Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
12 de Dezembro, 2018 - 15:55 ( Brasília )
THALES - Marinha do Brasil mantém autonomia tecnológica em sistemas de comunicação de futuros submarinos
Quando a Marinha do Brasil encomendou quatro novos submarinos à França em 2009, os requisitos técnicos eram bastante específicos
Quando a Marinha do Brasil encomendou quatro novos submarinos à França em 2009, os requisitos técnicos eram bastante específicos
Quando a Marinha do Brasil encomendou quatro novos submarinos à França em 2009, os requisitos técnicos eram bastante específicos.
Em particular, se tratava de o Brasil manter o controle sob suas capacidades e garantir soberania nacional – essa questão estava acima, até mesmo, de preocupações quanto à dependência de parceiros estrangeiros para fornecer manutenção e suporte permanente para as futuras embarcações.
Os sistemas de comunicação para os submarinos incorporam dois componentes carros-chefes da Thales: o NGIN VoIP e o sistema centralizado de gerenciamento de comunicações PARTNER. As transferências de tecnologias nesse campo tecnológico são sempre uma questão de equilíbrio delicada, uma vez que as nações compradoras sempre buscam autonomia na manutenção de seus sistemas, além de acrescentar novas características e funcionalidades - isso significa, no futuro, não depender do design original e, até mesmo, que essas nações podem vir a desenvolver seus próprios sistemas, comercialmente competitivos, inclusive.
No entanto, a Thales compreendeu plenamente os requisitos da Marinha do Brasil e ambas as partes chegaram a um acordo: a tecnologia dos sistemas de comunicação foi transferida à Omnisys, empresa brasileira integrante do Grupo Thales, com engenheiros navais recebendo treinamento e capacitação junto com os profissionais da Omnisys.
Primeiro passo: compreendendo os novos sistemas de comunicação
Em março de 2017, dois funcionários da Omnisys, e três militares da Marinha do Brasil, foram enviados a Gennevilliers, na França, para participar da primeira fase da operação de transferência de tecnologia (ToT, na sigla em inglês), onde aprenderam sobre a estrutura interna dos sistemas NGIN e do PARTNER e se habituaram aos diferentes módulos e interfaces dos dois componentes.
O treinamento durou várias semanas, e a equipe de brasileiros retornou com um entendimento sólido dos fundamentos de engenharia por trás dos dois sistemas de comunicação. De acordo com os profissionais, o processo de capacitação foi transparente e aberto por parte das equipes francesas.
Segundo passo: (re)configurar o software
Em junho de 2018 foi iniciada a segunda fase da transferência tecnológica, que se estendeu até metade de outubro com um intervalo de seis semanas durante o verão europeu. Novamente, uma equipe de cinco brasileiros a serviço da Omnisys e da MB foram à França para se capacitarem a operar os softwares dos sistemas PARTNER e NGIN e executarem manutenções como reconhecimento de novos equipamentos de rádio ou emissão de novos endereços de IP. Entre outras capacidades transferidas aos profissionais brasileiros estão a detecção e solução de ‘bugs’ nos sistemas operacionais.
Até o fim do ano, a THALES deve entregar uma plataforma de teste à Omnisys com todos os ambientes de desenvolvimento de software requisitados, bem como a capacidade de simular os sistemas de comunicação dos futuros submarinos da Marinha. Com esse equipamento de teste, os engenheiros poderão testar em detalhe novas configurações e atualizações antes de os softwares serem incorporados às embarcações.
Passo 3: manutenção dos equipamentos e componentes
Em 2019 deve ter início a terceira etapa de transferência de tecnologia e capacitação de pessoa, dessa vez nas instalações da OMNISYS São Bernardo do Campo, onde engenheiros serão capacitados a terem total autonomia na detecção e solução de problemas de hardware, bem como na gestão de estoque de peças sobressalentes e instalação de novos componentes.
No dia 14 de dezembro de 2018, a Marinha do Brasil lança ao mar o Submarino “Riachuelo”, o primeiro de uma série de quatro submarinos convencionais e um com propulsão nuclear que estão sendo construídos pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).
