Geopolítica Brasileira

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Geopolítica Brasileira

#1276 Mensagem por knigh7 » Dom Dez 02, 2018 11:25 pm

Bolovo escreveu: Qua Nov 28, 2018 10:31 pm
Marechal-do-ar escreveu: Seg Nov 26, 2018 11:14 pm Ele falou algo sobre sauditas?
Não, mas falou de "frear o Irã". É um cara que desconhece a realidade:

"No ano passado, o fluxo de comércio (soma de exportações com importações) entre Brasil e Irã somou US$ 2,6 bilhões. O Brasil exportou para o mercado iraniano, entre outros produtos, milho, soja, carnes e açúcar. Importou, no mesmo período, insumos para fertilizantes, produtos siderúrgicos, passas e espelhos de vidro." - O Globo, maio de 2018.

É um papagaio da retórica americana. Tenho até a impressão que é um agente da KGB infiltrado querendo acabar com o Brasil.
Interessante: a Dilma recebia diariamente informes da inteligência cubana. Digamos que ela era uma "associada". Devia receber do FSB também. E o PT acabou com o país.

Os EUA tem um fluxo de comércio com o mundo 164.000% a mais.

E aposição brasileira contra o Irã, vamos conseguir mais apoio da Arábia Saudita, que tem um potencial de compra brasileira muito maior além de não gerar represálias da Arábia Saudita e seus aliados contra o Brasil sobre a mudança da embaixada brasileira para Jerusalém.

O Governo Bolsonaro vai trabalhar de forma pragmática, se aproximando dos EUA, Israel e demais países aliados dele.




Editado pela última vez por knigh7 em Seg Dez 03, 2018 12:48 am, em um total de 1 vez.
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Re: Geopolítica Brasileira

#1277 Mensagem por knigh7 » Seg Dez 03, 2018 12:37 am

J.Ricardo escreveu: Qui Nov 29, 2018 5:48 pm Achei um grande tiro no pé Brasil cancelar a reunião do COP 21.
Não foi um tiro no pé. O Brasil exerceu uma autoridade sobre os outros ao cancelar sobre esse encontro importante. Não resultou em nenhuma medida efetiva sobre a questão climática. Mas está dando um recado que vai defender bem os interesses dele, e portanto, que não venham querer demais do pais.

Foi uma medida perspicaz ao cancelar o encontro aqui.




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Re: Geopolítica Brasileira

#1278 Mensagem por knigh7 » Seg Dez 03, 2018 8:16 pm

O Filipe Martins é um dos assessores para área internacional do Bolsonaro





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Re: Geopolítica Brasileira

#1279 Mensagem por knigh7 » Seg Dez 03, 2018 8:21 pm

Ainda bem que o Bolsonaro colocou um direita para desesquerdizar o Itamaraty:
Bolsonaro 'se orgulha de sua homofobia', diz manual para candidatos ao Itamaraty

Quando trata da era petista, autor opina sobre o comportamento e o desprestígio das Forças Armadas
Bruno Góes

BRASÍLIA — A Fundação Alexandre de Gusmão , vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, editou um manual para candidatos à diplomacia brasileira com críticas ao presidente eleito, Jair Bolsonaro . No volume "História do Brasil", do professor e pesquisador João Daniel Lima de Almeida, um dos títulos mais vendidos da loja virtual da fundação, Bolsonaro é tratado como uma pessoa que "se orgulha de sua homofobia".
A publicação, que estava em destaque no site do órgão do Itamaraty, foi lançada em 2013, sob a gestão do chanceler Antonio Patriota, durante o governo Dilma Rousseff, mas ainda é um guia recomendado aos pretendentes à carreira diplomática. Após a publicação desta reportagem, a Fundação Alexandre de Gusmão retirou de sua página na internet o manual em que há críticas a Bolsonaro.

Quando trata da era petista, o autor opina sobre o comportamento e o desprestígio das Forças Armadas: "Sua influência no cenário político de hoje é quase nula". O autor, então, resolve citar Bolsonaro:

"O clube militar que motivou a República, o tenentismo e debateu a questão do petróleo nos anos 50 é retratado hoje como uma máquina do tempo, nostálgica e excêntrica. O principal defensor dos interesses castrenses no Congresso é um zelota do porte de Jair Bolsonaro, que se orgulha de sua homofobia. Não poderiam estar em pior situação desde o período regencial. Por terem se descolado do resto da sociedade desde o final do Regime Militar foram relegados à irrelevância, posição profundamente perigosa em um país com pretensões internacionais de potência".

