Helicópteros de Ataque e Transporte

[Carlos Lima]

Não são o mesmo Heli.

Neo mesmo.

[]s
CB

[FCarvalho]

Não são o mesmo Heli.
Neo mesmo.
[]s
CB

O que quero dizer é que amanhã ou depois o BH tende a se tornar o helo padrão das ffaa's.
E uma coisa que penso todo mundo vai ter que aprender a fazer é operar com ele e suas diferentes versões.
De preferência com os pilotos das três forças sendo proficiente em todas elas.
Pelo menos no mínimo básico necessário que se refere à sua operação.
Se o UH-60M chegar a ser adquirido por FAB e Avex, melhor ainda.
É não duvido que mais adiante os UH-60L também sejam substituídos por aquela versão com essa "nova amizade" com o governo americano.
A ver.

Abs

[Carlos Lima]

Triste, pois hoje ja temos um heli que pode fazer um excelente serviço e pelo visto está fazendo um excelente serviço.

Coisas de Brasil...

Enfim, apesar dos pesares está aí provando a que veio.

[]s
CB

[FCarvalho]

Triste, pois hoje ja temos um heli que pode fazer um excelente serviço e pelo visto está fazendo um excelente serviço.
Coisas de Brasil...
Enfim, apesar dos pesares está aí provando a que veio.
[]s
CB

Eu não duvido nem um pouco disso Carlos. É só ver o sorriso de orelha a orelha do pessoal que opera com ele. É um helo superlativo em todos os sentidos. É muito mais que estavam acostumados, e mais ainda do que pediram ou esperavam.
Para quem passou mais de trinta anos operando as versões anteriores dele, nada demais seguir trabalhando com o Caracal.
O problema nunca foram os helos em si, mas as decisões tomadas longe dos hangares, e a cultura "american way of life" que temos por aqui há quase um século. Inclusive manifesta e entranhada nas diferentes escolas das ffaa's.
Com o capitão presidente agora, é provável que dentro do possível, e do que o Trump entender interessante para ele, a aquisição de mais BH seja facilitada, e muito, para o país.
Mas eu abro um parêntesis aqui. A política de venda e cessão de sistemas de armas americanas para o Brasil não mudou absolutamente nada. E não mudará, dado que as relações que eles tem conosco nunca foram levadas a sério, e muito menos tidas como estratégicas. O Brasil nunca foi considerado pelo Dpto Estado um país aliado e amigo dos USA, mas um país a ser considerado no trato das relações reginais de seus interesses na AS... e só.
O Brasil será atendido em suas demandas militares dentro dos limites dos interesses locais americanos. Assim como a Colômbia. Então nada de sistemas modernos e/ou que "desequilibrem" o status quo militar sul americano.
No máximo o FMS deve ser reforçado em áreas e aspectos que cabem nos interesses americanos no sentido das ffaa's aqui deterem capacidades objetivas contra o narcotráfico, segurança interna (estabilidade política e social) e terrorismo, que é a menina dos olhos da agenda da defesa americana.
Para isso, a ajuda pode ser muito maior nas áreas de integração de logística , ISR e C4I do que na forma de tanques, helos de ataque e artilharia moderna ou coisa que o valha. Neste aspecto eu entendo que a colaboração com os americanos seria muito bem vinda, naquilo que eles efetivamente possam oferecer algo crível e vantajoso para nós e os programas que temos nessas áreas. O resto é mais do mesmo que já temos aí desde 1942.

abs.

[FCarvalho]

Estava eu fazendo cá umas contas de padaria e cheguei a um número interessante.
O EB irá substituir os Cougar e UH-60L, 12 undes, a partir de 2025. O BH é o principal candidato e o queridinho da Avex. Há, ou havia, não sei, aparentemente a intenção de que esse número fosse de 16 unidades.
A FAB pretende comprar ao menos mais 6 BH, agora do modelo Pave Hawk.
Já a MB intenciona adquirir um outro lote de SH-16 e complementar os atuais com mais 6 undes, segundo consta.
Então, temos 12(16) + 6(8) + 6 = 24(30) novos Black Hawks em potencial de compra.
Indo direto ao assunto, será que os comandantes não perceberam que é mais fácil e mais econômico barganhar 30 helos de uma vez só do que cada um ficar com o pires na mão mendigando um lote em separado?
Tenho certeza que devem saber fazer conta. Inclusive o pessoal do financeiro.
*Custos individuais aprox:
UH-60M - US$ 21,3 milhões (2012)
MH-60G Pave Hawk - US$ 40,1 milhões (2011)
SH-60R - US$ 42,9 milhões
*fonte: Wikipedia.
O custo de uma compra assim pode facilmente se aproximar da casa do bilhão de dólar.
abs.

