Bolsonaro e o futuro da Força Aérea Brasileira

[JL]

Caros colegas, tomei a liberdade de criar este novo tópico para concentrar todas notícias e comentários a respeito das novas relações do governo eleito com as forças militares, tendo em vista que, além de sua origem militar este novo governo tem uma forte participação de componentes vinculados as forças armadas, bem como projeta um novo alinhamento geopolítico com os EUA, formando aqui na América do Sul uma aliança com a Colômbia e o Chile e também ampliará enormemente as relações com Israel. Tendo como oposição a tríade Cuba - Nicarágua - Venezuela aqui na América Latina e um amplo global poderá a vir a antagonizar os interesses da China.

Considerando também os seguintes fatos: O crescente fornecimento de equipamentos militares norte americanos pelos programas de assistência dos EUA nos últimos tempos e novas perspectivas de ampliação; O fato da empresa norte americana Boeing esta se associando com a Embraer e que no passado foi preterida pelo governo anterior na escolha do caça FX.

Para o futuro, restam muitas questões e certamente a partir de 2019 muitos novos fatos vão acontecer ligado a todas as três forças, espero que este novo tópico agrade todos os participantes.

[FCarvalho]

Quatro tarefas de casa práticos para o Bolsonaro aproveitar as conveniências de uma reaproximação com o tio Sam em relação aos projetos da FAB.

1. Definir o KC-X2
2. Modernização do SISDABRA
3. Gripen E/F
4. Programa Espacial

Se ele fizer alguma coisa para ajudar a manter e/ou resolver estas questões nos próximos 4 anos com o apoio americano, já terá feito muito.

ps: se ele conseguir a proeza de colocar o ST e o KC-390 nas ffaa's americanas, vou pensar seriamente se na próxima eleição voto em quem ele indicar.

abs.

[J.Ricardo]

Acho que ainda é prematuro pra prever alguma coisa.
Falava-se em 15 ministérios, já se fala em 22, o governo atual e senado estão mandando bomba atrás de bomba para o próximo governo. acho difícil esperar muita coisa.

[Zelhos]

Quatro tarefas de casa práticos para o Bolsonaro aproveitar as conveniências de uma reaproximação com o tio Sam em relação aos projetos da FAB.

1. Definir o KC-X2
2. Modernização do SISDABRA
3. Gripen E/F
4. Programa Espacial

Se ele fizer alguma coisa para ajudar a manter e/ou resolver estas questões nos próximos 4 anos com o apoio americano, já terá feito muito.

ps: se ele conseguir a proeza de colocar o ST e o KC-390 nas ffaa's americanas, vou pensar seriamente se na próxima eleição voto em quem ele indicar.

abs.

Eu já digo que o maior problema é o apoio americano, no Gripen não vai ter, graças a Deus, no programa espacial, espere que o Bolsonaro desfaça parcerias para agradar dos EUA, principalmente com os russos. Eu, pessoalmente, não espero nada do Bolsonaro na área militar, como os próprios militares dizem, ele foi mais político que militar, acho que o progresso na área acontecerá pela participação de militares no governo, mas não sei até onde essa participação concentrada no EB vai ajudar a marinha e a FAB.

[FCarvalho]

Acho que ainda é prematuro pra prever alguma coisa.
Falava-se em 15 ministérios, já se fala em 22, o governo atual e senado estão mandando bomba atrás de bomba para o próximo governo. acho difícil esperar muita coisa.

Por isso que falei em dever de casa, que são coisas práticas e que não dependem necessariamente do bom humor do mercado financeiro ou da complacência do cara que assina o cheque no governo.
Estes e outros projetos podem e devem ser tocados sem maiores problemas se o orçamento não for cortado como de costume nos próximo quadriênio.
O resto, o planejamento da FAB já definiu e sabe o que fazer.

abs.

[FCarvalho]

Quatro tarefas de casa práticos para o Bolsonaro aproveitar as conveniências de uma reaproximação com o tio Sam em relação aos projetos da FAB.

Eu já digo que o maior problema é o apoio americano, no Gripen não vai ter, graças a Deus, no programa espacial, espere que o Bolsonaro desfaça parcerias para agradar dos EUA, principalmente com os russos. Eu, pessoalmente, não espero nada do Bolsonaro na área militar, como os próprios militares dizem, ele foi mais político que militar, acho que o progresso na área acontecerá pela participação de militares no governo, mas não sei até onde essa participação concentrada no EB vai ajudar a marinha e a FAB.

Na defesa o compromisso assumido é de não cortar o orçamento e procurar executar o previsto durante o ano fiscal na íntegra.
Isto basta para fazer com que muitas coisas sejam feitas em relação aos projetos/programas em andamento ou por ainda encontrar o primeiro passo.
O resto, como disse ao JRicardo é dever de casa, são coisas simples que podem ser resolvidas internamente seguindo o planejamento estabelecido.
Exemplo: KC-X2. Pode-se comprar um avião por ano ao invés de 2,3 ou 4 de uma vez. Até 2022 a FAB conseguiria ao menos substituir no base do 1x1 os KC-137. Não é o ideal mas já é melhor do que nada.
Outro exemplo: ATL-100. O projeto carece de financiamento e está previsto FOC por volta de 2025 se tudo der certo. Se houver um mínimo de pragmatismo, o MD/FAB banca a empreitada - financeiramente possível com o orçamento atual - e ainda consegue uma aeronave de projeto nacional para cobrir um hiato de quase uma centena de aviões de transporte só na FAB, e que se abrirá na próxima década. Se falar nas demais forças...
Outros: T-25, T-27, A-29 MLU, E/R-99 MLU, R-35, V/C-99A/B/C substituição/MLU, e vários outras aeronaves que tem projetos parados ou atrasados em virtude da quebra do orçamento anual da FAB.
Em quatro anos, com um orçamento minimamente regular e previsível pode-se arrumar a casa e tornar a FAB não uma força aérea de primeiro mundo, mas pelo menos algo mais parecido com uma força aérea do que com um táxi aéreo de luxo como vem acontecendo nos últimos anos.
Operacionalidade é a palavra chave. O resto é adereço.

abs.

[Viktor Reznov]

Escrevam aí, não vai haver nova aquisição de Gripen no mandato do Bolsonaro, a economia não se recuperou o bastante pra isso e não demonstra sinais de que vai ter se recuperado até o fim do mandato. Vamos ter sorte se chegarmos ao fim de 2022 com todos os Gripen em condições de vôo.