UM MBT NACIONAL

[alex]

Voces se importando com a compra de Leo2, manutenção de Leo1A5 e o o comandante do exercito mais preocupado em tirar o Exercito da reforma da previdência...

Melhor gastar dinheiro em Astros2 que é fabricado aqui do que tanques que não conseguimos nem dar manutenção.

[gabriel219]

Voces se importando com a compra de Leo2, manutenção de Leo1A5 e o o comandante do exercito mais preocupado em tirar o Exercito da reforma da previdência...

Melhor gastar dinheiro em Astros2 que é fabricado aqui do que tanques que não conseguimos nem dar manutenção.

Leopard 1A5 não tem manutenção exatamente por falta de peças, o que não ocorre com M1A1, Leo 2...

Mas beleza, vamos gastar tudo em Astros 2020, como que o Astros 2020 vai enfrentar CC's? Não me diga é com SS 40G, imaginando o campo de batalha como um terreno totalmente linear, ganhando quem tem o maior alcance. Se fosse assim, a Primeira Guerra Mundial tinha acabado em poucas semanas.

[gabriel219]

Gabriel, existe um contrato assinado entre o exército brasileiro e a KMW. Ponto. Ou seja, vale o que está escrito.
Pouco importa até quando o contrato vai ou se o objeto do contrato, no caso os Leo 1A5, vão durar ou não até o final dele.
A responsabilidade da KMW é fornecer logística de apoio ao CC e mantê-los funcionando, e foda-se se ele não tem peças de reposição, ou se vão ter que canibalizar, ou dar a bunda pra quem for a fim de cumprir a sua parte no contrato. Resumindo, problema deles, não nosso.
E se não conseguirem, bem, há multas contratuais de praxe, como em qualquer outro tipo de negócio. Você acredita mesmo que os alemães são tão burros ao ponto de assinar um contrato já pensando em pagar as multas lá na frente pela incapacidade pré assumida de cumpri-lo? Eu creio que não.
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Abs

Carvalho,
a coisa não é bem assim.
O primeiro SLI foi como vc descreveu acima.
O atualmente vigente, não prevê que a contratada (KMW e/ou RLS) forneçam OBRIGATORIAMENTE as peças.
As peças são de nossa responsabilidade, do EB, e quando não as tivermos, aí que eles PODEM fornecer, se tiverem....
E as que nós temos, são de 2ª Classe, ou seja, são oriundas dos Leo 1A1 desmanchados, sendo que algumas, como conjuntos de força, foram/são recondicionados. Outras são aplicadas do jeito que estão, SEM GARANTIA por parte da contratada.
E peças novas já não havia no mercado internacional no 2º semestre de 2010, quando estagiei um ano na RLS.

Best regard's!

Perfeito, Eligio!

Espero que seu comentário reforce a extrema importância de entenderem o motivo de substituir imediatamente o 1A5.

Como eu havia dito antes, desde 2010, quando a KMW já havia oferecido o 2A4 (2009, se eu não estiver errado), já era muito sabido que o 1A5 não tinha peças no mercado e a KMW não tem condições de fornece-las. Ou seja, só se canibalizar nossa frota, até ficarmos sem CC's.

[gabriel219]

Olá Eligio.

Se o contrato atual está neste pé como dizes, e peças novas não existem mais, e lá fora usadas só através de canibalizar outros CC do tipo, o que é improvável da KMW fazer, tudo isso torna imperativa, senão obrigatoria, a substituição imediata dos Leo 1A5.
Lamentável que um contrato nestes termos tenha sido assinado. Principalmente se tratando de material usado.
Vamos ver como este imbróglio em que se meteu o EB será resolvido. As opções são bem poucas. E os recursos menores ainda.
O pessoal do FMS deve estar rindo muito agora.

Abs

Eu avisei...

Vou dizer o que eu sei: em 2014, conversei com uma pessoa que trabalha na KMW "do Brasil" sobre upgrades no 1A5 e logo sorriu e disse que era "besteira gastar 1 real neles", me dizendo que a KMW ofereceu o 2A4 (parte deles estão no Chile) ao Exército, depois do EB ter requisitado uma quantidade extra de 1A5 e a KMW ter dito que não havia disponibilidade. Qual a desculpa do EB? Problemas de logística e o 2A4 pesava demais (1 tonelada a mais que o M60).

Na época pensei ser papo furado, até que em 2015 ouvi a mesma coisa de um Cavalariano do SMO, quando o 1A5 já estava com problemas de disponibilidade e falta de peças. Em 2016 tive a confirmação disso, a KMW sen nenhuma fonte de peças e o EB se garantindo nos Italianos e Suíços, sendo que nunca foram verificar se estavam bons para uso.

Assinaram o contrato e depois quebraram a cara, logo depois nunca mais se falou dos Leo 1 Italianos - que alguns aqui me repreenderam, dizendo que eles seriam comprados para uso, quando o EB sempre os procurou como fonte de peças. Logo depois, o EB pensou em modernizar os M60 e agora, finalmente, está tentando não cometer o erro grotesco que cometeu em 2006.