O “Riachuelo” estará pronto para iniciar os testes de porto, nos quais serão avaliadas a estanqueidade, a flutuabilidade e o equilíbrio do navio. Após todos os testes, que durarão cerca de dois anos, incluindo testes de mar, o submarino será finalmente incorporado à Força de Submarinos, subordinada ao Comando-em-Chefe da Esquadra brasileira.
http://www.defesanet.com.br/prosub_s40/ ... ubmarinos/
abs.
arcanjo
THALES - Marinha do Brasil mantém autonomia tecnológica em sistemas de comunicação de futuros submarinos
Quando a Marinha do Brasil encomendou quatro novos submarinos à França em 2009, os requisitos técnicos eram bastante específicos
Quando a Marinha do Brasil encomendou quatro novos submarinos à França em 2009, os requisitos técnicos eram bastante específicos
Quando a Marinha do Brasil encomendou quatro novos submarinos à França em 2009, os requisitos técnicos eram bastante específicos.
Em particular, se tratava de o Brasil manter o controle sob suas capacidades e garantir soberania nacional – essa questão estava acima, até mesmo, de preocupações quanto à dependência de parceiros estrangeiros para fornecer manutenção e suporte permanente para as futuras embarcações.
Os sistemas de comunicação para os submarinos incorporam dois componentes carros-chefes da Thales: o NGIN VoIP e o sistema centralizado de gerenciamento de comunicações PARTNER. As transferências de tecnologias nesse campo tecnológico são sempre uma questão de equilíbrio delicada, uma vez que as nações compradoras sempre buscam autonomia na manutenção de seus sistemas, além de acrescentar novas características e funcionalidades - isso significa, no futuro, não depender do design original e, até mesmo, que essas nações podem vir a desenvolver seus próprios sistemas, comercialmente competitivos, inclusive.
No entanto, a Thales compreendeu plenamente os requisitos da Marinha do Brasil e ambas as partes chegaram a um acordo: a tecnologia dos sistemas de comunicação foi transferida à Omnisys, empresa brasileira integrante do Grupo Thales, com engenheiros navais recebendo treinamento e capacitação junto com os profissionais da Omnisys.
Primeiro passo: compreendendo os novos sistemas de comunicação
Em março de 2017, dois funcionários da Omnisys, e três militares da Marinha do Brasil, foram enviados a Gennevilliers, na França, para participar da primeira fase da operação de transferência de tecnologia (ToT, na sigla em inglês), onde aprenderam sobre a estrutura interna dos sistemas NGIN e do PARTNER e se habituaram aos diferentes módulos e interfaces dos dois componentes.
O treinamento durou várias semanas, e a equipe de brasileiros retornou com um entendimento sólido dos fundamentos de engenharia por trás dos dois sistemas de comunicação. De acordo com os profissionais, o processo de capacitação foi transparente e aberto por parte das equipes francesas.
Segundo passo: (re)configurar o software
Em junho de 2018 foi iniciada a segunda fase da transferência tecnológica, que se estendeu até metade de outubro com um intervalo de seis semanas durante o verão europeu. Novamente, uma equipe de cinco brasileiros a serviço da Omnisys e da MB foram à França para se capacitarem a operar os softwares dos sistemas PARTNER e NGIN e executarem manutenções como reconhecimento de novos equipamentos de rádio ou emissão de novos endereços de IP. Entre outras capacidades transferidas aos profissionais brasileiros estão a detecção e solução de ‘bugs’ nos sistemas operacionais.
Até o fim do ano, a THALES deve entregar uma plataforma de teste à Omnisys com todos os ambientes de desenvolvimento de software requisitados, bem como a capacidade de simular os sistemas de comunicação dos futuros submarinos da Marinha. Com esse equipamento de teste, os engenheiros poderão testar em detalhe novas configurações e atualizações antes de os softwares serem incorporados às embarcações.
