UM MBT NACIONAL
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Re: UM MBT NACIONAL
Acho muito precipitado escolher um novo CC sem antes resolver os problemas de organização e missão da cav blda. A possibilidade de errar de novo acaba sendo grande.
Se eu fosse o novo cmte do EB, esse ano dava como dever de casa para a cavalaria repensar tudo, levando em conta toda as mudanças, planos e objetivos do EB para os próximos vinte anos.
Depois disso lançaria o processo de escolha de um CC a partir do ano que vem, e começa a receber em 2022 em diante.
Afinal, não vamos comprar apenas um CC, mas toda uma família em volta dele. E pra isso ser bem feito, pressa é o que menos importa.
Abs
Se eu fosse o novo cmte do EB, esse ano dava como dever de casa para a cavalaria repensar tudo, levando em conta toda as mudanças, planos e objetivos do EB para os próximos vinte anos.
Depois disso lançaria o processo de escolha de um CC a partir do ano que vem, e começa a receber em 2022 em diante.
Afinal, não vamos comprar apenas um CC, mas toda uma família em volta dele. E pra isso ser bem feito, pressa é o que menos importa.
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Re: UM MBT NACIONAL
E do que adianta organizar tudo sem ter nenhum CC? Os problemas do 1A5 são crônicos. Só se usarem Cascavél pra imitar 1A5.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jan 05, 2019 3:32 pm Acho muito precipitado escolher um novo CC sem antes resolver os problemas de organização e missão da cav blda. A possibilidade de errar de novo acaba sendo grande.
Se eu fosse o novo cmte do EB, esse ano dava como dever de casa para a cavalaria repensar tudo, levando em conta toda as mudanças, planos e objetivos do EB para os próximos vinte anos.
Depois disso lançaria o processo de escolha de um CC a partir do ano que vem, e começa a receber em 2022 em diante.
Afinal, não vamos comprar apenas um CC, mas toda uma família em volta dele. E pra isso ser bem feito, pressa é o que menos importa.
Abs
E outra, criar doutrina com 1A5 e M113 pra quem quer usar MBT e VBCI de verdade não faz sentido. É o mesmo que testar o F-5 pra querer usar aeronave de 5a geração.
Repensar organização é uma coisa, o que não muda nossa necessidade extrema de trocar os CC's.
Pela milésima vez: não há tempo pra charminho. Irão ter que escolher carros de combate esse ano e ponto final. Não se faz doutrina pra depois escolher carros de combate. Nossa doutrina é de choque e não de emboscada, logo não há nenhuma diferença quanto ás doutrinas encontradas no mundo Ocidental e nenhuma incompatibilidade com o M1A1.
O problema maior é reorganizar RCC's e BIB's em RCB's e isso não irá impedir na escokha de nenhum CC, logo não faz sentido algum organizar tudo pra depois comprar CC. Vamos cometer esse mesmo erro escroto de 2006 se ficar esperando pra comprar CC.
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Re: UM MBT NACIONAL
A doutrina é que estabelece critérios para definir os meios necessários ao alcance de seus objetivos.
Ora, para a nossa organização atual qualquer coisa serve, ou não.
Se esperamos até agora, dá pra aguentar até o ano que vem e decidir com calma e zelo o futuro da cav blda pelos próximos trinta ou quarenta anos, no caso de se comprar um CC novo.
O contrato da kmw vai até 2027. Até lá o EB tem que se virar com o que há.
Nesse meio tempo, haverá o espaço necessário à realização das mudanças da estrutura e organização da cavalaria, algo que não é feito de um dia para o outro.
Os alemães têm ainda como segurar as pontas por enquanto. É mais ainda, eles tem todo interesse do mundo que o EB permaneça com a atual linha de CC e seu apoio logístico. Para isso eles terão que se virar nos trinta nos próximos quatro anos, seja para manter os Leo 1A5 operando minimamente, seja dando um jeito de convencer o EB a adotar o Leo II, apesar de todas as indicações em contrário a essa opção.
A ver.
Abs
Ora, para a nossa organização atual qualquer coisa serve, ou não.
Se esperamos até agora, dá pra aguentar até o ano que vem e decidir com calma e zelo o futuro da cav blda pelos próximos trinta ou quarenta anos, no caso de se comprar um CC novo.
