UM MBT NACIONAL

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: UM MBT NACIONAL

#1171 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 28, 2018 11:16 pm

gabriel219 escreveu: Sex Dez 28, 2018 3:29 pm Se o problema do Abrams é a turbina, que coloquem o MTU 883 nele. Eu sou inteiramente á favor pelas várias vantagens de pagar isso, mesmo que custe USD 1 milhão.
Se forem doados, podemos gastar somente na blindagem, controle de tiro e motorização. Se for baseado nos contratos com o Marrocos, não vai custar muito além de USD 3 mi, se retirar o CLS e as munições do cálculo. Rádios podem ser da Imbel, talvez a eletrônica até da Elbit.
A minha dúvida é se haveria tantos M1A1 em boas condições e que valesse a pena modernizar a um custo razoável e com uma sobrevida operacional no mínimo de uns vinte anos.

Outra coisa é o que falei ao knigh7. Até prova em contrário não temos porque confiar neles no que diz respeito à defesa. Toda vez que fazemos negócios com eles nessa aérea ficamos com o pires na mão.

Por fim, por 1 ou 1,5 milhão a mais, até 2 milhões mesmo se for o caso, eu me arrisco no K1a2, que se encaixa bem naquela nossa lógica verde oliva de comprar coisas novas seguindo o bordão "bom, nem tão bonito assim é essencialmente barato".

Enfim, ele oferece uma boa opção de compra, com alguma base de suporte aqui para o seu conteúdo. Claro, dependendo do que os coreanos colocarem na mesa. Eles começariam com o pé direito se o preço do CC for mesmo o indicado na propaga.

A ver.

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Re: UM MBT NACIONAL

#1172 Mensagem por gabriel219 » Sex Dez 28, 2018 11:26 pm

FCarvalho escreveu: Sex Dez 28, 2018 11:16 pm
gabriel219 escreveu: Sex Dez 28, 2018 3:29 pm Se o problema do Abrams é a turbina, que coloquem o MTU 883 nele. Eu sou inteiramente á favor pelas várias vantagens de pagar isso, mesmo que custe USD 1 milhão.
Se forem doados, podemos gastar somente na blindagem, controle de tiro e motorização. Se for baseado nos contratos com o Marrocos, não vai custar muito além de USD 3 mi, se retirar o CLS e as munições do cálculo. Rádios podem ser da Imbel, talvez a eletrônica até da Elbit.
A minha dúvida é se haveria tantos M1A1 em boas condições e que valesse a pena modernizar a um custo razoável e com uma sobrevida operacional no mínimo de uns vinte anos.

Outra coisa é o que falei ao knigh7. Até prova em contrário não temos porque confiar neles no que diz respeito à defesa. Toda vez que fazemos negócios com eles nessa aérea ficamos com o pires na mão.

Por fim, por 1 ou 1,5 milhão a mais, até 2 milhões mesmo se for o caso, eu me arrisco no K1a2, que se encaixa bem naquela nossa lógica verde oliva de comprar coisas novas seguindo o bordão "bom, nem tão bonito assim é essencialmente barato".

Enfim, ele oferece uma boa opção de compra, com alguma base de suporte aqui para o seu conteúdo. Claro, dependendo do que os coreanos colocarem na mesa. Eles começariam com o pé direito se o preço do CC for mesmo o indicado na propaga.

A ver.

Abs
Existem milhares de M1A1, muitos deles praticamente semi-novos, que o EUA nem demonstra resistência em "vende-los". Existe até M1A2 na reserva.

Esses M1A1 devem estar em melhores condições até que os M109A5 que adquirimos.

Lembrando que existem pouquíssimas coisas que diferem o M1A1 do M1A2, este último com peças novinhas sendo fabricadas e que devem manter isso até 2050. Ou seja, não teremos problemas de peças quanto ao M1A1.




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Re: UM MBT NACIONAL

#1173 Mensagem por gabriel219 » Sex Dez 28, 2018 11:28 pm

Mas espera ai, qual o problema do EUA ceder 400 MBT's? Não estamos mais na Guerra Fria e nem somos mais governados por Comunistas.

Seu argumento não faz nenhum sentido!




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Re: UM MBT NACIONAL

#1174 Mensagem por FCarvalho » Sáb Dez 29, 2018 12:01 am

gabriel219 escreveu: Sex Dez 28, 2018 11:28 pm Mas espera ai, qual o problema do EUA ceder 400 MBT's? Não estamos mais na Guerra Fria e nem somos mais governados por Comunistas.
Seu argumento não faz nenhum sentido!
Problema algum do ponto de vista apenas quantitativo. Esse número é troco de pinga nos mais de 7/8 mil Abrams produzidos até hoje.
Só não esqueças de que com ou sem Bolsonaro e Trump, o Brasil vai continuar sendo o maior e mais desimportante aliado dos EUA ao sul do Rio Grande.
Ademais governos passam. Mas a política americana em relação à América Latina continua a mesma de sempre há mais de cem anos.
E não temos nenhuma indicação de que isso irá mudar radicalmente nos próximos 4 ou 40 anos.