No início do tópico sobre os governos petistas, ao referir-se à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, o autor diz que, "simbolicamente, a eleição de um operário galvanizou preconceitos sociais de toda ordem" e que "setores da classe média conservadora por todo país evidenciavam indiretamente seu desprezo à democracia".

Ao avançar sobre o comportamento dos brasileiros durante o mandato de Dilma e em governos anteriores, há a seguinte consideração:

"A tendência do brasileiro a reclamar – em geral dos governos e dos políticos – ao invés de agir é um retrato de um processo histórico demofóbico e desmobilizante e de quase quatro séculos de escravidão".

No site da fundação do Itamaraty, o livro era vendido a R$ 31, mas a edição digital podia ser baixada gratuitamente. A coletânea de manuais é apresentada como "marco de referência conceitual, analítica e bibliográfica das matérias exigidas pelo Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD)". Segundo a Fundação Alexandre de Gusmão, "os Manuais do Candidato são elaborados por representantes do meio acadêmico com reconhecido saber". Há, entretanto, a ressalva de que "as opiniões expressas nos textos são de responsabilidade exclusiva de seus autores".
https://oglobo.globo.com/brasil/bolsona ... y-23276627




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Re: Geopolítica Brasileira

#1280 Mensagem por cassiosemasas » Ter Dez 04, 2018 1:18 am

knigh7 escreveu: Dom Dez 02, 2018 11:25 pm
Bolovo escreveu: Qua Nov 28, 2018 10:31 pm
Não, mas falou de "frear o Irã". É um cara que desconhece a realidade:

"No ano passado, o fluxo de comércio (soma de exportações com importações) entre Brasil e Irã somou US$ 2,6 bilhões. O Brasil exportou para o mercado iraniano, entre outros produtos, milho, soja, carnes e açúcar. Importou, no mesmo período, insumos para fertilizantes, produtos siderúrgicos, passas e espelhos de vidro." - O Globo, maio de 2018.

É um papagaio da retórica americana. Tenho até a impressão que é um agente da KGB infiltrado querendo acabar com o Brasil.
Interessante: a Dilma recebia diariamente informes da inteligência cubana. Digamos que ela era uma "associada". Devia receber do FSB também. E o PT acabou com o país.

Os EUA tem um fluxo de comércio com o mundo 164.000% a mais.

E aposição brasileira contra o Irã, vamos conseguir mais apoio da Arábia Saudita, que tem um potencial de compra brasileira muito maior além de não gerar represálias da Arábia Saudita e seus aliados contra o Brasil sobre a mudança da embaixada brasileira para Jerusalém.

O Governo Bolsonaro vai trabalhar de forma pragmática, se aproximando dos EUA, Israel e demais países aliados dele.
Isso de o Governo do candidato vencedor ser pragmática é negar todos os sinais que estão aparecendo...
Esse pragmatismo equivocado, trara consequências bizarras, porém não será o fim do mundo, no máximo um resfriado teimoso, o problema não é esse, o problema esta muito mais abaixo disso.




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Re: Geopolítica Brasileira

#1281 Mensagem por cassiosemasas » Ter Dez 04, 2018 1:23 am

knigh7 escreveu: Seg Dez 03, 2018 8:21 pm Ainda bem que o Bolsonaro colocou um direita para desesquerdizar o Itamaraty:
Bolsonaro 'se orgulha de sua homofobia', diz manual para candidatos ao Itamaraty

Quando trata da era petista, autor opina sobre o comportamento e o desprestígio das Forças Armadas
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BRASÍLIA — A Fundação Alexandre de Gusmão , vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, editou um manual para candidatos à diplomacia brasileira com críticas ao presidente eleito, Jair Bolsonaro . No volume "História do Brasil", do professor e pesquisador João Daniel Lima de Almeida, um dos títulos mais vendidos da loja virtual da fundação, Bolsonaro é tratado como uma pessoa que "se orgulha de sua homofobia".
A publicação, que estava em destaque no site do órgão do Itamaraty, foi lançada em 2013, sob a gestão do chanceler Antonio Patriota, durante o governo Dilma Rousseff, mas ainda é um guia recomendado aos pretendentes à carreira diplomática. Após a publicação desta reportagem, a Fundação Alexandre de Gusmão retirou de sua página na internet o manual em que há críticas a Bolsonaro.