Se tivessem adquirido os 2A4, hoje bastaria uma modernização e estaríamos com um belíssimo MBT, pagando muito menos.

[FCarvalho]

Agora, querendo ou não, temos duas alternativas.
Uma, ficar sem CC e aprender a tomar vergonha na cara e não desperdiçar dinheiro público.
Duas, comprar um CC novo que caiba no bolso, ou receber Abrams do deserto.
Ficar sem CC o exército não fica.
Comprar CC novo só vejo o K1A2 como opção válida para a nossa (falta de) condições.
Então, olhando apenas o curtíssimo prazo, muito difícil de não acabarmos recebendo Abrams do deserto.
Falta saber se nos cederão os 450 CC de que precisamos para dotar na íntegra todas as unidades de combate, escolas e o CIBld.
Sem contar as variantes de apoio.
De qualquer forma, todas as opções vão custar muito mais caro do que gostariamos. Ou o Paulo Guedes admite pagar.

Abs

[FCarvalho]

Bom lembrar uma coisa.

A troca dos Leo 1A5 vai implicar, e muito, na vida dos M-113 que estão sendo atualizados para poder acompanhar... os Leo 1A5.

A ver mais esse imbróglio.

Abs

[gabriel219]

Que vão ceder os Abrams, sem dúvidas. Não há motivos pro EUA restringir isso e ainda ganharia mais um cliente para a GDLS fornecer peças e CLS. Ainda digo mais, tentarão implacar Bradley também.

Sempre fui contra modernizar os M113, ainda mais por mais de USD 100 milhões para quase nada além da mobilidade. Foi um péssimo negócio, pois do jeito que está, Guarani acompanha o 1A5 muito melhor que o M113, que não tem poder de fogo e muito menos blindagem.

Um país Africano, salvo engano, adquiriu 43 Bradley M2 e mais uma caralhada de armamentos por pouco mais de USD 100 milhões.

Pode vim até um pacote e o FMS facilita tudo, Guedes não vai se opor a isso de a Reforma da Previdência for feita. Não iremos pagar USD 2 Bi á vista.

Lembrando que os USD 2 bi que eu disse era um pacote completo para uma Reforma nas Bda Blind atuais e criação de uma nova, com M1A1, Bradley e M113 no apoio. M109A5 já tem de sobra pra operar GACAp.

[FCarvalho]

Só posso lamentar que tenhamos chegado a esse ponto.

Abs

[sarto]

Vídeo agorinha no YouTube de jornalista conceituado,dando conta que o EB conversa para adquirir um lote de 130 M1A1 Abrams com canhão de 105 mm.

[gabriel219]

Não existe M1A1 com canhão 105 mm. E o EB comprar M1 só pelo canhão ser 105 mm é ridículo, se quer fabricamos a munição, logo mudar pro 120 mm não seria nenhum pesadelo.

[saullo]

Os primeiros Abrams tinham canhão de 105 mm.
Será que foram todos convertidos ?

Abraços

[Fab-Wan]

http://tecnodefesa.com.br/m-1-abrams-10 ... ao-brasil/

Não creio que a TecnoDefesa cometeria uma gafe de mencionar uma versão que "não existe".

A se questionar:

Quantidade: Equiparia apenas 2 RCCs? O Lógico seria pelo menos pros 4, num primeiro momento, deixando os Leo1A5 pros RCBs até quando der, (a demanda dos RCBs em termos de quantidade, daria pra transformar boa parte da frota de 1A5 em Spare) dando tempo pra dar uma respirada e depois comprar mais M1 pra substituir esses também.
Mas se desse pra numa tacada só, vir M1 pros 4 RCC e 4 RCB de uma vez só seria melhor ainda.

Arma/Versão: Valeria a pena esses 105mm hoje em dia? Aliás Pq se cogitar ele ao invés do M1A1 de 120mm. Valor?

[FCarvalho]

As coisas vão se complicar se a ideia for adotar a versão original do Abrams.
Apesar do Kaiafa apontar a questão da KMW que investiu bastante na região de Santa Maria, talvez a melhor saída, na impossibilidade da adoção dos Leo II, neste caso fosse realmente sair do quadrado e olhar para o K1A2, que alia as personalidades tanto do Abrams quanto do próprio Leo II.
A ver.

Abs

[gogogas]

Acredito que M1 torrara as finanças do EB por ter um motor caro de manter ,além da logística e manutenção salgada.
Por outra parte , possui o canhão que pode usar as munições do Leo 1A5 ,além do FMS que pode facilitar e esses MBT podem vir modernizados,,,,,

[FCarvalho]

Olha, não tivemos recursos para manter um CC com 50 anos de projeto, o que nos garante que haverá para um "apenas" 20 anos mais novo, e muito mais caro de se manter?
Creio que já passou da hora de encarar a realidade e pensar nos próximos 50 anos, e não 5.
Errar nas escolhas agora vai nos ferrar por muito mais tempo do que se possa imaginar.

Abs