Abs




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Re: UM MBT NACIONAL

#1175 Mensagem por Fábio Machado » Sáb Dez 29, 2018 1:05 am

A questão aqui não é nem de governo, o fato é que o EB nunca demonstrou interesse no Abrams, justamente por ser caro e de manutenção complexa. A preferencia do EB é pela família leopard.




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Re: UM MBT NACIONAL

#1176 Mensagem por knigh7 » Sáb Dez 29, 2018 2:02 am

FCarvalho escreveu: Sex Dez 28, 2018 11:16 pm
gabriel219 escreveu: Sex Dez 28, 2018 3:29 pm Se o problema do Abrams é a turbina, que coloquem o MTU 883 nele. Eu sou inteiramente á favor pelas várias vantagens de pagar isso, mesmo que custe USD 1 milhão.
Se forem doados, podemos gastar somente na blindagem, controle de tiro e motorização. Se for baseado nos contratos com o Marrocos, não vai custar muito além de USD 3 mi, se retirar o CLS e as munições do cálculo. Rádios podem ser da Imbel, talvez a eletrônica até da Elbit.
A minha dúvida é se haveria tantos M1A1 em boas condições e que valesse a pena modernizar a um custo razoável e com uma sobrevida operacional no mínimo de uns vinte anos.
Na ultima publicação do CIBld há 3.500 Abrams nos estoques.

E a tendência dos americanos é comprar novos e não recorrer ao material estocado. Mesmo que eles deixassem 1.500 para eles, seriam 2.000 unidades à disposição para verificar a qualidade.

Como disse um oficial do Exército para mim sobre os Abrams: "é muita unidade disponível para peneirar".




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Re: UM MBT NACIONAL

#1177 Mensagem por knigh7 » Sáb Dez 29, 2018 2:08 am

FCarvalho escreveu: Sáb Dez 29, 2018 12:01 am Problema algum do ponto de vista apenas quantitativo. Esse número é troco de pinga nos mais de 7/8 mil Abrams produzidos até hoje.
Só não esqueças de que com ou sem Bolsonaro e Trump, o Brasil vai continuar sendo o maior e mais desimportante aliado dos EUA ao sul do Rio Grande.
Está deixando de ser assim: os russos estão querendo instalar bases no norte da América do Sul visando os americanos.

Faz 1/4 de século que o Brasil era governado pela esquerda: FHC era esquerda. PT nem se fala. E temos no MRE (que está saindo) o motorista do Marighela.

Foi a área politica brasileira que nos manteve distanciados e fecharam os espaços para os americanos. Está cheio de oportunidade para cooperação e comércio com eles.




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Re: UM MBT NACIONAL

#1178 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Dez 29, 2018 2:44 am

knigh7 escreveu: Sáb Dez 29, 2018 2:08 am Faz 1/4 de século que o Brasil era governado pela esquerda: FHC era esquerda.
Seguindo a cartilha do consenso de Washington era de esquerda...

O Brasil nunca realmente teve um governo de esquerda (e nem falo comunista, digo esquerda bem light, tipo os democratas ou a esquerda européia), e mesmo assim os EUA nunca realmente deram importância ao Brasil, o alinhamento ideológico não fará diferença quanto a isso.




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Re: UM MBT NACIONAL

#1179 Mensagem por gabriel219 » Sáb Dez 29, 2018 12:28 pm

FCarvalho escreveu: Sáb Dez 29, 2018 12:01 am
gabriel219 escreveu: Sex Dez 28, 2018 11:28 pm Mas espera ai, qual o problema do EUA ceder 400 MBT's? Não estamos mais na Guerra Fria e nem somos mais governados por Comunistas.
Seu argumento não faz nenhum sentido!
Problema algum do ponto de vista apenas quantitativo. Esse número é troco de pinga nos mais de 7/8 mil Abrams produzidos até hoje.
Só não esqueças de que com ou sem Bolsonaro e Trump, o Brasil vai continuar sendo o maior e mais desimportante aliado dos EUA ao sul do Rio Grande.
Ademais governos passam. Mas a política americana em relação à América Latina continua a mesma de sempre há mais de cem anos.
E não temos nenhuma indicação de que isso irá mudar radicalmente nos próximos 4 ou 40 anos.

Abs
A pergunta ainda está no ar: por que diabos o EUA dificultaria a vinda de M1A1 da reserva?

Aliás, a primeira autoridade a ligar para Bolsonaro, após a vitória, foi justamente o Trump!




