NOTÍCIAS POLÍTICAS

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27271 Mensagem por nveras » Sex Out 19, 2018 9:42 am

P44 escreveu: Sex Out 19, 2018 9:10 am
EduClau escreveu: Sex Out 19, 2018 7:03 am

Claro, mas vou resumir o que está acontecendo nessas eleições: a esquerda se coloca como a força que representa e tem o monopólio do 'progresso' e da 'democracia' no mundo e, o mais importante de tudo, baseada na premissa legítima e louvável de que se deve buscar a igualdade entre os seres humanos (a qual também tem o monopólio) ela nunca está errada e mesmo se praticar atos que sejam de moral ou legalidade duvidosa esses estão justificados, mas se for o outro lado que fizer uso de tais métodos, é escândalo. Sendo assim, qualquer consequência que seja contraria a ela, seja uma condenação na justiça ou uma derrota humilhante num pleito, decorre de perseguição, golpe, fascismo ou qualquer outra palavra feia que se aplique. A culpa sempre é 'dos outros'.

sds.
Entendi...essa esquerda é aquela que inclui o KKK, certo?
Nem sei se inclui a KKK, pois um candidato não é responsável pelo apoio. OU então o PT teria que ser extinto por ter recebido apoio explicito das FARC.
Mas uma coisa é certa, essa esquerda ai citada inclui Lula, Palocci, Jose Dirceu, Gleise Hofmann. Esta ultima disse em video que roubar 6 bilhões da Petrobrás é besteira, pois o faturamento é de 500 bilhões, e ainda pede pro Moro ter Vergonha.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27272 Mensagem por Bourne » Sex Out 19, 2018 1:00 pm

A eleição nacional está decidida. Agora acompanho a disputa para governo de São Paulo.

Ontem, o Doria apanhou tanto do França no debate da Band. O Doria é um fake. O cara não sabe nada, nem enganar que entende de alguma coisa ou se mostrar sério quando questionado. No debate, quando o França começa a puxar o fio mostra o monte de incoerências, picaretagens e traições diversas do Doria. Agora entendo o motivo de ser tão odiado na capital paulista.

No fim das contas, o Doria deve ser um petista infiltrado no PSDB paulista com o objetivo de destruir o partido.
Prefeitos saem do PSDB após declararem apoio a França

A adesão de prefeitos do PSDB no estado de São Paulo à candidatura de Márcio França (PSB) ao governo, e não a João Doria (PSDB), expôs novo racha no partido, esta semana, com saídas de quadros por vontade própria ou por decisão do partido, além de ameaça de expulsão impostas pelo diretório estadual. A eleição deste ano coloca na berlinda um domínio tucano de 24 anos no território paulista.

Nessa quinta (18), o prefeito de Pirassununga, Ademir Lindo, recebeu França, declarou apoio a ele e reforçou críticas a Doria que já têm sido feitas por outras lideranças tucanas dissidentes da campanha do ex-prefeito. "Pelos ataques que fizeram aos meus amigos, como o Geraldo Alckmin, o ex-governador Alberto Goldman e o José Serra. Não aceito isso em política – cuspir no prato que comeu", criticou em entrevista coletiva.

No mesmo dia, o presidente do diretório estadual, Pedro Tobias, encaminhou ofício a Lindo o comunicando de sua expulsão. "Mandei aviso informando que ele está expulso – por decisão minha, sumária. É muito grave o que aconteceu", declarou Tobias.

O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), puxara a fila da debandada tucana, na semana passada, ao anunciar, com críticas a Doria, o apoio a França. Segundo Tobias, Barbosa recebeu ofício cobrando explicações pelo que considerou traição ao partido, e, dependendo da justificativa, poderá ter o mesmo destino do prefeito de Pirassununga.

"Demos um prazo para ele responder alguns pré-requisitos, mas tudo indica que ele será poderá, sim, ser expulso", enfatizou o presidente estadual do PSDB. "Mas o nosso foco agora está mesmo é na eleição", concluiu.

Candidatos do interior declaram voto em França
Nessa quinta, a campanha de França divulgou texto em que afirma ter recebido apoio de outros prefeitos tucanos que estão "engrossando uma lista que não para de crescer". Além dos mandatários de Santos e Pirassununga, são citados os prefeitos de Lorena (Fábio Marcondes) e Queluz (Laurindo Garcez).