O contrato da kmw vai até 2027. Até lá o EB tem que se virar com o que há.
Nesse meio tempo, haverá o espaço necessário à realização das mudanças da estrutura e organização da cavalaria, algo que não é feito de um dia para o outro.
Os alemães têm ainda como segurar as pontas por enquanto. É mais ainda, eles tem todo interesse do mundo que o EB permaneça com a atual linha de CC e seu apoio logístico. Para isso eles terão que se virar nos trinta nos próximos quatro anos, seja para manter os Leo 1A5 operando minimamente, seja dando um jeito de convencer o EB a adotar o Leo II, apesar de todas as indicações em contrário a essa opção.
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Re: UM MBT NACIONAL
Sim e não. Vou te explicar o porque do meu ponto de vista ser diferente:FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jan 05, 2019 6:20 pm A doutrina é que estabelece critérios para definir os meios necessários ao alcance de seus objetivos.
Ora, para a nossa organização atual qualquer coisa serve, ou não.
Se esperamos até agora, dá pra aguentar até o ano que vem e decidir com calma e zelo o futuro da cav blda pelos próximos trinta ou quarenta anos, no caso de se comprar um CC novo.
O contrato da kmw vai até 2027. Até lá o EB tem que se virar com o que há.
Nesse meio tempo, haverá o espaço necessário à realização das mudanças da estrutura e organização da cavalaria, algo que não é feito de um dia para o outro.
Os alemães têm ainda como segurar as pontas por enquanto. É mais ainda, eles tem todo interesse do mundo que o EB permaneça com a atual linha de CC e seu apoio logístico. Para isso eles terão que se virar nos trinta nos próximos quatro anos, seja para manter os Leo 1A5 operando minimamente, seja dando um jeito de convencer o EB a adotar o Leo II, apesar de todas as indicações em contrário a essa opção.
A ver.
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O 1A5 já era, isso é fato. Vão ter que canibalizar para mante-los. Por que a escolha dos novos meios importam tanto para evoluir uma doutrina? Além da obviedade do 1A5, novos meios definiram o que pretendemos fazer.
Pra quem quiser M1A1 com blindagem de Urânio e talvez ADS, que é o que proponho, será puramente e simples para ações de choque. Se fosse outra viatura, com características diferentes, já muda de figura.
Hoje mesmo, num combate hipotético com a Argentina, mandar 1A5 seria um erro fatal. Não por causa do TAM, mas sim pelo TOW, logo teríamos que mudar nosso estilo de combate.
O que podemos fazer? Se a opção for um M1A1-BR e Bradley (somente M1A1 não fará sentido), podemos ir remoldando a doutrina com 1A5 e M113 restantes, porém já com a ideia de se ter viaturas superiores. Foi isso que ocorreu com o Guarani, com Urutu fazendo o inicial. Ficar perdendo tempo fazendo doutrina sem saber o que você quer é burrice, cometeremos o mesmo erro de 2006.
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Re: UM MBT NACIONAL
E esqueça esse contrato com a KMW cara, meu Deus! Milhões de vezes dito sobre a impossibilidade isso, pergunte a quem trabalha na KMW se é possível. Pelo amor de Deus!
É cansativo ficar repetindo a mesma coisa, que 1A5 não vai durar até o final do contrato e você continua insistindo em citar isso como se 1A5 operasse até lá.
É muito chato, toda vez tem que repetir a mesma merda: NÃO existe peça de reposição pro 1A5, simplesmente NÃO EXISTE, logo ele não aguenta até o fim do contrato pois já está complicado pra operar HOJE. Falo isso fazem quase dois anos, muitos foristas daqui já sabem do que ocorre e você ainda insiste nisso!
Chega dá vontade de nunca mais debater o assunto, o tempo todo ter que repetir a mesma porcaria de sempre.
Por que você acha que o EB desistiu de 1A5 Italianos e Suíços, pensando até em modernizar M60?
Meu Deus, cai na real!
É cansativo ficar repetindo a mesma coisa, que 1A5 não vai durar até o final do contrato e você continua insistindo em citar isso como se 1A5 operasse até lá.
É muito chato, toda vez tem que repetir a mesma merda: NÃO existe peça de reposição pro 1A5, simplesmente NÃO EXISTE, logo ele não aguenta até o fim do contrato pois já está complicado pra operar HOJE. Falo isso fazem quase dois anos, muitos foristas daqui já sabem do que ocorre e você ainda insiste nisso!
