Ministério da Defesa

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Re: Ministério da Defesa

#511 Mensagem por knigh7 » Ter Out 16, 2018 3:11 am





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Re: Ministério da Defesa

#512 Mensagem por knigh7 » Ter Out 16, 2018 3:17 am

Taí uma chance para se retomar o desenvolvimento de sistemas importantes para a nossa Defesa, como uma família de mísseis, sistema de média altura nacional, a conclusão das versões previstas do projeto Guarani (a mais importante de todas, a 8X8...), ajudar no desenvolvimento do submarino nuclear, em satélites, etc.

Gostei da notícia.

O orçamento da P&D são quase todos bancados pelas próprias FFAA (a FINEP, por ex, entra com uma pequena parte). São decisões administrativas que não dependem de aumento de gasto, mas sim, um melhor redirecionamento.




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Re: Ministério da Defesa

#513 Mensagem por Tutankhamon » Qua Out 17, 2018 1:07 pm

knigh7 escreveu: Ter Out 16, 2018 3:17 am Taí uma chance para se retomar o desenvolvimento de sistemas importantes para a nossa Defesa, como uma família de mísseis, sistema de média altura nacional, a conclusão das versões previstas do projeto Guarani (a mais importante de todas, a 8X8...), ajudar no desenvolvimento do submarino nuclear, em satélites, etc.

Gostei da notícia.

O orçamento da P&D são quase todos bancados pelas próprias FFAA (a FINEP, por ex, entra com uma pequena parte). São decisões administrativas que não dependem de aumento de gasto, mas sim, um melhor redirecionamento.
Tô Junto!

Tá mais que na hora de aumentar o orçamento bem direcionado na área de pesquisa e desenvolvimento , mas insisto com minha tese: PRECISAMOS nos focar ( dado que , independente da boa vontade do novo presidente, o dinheiro seguirá curto ) em sistemas de armas convencionais , pero "NO MUCHO"
Isto quer dizer : Mísseis HIPERSÔNICOS anti-navais, armas essencialmente defensivas mas DISSUASORIAS neste mundo doido que virá. [000]

Abraços




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Re: Ministério da Defesa

#514 Mensagem por Clermont » Qui Out 18, 2018 1:15 pm

Uma concepção política da defesa nacional.

Almirante Mário Cesar Flores - Estado de São Paulo, 18.10.18

Não existe hoje e nunca existiu ordem estável e justa fundamentada apenas na racionalidade e na legitimidade: sempre foi e sempre será necessário o suporte de algum grau de coerção política, econômica ou militar. É o espaço em que se insere o poder militar ou, com sentido mais flexível e amplo, a defesa nacional - assunto de Estado, concebido e desenvolvido em coerência com os cenários político-estratégicos interno e internacional do País.

No Brasil podemos admitir quatro cenários:

1) A defesa clássica. O Brasil é país pacífico - dogma cultural brasileiro -, mas pacífico não significa desarmado, à mercê das atribulações da dinâmica da História. O poder militar brasileiro deve corresponder ao status geográfico, econômico e demográfico do País, deve ser capaz de abortar ameaças clássicas, hoje improváveis por inexistiram razões que as justificassem, mas não descartáveis na projeção do tempo histórico. Útil, portanto, à dissuasão de ameaças e à indução da conciliação pacífica de contenciosos.

2) Associando meios e procedimentos militares e policiais, a repressão dos delitos de toda ordem, internos e transnacionais, no mar costeiro, no espaço aéreo e na fronteira terrestre - em particular nas fronteiras amazônica e oeste, permeáveis e já teatros da prática criminosa rotineira. O conceito de segurança compartilhada, que foi alicerce do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) na guerra fria, é coerente com esse cenário: são-lhe úteis acordos limitados nos objetivos - narcotráfico, contrabando, principalmente de armas... -, na metodologia operacional e de inteligência e na área abrangida, por exemplo, na tríplice fronteira Argentina, Brasil e Paraguai.

