneira de maximizar o orçamento e recursos. Sem esquecer o FMS do tio Sam.

Abs

[knigh7]

O EB e a FAB deveriam avaliar esses BHs jordanianos.

Certamente Black Hawks armados acabariam sendo mais uteis à FAB que o Mi35.

Não sei se o EB vai querer ficar com esse heli russo, já que atrapalharia ter um heli de ataque que não é das características que a AvEx pretende.

[FCarvalho]

São apenas 12 unidades. Não vale a briga e menos ainda a divisão dos helos entre os dois.

Com esses 12 a FAB consegue equipar o pelicano, e ainda sobra 4 para distribuir entre os outros dois esquadrões ou dotar o 2o/10o Gav com eles, ou ainda deixar os três com o mesmo número de helos. Para não falar dos CN295/235 que também podem ser negociados.

O EB não quer os Mi-35 de jeito nenhum. Então, cabe ao MD encaminhar soluções para isso.

Uma opção é vender tudo e usar os recursos para adquirir mais BH, homogeneizar a frota e atualizar alguns para o padrão C-SAR equivalente aos H225M, repassando estes para o EB.

É bom lembrar que os americanos não teriam nenhum problema em repassar esses helos para algum aliado de momento mais necessitado como o Afeganistão.

Se há mesmo a disposição do EB em comprar mais BH, seria o momento agora de aproveitar o saco de bondades americano e conseguir um bom negócio com eles a preços convidativos. Falava-se à época em 20 a 24 unidades. A meu ver, o mínimo ideal seriam 32 para poder alocar uma companhia por Bavex.

Estão dizendo por aí que a compra dos helos de ataque e manobra vai ser fechada em 2021. Os italianos já se moveram primeiro neste aspecto e tem um certo favoritismo nas suas ofertas, que incluem os já testados AW-139M e AW-149, como o AW-129, e até o AW-249 em gestação, com certeza também oferecido pela Leonardo.

Não esquecer que a Leonardo possui um pé industrial aqui há tempos, e com planos de expansão a espera de um momento mais adequado para retomar a iniciativa.

O Rossato falou também em escola conjunta de formação de pilotos, dentre outras coisas. Há uma certa sinergia de interesses e perspectivas que podem gerar excelentes resultados para as ffaa's e a Leonardo se as coisas a nível governamental andarem a contento.

Abs

[J.Ricardo]

Muita ignorância descartar os MI-35, pra isso estar acontecendo, o pós-venda da Rússia deve estar sendo muito ruim no apoio desses helicópteros.

[FCarvalho]

Aparentemente não tem a ver com pós venda mas uma revisão do emprego de todos os helos na FAB.
Uma questão de doutrina sendo repensada.
O foco é centrar tudo no SAR e é C-SAR.
Para isso ou BH ou H225M basta. Um dos dois será o único helo nessa função.
Fora isso só transporte VVIP para a presidência e designados.

Abs

[Olinda]

Aparentemente não tem a ver com pós venda mas uma revisão do emprego de todos os helos na FAB.
Uma questão de doutrina sendo repensada.
O foco é centrar tudo no SAR e é C-SAR.
Para isso ou BH ou H225M basta. Um dos dois será o único helo nessa função.
Fora isso só transporte VVIP para a presidência e designados.

Abs

Concordo que os helicopteros de ataque fiquem para o exercito, é quem teria função mais adequada para eles, ainda mais o Mi-35 que é um verdadeiro CC voador, mas porque o exercito não que os MI-35?

[FCarvalho]

O EB tem planos para um helo de ataque puro em andamento, cuja decisão sai em 2021.
O Mi-35 não se encaixa nesse critério, já o Mi-28 que foi avaliado sim.

Abs

[J.Ricardo]

Aparentemente não tem a ver com pós venda mas uma revisão do emprego de todos os helos na FAB.
Uma questão de doutrina sendo repensada.
O foco é centrar tudo no SAR e é C-SAR.
Para isso ou BH ou H225M basta. Um dos dois será o único helo nessa função.
Fora isso só transporte VVIP para a presidência e designados.

Abs

Mas isso chega a ser até irresponsável, e se um dia um de nossos pilotos cair em uma zona quente (quem sabe o futuro?)? A FAB vai chamar a USAF?

[FCarvalho]

Neste situação faz como todo mundo lá fora já faz há tempos: operações conjuntas.
Por enquanto somos bons teóricos nesse assunto.

Abs

[J.Ricardo]

nossa que desespero, espero realmente que isso não esteja sendo cogitado, uma força aérea que é incapaz de resgatar seus pilotos tem que ser destinada a virar correio aéreo mesmo...

[Olinda]

O EB tem planos para um helo de ataque puro em andamento, cuja decisão sai em 2021.
O Mi-35 não se encaixa nesse critério, já o Mi-28 que foi avaliado sim.

Abs

Por qual motivo não se encaixa neste critério?
Quantos o helos de ataque o exercito pretende ter?
Já esta comprado, o pessoal do FAB pode repassar o q aprendeu sobre o MI-35, para que gastar com outro produto se já tem um no país, acho desperdício de recursos.