Passo 3: manutenção dos equipamentos e componentes
Em 2019 deve ter início a terceira etapa de transferência de tecnologia e capacitação de pessoa, dessa vez nas instalações da OMNISYS São Bernardo do Campo, onde engenheiros serão capacitados a terem total autonomia na detecção e solução de problemas de hardware, bem como na gestão de estoque de peças sobressalentes e instalação de novos componentes.
No dia 14 de dezembro de 2018, a Marinha do Brasil lança ao mar o Submarino “Riachuelo”, o primeiro de uma série de quatro submarinos convencionais e um com propulsão nuclear que estão sendo construídos pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).
O “Riachuelo” estará pronto para iniciar os testes de porto, nos quais serão avaliadas a estanqueidade, a flutuabilidade e o equilíbrio do navio. Após todos os testes, que durarão cerca de dois anos, incluindo testes de mar, o submarino será finalmente incorporado à Força de Submarinos, subordinada ao Comando-em-Chefe da Esquadra brasileira.
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
12 de Dezembro, 2018 - 13:20 ( Brasília )
Fundação EZUTE no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
Fundação EZUTE no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
A EZUTE desempenha o papel de organização brasileira responsável pela absorção e manutenção de tecnologia e conhecimento relacionados ao Sistema de Combate que opera sensores, gera consciência situacional e controla os armamentos e contramedidas dos submarinos convencionais e de propulsão nuclear que integram o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).
O programa é resultado de um acordo firmado entre o Brasil e a França e tem como premissas básicas transferência de tecnologia, nacionalização de equipamentos e sistemas e capacitação de pessoal.
A transferência de tecnologia e de conhecimento para a Ezute prevê execução progressiva do trabalho, juntamente com a Marinha, para que o Brasil obtenha autonomia em engenharia e integração de sistemas, bem como no software do Sistema de Gerenciamento de Combate (Combat Management System – CMS), permitindo autonomia nacional na manutenção e evolução em longo prazo.
Numa primeira fase, nove engenheiros da EZUTE foram transferidos para a França a partir de 2011 com a responsabilidade de participar dos trabalhos de especificação e projeto sistêmico do Sistema de Combate dos submarinos de propulsão diesel-elétrica da classe S-40 Riachuelo.
De forma complementar, parte desta equipe foi diretamente envolvida na produção de módulos do software Sistema de Gerenciamento de Combate, módulos estes que permitirão a comunicação tática dos submarinos, como o Riachuelo, com outros meios operativos da Esquadra.
Após retornar em 2015, parte da equipe EZUTE envolvida no PROSUB passou a integrar, através de contrato com a Amazul Tecnologias de Defesa S.A., o Centro de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil, Organização Militar responsável pelo projeto do primeiro submarino da classe SN-10 Álvaro Alberto de propulsão nuclear.
Outra parte da equipe Ezute vem apoiando a Marinha do Brasil em atividades iniciais para o comissionamento dos submarinos de propulsão diesel-elétrica, em contrato que prevê integração e configuração inicial dos sistemas eletrônicos do Sistema de Combate em plataforma de validação em terra (Baseline Validation Platform – BVP) e, posteriormente, na preparação e realização de testes de aceitação no porto e no mar para cada um dos submarinos.
http://www.defesanet.com.br/prosub_s40/ ... PROSUB%29/
abs.
arcanjo
Fundação EZUTE no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
Fundação EZUTE no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
A EZUTE desempenha o papel de organização brasileira responsável pela absorção e manutenção de tecnologia e conhecimento relacionados ao Sistema de Combate que opera sensores, gera consciência situacional e controla os armamentos e contramedidas dos submarinos convencionais e de propulsão nuclear que integram o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).
O programa é resultado de um acordo firmado entre o Brasil e a França e tem como premissas básicas transferência de tecnologia, nacionalização de equipamentos e sistemas e capacitação de pessoal.
A transferência de tecnologia e de conhecimento para a Ezute prevê execução progressiva do trabalho, juntamente com a Marinha, para que o Brasil obtenha autonomia em engenharia e integração de sistemas, bem como no software do Sistema de Gerenciamento de Combate (Combat Management System – CMS), permitindo autonomia nacional na manutenção e evolução em longo prazo.
