Programa de mísseis da MB

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Programa de mísseis da MB

#751 Mensagem por alex » Sáb Dez 22, 2018 9:25 am

Do Caiafa: "Míssil alcançou 100 Km de voo conforme esperado".
Alcance acima de um Exocet Block II.
Muito bom.




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Re: Programa de mísseis da MB

#752 Mensagem por Marcelo Ponciano » Sáb Dez 22, 2018 12:33 pm

- Nossa, que absurdo. Os mísseis navais erraram o alvo:



- Ih cara, mas foi a Us Navy e as forças Japonesas.

- Abafa, abafa, abafa. Passa bastante pano. Ignora. Só pode criticar se for o Brasil.

[A partir dos 38 segundos. Contei sete mísseis errando o alvo]

Ps: foi na Rimpac 2018




Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Programa de mísseis da MB

#753 Mensagem por Lucas Lasota » Sáb Dez 22, 2018 1:24 pm

Creio que foram munições de tubo que erraram o alvo.




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Re: Programa de mísseis da MB

#754 Mensagem por gabriel219 » Sáb Dez 22, 2018 3:16 pm

Mas está praticamente claro que foram munições de tubo.




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Re: Programa de mísseis da MB

#755 Mensagem por FCarvalho » Sáb Dez 22, 2018 4:02 pm

Muita discussão pra poucos fatos.
O Mansup está dando seus primeiros passos efetivos.
Vamos dar tempo ao tempo e deixar a MB fazer o trabalho dela.
Supostamente teremos 4 anos de verbas sem contingência e com regularidade para os programas das ffaa's.
Talvez até uma pequena melhora no orçamento.
Enfim, paciência é o que há por agora.
Como sempre tudo em defesa por aqui requer.

Abs




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Re: Programa de mísseis da MB

#756 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Dez 22, 2018 5:07 pm

knigh7 escreveu: Sáb Dez 22, 2018 2:12 am Aliás, vc sabe muitíissimo bem as diferenças entre o SM-3, que é míssil antiáreo de longo alcance para abate rum alvo rápido com o caso do MANSUP.
Sim, e sei também que quem fez o SM-3 tem muito mais experiência do que quem fez o MANSUP.




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Re: Programa de mísseis da MB

#757 Mensagem por knigh7 » Sáb Dez 22, 2018 5:09 pm

Marechal-do-ar escreveu: Sáb Dez 22, 2018 5:07 pm
knigh7 escreveu: Sáb Dez 22, 2018 2:12 am Aliás, vc sabe muitíissimo bem as diferenças entre o SM-3, que é míssil antiáreo de longo alcance para abate rum alvo rápido com o caso do MANSUP.
Sim, e sei também que quem fez o SM-3 tem muito mais experiência do que quem fez o MANSUP.


Não tem nem como comparar.

E vc ainda lasca o pau no A-Darter.

Vc só está no fórum para encher o saco.




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Re: Programa de mísseis da MB

#758 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Dez 22, 2018 5:36 pm

Cara... quanta agressividade nesse tópico.

Menos pessoal, na boa! Cada um tem sua opinião é ponto final.

Todos vocês já deviam estar carecas de saber disso.

Colaboração por favor!

[]s
CB




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: Programa de mísseis da MB

#759 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Dez 22, 2018 5:55 pm

knigh7 escreveu: Sáb Dez 22, 2018 5:09 pm E vc ainda lasca o pau no A-Darter.
E eu poderia "lascar o pau" no MANSUP pelo mesmo motivo, se a MB divulgasse um custo de desenvolvimento de 50 milhões.

E só para deixar claro não tenho a intenção de defender o MANSUP, acho que as críticas as limitações técnicas dele válidas, mas que deveriam ser dirigidas à MB que escolheu assim, e acho as críticas ao teste sem fundamento nenhum.




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Re: Programa de mísseis da MB

#760 Mensagem por Tikuna » Sáb Dez 22, 2018 6:00 pm

Eu sou da área da engenharia aeroepacial, mas não fui para a área de mísseis. Na minha faculdade desenvolvíamos vários foguetes, inclusive tínhamos visitas frequentes do EB para analisar nossos estoques de propelentes. Alguns dos meus colegas de classe inclusive hoje trabalham na área, alguns dos sistemas do MANSUP hoje tiveram contribuição deles (nas várias empresas envolvidas).

Para mim a questão é que sempre há um ponto de start. Começamos na época do inicio da minha graduação com um foguete de garrafa PET e outro com frascos de desodorante e terminamos em um com propelente hibrido de parafina e o óxido nitroso.

Não há como ir aos EUA e pedir transferência de tecnologia de um Harpoon, assim como a França não transferiria a tecnologia de um Exocet Block III. A Transferência que tivemos foi suficiente para o desenvolvimento do MANSUP, e será assim para o MANAER e o MANSUB. Assim como começamos com os SS e hoje estamos com o AV-MT. É um caminho que deve ser seguido para a independência.

Os sistemas do MANSUP servirão para o míssil de cruzeiro naval, afinal SIATT e Avibras já estão de mãos dadas. Na minha visão se a FAB tivesse optado por desenvolver logo em conjunto o MANAER e deixado o pressuposto empregado no Harpoon de lado, se investir no A-Darter e deixar o Iris-T de lado, se as FA favorecessem a estrutura de desenvolvimento ao invés de compras de prateleiras, teríamos um produto mais evoluído e muito mais rapidamente.

Não há como se pregar a compra do Gripen como start de uma indústria de desenvolvimentos de caças Brasileira e deixar de lado nossa capacidade de produzirmos nossas armas, por meio de construção e tecnologia própria. Se podemos esperar até a próxima década para nossos vetores (submarinos, caças, fravetas) sem dúvida poderemos até lá ter um desenvolvimento maduro e passível de evolução.