3) Cenário não exatamente de defesa nacional, mas inerente ao mundo de nove bilhões de seres humanos, em integração atribulada: a intervenção militar sob mandato internacional (ONU, OEA...) em apoio à estabilidade e à ordem onde a vida humana (intervenção humanitária) e interesses expressivos da humanidade estiverem em risco radical. Isso implica, portanto, capacidade expedicionária. O Brasil tem interesses globais na economia, na ecologia e pelos direitos humanos, mas neste cenário deve dar prioridade ao seu entorno geopolítico. Fora dele, cabe-lhe participação coadjuvante ou simbólica, crescente com seu desenvolvimento, indicando interesse e apoio.

A pretensão a assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, com seu poder de arbítrio, pressupõe a capacidade de honrá-lo. O preparo para o primeiro e o terceiro cenários contribui para esse quesito.

4) A garantia da lei e da ordem - atividade mais consentânea com a segurança e a ordem internas, e não exatamente com a defesa nacional. A atuação militar pode ser protagônica em situações que justifiquem o estado de defesa ou de sítio. E deve ser complementar ou episódica na segurança de grandes eventos e na repressão da violência e da criminalidade, uma vez reconhecida a insuficiência policial. Não se trata, portanto, da segurança pública rotineira, encargo policial.

O orçamento da defesa, contido em razão de demandas radicais de toda ordem (sociais, econômicas, de infraestrutura...), não vem permitindo o preparo militar coerente com esses cenários de concepção política básica. A conciliação entre a conjuntura dos cenários (atual e evolução verossímil ou presumível) e as restrições orçamentárias vem, há muitos anos, impondo complexa definição de prioridades, que sempre deixam lacunas na solução da equação “economia x objetivos, riscos e vulnerabilidades”. Prioridade fundamental: a continuidade de projetos caros e de longo prazo já deslanchados, que vem sendo sistematicamente comprometida, a exemplo do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da renovação dos aviões de combate e do sistema de monitoramento das fronteiras (Sisfron), importantes no primeiro e no segundo cenários.

O domínio da tecnologia é prioridade significativa, por sua influência, hoje praticamente decisiva, na capacidade militar. Há que aproveitar o fato de não estar o Brasil sob pressão de ameaça exigente de preparo intenso e rápido, dependente de condicionamentos restritivos, para ampliar esse domínio em instituições brasileiras de pesquisa e desenvolvimento públicas e privadas e na própria indústria. O empenho deve se estender a todo o espectro da tecnologia - em destaque àquilo cujo domínio por transferência é bloqueado pelas potências que já o detêm. Exemplos emblemáticos: a missilística e a propulsão naval nuclear.

O nível de desenvolvimento do Brasil já exige a participação intensa da indústria privada nacional. Qualquer importação de material militar deve ser vinculada a parceria(s) com indústria(s) brasileira(s), que assegure(m), no mínimo, a transferência da tecnologia de manutenção e da produção do material de consumo, indispensável ao uso soberano do poder militar.

A compatibilidade entre a tecnologia moderna e o serviço militar de renovação anual por recrutas comumente de frágil instrução básica deve ser avaliada. As ajustagens convenientes deverão ser submetidas à apreciação política. Deverá ser mantido o compromisso de todos com a defesa nacional - o direito do Estado de convocar, como exigido pela situação.

Cabe ao Ministério da Defesa e às Forças Armadas planejar e desenvolver o preparo militar na moldura dessa concepção política básica.

Este esboço de concepção política - incompleto, por sua limitação dimensional - pretende apenas sugerir que teria sido conveniente a inclusão de orientação conceitual dessa natureza nos projetos dos partidos com candidatos à condução do País Nenhuma inclusão se verificou em 2018. Na verdade, não houve nenhuma manifestação sobre a defesa nacional - tema que não afeta o humor eleitoral da grande massa.




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Re: Ministério da Defesa

#515 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 18, 2018 4:48 pm

Falou pouco como sempre, mas disse tudo.
Quem sabe na próxima eleição.

abs.