Chega dá vontade de nunca mais debater o assunto, o tempo todo ter que repetir a mesma porcaria de sempre.
Por que você acha que o EB desistiu de 1A5 Italianos e Suíços, pensando até em modernizar M60?
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Re: UM MBT NACIONAL
Gabriel, existe um contrato assinado entre o exército brasileiro e a KMW. Ponto. Ou seja, vale o que está escrito.
Pouco importa até quando o contrato vai ou se o objeto do contrato, no caso os Leo 1A5, vão durar ou não até o final dele.
A responsabilidade da KMW é fornecer logística de apoio ao CC e mantê-los funcionando, e foda-se se ele não tem peças de reposição, ou se vão ter que canibalizar, ou dar a bunda pra quem for a fim de cumprir a sua parte no contrato. Resumindo, problema deles, não nosso.
E se não conseguirem, bem, há multas contratuais de praxe, como em qualquer outro tipo de negócio. Você acredita mesmo que os alemães são tão burros ao ponto de assinar um contrato já pensando em pagar as multas lá na frente pela incapacidade pré assumida de cumpri-lo? Eu creio que não.
E se ficarmos sem CC antes de 2027, o que parece é o que vai acontecer, alguém no EB terá de responder tanto administrativamente, no mínimo, por mais essa cagada. Mas isso no EB é quase impossível.
Por fim, se tivermos um mínimo de hombridade no comando do EB, bom senso e, principalmente, senso de realidade e oportunidade, vamos a Seul este ano e sentamos para conversar longamente com os sul coreanos sobre a melhor forma de se obter o K1A2, e derivados. Nesta conversa podemos definir com calma e tranquilidade as nossas condições para a adoção desse CC, de forma a obter o máximo de vantagens para a nossa BID ao mesmo tempo em que facilitamos a vida deles no aspecto comercial, industrial e tecnológico. Um toma lá dá cá favorável a todo mundo.
Isso leva tempo,. Este ano não tem mais o que fazer no orçamento. Mas a partir do ano que vem há um mundo de possibilidades.
Estou falando de adotar um novo CC que nos servirá até 2050, no mínimo.
E se formos expertos o suficiente, o K1A2 pode ser o ponto de partida para lançar novamente, no longo prazo, as bases locais para a capacidade de projetar, produzir e manter um CC e família.
Tomara, assim espero, as decisões a serem tomadas nos próximos meses não sejam de cunho utilitarista e/ou oportunista, pois corremos o sério risco de estarmos aqui de novo a discutir novamente os mesmos problemas e erros que cometemos agora.
Boa sorte pra nós. Acho que vamos precisar. É muito.
Abs
Pouco importa até quando o contrato vai ou se o objeto do contrato, no caso os Leo 1A5, vão durar ou não até o final dele.
A responsabilidade da KMW é fornecer logística de apoio ao CC e mantê-los funcionando, e foda-se se ele não tem peças de reposição, ou se vão ter que canibalizar, ou dar a bunda pra quem for a fim de cumprir a sua parte no contrato. Resumindo, problema deles, não nosso.
E se não conseguirem, bem, há multas contratuais de praxe, como em qualquer outro tipo de negócio. Você acredita mesmo que os alemães são tão burros ao ponto de assinar um contrato já pensando em pagar as multas lá na frente pela incapacidade pré assumida de cumpri-lo? Eu creio que não.
E se ficarmos sem CC antes de 2027, o que parece é o que vai acontecer, alguém no EB terá de responder tanto administrativamente, no mínimo, por mais essa cagada. Mas isso no EB é quase impossível.
Por fim, se tivermos um mínimo de hombridade no comando do EB, bom senso e, principalmente, senso de realidade e oportunidade, vamos a Seul este ano e sentamos para conversar longamente com os sul coreanos sobre a melhor forma de se obter o K1A2, e derivados. Nesta conversa podemos definir com calma e tranquilidade as nossas condições para a adoção desse CC, de forma a obter o máximo de vantagens para a nossa BID ao mesmo tempo em que facilitamos a vida deles no aspecto comercial, industrial e tecnológico. Um toma lá dá cá favorável a todo mundo.