Quando trata da era petista, o autor opina sobre o comportamento e o desprestígio das Forças Armadas: "Sua influência no cenário político de hoje é quase nula". O autor, então, resolve citar Bolsonaro:

"O clube militar que motivou a República, o tenentismo e debateu a questão do petróleo nos anos 50 é retratado hoje como uma máquina do tempo, nostálgica e excêntrica. O principal defensor dos interesses castrenses no Congresso é um zelota do porte de Jair Bolsonaro, que se orgulha de sua homofobia. Não poderiam estar em pior situação desde o período regencial. Por terem se descolado do resto da sociedade desde o final do Regime Militar foram relegados à irrelevância, posição profundamente perigosa em um país com pretensões internacionais de potência".

No início do tópico sobre os governos petistas, ao referir-se à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, o autor diz que, "simbolicamente, a eleição de um operário galvanizou preconceitos sociais de toda ordem" e que "setores da classe média conservadora por todo país evidenciavam indiretamente seu desprezo à democracia".

Ao avançar sobre o comportamento dos brasileiros durante o mandato de Dilma e em governos anteriores, há a seguinte consideração:

"A tendência do brasileiro a reclamar – em geral dos governos e dos políticos – ao invés de agir é um retrato de um processo histórico demofóbico e desmobilizante e de quase quatro séculos de escravidão".

No site da fundação do Itamaraty, o livro era vendido a R$ 31, mas a edição digital podia ser baixada gratuitamente. A coletânea de manuais é apresentada como "marco de referência conceitual, analítica e bibliográfica das matérias exigidas pelo Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD)". Segundo a Fundação Alexandre de Gusmão, "os Manuais do Candidato são elaborados por representantes do meio acadêmico com reconhecido saber". Há, entretanto, a ressalva de que "as opiniões expressas nos textos são de responsabilidade exclusiva de seus autores".
https://oglobo.globo.com/brasil/bolsona ... y-23276627

No dia que as relações exteriores forem tratadas da maneira que tu pontua em seu comentário antes de colocar a matéria, estaremos perdidos, não direitizando ou esquerdizando a coisa vai melhorar, esse pensamento só nos leva a um lugar, o isolamento.
A diplomacia brasileira tem derrotas consideráveis, mas as vitórias são muito maiores que as derrotas, entretanto isso parece não servir para esse tosco governo que venceu a corrida eleitoral.
Deixo uma pergunta; afinal o que é "Marximismo cultural que controla o globalismo?"




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Re: Geopolítica Brasileira

#1282 Mensagem por cassiosemasas » Ter Dez 04, 2018 1:26 am

knigh7 escreveu: Seg Dez 03, 2018 8:16 pm O Filipe Martins é um dos assessores para área internacional do Bolsonaro

Estamos cercados de fracos (uso esse termo para não usar outro que poderia soar ofensivo) no governo....espero que tenham sucesso nessa empreitada, por mais que todos no planeta que vivemos não acreditem nisso.




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Re: Geopolítica Brasileira

#1283 Mensagem por cassiosemasas » Ter Dez 04, 2018 1:29 am

Sei que fiquei muito tempo distante, mas tenho uma pergunta; afinal como o futuro governo brasileiro ira se alinhar com o governo Norte Americano, dizendo que vai abrir o mercado brasileiro? Sendo que seu modelo (no caso o Trump e não USA) está justamente fazendo movimento contrário.




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Re: Geopolítica Brasileira

#1284 Mensagem por cassiosemasas » Ter Dez 04, 2018 1:35 am

Bourne escreveu: Qua Nov 28, 2018 8:46 am Os chineses agradecem o apoio para ampliar a presença na Venezuela. Em conjunto com russos que quem sabe consigam comprar refinarias, redes de postos e outros de propriedade venezuelana. Em um mundo cheio de potências globais e regiões, as sanções unilaterais servem para empurrar o país para outros. No caso do Brasil, a movimentação ajuda a criar mais um problema que não dá conta do Brasil, assim como com os países árabes e a China.

Esse pessoal está brincando com fogo. Porque está atacando a neutralidade das instituições nacionais (forças armadas, Itamaraty, sentimento do cidadão comum, interesses do empresariado e outros). Não adianta acusar cuba e o PT. Isso é passado. Inclusive o Mourão está dando avisos sobre o tema. Seja nos acordos internacionais, comerciais e de segurança nacional. Não está só.

