O advento do Gripen E/F deveria ao menos fazer a FAB repensar a designação do GDA, que nem de longe traduz a nova condição da unidade a partir de 2021.
Certos apegos a tradição não fazem mais sentido, pelo contrário, vão na direção oposta à propensa modernidade que hora está em pauta.
FCarvalho escreveu: ↑Qui Jan 03, 2019 10:03 pm
O advento do Gripen E/F deveria ao menos fazer a FAB repensar a designação do GDA, que nem de longe traduz a nova condição da unidade a partir de 2021.
Certos apegos a tradição não fazem mais sentido, pelo contrário, vão na direção oposta à propensa modernidade que hora está em pauta.
Abs
São designações históricas cujas unidades foram criadas por decretos-lei presidencial e por isso que dependem atualmente de lei ou decreto para mudar de nome. Aliás, o rótulo mesmo é o que menos importa na consecução da atividade. Deus me livre se tirassem o nome do Grupo de Aviação de Caça.
Seria bom se já fossem pensando em tanques conformais para o Gripen, assim liberava mais dois cabides.
Os pilotos de M-2000 na Síria reclamavam que 02 bombas era muito pouco e a Dassault instalou mais dois cabides para levar mais 02 bombas.
knigh7 escreveu: ↑Sex Jan 04, 2019 2:28 am
São designações históricas cujas unidades foram criadas por decretos-lei presidencial e por isso que dependem atualmente de lei ou decreto para mudar de nome. Aliás, o rótulo mesmo é o que menos importa na consecução da atividade. Deus me livre se tirassem o nome do Grupo de Aviação de Caça.
Grupo de Aviação de Caça é bem melhor do que grupo de defesa aérea.
Aliás, historicamente houve um 2o e 3o GAvCa na FAB, mas foram defenestrados ao longo do tempo.
Renomear o GDA com uma dessas designações seria honrar a história ao mesmo tempo que se definiria mais adequadamente a missão atual.
Diz que o Adelphi vai para Anápolis. Só não sabemos se para constituir um novo esquadrão ou apenas o tempo suficiente pra formar novos caçadores no Gripen e enviá-lo para outro lugar.
Por mim seria interessante extinguir o GDA e deixar o 16o GAv com dois esquadrões.
Enfim, alternativas há. Falta mesmo é interesse em fazer. Mas isso hoje é o de menos.
J.Ricardo escreveu: ↑Sex Jan 04, 2019 9:58 am
Seria bom se já fossem pensando em tanques conformais para o Gripen, assim liberava mais dois cabides.
Os pilotos de M-2000 na Síria reclamavam que 02 bombas era muito pouco e a Dassault instalou mais dois cabides para levar mais 02 bombas.
O mirage 2000 tem 9 pontos duros capazes de levar bombas. O problema na Síria é que geralmente três são ocupado por tanques subalares e dois por mísseis ar-ar. Sobra quatro. Tirando um para o pod de rec/EW ficam três.
Enfim, depende muito da missão e da configuração adotada. É os franceses tem REVO na área, seja deles, da Otan ou USAF.
No caso do Gripen E os tanques conformais foram estudados, e verificou-se sua factibilidade. Mas por algum motivo que não lembro agora sua adoção foi dispensada.
Por aqui seria interessante em certos aspectos e missões. Mas a FAB não tem, ou não deu, uma postura oficial sobre esse assunto.
Na RFA em banca saiu uma matéria no mínimo muito interessante sobre a questão quantitativa dos caças da FAB. Algo que vimos debatendo aqui desde o fx 1 sem nunca chegar a um acordo ou consenso.
Os questionamentos levantados na revista são importantes para refletir sobre o futuro da nossa defesa aérea. É como o Carlos Lima costuma dizer sobre "o que queremos ser quando crescer".
Defendo aqui há anos uma frota de caças que realmente tenha um valor tanto eficaz quanto eficiente na FAB. Algo que nunca vamos conseguir fazer com 36, 54 ou 72 caças como parece ser o objetivo hoje.
Mas os complexos apontados na matéria são bem esclarecedores das dificuldades que mesmo os militares tem de admitir, e requerer a si, os quantitativos materiais necessários ao cumprimento na íntegra de suas multiplas missões.
A ver se com o advento do Gripen E do KC390 algo desses complexos de vira lata possa ser resolvido.
FCarvalho escreveu: ↑Sex Jan 04, 2019 10:38 am
O mirage 2000 tem 9 pontos duros capazes de levar bombas. O problema na Síria é que geralmente três são ocupado por tanques subalares e dois por mísseis ar-ar. Sobra quatro. Tirando um para o pod de rec/EW ficam três.
Enfim, depende muito da missão e da configuração adotada. É os franceses tem REVO na área, seja deles, da Otan ou USAF.
No caso do Gripen E os tanques conformais foram estudados, e verificou-se sua factibilidade. Mas por algum motivo que não lembro agora sua adoção foi dispensada.
Por aqui seria interessante em certos aspectos e missões. Mas a FAB não tem, ou não deu, uma postura oficial sobre esse assunto.
Abs
Carvalho, geralmente vejo os "-5" equipados com dois mísseis na extremidades das asas, dois tanques de combustíveis também nas asas, 02 bombas em um suporte no cabide central e um pod instalado em um dos quatros suportes para mísseis no dorso do avião (creio que nestes quatro somente se instala pod e mísseis BRV).
Encontrei uma matéria sobre a nova configuração, onde utilizavam mais duas bombas:
J.Ricardo escreveu: ↑Sex Jan 04, 2019 9:58 am
Seria bom se já fossem pensando em tanques conformais para o Gripen, assim liberava mais dois cabides.
Os pilotos de M-2000 na Síria reclamavam que 02 bombas era muito pouco e a Dassault instalou mais dois cabides para levar mais 02 bombas.
UM MILHÃO POR CENTO DE ACORDO!!!
O mais interessante é que se tem algo que os Suecos não vão estar interessados é nisso! Ou seja, nova oportunidade para nós, talvez via Akaer ou mesmo EMB, aproveitarmos: após desenvolvidos e integrados, quem quiser terá que comprar exclusivamente no Brasil, e com nacionalização muito maior do que o WAD.
Túlio, até onde me lembro, os suecos fizeram estudos conceituais sobre os tanques conformais no Gripen E bem no início do programa. Isso deve ter gerado alguns números e informações. Não sei dizer em que nível.
Por outro lado é preciso verificar até onde realmente temos, ou teremos, liberdade para mexer no Gripen a fim de propor soluções fora daquelas já previstas em contrato.
De momento tal alternativa não é interessante para os suecos, mas ela não foi, penso, totalmente descartada, assim como o TVC nas próximas atualizações do caça.
Até porque, esses tanques, como em qualquer outro caça ajudaria não somente na questão do alcance/autonomia mas sobretudo liberando mais trilhos para armas, principalmente na função de defesa aérea, mais que importante para os suecos.