Isso leva tempo,. Este ano não tem mais o que fazer no orçamento. Mas a partir do ano que vem há um mundo de possibilidades.
Estou falando de adotar um novo CC que nos servirá até 2050, no mínimo.
E se formos expertos o suficiente, o K1A2 pode ser o ponto de partida para lançar novamente, no longo prazo, as bases locais para a capacidade de projetar, produzir e manter um CC e família.
Tomara, assim espero, as decisões a serem tomadas nos próximos meses não sejam de cunho utilitarista e/ou oportunista, pois corremos o sério risco de estarmos aqui de novo a discutir novamente os mesmos problemas e erros que cometemos agora.
Boa sorte pra nós. Acho que vamos precisar. É muito.
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Re: UM MBT NACIONAL
Faz o seguinte, Carvalho. Se você quer sonhar numa noite de verão e acha que a KMW pode cumprir o contrato, poderia me citar onde que a KMW vai arranjar as peças?FCarvalho escreveu: ↑Dom Jan 06, 2019 1:55 pm Gabriel, existe um contrato assinado entre o exército brasileiro e a KMW. Ponto. Ou seja, vale o que está escrito.
Pouco importa até quando o contrato vai ou se o objeto do contrato, no caso os Leo 1A5, vão durar ou não até o final dele.
A responsabilidade da KMW é fornecer logística de apoio ao CC e mantê-los funcionando, e foda-se se ele não tem peças de reposição, ou se vão ter que canibalizar, ou dar a bunda pra quem for a fim de cumprir a sua parte no contrato. Resumindo, problema deles, não nosso.
E se não conseguirem, bem, há multas contratuais de praxe, como em qualquer outro tipo de negócio. Você acredita mesmo que os alemães são tão burros ao ponto de assinar um contrato já pensando em pagar as multas lá na frente pela incapacidade pré assumida de cumpri-lo? Eu creio que não.
E se ficarmos sem CC antes de 2027, o que parece é o que vai acontecer, alguém no EB terá de responder tanto administrativamente, no mínimo, por mais essa cagada. Mas isso no EB é quase impossível.
Por fim, se tivermos um mínimo de hombridade no comando do EB, bom senso e, principalmente, senso de realidade e oportunidade, vamos a Seul este ano e sentamos para conversar longamente com os sul coreanos sobre a melhor forma de se obter o K1A2, e derivados. Nesta conversa podemos definir com calma e tranquilidade as nossas condições para a adoção desse CC, de forma a obter o máximo de vantagens para a nossa BID ao mesmo tempo em que facilitamos a vida deles no aspecto comercial, industrial e tecnológico. Um toma lá dá cá favorável a todo mundo.
Isso leva tempo,. Este ano não tem mais o que fazer no orçamento. Mas a partir do ano que vem há um mundo de possibilidades.
Estou falando de adotar um novo CC que nos servirá até 2050, no mínimo.
E se formos expertos o suficiente, o K1A2 pode ser o ponto de partida para lançar novamente, no longo prazo, as bases locais para a capacidade de projetar, produzir e manter um CC e família.
Tomara, assim espero, as decisões a serem tomadas nos próximos meses não sejam de cunho utilitarista e/ou oportunista, pois corremos o sério risco de estarmos aqui de novo a discutir novamente os mesmos problemas e erros que cometemos agora.
Boa sorte pra nós. Acho que vamos precisar. É muito.
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Cara, é inacreditável sua insistência nisso. Irritante, aliás!
Trago uma informação, que outros foristas já ressaltaram e você vai lá e "foda-se, olha, tein um papeuzinhu aqui dizenu qui opera ate 2027".
Se quiser assim, prefiro não perder meu tempo.
Ah, vá lá na KMW, já que você sabe mais que eles e os técnicos do EB, diga a eles onde você achou as fontes de peça para os 1A5 operar, sendo que HOJE JÁ ESTÃO COM BAIXA DISPONIBILIDADE POR FALTA DE PEÇAS.
Ai você imprime esse contrato da KMW, vá lá e encoste num 1A5 que está parado por falta de peças. Quem sabe ele saia andando e atirando!
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Re: UM MBT NACIONAL
Sério, é inacreditável que depois de 6 meses, ainda fica citando essa porcaria de contrato! Chega a desestimular qualquer debate, quando deveríamos focar em outro assunto.