Numa primeira fase, nove engenheiros da EZUTE foram transferidos para a França a partir de 2011 com a responsabilidade de participar dos trabalhos de especificação e projeto sistêmico do Sistema de Combate dos submarinos de propulsão diesel-elétrica da classe S-40 Riachuelo.
De forma complementar, parte desta equipe foi diretamente envolvida na produção de módulos do software Sistema de Gerenciamento de Combate, módulos estes que permitirão a comunicação tática dos submarinos, como o Riachuelo, com outros meios operativos da Esquadra.
Após retornar em 2015, parte da equipe EZUTE envolvida no PROSUB passou a integrar, através de contrato com a Amazul Tecnologias de Defesa S.A., o Centro de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil, Organização Militar responsável pelo projeto do primeiro submarino da classe SN-10 Álvaro Alberto de propulsão nuclear.
Outra parte da equipe Ezute vem apoiando a Marinha do Brasil em atividades iniciais para o comissionamento dos submarinos de propulsão diesel-elétrica, em contrato que prevê integração e configuração inicial dos sistemas eletrônicos do Sistema de Combate em plataforma de validação em terra (Baseline Validation Platform – BVP) e, posteriormente, na preparação e realização de testes de aceitação no porto e no mar para cada um dos submarinos.
http://www.defesanet.com.br/prosub_s40/ ... PROSUB%29/
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
É hoje:
Fonte da imagem: https://www.metropoles.com/brasil/polit ... ino-ao-mar
Nessa hora dá para se sentir muito orgulhoso!!! Já ouvi dizer que o submarino é a segunda obra de engenharia mais difícil já construída pela humanidade, atrás apenas dos Space Shuttle e Foguetes espaciais.
Fonte da imagem: https://www.metropoles.com/brasil/polit ... ino-ao-mar
Nessa hora dá para se sentir muito orgulhoso!!! Já ouvi dizer que o submarino é a segunda obra de engenharia mais difícil já construída pela humanidade, atrás apenas dos Space Shuttle e Foguetes espaciais.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
A foto do DAN está bem legal. Mas aquele povo trava o site inteiro e não deixa nem pegar os links da imagem.
Segue o link direto do site:
http://www.defesaaereanaval.com.br/o-da ... riachuelo/
Segue o link direto do site:
http://www.defesaaereanaval.com.br/o-da ... riachuelo/
Editado pela última vez por Marcelo Ponciano em Sex Dez 14, 2018 10:36 am, em um total de 1 vez.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
São 18 Torpedos E 8 Mísseis, ou 18 Torpedos E Mísseis?arcanjo escreveu: ↑Sex Dez 07, 2018 3:12 pm 7 de dezembro de 2018
Características gerais do S-BR
- Deslocamento 1.870 toneladas na superfície/2.200 toneladas submerso
- Comprimento 71,6 m, diametro 6,2 m
- Calado 5,5 m
- Propulsão Motores a Diesel – 4 x MTU 16V 396 SE84 (2990cv/hp), 1 x Motor elétrico Jeumont Schneider (2.8MW)
- Velocidade 20 nós (máxima)
- Autonomia 70 dias no mar, 13.000 milhas a 8 nós; pode navegar 400 milhas a 4 nós sem usar o esnorquel
- Profundidade 300 metros (máxima)
- Armamento 18 torpedos de 533 mm; 6 tubos lançadores; 8 mísseis Exocet SM 39
- alex
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
Eu acho que o quinto submarino deveria ter as dimensões do sn br mais ainda Acionado por uma planta diesel/elétrica. Depois de 2 anos de teste o sexto sub seria finalmente receberia a geração nuclear. Não sei, me parece muito arriscado implantar uma planta nuclear na primeira modificação do sbr.