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Re: Ministério da Defesa

#516 Mensagem por knigh7 » Qua Nov 07, 2018 7:52 pm

Bolsonaro promete que não haverá contingenciamento para Forças Armadas
7 de novembro de 2018




O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse hoje (6), na porta do Ministério da Defesa, que não haverá contingenciamento de recursos para as Forças Armadas. Perguntado, ele disse que essa definição caberá ao futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. “Paulo Guedes disse que não [haverá cortes nos recursos para as Forças Armadas]. Nada mais justo. É um reconhecimento às Forças Armadas, mas é Paulo Guedes quem manda na economia”, afirmou Bolsonaro antes de participar de um almoço com o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna.

O presidente eleito disse ainda que espera concluir a composição dos ministérios até o fim do mês.

Após o almoço, o ministro da Defesa disse que o compromisso apresentado pelo futuro governo vai garantir a continuidade de projetos estratégicos. O general reconheceu que todas as pastas do governo precisam se adaptar a ajustes diante da atual situação do país, mas é preciso garantir que o orçamento compatibilizado seja assegurado até o fim do ano. “O que é ruim é planejar uma despesa e ver ela sendo restringida ao longo do ano”, disse Joaquim Silva e Luna.

No início da tarde, ao chegar para reunião com o comandante da Marinha, Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, Bolsonaro voltou a dizer que as Forças Armadas terão destaque em seu governo e que nunca deveriam ter deixado de ter prestígio e importância. “As Forças Armadas são as guardiãs da nossa Constituição. As Forças Armadas ocuparão lugar de destaque e voltarão a fazer parte da mesa ministerial, mesmo na informalidade se for o caso”, disse.

FONTE: Agência Brasil
via https://www.forte.jor.br/2018/11/07/bol ... s-armadas/




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Re: Ministério da Defesa

#517 Mensagem por FCarvalho » Qui Nov 08, 2018 12:16 pm

Informalidade? Putz, esse cara é realmente um pândego!
Ou um completo imbecil.

Abs




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Re: Ministério da Defesa

#518 Mensagem por Bourne » Qui Nov 08, 2018 12:46 pm

Estou curioso como não vai contingenciar. O posto Ipiranga tá prometendo milagres de manter a despesa e não aumentar impostos. Li sobre propostas mirabolantes que desmentidas em seguida por serem inviáveis (vender reservar e empurrar o dólar para 5 reais, por exemplo)

Porque o governo federal não tem dinheiro para pagar funcionalismo e pensionista em 2019, não tem mais onde cortar gastos com custeio e investimentos. Pela organização orçamentária, judiciário e legislativo estão garantidos, mas o executivo que vai ter arranjar o dinheiro dentro do orçamento. Tanto que concursos, contratações e aumentos para executivo foram vetados. Se muito volta em 2025.

Ouvi história do pessoal suando para cortar a despesa em 1% ou manter a atual. Ao mesmo tempo que discutem a necessidade de aumento de receita (crescimento da economia que com muita fé virá, reforma da previdência com maior arrecadação, novos impostos). Sem isso não fecha a conta. E a dívida está perigosamente explodindo. Sem entrar no mérito de como sanear os estados e prefeituras que tem muitas obrigações e não tem dinheiro. Em que qualquer renegociação e ajuste parte da conta sobre para governo federal.

Não falaram isso na campanha. Só o Alckmin e Ciro Gomes tocaram no assunto. Agora faz o que? O 2019 chegou e não tem dinheiro. Faz o quê?




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Re: Ministério da Defesa

#519 Mensagem por FCarvalho » Sex Nov 09, 2018 10:42 am

O executivo gasta demais porque tem uma estrutura pesada e totalmente viciada em nepotismo e fisiologismo.
Há onde cortar na carne sem sangrar demais, mas isso obviamente mexeria com os interesses do congresso. E aí, como faz?
Existem mais de cem mil cargos comissionados no executivo. Para não falar nos milhares de outros que são indicações de deputados e senadores. Isso pode ser sanado com uma simples canetada, mas a que preço?
No mais, reformas são necessárias em todos os setores, a começar pela estrutura organizacional jurássica, inclusive nas ffaa's.
Modelos de gestão mais modernos e extirpação de atividades e processos onerosos e burrocráticos que não fazem sentido algum, mas ajudam a manter o status quo dos interesses políticos na caixa de pandora do serviço público.
Enfim, rever carga tributária, previdência e reorganização das atividades privativas do Estado e aquelas que podem ser assumidas pela inciativa privada é só mais do mesmo remédio que já conhecemos, mas que até hoje nenhum governo teve culhão para fazer o necessário, e não apenas o possível, ou seja, o que o fisiologismo político tupiniquim permite.
Vale para a parte civil do governo como, e principalmente a militar, no caso do MD.

abs.