Eu avisei há muito tempo que a própria KMW alertou o EB, mas o EB preferiu acreditar em fábulas e fechar um contrato sem nenhuma garantia de peça. Foram na Itália e Suíça, achando que lá os Leo 1 seriam fonte de peças - atenção, nunca pensaram em compra-los para usar nos RCB's -, chegaram lá e viram o desastre. Eu avisei inúmeras vezes, só puxar ai.
Por que você acha que nunca chegaram a tocar mais no assunto e pouco tempo depois foi cogitado modernizarem os M60?
Agora pensam em trocar, pois já existem 1A5 indisponíveis por problemas de peça. Algumas unidades estão trabalhando com 36 1A5 operacionais, dos 54 originais.
Não é um pedaço de papel escrito 2027 que vai mudar isso, a não ser que mantenhamos um único RCC de 1A5 e canibalizamos o resto da frota.
Eu avisei há muito tempo que a própria KMW alertou o EB, mas o EB preferiu acreditar em fábulas e fechar um contrato sem nenhuma garantia de peça. Foram na Itália e Suíça, achando que lá os Leo 1 seriam fonte de peças - atenção, nunca pensaram em compra-los para usar nos RCB's -, chegaram lá e viram o desastre. Eu avisei inúmeras vezes, só puxar ai.
Por que você acha que nunca chegaram a tocar mais no assunto e pouco tempo depois foi cogitado modernizarem os M60?
Agora pensam em trocar, pois já existem 1A5 indisponíveis por problemas de peça. Algumas unidades estão trabalhando com 36 1A5 operacionais, dos 54 originais.
Não é um pedaço de papel escrito 2027 que vai mudar isso, a não ser que mantenhamos um único RCC de 1A5 e canibalizamos o resto da frota.
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Re: UM MBT NACIONAL
Gabriel, para a administração pública vale apenas e tão somente o que está escrito. Se você não quiser entender ou aceitar isso é uma escolha sua.
A frota de Leo 1A5 já era. Isso é fato. Mas não muda nada no contrato.
Então EB vai ficar com um RCC operacional? Vai. E dane-se o contrato na prática.
Infelizmente esse tipo de coisa é muito comum quando se trata de dinheiro público.
O meu é o seu.
Abs
A frota de Leo 1A5 já era. Isso é fato. Mas não muda nada no contrato.
Então EB vai ficar com um RCC operacional? Vai. E dane-se o contrato na prática.
Infelizmente esse tipo de coisa é muito comum quando se trata de dinheiro público.
O meu é o seu.
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Re: UM MBT NACIONAL
O EB foi muleque ao ignorar a KMW e achar que a Itália e Suíça seriam fontes de peças, preferiram fechar contrato antes da avaliação. No mínimo deveriam ser afastados.
Mas não muda o quadro, o EB vai ter que escolher CC esse ano, o que não significa comprar, pode comprar em 2020. O ideal seria escolher antes de Abril e fechar contrato lá por Agosto. Se a Reforma da Previdência for aprovada antes do fim do primeiro semestre, o dólar cai pra R$ 3,60 e vai ser a oportunidade pro EB.
Mas não muda o quadro, o EB vai ter que escolher CC esse ano, o que não significa comprar, pode comprar em 2020. O ideal seria escolher antes de Abril e fechar contrato lá por Agosto. Se a Reforma da Previdência for aprovada antes do fim do primeiro semestre, o dólar cai pra R$ 3,60 e vai ser a oportunidade pro EB.
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Re: UM MBT NACIONAL
Este ano será de acerto de contas com as administrações passadas. Os objetivos básicos são rever tudo e todos no serviço público na parte administrativa e organizacional e apontar metas de curto prazo para colocar a casa em ordem na visão do governo atual.
Hoje está tendo a segunda reunião do ministério e cada um tem de apresentar a situação das pastas e propor objetivos de curto prazo para as mudanças elencadas de acordo com as prioridades dadas pela presidência.
Na defesa o MD já disse que as mudanças são na carreira militar e revisão de custos das ffaa's.
Portanto, projetos e programas passarão por revisão de prazos, custos e objetivos a fim de adequar tudo à nova realidade.