O Geisel nas suas memórias lembrava que não bastava dar ordens, mas o Presidente (ou outros cargos de comando) precisam criar condições e construir apoios.Assim a ordem será cumpridas, aceitas e até defendidas pelo governo, oposição, instituições de estado e diferentes parcelas da sociedade.
Tão lindo ler isso..
Cuidado; vão lhe taxar de comunista globalista....
A única coisa que me deixa contrariado aqui é ver a pratica que imperou nas eleições de desmerecer qualquer opinião diferente do dogma que acreditam ser verdadeiro, incrível ver que ao invés de desconstruir o argumento com argumentos, basta desmerecer para ter razão...é parece que realmente entramos na era do "como vencer uma discussão sem ter razão".
aff...




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Re: Geopolítica Brasileira

#1285 Mensagem por cassiosemasas » Ter Dez 04, 2018 2:31 am

Acho que li algo sobre isso, até a alegação de que um fulano disse tal coisa no mesmo sentido...
Entretanto vai ser legal perceber uma coisa; nas relações exteriores é um mantra e que essa nova geração(ingenua) acha que é coisa de esquerdista, para quem já leu a "bíblia"da historia das relações exteriores do Brasil, sabe o que estou falando, vai ser muito bom ver a tragédia e depois só ouvir o ranger de dentes.( uso esses termos para me aproximar das metáforas que os "novos" "exploradores" das relações exteriores brasileira querem pautar).

Como Bolsonaro se aproxima de Trump e se distancia de Macron


João Paulo Charleaux

02 Dez 2018 (atualizado 03/Dez 11h21)


Na mesma semana, presidente eleito afaga americano e recebe ultimato francês, antecipando os dilemas do governo que se inicia em janeiro

Foto: MARCOS BRINDICCI/REUTERS - 30.11.2018
Imagem
EMMANUEL MACRON (ESQ) E DONALD TRUMP EM ENCONTRO DO G20 EM BUENOS AIRES

O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, teve na última semana de novembro de 2018 uma amostra das pressões que seu governo enfrentará no campo internacional a partir de 1º de janeiro de 2019. O dilema foi colocado pelo presidente da França, Emmanuel Macron, em forma de ultimato: ou o Brasil mantém seus compromissos ambientais e participa de um acordo entre o Mercosul e a União Europeia ou recua em seus compromissos ambientais e paga um preço comercial pela decisão daqui em diante. A declaração do presidente francês foi feita em Buenos Aires na quinta-feira (29), durante a reunião de cúpula do G20 – grupo que reúne os 20 países mais influentes do mundo. Macron mandou a mensagem a Bolsonaro um dia depois de o presidente eleito ter anunciado, em Brasília, que havia dado a ordem de cancelar a realização da COP 25 no Brasil, a Conferência do Clima das Nações Unidas, que estava programada para ocorrer em 2019. A ordem de Bolsonaro havia sido dada ao embaixador Ernesto Araújo, que, a partir de janeiro, assumirá a função de ministro das Relações Exteriores do Brasil. Araújo considera o Acordo de Paris, que estabelece metas para redução na emissão de CO2, “uma tática globalista de instilar o medo” e parte de um “alarmismo climático” no mundo.


'Não sou favorável'

“Do lado francês, eu digo claramente que não sou favorável à assinatura de um acordo comercial amplo com potências que não respeitam o Acordo de Paris e que anunciam que não vão respeitar o Acordo de Paris”, disse Macron em Buenos Aires. “Esses acordos comerciais contemporâneos precisam responder aos desafios contemporâneos. Ocorre que há uma mudança política maior no Mercosul que acaba de ocorrer no Brasil. Portanto, é do lado do Mercosul que a questão está colocada para saber qual é a natureza do impacto que essa mudança vai ter”, complementou o presidente francês. No mesmo dia, pelo Twitter, Macron ligou a exigência feita a países parceiros com as dificuldades que ele mesmo enfrenta internamente: “Mercosul, nós não podemos pedir aos agricultores e aos trabalhadores franceses que mudem seus hábitos de produção para lidar com a transição ecológica e, em seguida, assinar acordos comerciais com países que não fazem o mesmo. Queremos acordos equilibrados”.