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Re: Ministério da Defesa

#520 Mensagem por gabriel219 » Dom Nov 11, 2018 1:50 am

Bourne escreveu: Qui Nov 08, 2018 12:46 pm Estou curioso como não vai contingenciar. O posto Ipiranga tá prometendo milagres de manter a despesa e não aumentar impostos. Li sobre propostas mirabolantes que desmentidas em seguida por serem inviáveis (vender reservar e empurrar o dólar para 5 reais, por exemplo)

Porque o governo federal não tem dinheiro para pagar funcionalismo e pensionista em 2019, não tem mais onde cortar gastos com custeio e investimentos. Pela organização orçamentária, judiciário e legislativo estão garantidos, mas o executivo que vai ter arranjar o dinheiro dentro do orçamento. Tanto que concursos, contratações e aumentos para executivo foram vetados. Se muito volta em 2025.

Ouvi história do pessoal suando para cortar a despesa em 1% ou manter a atual. Ao mesmo tempo que discutem a necessidade de aumento de receita (crescimento da economia que com muita fé virá, reforma da previdência com maior arrecadação, novos impostos). Sem isso não fecha a conta. E a dívida está perigosamente explodindo. Sem entrar no mérito de como sanear os estados e prefeituras que tem muitas obrigações e não tem dinheiro. Em que qualquer renegociação e ajuste parte da conta sobre para governo federal.

Não falaram isso na campanha. Só o Alckmin e Ciro Gomes tocaram no assunto. Agora faz o que? O 2019 chegou e não tem dinheiro. Faz o quê?
Você leu isso no programa de governo ou está inventando?

E outra, Bolsonaro falou diversas vezes em Lives, principalmente depois do Gen. Heleno, na época, ter sido confirmado como MD. Se você não sabe, ai é problema seu, mas isso não exclui a informação.

"Sem aumentar imposto". Hora, pra quem dizia que o Dr. Paulo Guedes não sabia de nada, você parece nem saber o que é uma curva de Laffer. Vai me dizer que dá pra aumentar imposto com o consumo interno baixo? Vai aumentat aonde, dividendos? Kkkkkk!!!




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Re: Ministério da Defesa

#521 Mensagem por knigh7 » Dom Nov 11, 2018 9:27 pm

Bourne,

O caso do valor do dólar, não foi proposta do Guedes. Foi uma resposta dele a um jornalista que perguntou se houvesse uma forte especulação cambial. Ele respondeu que aproveitaria e venderia as reservas. O Guedes não é só um economista com bons títulos acadêmicos, é um operador com larga experiência no mercado de capitais e sabe como lidar com eles.
Ele iria tirar vantagem de um dólar muito alto. Não se intimidou com o cenário do jornalista. É um cara de mercado.




Editado pela última vez por knigh7 em Ter Nov 13, 2018 5:05 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Ministério da Defesa