Quotei a mim mesmo para ilustrar novamente a atual situação de curto prazo (2025) da frota de helos das ffaa's.
Se eventualmente houver uma decisão conjunta pelo BH de FAB e EB, o UH-60M tende a ser o helo padrão nos próximos anos.
Podemos acrescentar, no caso afirmativo dessa decisão, também a atualização da frota atual de 16 UH-60L da FAB no pós 2025, fora a possibilidade, bastante expressiva, de o 2o/8o Gav voltar a operar helos de transporte (esta é uma ideia recorrente, e em discussão, entre alguns oficiais superiores na FAB), ou seja, outros 6(8) helos acrescidos na lista de compras da FAB.
Soma-se a isso outras 6 unidades do SH-60R para a MB, afim de prover as CCT, também no pós 2025, quando os navios começarem a ser entregues.
Portanto temos, supostamente, uma demanda latente de BH no Brasil até 2030 de cerca de 60 aeronaves, em todas as três forças.
Claro, é preciso lembrar, para não parecer torcida minha a favor deste ou daquele helo, que a Helibrás não vai ficar parada neste meio tempo simplesmente olhando os yankees virem aqui no seu quintal impunemente sem reação. Então, tirando os SH-60R da aviação naval, FAB e Avex estão abertos também a virem operar mais Caracal da mesma forma, seja no lugar do BH ou complementando o mesmo.
Um adendo. A Leonardo já tem os dois pés fincados aqui dentro. E a ideia do EB é, em princípio, trocar os Pantera por outro helo da mesma categoria. Já li e ouvi aqui e acolá que existe a intenção ou estudos no sentido de prover undes de helos de manobra perto das fronteiras, para apoiar as OM's ligadas ao Sisfront. Se é isso mesmo, não sei. Mas a necessidade existe e está caracterizada há tempos.
A MB tem dois projetos inacabados: o IH e o UHL. Li não me lembro onde agora que a Leonardo teria oferecido recentemente o AW-139 para a MB no projeto UHL. Não sei se é verdade. Ambos os projetos apresentam demandas bastante expressivas em termos de quantidade. Todas as três foças tem no Esquilo o seu helo de instrução ou pau pra toda obra.
Haverá até 2025 a necessidade premente de substituir tanto os Esquilo de instrução da FAB, EB e os do UH-1.
A Leonardo parece estar ciente de tudo isso e tem trabalhado a boca pequena, sem fazer alarde.
Com a linha atual de helos que os italianos possuem, não seria nenhuma surpresa que eles conseguissem um negócio bastante lucrativo com a substituição de parte da frota militar de asas rotativas das ffaa's.
Na verdade eu até acredito que isso seria uma escolha não apenas prudente como lógica.
Afinal, colocar todas as maçãs em uma única cesta não é lá algo que inspire bom senso.
Os cmtes militares, acho, já notaram isso. Tardiamente, mas notaram.

abs.

[Carlos Lima]

A ver FC eu não vou transformar esse tópico em
Mais um tópico sobre política.

Existem tópicos apropriados para isso.

O importante é que tripulações do S Cougar da Fab e EB operaram no Bahia . Isso é muito importante

[]s
CB

[FCarvalho]

Longe de mim misturar alhos com bugalhos por aqui, mas nessa questão específica da renovação dos helos militares, a nossa política externa é um fator de risco a ser levado muito a sério em relação as próximas tomadas de decisão no que compete a defesa.
Mas, enfim, o bom dessa história toda é ver que ao menos em algumas questões as ffaa's tem conseguido colocar de lado suas diferenças e pensar no conjunto da obra.
Ainda estamos muito longe de conseguir raciocinar operações conjuntas em nível de primeiro mundo, mas o que vemos aqui neste exemplo da FAB com a MB pode ser considerado um grande alento, posto que há muitos anos, e bota anos nisso, esse tipo de ação conjunta não se realizava.
Vamos torcer para que a Avex tome gosto também pela coisa.
Ter um helo comum é muito bom e ajuda muito na organização e controle de custo e orçamento.
Vamos ver.

abs

[Carlos Lima]

E lá vamos nós... H225M da FAB operando com mais uma embarcação da MB.

Detalhe... nao foi o 3/8!

http://www.defesaaereanaval.com.br/npao ... 5m-da-fab/

[]s
CB

[FCarvalho]

Carlos, o Araguari fica baseado em Natal, sede do 3o DN, assim como o 1o/8o GAv.

Abs

[saullo]

Continuo fugindo de colocar Super Cougar x Black Hawk, para mim temos que ter os dois em nossas forças, e ainda um número pequeno de Chinook na FAB e/ou no EB.

Abraços

[FCarvalho]

São helos diferentes e portanto complementares. Nada impede o uso simultaneamente dos dois.

Quanto a um helo pesado, acho que tem um tópico aqui sobre isso. Vou ver se acho.

Abs

[Tikuna]

Na verdade o nome desse tópico deveria ser mudado, talvez para H225M, e façamos um outro para o MI-35

[FCarvalho]

Na verdade o nome desse tópico deveria ser mudado, talvez para H225M, e façamos um outro para o MI-35

Tópico M-35

https://defesabrasil.com/forum/viewtopi ... =1&t=18698

abs

[FCarvalho]

Eu não achei nenhum tópico específico sobre helos pesados no Brasil, mas eu criei este aqui sobre o 8o Gav que é a OM que centraliza todas as operações de helos na FAB.
Podemos concentrar nele os debates sobre um helo pesado, se for o caso.
Acho pertinente, já que foi a FAB a primeira a falar no assunto helo pesado no Brasil. E talvez seja a primeira a operar um quem sabe.

https://defesabrasil.com/forum/viewtopi ... =1&t=17921

abs.

[knigh7]

O MD quer reduzir para 40 os excelentes H225M.

Pretende ficar assim as quantidades distribuídas (desde de que aprovado pelo governo. Provavelmente a decisão recairá sobre o Governo Bolsonaro):

14 para o EB
14 para a MB
12 para a FAB.

Não é bem para economia de dinheiro, pois viriam para a FAB 6 Pave Hawks e o EB começaria a receber Black Hawks.

A propósito, a revista italiana Panorama Difesa publicou a nova programação militar francesa até 2025. E o que está agendado de 2025 até 2030. A França que tem a grande quantidade de 8 H225M, que segundo alguns foristas os franceses adoram, não receberá nenhum. Ao contrário do NH-90.