Missilhouse do Brasil

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Missilhouse do Brasil

#3241 Mensagem por knigh7 » Sáb Set 29, 2018 12:02 am

Tikuna escreveu: Sex Set 28, 2018 10:32 pm
knigh7 escreveu: Seg Set 24, 2018 6:40 pm

Nas atuais condições orçamentárias tenho dúvidas que a FAB irá encomendar um grande lote. É mais provável que seja em pequenos lotes, como os 18, até sair do sufoco.
Você defende um lote de Pave hawks, mas toma os mísseis como difíceis de serem adquiridos? não entendi


Eu não estou defendendo os Pave Hawks. Eu coloquei a notícia. A primeira vez resumida, e na segunda vez, a matéria digitalizada.
Aliás, eu considero o Pave Hawk caro para as nossas condições orçamentárias.

E não escrevi que o A-Darter será difícil de ser adquirido, mas sim que eu acho que não será comprado em grandes lotes. Citei como exemplo o lote de 18.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3242 Mensagem por knigh7 » Sáb Set 29, 2018 12:20 am

Agora notícia da FAB sobre o A-Darter.

Nos testes reais ele fez curvas de mais de 50g.

COBERTURA ESPECIAL - MODERNIZAÇÃO FAB - AVIAÇÃO
28 de Setembro, 2018 - 20:15 ( Brasília )
A-Darter – Míssil conclui testes na África do Sul

Ensaios fizeram lançamentos contra alvos aéreos manobráveis de alta performance; míssil atendeu todos os requisitos

O míssil de 5ª geração A-Darter acaba de passar pela fase final de ensaios para sua certificação, o que irá torná-lo pronto para comercialização. Testes decisivos e bem sucedidos foram realizados este mês, na África do Sul, país que desenvolve o projeto em cooperação com o Brasil.

Durante os ensaios, foram feitos lançamentos contra alvos aéreos manobráveis de alta performance, capazes de lançar contramedidas eletrônicas (flares), que são mecanismos utilizados para despistar o míssil caçador. Os perfis de lançamento simularam situações reais de voo de combate visual.
O sistema A-Darter ar-ar possui as capacidades de identificar, de forma autônoma, um alvo após o lançamento (LOAL, do inglês Lock On After Launch); de contra-contramedidas eletrônicas (capaz de identificar e negar flares); de longo alcance para esta categoria de míssil (8 a 12 km); e de identificação de alvo e lançamento com sucesso até uma posição relativa de 90 graus. Todos os lançamentos demonstraram a conformidade do produto com os seus requisitos.

Uma das fases de destaque dos ensaios foi a segunda investida. Após um cruzamento frente a frente, o alvo manobrou para cima do caçador no instante em que foi efetuado o lançamento, praticamente a uma posição relativa de 90 graus entre os dois. O A-Darter curvou para cima do alvo, de maneira autônoma, para um ponto futuro, até readquirir o lock com o objetivo. Para realizar tal manobra, o míssil foi submetido a mais de 50 vezes a força da gravidade, provocando uma mudança na sua direção em aproximadamente 180 graus em relação à proa original.

Nos demais lançamentos foram colocadas situações em que o alvo, além de manobrar, lançava flares e os resultados também se apresentaram conforme esperados.

As campanhas de ensaios e certificação foram realizadas pela equipe de desenvolvimento do projeto, composta por membros da indústria Denel Dynamics; da Armaments Corporation of South Africa (ARMSCOR), empresa pública ligada ao departamento de Defesa da África do Sul; da Força Aérea Sul-Africana; e da Força Aérea Brasileira (FAB). Os voos aconteceram em Overberg Test Range, um campo de provas sul-africano localizado na região sudeste da África do Sul, litoral do Oceano Índico.

Fomento

A gerência do projeto no Brasil está a cargo da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC). Logo após a certificação, a unidade prevê a aquisição para a FAB de um lote inicial do míssil dentro do Programa FX-2. O próximo passo é trabalhar no fomento da indústria nacional, a fim de manter o capital intelectual adquirido nesses 12 anos de projeto.

O Presidente da COPAC, Brigadeiro Márcio Bruno Bonotto, avalia que o maior ganho com o A-Darter é o desenvolvimento e o fomento à indústria nacional de defesa. "Durante esses 12 anos de parceria com a África do Sul, nós aprendemos muito com transferência de tecnologia efetiva, não somente nas soluções tecnológicas para diversos tipos de problemas, que já enfrentávamos na ocasião do desenvolvimento de outros mísseis, como também na confecção correta e objetiva de requisitos para futuros armamentos e também na forma crítica que hoje somos capazes de analisar ofertas de outros fabricantes", diz. "Absorvemos o conhecimento das potencialidades e limitações do míssil com acesso e participação plena em seu desenvolvimento, sem ressalvas", completa.

Desafio

De acordo com o Brigadeiro Bonotto, o maior desafio foi a obtenção de recursos para a consecução do projeto. "Destaco aqui a relevante parceria do COMAER [Comando da Aeronáutica] com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, por meio da FINEP [Financiadora de Inovação e Pesquisa], a qual foi fundamental para a conclusão e o sucesso da fase de desenvolvimento do Projeto A-Darter", pontua.