#522 Mensagem por Viktor Reznov » Ter Nov 13, 2018 12:58 am

FCarvalho escreveu: Sex Nov 09, 2018 10:42 am O executivo gasta demais porque tem uma estrutura pesada e totalmente viciada em nepotismo e fisiologismo.
Há onde cortar na carne sem sangrar demais, mas isso obviamente mexeria com os interesses do congresso. E aí, como faz?
Existem mais de cem mil cargos comissionados no executivo. Para não falar nos milhares de outros que são indicações de deputados e senadores. Isso pode ser sanado com uma simples canetada, mas a que preço?
No mais, reformas são necessárias em todos os setores, a começar pela estrutura organizacional jurássica, inclusive nas ffaa's.
Modelos de gestão mais modernos e extirpação de atividades e processos onerosos e burrocráticos que não fazem sentido algum, mas ajudam a manter o status quo dos interesses políticos na caixa de pandora do serviço público.
Enfim, rever carga tributária, previdência e reorganização das atividades privativas do Estado e aquelas que podem ser assumidas pela inciativa privada é só mais do mesmo remédio que já conhecemos, mas que até hoje nenhum governo teve culhão para fazer o necessário, e não apenas o possível, ou seja, o que o fisiologismo político tupiniquim permite.
Vale para a parte civil do governo como, e principalmente a militar, no caso do MD.

abs.
O que mais pode ser cortado nas FFAAs além da única coisa que me vêm à cabeça que é o excesso de generais no EB. O Problema das pensões imortais foi resolvido? Eu soube que haviam sido tomados os passos necessários pra eliminar esse problema a longo prazo, mas não estou sabendo se já começou a render dividendos.




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Re: Ministério da Defesa

#523 Mensagem por FCarvalho » Ter Nov 13, 2018 1:06 pm

Por enquanto está tudo na seara dos planos a serem elaborados pelos próprios atingido, ou seja, pelos militares.
Oras, vão cortar onde e como for mais conveniente.
Com um general na frente do MD nada mudará na prática.
Neste aspecto, o governo vai fazer cara de paisagem e f..-se quem não gostar.

abs




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Re: Ministério da Defesa

#524 Mensagem por gabriel219 » Ter Nov 13, 2018 1:23 pm

Assim como a reforma da previdência é necessária no congresso, nas FFAA também. Não há margem para aumento enquanto estivermos usando mais de 70% do orçamento com pensões, aposentadoria e gasto com pessoal.

Deveria ocupar, no máximo, 40% do orçamento, isso corresponderia há R$ 37 Bilhões do orçamento divulgado no MD, que era de R$ 92.5 Bilhões. Ainda sobrariam R$ 55 bilhões, usando, ao menos, R$ 30 bilhões para investimento já seria um salto, ainda sobrando R$ 25 bilhões para treinamento, infraestrutura, manutenção dos meios (viaturas, aeronaves, navios e entre outros).

Me parece bastante razoável e factível, ainda com gasto de pessoal alto. Considerando 350 mil militares da ativa, seria um gasto médio de quase R$ 106 mil para cada Militar.

O problema não é e nunca foi o orçamento, mas a gestão dele. Cansei de colocar vários números de programas até mirabolantes, como renovação TOTAL de toda frota Blindada do Exército, que custaria pouco mais de R$ 9 bilhões (350 VBC's modernizados, 450 VBCI modernizados e modernização de 190 blindados existentes). Imaginem o que poderíamos fazer com um orçamento, somente para investimento, de R$ 30 bi...

Não há nada de mirabolante no meu comentário, é simplesmente inaceitável que gastemos mais de R$ 70 BILHÕES somente com pessoal, dos R$ 89 Bilhões empenhados, isso dá 80% DO ORÇAMENTO DE GASTO COM PESSOAL!!!!!!




Editado pela última vez por gabriel219 em Ter Nov 13, 2018 1:30 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Ministério da Defesa

#525 Mensagem por gabriel219 » Ter Nov 13, 2018 1:25 pm

FCarvalho escreveu: Ter Nov 13, 2018 1:06 pm Por enquanto está tudo na seara dos planos a serem elaborados pelos próprios atingido, ou seja, pelos militares.
Oras, vão cortar onde e como for mais conveniente.
Com um general na frente do MD nada mudará na prática.
Neste aspecto, o governo vai fazer cara de paisagem e f..-se quem não gostar.

abs
E o que tem a ver ser um General? Desde o MD criado, só foram Civis até esse ano, por que não resolveram?

"Ain, não tem coragem". Não me venha com essa desculpinha ridícula, pois veja a quantidade de programas parados ou cancelados, dos mais variados e de extrema importância, que causou o mesmo mal estar do que mexer em algo que o Executivo faria com uma canetada.




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