"Mercosur : on ne peut pas demander aux agriculteurs et travailleurs français de changer leurs habitudes de production pour mener la transition écologique, puis signer des accords commerciaux avec des pays qui ne font pas de même. Nous voulons des accords équilibrés. — Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) November 29, 2018"

O contexto por trás desse post em particular é o seguinte: desde 17 de novembro de 2018, Macron é alvo de manifestações dos chamados “coletes amarelos”, que protestam contra a cobrança de uma taxa adicional sobre a gasolina e o diesel para financiar soluções ecologicamente mais corretas na França. O presidente eleito do Brasil respondeu a Macron no Twitter, sem citá-lo.

Sujeitar automaticamente nosso território, leis e soberania a colocações de outras nações está fora de cogitação. É legítimo que países no mundo defendam seus interesses e estaremos dispostos a dialogar sempre, mas defenderemos os interesses do Brasil e dos brasileiros. — Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 29, 2018

Do outro lado, os EUA

A posição de Bolsonaro sobre o aquecimento global afasta o Brasil da França e, possivelmente, da União Europeia, mas, por outro lado, coloca o país mais perto dos EUA – pelo menos no campo das ideias e da retórica. Não há nenhuma declaração do presidente americano, Donald Trump, e de seus assessores que apontem para a concessão de vantagens comerciais ao Brasil vinculadas ao fato de Bolsonaro e de seu gabinete virem a deixar o Acordo de Paris. Mas a expectativa brasileira existe. Desde 2015, quando entrou em campanha para ser o nomeado do Partido Republicano a fim de disputar a Casa Branca, Trump diz que o aquecimento global “é um boato”. Depois que assumiu, tirou os EUA do Acordo de Paris e assumiu uma posição de disputa frontal com Macron. Na mesma semana em que anunciou o cancelamento da COP 25 no Brasil, Bolsonaro prestou continência para o secretário de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, no Rio de Janeiro, e um dos filhos dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, apareceu em Washington usando um boné no qual estava escrito “Trump 2020”, em apoio a uma possível candidatura de Trump pela reeleição, daqui a dois anos.

Antes da França, o Egito

A divergência com a França não é a primeira protagonizada por Bolsonaro ainda antes da posse.
Logo depois de eleito, ele disse que mudaria a Embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Na sequência, o governo do Egito cancelou um encontro de negócios que teria com o chanceler Aloysio Nunes e com uma comitiva de empresários brasileiros. O gesto foi visto como desagravo. A decisão de mover a embaixada para Jerusalém viola a resolução das Nações Unidas e isola o Brasil.
Só os EUA e a Guatemala mantêm embaixadas em Jerusalém – cidade sagrada para as três maiores religiões monoteístas do mundo e objeto de disputa política e militar no Oriente Médio.
Quando, em 2017, os EUA propuseram na ONU mover as embaixadas dos países-membros de Tel Aviv para Jerusalém, receberam apoio dos seguintes países: Micronésia, Palau, Nauru, Togo, Ilhas Marshall, Guatemala e Honduras, além de Israel.
A partir de janeiro de 2019, o Brasil poderá fazer parte desse grupo.

Antes do Egito, a China

Em outubro de 2018, ainda durante a campanha, o presidente eleito havia dito o seguinte sobre a China: “a China não está comprando no Brasil, ela está comprando o Brasil”. Em novembro, Eduardo Bolsonaro disse o seguinte sobre a China em Washington: “É o maior parceiro do Brasil não por causas naturais, mas porque nossos ex-presidentes quiseram fazer isso. Se trabalharmos para deixar o mercado livre e com políticas liberais, os Estados Unidos estarão de volta como principal parceiro comercial do Brasil”.
Bolsonaro pai se reuniu com o embaixador chinês em Brasília, Li Jinzhang, logo depois de eleito. Não houve manifestação crítica dos chineses na ocasião, mas a agência estatal de notícias Xinhua publicou um anúncio publicitário em jornais brasileiros na sexta-feira (30) com recados cifrados. O texto traz uma entrevista com o brasileiro Severino Cabral, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos da China e Ásia-Pacífico. O texto diz que, “apesar de Bolsonaro ter feito declarações controversas durante a campanha, as ações dele durante a Presidência tendem a ser mais prudentes”. A ideia é atribuída a Cabral. A agência diz ainda que “o professor acredita que as relações do Brasil com a China são sólidas e que nenhum governo gostaria de afetá-las”. O novo chanceler brasileiro havia escrito, num blog pessoal, durante as eleições, que “um novo eixo socialista latino-americano, sob os auspícios da China maoísta [...] dominará o mundo”. A China é, desde 2009, o principal parceiro comercial do Brasil.