Editado pela última vez por gabriel219 em Sáb Dez 29, 2018 12:34 pm, em um total de 1 vez.
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Re: UM MBT NACIONAL

#1180 Mensagem por gabriel219 » Sáb Dez 29, 2018 12:29 pm

Fábio Machado escreveu: Sáb Dez 29, 2018 1:05 am A questão aqui não é nem de governo, o fato é que o EB nunca demonstrou interesse no Abrams, justamente por ser caro e de manutenção complexa. A preferencia do EB é pela família leopard.
Nada disso, sempre demonstraram interesse no Abrams. Leopard 1 era o que tinha, pois os cabeças duras de lá achavam que o 2A4 destruia pontes.

Mas Abrams sempre foi desejo de muitos Cavalarianos dentro do Alto-comando.




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Re: UM MBT NACIONAL

#1181 Mensagem por EDSON » Sáb Dez 29, 2018 1:20 pm

Só uma coisa não existe fabrica mais de Abrams e sim ficou como unidade reparadora, ou seja, não sai mais Abrams em série de nenhum lugar. Os americanos não planejam fabricar mais e sim um novo conceito é pesquisado dando maior atenção para tanques mais leves.




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Re: UM MBT NACIONAL

#1182 Mensagem por knigh7 » Sáb Dez 29, 2018 1:34 pm

Marechal-do-ar escreveu: Sáb Dez 29, 2018 2:44 am
knigh7 escreveu: Sáb Dez 29, 2018 2:08 am Faz 1/4 de século que o Brasil era governado pela esquerda: FHC era esquerda.
Seguindo a cartilha do consenso de Washington era de esquerda...
O tal "consenso de Washington" ao contrário que a esquerda prega, foi simplesmente uma reunião de chefes de Estado do continente americano (não todos, obviamente), aonde cada um falava. E itens como privatização, abertura ao comércio exterior foram itens comuns entre eles.

O restante do que escreveu eu nem vou me dar ao trabalho de responder.




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Re: UM MBT NACIONAL

#1183 Mensagem por knigh7 » Sáb Dez 29, 2018 1:45 pm

EDSON escreveu: Sáb Dez 29, 2018 1:20 pm Só uma coisa não existe fabrica mais de Abrams e sim ficou como unidade reparadora, ou seja, não sai mais Abrams em série de nenhum lugar. Os americanos não planejam fabricar mais e sim um novo conceito é pesquisado dando maior atenção para tanques mais leves.
São 2.500 Abrams na ativa e 3.500 na reserva nas FFAA Americanas. No site do EDA, que infelizmente somente é atualizado 2 ou 3 vezes por ano, procurando, dá para ver que chegaram a oferecer 400 M1A1 para a Grécia há alguns anos.

Agora está nas mãos do EB aceitar ou não a oferta de doação dos M1A1. Diga-se de passagem que mesmo que a Força não queria fazer a modernização, o transporte, a revisão, o treinamento, etc, são despesas que ficam ao encargo do país beneficiário.

Mas o problema não são esses custos. Eu não sei o EB já analisou a oferta, talvez nem tenha tido tempo, mas certamente a Força vai refletir bastante na questão das turbinas. Na minha opinião, se não fosse por elas, poderíamos já esperá-los aqui.

O CCs do EB só servem para manter doutrina. Ou combater as porcarias dos TAMs. A prorrogação do contrato de manutenção de 2022 até 2027 do CLS dos Leo1A5 não envolveu clausula de disponibilidade. A própria KMW já está lavando as mãos. Os Leo1a5 a partir de 2022 vão ser problema.




Editado pela última vez por knigh7 em Sáb Dez 29, 2018 2:09 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: UM MBT NACIONAL

#1184 Mensagem por EDSON » Sáb Dez 29, 2018 2:03 pm

Sim somente de estoques não há mais produção seriada de ABRAMS.




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Re: UM MBT NACIONAL

#1185 Mensagem por FCarvalho » Sáb Dez 29, 2018 2:18 pm

A KMW quando se instalou em Santa Maria foi de olho no longo prazo esperado pela substituição dos Leo 1A5 pelos Leo II.
O problema é que o tempo foi passando e o planejamento do EB para tirar os 1A5 de linha no começo da próxima década foi pro brejo.
E os alemães ficaram na mão.
Me parece que o motivo que ainda sustenta a presença deles aqui é a perspectiva de receber o contrato de desenvolvimento das novas VBTP-SL, que por si só irá render muito mais em termos de quantidade e financeiramente do que os próprios CC.
Enfim, há entre o pessoal da cavalaria quem defende o solução americana e outros que preferem os alemães. É outros que ainda defendem um CC de novo. Enfim, não há um consenso neste aspecto sobre o assunto.
Mas é certo que até 2022 alguma decisão terá de ser tomada. Depois disso ninguém sabe o que pode acontecer.

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