Mas essa é só minha opinião


Saudações




"Most people do not listen with the intent to understand; they listen with the intent to reply."
- Stephen R. Covey
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Re: Programa de mísseis da MB

#761 Mensagem por FCarvalho » Sáb Dez 22, 2018 6:41 pm

Falou pouco mas disse tudo Tikuna. É tão simples de entender.

[009] [009] [029]


abs.




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Re: Programa de mísseis da MB

#762 Mensagem por gabriel219 » Sáb Dez 22, 2018 10:40 pm

Ainda nessa falácia de "tudo tem um primeiro passo" e "independência" pra defender esse lixo?

O primeiro passo já existia, com nome de MTC e precisando apenas de um radar ativo.

É o mesmo argumento falacioso de sempre, ad eternum, você explica que já tinha opção nacional melhor e ficam batendo a cabeça na parede tipo " lalalala, não tô ouvindo".

Um monte de falácia e argumentos horríveis pra defender o pior míssil AN desenvolvido neste século, sendo que você tem uma opção nacional muito melhor.

Mas claro, voltaram com o argumento falacioso e um monte de textão sem conteúdo algum.

Engraçado a hipocrisia em defenderem o MANSUP mas criticarem o MAA-1A/B e MSS. Cadê a defesa desses meios incríveis, que nos dão total independência?




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Re: Programa de mísseis da MB

#763 Mensagem por vplemes » Dom Dez 23, 2018 11:12 am

Eu acho que o maior problema dos programas de mísseis brasileiros (todos eles!) É a demora entre o início do desenvolvimento e o início da produção. Se formos produzir esses mísseis hoje, teremos excelentes mísseis da década de oitenta do século passado. O piranha era um míssil equivalente ao Sidewinder L, o MSS 1.2 é um MAF melhorado (não muito!), o mansup não passa de um híbrido de Exocet block 1/2 com eletrônica atualizada. Talvez o que nos falte é um pouco de ousadia. Um caminho q que poderia ter rendido bons frutos, tanto no mansup quanto no MSS 1.2, seriam as parcerias. Deu relativamente certo com o A-darter. Um míssil de última geração do qual participamos do seu desenvolvimento e aprendemos muito com ele. Mas no fundo, o problema nem é desenvolver, é comprar o que foi desenvolvido! De nada adianta gastar milhões no desenvolvimento de um míssil, e depois comprar um lote ou dois. Isso mata qualquer projeto (e a indústria que o fez!).




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Re: Programa de mísseis da MB

#764 Mensagem por gabriel219 » Dom Dez 23, 2018 12:06 pm

vplemes escreveu: Dom Dez 23, 2018 11:12 am Eu acho que o maior problema dos programas de mísseis brasileiros (todos eles!) É a demora entre o início do desenvolvimento e o início da produção. Se formos produzir esses mísseis hoje, teremos excelentes mísseis da década de oitenta do século passado. O piranha era um míssil equivalente ao Sidewinder L, o MSS 1.2 é um MAF melhorado (não muito!), o mansup não passa de um híbrido de Exocet block 1/2 com eletrônica atualizada. Talvez o que nos falte é um pouco de ousadia. Um caminho q que poderia ter rendido bons frutos, tanto no mansup quanto no MSS 1.2, seriam as parcerias. Deu relativamente certo com o A-darter. Um míssil de última geração do qual participamos do seu desenvolvimento e aprendemos muito com ele. Mas no fundo, o problema nem é desenvolver, é comprar o que foi desenvolvido! De nada adianta gastar milhões no desenvolvimento de um míssil, e depois comprar um lote ou dois. Isso mata qualquer projeto (e a indústria que o fez!).
Nem fale isso, pois se aqui alguns acham que advogar á favor do MTC Naval, em detrimento do MANSUP, é perder a independência - sim, é inacreditável que continuem a insistir numa falácia ridícula dessa -, imagine fazer grandes parcerias!

Por mim, jogava fora o MSS, que é um lixo e ia atrás do Spike. Talvez até do Kornet, junto com o Spike, tentando produção nacional. Mas vá dizer isso aqui...

Bom mesmo são lixos da década de 70, que custaram caro e estão debutando no fim de 2018. Viva a independência!




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Re: Programa de mísseis da MB

#765 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Dez 23, 2018 12:23 pm

vplemes escreveu: Dom Dez 23, 2018 11:12 am Eu acho que o maior problema dos programas de mísseis brasileiros (todos eles!) É a demora entre o início do desenvolvimento e o início da produção. Se formos produzir esses mísseis hoje, teremos excelentes mísseis da década de oitenta do século passado. O piranha era um míssil equivalente ao Sidewinder L, o MSS 1.2 é um MAF melhorado (não muito!), o mansup não passa de um híbrido de Exocet block 1/2 com eletrônica atualizada. Talvez o que nos falte é um pouco de ousadia. Um caminho q que poderia ter rendido bons frutos, tanto no mansup quanto no MSS 1.2, seriam as parcerias. Deu relativamente certo com o A-darter. Um míssil de última geração do qual participamos do seu desenvolvimento e aprendemos muito com ele. Mas no fundo, o problema nem é desenvolver, é comprar o que foi desenvolvido! De nada adianta gastar milhões no desenvolvimento de um míssil, e depois comprar um lote ou dois. Isso mata qualquer projeto (e a indústria que o fez!).
Olhe quantos programas de mísseis existem no Brasil competindo pelas escassas verbas, se cada vez que um estrelado toma esporro da mulher ele resolve começar um novo programa de míssil o resultado será um programa demorado (pela competição por verbas), que nascerá obsoleto e será encomendado em poucas unidades, qualquer "parceria" teria que começar dentro das três forças.




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