Antes da China, o Mercosul

Paulo Guedes, indicado por Bolsonaro para o Ministério da Economia, disse o seguinte, logo após o resultado do segundo turno: “o Mercosul é restrito demais para o que estamos pensando. O Mercosul, quando foi feito, foi totalmente ideológico. O Brasil ficou prisioneiro de alianças ideológicas e isso é ruim para a economia”.


Fonte




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Re: Geopolítica Brasileira

#1286 Mensagem por GIL » Ter Dez 04, 2018 2:39 am

Essa era já começou, o PT e demais partidos amigos, as feministas e demas grupos chamados minoritarios já implantaram esse sistema de ganhar uma discursão sem ter razão, inclusive eles tem um nome para qualquer pessoa com uma opinião contraria a deles, que é fascista.

Agora simplesmente vai ser o momento de começar a desmontar esse circo com foi montado pela esquerda e essas minorias histericas.




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Re: Geopolítica Brasileira

#1287 Mensagem por cassiosemasas » Ter Dez 04, 2018 2:43 am

GIL escreveu: Ter Dez 04, 2018 2:39 am Essa era já começou, o PT e demais partidos amigos, as feministas e demas grupos chamados minoritarios já implantaram esse sistema de ganhar uma discursão sem ter razão, inclusive eles tem um nome para qualquer pessoa com uma opinião contraria a deles, que é fascista.

Agora simplesmente vai ser o momento de começar a desmontar esse circo com foi montado pela esquerda e essas minorias histericas.
Equivocado por demais meu caro camarada, se você vivia em um país que não era plural, sinto lhe informar mas não era o Brasil que veio desde 88, se você quer trazer um traço contemporâneo para a historia, da minha parte não vai servir, sinto muito, essa era ainda não começou, estamos no preludio, irá começar de fato em janeiro...mas é claro que vão dizer que isso é coisa e papo de comunista.
Não consigo entender porque pegam no pé das feministas...mulher que briga para ser igual ao homem, para não morrer na mão de "machos" escrotos é um problema? sinto te informar mas o problema não reside nas feministas...até hoje nunca conheci uma feminista que queira o machismo ao contrário...mas se tens problemas com as pautas feministas faça um escrutínio sobre sua visão de mundo...e sobre o que você acha que é o feminismo, aposto que vai te ajudar a não replicar esse argumento raso e medíocre.
E quando afirmo ser medíocre, não me refiro a ti como pessoa mas sim os argumentos usados.




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Re: Geopolítica Brasileira

#1288 Mensagem por cassiosemasas » Ter Dez 04, 2018 2:52 am

GIL escreveu: Ter Dez 04, 2018 2:39 am Essa era já começou, o PT e demais partidos amigos, as feministas e demas grupos chamados minoritarios já implantaram esse sistema de ganhar uma discursão sem ter razão, inclusive eles tem um nome para qualquer pessoa com uma opinião contraria a deles, que é fascista.

Agora simplesmente vai ser o momento de começar a desmontar esse circo com foi montado pela esquerda e essas minorias histericas.
Fiquei curioso...
Afinal o que é, para você, ganhar uma discussão?




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Re: Geopolítica Brasileira

#1289 Mensagem por cassiosemasas » Ter Dez 04, 2018 2:57 am

Minorias histéricas??
Será que estamos pensado nas mesmas minorias? aquelas que morrem por nada? ou simplesmente nem existem?
Quero crer que você se refere aquela minoria que tem poder de fazer algo...mas ai temos outro problema a ser dialogado....




Editado pela última vez por cassiosemasas em Ter Dez 04, 2018 5:37 am, em um total de 1 vez.
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Re: Geopolítica Brasileira

#1290 Mensagem por cassiosemasas » Ter Dez 04, 2018 3:02 am

Acho que estou muito off-topic...
Peço perdão aos moderadores e aos colegas do fórum.
É a empolgação de poder voltar a postar tranquilo...rsrs....
Faz muito tempo que não venho aqui...prometo que vou evitar isso...




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