O Presidente da COPAC defende que a viabilidade para o projeto se transformar em produto de defesa, com carga de trabalho para a indústria nacional, e principalmente para a manutenção do capital humano de elevada competência técnica no Brasil, depende de vendas a terceiros e aplicação da sistemática de redução dos impostos para incentivo à exportação e à indústria de defesa.

http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/3 ... 20do%20Sul




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Re: Missilhouse do Brasil

#3243 Mensagem por FCarvalho » Sáb Set 29, 2018 11:58 am

É incrível a capacidade da FAB e demais ffaa's em não se comprometer com a P&D nacional, sempre jogando a responsabilidade pra cima das empresas e de eventuais exportações para que produtos nacionais se afirmem em sua viabilidade comercial e financeira.
A FAB tem 49 F-5 e outros 30 A-1 na frota. Número mais que suficiente para garantir com segurança uma linha de produção inicial para o A-Dater. Sem falar nos A-4 da aviação naval.
Dizer que isso não é suficiente para garantir o projeto e que ele depende de exportação para sobreviver é no mínimo ridículo, para não dizer patético e irresponsável.
Há sim, tem 36 Gripen e vindo aí.
Acho que já dá pra começar né não?

Abs




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Re: Missilhouse do Brasil

#3244 Mensagem por knigh7 » Qua Out 31, 2018 2:41 pm





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Re: Missilhouse do Brasil

#3245 Mensagem por FCarvalho » Qua Out 31, 2018 4:46 pm

Eu acabo sempre repetindo a mesma coisa quando leio matérias assim. Se fôssemos um país sério, o A-Dater já estaria pronto há tempos, e teríamos o Marlin já encaminhado em seu desenvolvimento. E o Umkhonto e família seriam a base para o desenvolvimento da nossa defesa AAe terrestre e naval.
Mas estamos no Brasil.

abs.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3246 Mensagem por Carlos Lima » Qua Out 31, 2018 7:41 pm

Esse programa é uma vergonha. Entre o que estava no Powerpoint e a realidade e no mínimo um escândalo.

Coisas de Brasil

Cade a tal da fábrica do A Darter?

$ jogado no lixo.

[]s
CB




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Re: Missilhouse do Brasil

#3247 Mensagem por knigh7 » Qua Out 31, 2018 9:41 pm

:lol: :lol:




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Re: Missilhouse do Brasil

#3248 Mensagem por FCarvalho » Qui Nov 01, 2018 11:44 am

A gestão desse e de outros programas em defesa sempre foi, e vai continuar sendo, muito problemática devido à própria desimportância com que o tema é tratado no país.
É só olhar a situação geral de todos os programas e projetos que envolvem P&D no Brasil, tanto civis como militares. Esta é uma condicionante interna.
Ou seja, temos de reorganizar muitas coisas na defesa antes de amealhar mais qualidade as atividades ligadas a esta área.
Dinheiro tem. Falta a gente saber organizar direito onde e como investir o nosso courinho de rato.
Exemplos de outros países com orçamentos parecidos ou até menores que o nosso não faltam.
Seria bom começar falando com quem tem experiências que deram certo.

abs.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3249 Mensagem por henriquejr » Sex Nov 02, 2018 12:48 pm

Eita povo para gastar de ser peru! Adora morrer de véspera!




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Re: Missilhouse do Brasil

#3250 Mensagem por Boss » Sex Nov 02, 2018 2:19 pm

FCarvalho escreveu: Qui Nov 01, 2018 11:44 am A gestão desse e de outros programas em defesa sempre foi, e vai continuar sendo, muito problemática devido à própria desimportância com que o tema é tratado no país.
É só olhar a situação geral de todos os programas e projetos que envolvem P&D no Brasil, tanto civis como militares. Esta é uma condicionante interna.
Ou seja, temos de reorganizar muitas coisas na defesa antes de amealhar mais qualidade as atividades ligadas a esta área.
Dinheiro tem. Falta a gente saber organizar direito onde e como investir o nosso courinho de rato.
Exemplos de outros países com orçamentos parecidos ou até menores que o nosso não faltam.
Seria bom começar falando com quem tem experiências que deram certo.

abs.
Dinheiro tem só se for para funcionário público, especialmente do Judiciário. O resto... :roll:




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Re: Missilhouse do Brasil

#3251 Mensagem por FCarvalho » Sex Nov 02, 2018 6:54 pm

Bom, eu dificilmente vejo o meu até o final do mês. E olha que o MEC este ano tem um orçamento de mais de cem bilhões de reais.
Então, para o meu bolso é que não veio a maior parte disso.

Abs




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Re: Missilhouse do Brasil

#3252 Mensagem por Justin Case » Ter Nov 20, 2018 4:26 pm





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Re: Missilhouse do Brasil

#3253 Mensagem por Lucas Lasota » Ter Nov 20, 2018 5:15 pm

Excelente artigo




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Re: Missilhouse do Brasil

#3254 Mensagem por GIL » Ter Nov 20, 2018 5:27 pm

É um verdadeiro milagre que a Avibras ainda exista.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3255 Mensagem por Zelhos » Dom Abr 07, 2019 2:29 pm

Confirmado, o MAR-1 foi para o vinagre.





Um dia é da caça... o outro do caçador...


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