Amanhã e durante o resto da semana veremos em que pé a defesa atuará nos próximos quatro anos. A partir disso, um CC novo ou usado para a cavalaria terá o seu destino traçado.
Abs
Hoje está tendo a segunda reunião do ministério e cada um tem de apresentar a situação das pastas e propor objetivos de curto prazo para as mudanças elencadas de acordo com as prioridades dadas pela presidência.
Na defesa o MD já disse que as mudanças são na carreira militar e revisão de custos das ffaa's.
Portanto, projetos e programas passarão por revisão de prazos, custos e objetivos a fim de adequar tudo à nova realidade.
Amanhã e durante o resto da semana veremos em que pé a defesa atuará nos próximos quatro anos. A partir disso, um CC novo ou usado para a cavalaria terá o seu destino traçado.
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Re: UM MBT NACIONAL
Falei em outro tópico e repito aqui. Há uma proposta do MD para que o orçamento da defesa chegue a 1,5% do PIB.
Não sei em que gaveta isso foi parar na esplanada dos ministérios, mas se houver um mínimo senso de oportunidade, o atual gestor da defesa deve ir atrás de aprovar esse projeto nem que seja para o futuro.
A ver.
Abs
Não sei em que gaveta isso foi parar na esplanada dos ministérios, mas se houver um mínimo senso de oportunidade, o atual gestor da defesa deve ir atrás de aprovar esse projeto nem que seja para o futuro.
A ver.
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Re: UM MBT NACIONAL
FCarvalho escreveu: ↑Dom Jan 06, 2019 1:55 pm Gabriel, existe um contrato assinado entre o exército brasileiro e a KMW. Ponto. Ou seja, vale o que está escrito.
Pouco importa até quando o contrato vai ou se o objeto do contrato, no caso os Leo 1A5, vão durar ou não até o final dele.
A responsabilidade da KMW é fornecer logística de apoio ao CC e mantê-los funcionando, e foda-se se ele não tem peças de reposição, ou se vão ter que canibalizar, ou dar a bunda pra quem for a fim de cumprir a sua parte no contrato. Resumindo, problema deles, não nosso.
E se não conseguirem, bem, há multas contratuais de praxe, como em qualquer outro tipo de negócio. Você acredita mesmo que os alemães são tão burros ao ponto de assinar um contrato já pensando em pagar as multas lá na frente pela incapacidade pré assumida de cumpri-lo? Eu creio que não.
.................................................................................
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Carvalho,
a coisa não é bem assim.
O primeiro SLI foi como vc descreveu acima.
O atualmente vigente, não prevê que a contratada (KMW e/ou RLS) forneçam OBRIGATORIAMENTE as peças.
As peças são de nossa responsabilidade, do EB, e quando não as tivermos, aí que eles PODEM fornecer, se tiverem....
E as que nós temos, são de 2ª Classe, ou seja, são oriundas dos Leo 1A1 desmanchados, sendo que algumas, como conjuntos de força, foram/são recondicionados. Outras são aplicadas do jeito que estão, SEM GARANTIA por parte da contratada.
E peças novas já não havia no mercado internacional no 2º semestre de 2010, quando estagiei um ano na RLS.
Best regard's!
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Re: UM MBT NACIONAL
Olá Eligio.
Se o contrato atual está neste pé como dizes, e peças novas não existem mais, e lá fora usadas só através de canibalizar outros CC do tipo, o que é improvável da KMW fazer, tudo isso torna imperativa, senão obrigatoria, a substituição imediata dos Leo 1A5.
Lamentável que um contrato nestes termos tenha sido assinado. Principalmente se tratando de material usado.
Vamos ver como este imbróglio em que se meteu o EB será resolvido. As opções são bem poucas. E os recursos menores ainda.
O pessoal do FMS deve estar rindo muito agora.
Abs
Se o contrato atual está neste pé como dizes, e peças novas não existem mais, e lá fora usadas só através de canibalizar outros CC do tipo, o que é improvável da KMW fazer, tudo isso torna imperativa, senão obrigatoria, a substituição imediata dos Leo 1A5.
Lamentável que um contrato nestes termos tenha sido assinado. Principalmente se tratando de material usado.
Vamos ver como este imbróglio em que se meteu o EB será resolvido. As opções são bem poucas. E os recursos menores ainda.
O pessoal do FMS deve estar rindo muito agora.
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