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
Mas o Riachuelo já tem modificação no casco. Ele é o maior Scorpene já feito. Ele tem uma seção a mais (acho que 6 metros a mais). Penso que os engenheiros optaram por isso justamente seguindo essa sua linha de raciocínio.alex escreveu: ↑Sex Dez 14, 2018 10:46 am Eu acho que o quinto submarino deveria ter as dimensões do sn br mais ainda Acionado por uma planta diesel/elétrica. Depois de 2 anos de teste o sexto sub seria finalmente receberia a geração nuclear. Não sei, me parece muito arriscado implantar uma planta nuclear na primeira modificação do sbr.
Isso, inclusive, é o que deixou os nossos Scorpenes relativamente imunes àquele vazamento de plantas do Scorpene indiano que teve alguns anos atrás. Nosso Scorpene é único no mundo.
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
As dimensões do sbr e snbr são diferentes. Eu acho deveria ter tido uma versão do snbr,as dimensões deste casco , com planta convencional.
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
Cerimônia de Lançamento do Submarino Riachuelo - Complexo Naval de Itaguaí
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
ESPLÊNDIDO! Chegou a navegar um pouco ou foi só um banho de mar e depois volta pra botar o que falta? Não estou de mimimi, é realmente vontade de ver o bicho operando de vez e mostrando sua capacidade. Quero crer que, pelo menos por alguns anos, teremos 4 Scorpênis junto com 5 IKLs, o que nos deixará desde 2022 como a mais poderosa Força de Submarinos da América Latina e, quando os mais antigos finalmente começarem a dar baixa, espero que o SNA esteja entrando em serviço, ou seja, da entrada em serviço operacional do SEGUNDO Scorpène em diante nunca mais perderemos o trono por estas bandas!
É o Brasil querendo virar gente grande!!!
É o Brasil querendo virar gente grande!!!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
Olhando para essa foto me deu uma dúvida. O/a hélice está só com uma capa protetora para esconder o design das pás ou vamos ter aquela proteção em volta que diminui o ruído (tipo o que ocorre na classe Barracuda)?
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
O Subnuc agora pelo que foi divulgado só em 2029.
A partir de agora temos três opções para não deixar esse projeto morrer literalmente no estaleiro.
1. encomendar no curto prazo o segundo lote visando substituir os 5 IKL até 2030;
2. encomendar no curto prazo um segundo lote convencional a partir do casco do Subnuc, para fins de avaliação e aperfeiçoamento do projeto; ou o mais improvável.
3. encomendar no curto prazo o segundo lote visando substituir os 5 IKL, e ao fim das entregas do primeiro lote encomendar um terceiro lote na forma do casco do subnuc, mas convencional.
A segunda e terceira opções nos dariam a condição de manter e subsidiar o estaleiro até 2040, pelo menos. Fora eventuais exportações.
A primeira pode garantir o estaleiro até 2030. Mas é a mais provável e efetiva a ser tomada.
O contrário dessas opções acima é ver mais este investimento da MB ser lançado no ostracismo e ao relento orçamentário. Ou melhor dizendo, se transformar no mais novo e indecente elefante branco em termos de obras públicas.
Façam as suas apostas.
abs.
A partir de agora temos três opções para não deixar esse projeto morrer literalmente no estaleiro.
1. encomendar no curto prazo o segundo lote visando substituir os 5 IKL até 2030;
2. encomendar no curto prazo um segundo lote convencional a partir do casco do Subnuc, para fins de avaliação e aperfeiçoamento do projeto; ou o mais improvável.
3. encomendar no curto prazo o segundo lote visando substituir os 5 IKL, e ao fim das entregas do primeiro lote encomendar um terceiro lote na forma do casco do subnuc, mas convencional.
A segunda e terceira opções nos dariam a condição de manter e subsidiar o estaleiro até 2040, pelo menos. Fora eventuais exportações.
A primeira pode garantir o estaleiro até 2030. Mas é a mais provável e efetiva a ser tomada.
O contrário dessas opções acima é ver mais este investimento da MB ser lançado no ostracismo e ao relento orçamentário. Ou melhor dizendo, se transformar no mais novo e indecente elefante branco em termos de obras públicas.
Façam as suas apostas.
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Carpe Diem