No caso do prefeito de Lorena, o apoio a França foi explicitado nas redes sociais do político também com o anúncio de sua desfiliação do PSDB. Marcondes se refere indiretamente a Doria como alguém que "não representa os ideais do PSDB, e sim, um projeto pessoal com o qual não me identifico".

Em vídeo que circula entre os aliados de França, ao qual o UOL teve acesso, também o prefeito tucano de Glicério (região de Araçatuba), Ildo Gaúcho, defende o candidato do PSB, e não Doria.

Ao lado do deputado estadual reeleito Caio França (PSB), filho de França, Gaúcho se refere ao atual governador como "o melhor para o estado de São Paulo" e pede aos "prefeitos da região que ainda não se definiram" que optem pelo nome do PSB. Ainda no vídeo, o deputado o agradece com um sugestivo "Aqui tem palavra" –bordão usado pela campanha do atual governador, que é uma crítica a Doria ante o abandono do mandato na prefeitura de São Paulo e à relação conflituosa entre o ex-prefeito e Alckmin ao final do processo eleitoral.

Prefeito de Santos diz defender "legado" Covas e Alckmin
O prefeito de Santos se disse "tranquilo" com a possibilidade de também ser expulso, mas negou que cogite deixar o partido.

"Sempre tive uma postura coerente no partido que sempre defendi nos 20 anos em que estou filiado –seja como nos meus dois mandatos como prefeito, ou nos meus dois mandatos como deputado estadual", destacou.

Barbosa lembrou ter sido ainda "o primeiro prefeito eleito pelo PSDB em Santos" e disse que apresentará, nas esferas partidárias, "argumentos que considero absolutamente coerentes para minha permanência". "O PSDB que me representa é o de [Mario] Covas, Alckmin, com os princípios e valores da social democracia".

Apesar de expulso pelo diretório estadual, o caso do prefeito de Santos deverá ser apreciado, ao fim, pela Executiva Nacional do partido –presidida por Alckmin --, da qual ele é membro.

Rachas desde 2016
Este não é o primeiro movimento de fissura entre os tucanos em torno do nome de Doria. Em 8 de outubro, dia seguinte ao primeiro turno, a executiva nacional reverteu duas expulsões realizadas pelo diretório municipal – as do ex-governador Alberto Goldman, que usara adesivo de Paulo Skaf (MDB) em debate do primeiro turno, e do secretário Saulo de Castro, que levara França ao encontro de Alckmin do dia da votação. Goldman é membro da executiva; Castro, do diretório estadual.

Mesmo os dois tumultuados processos de prévias que escolheram Doria para concorrer à prefeitura, em 2016, e ao governo, este ano, levou o partido à perda de nomes históricos na sigla, como os vereadores Andrea Matarazzo (desde 2016 no PSD) e Mário Covas Neto (que este ano migrou ao Podemos).

Em abril deste ano, os deputados Barros Munhoz (líder dos governos José Serra e Geraldo Alckmin) e Coronel Telhada migraram, respectivamente, ao PSB de França e ao PP.

https://noticias.uol.com.br/politica/el ... tent=geral
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27273 Mensagem por knigh7 » Sex Out 19, 2018 1:40 pm

Editorial do Estadão de hoje:
Desespero
Consciente de que será difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL), o PT decidiu fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta

Consciente de que será muito difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência da República, o PT decidiu partir para seu "plano B": fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta. É uma especialidade lulopetista.

A ofensiva da tigrada está assentada na acusação segundo a qual a candidatura de Bolsonaro está sendo impulsionada nas redes sociais por organizações que atuam no "subterrâneo da internet", segundo denúncia feita anteontem na tribuna do Senado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que lançou o seu J'accuse de fancaria.

"Eu acuso o senhor (Bolsonaro) de patrocinar fraude nas eleições brasileiras. O senhor é responsável por fraudar esse processo eleitoral manipulando e produzindo mentiras veiculadas no submundo da internet através de esquemas de WhatsApp pagos de fora deste país", afirmou Gleisi, que acrescentou: "O senhor está recebendo recursos ilegais, patrocínio estrangeiro ilegal, e terá que responder por isso. (...) Quer ser presidente do Brasil através desse tipo de prática, senhor deputado Jair Bolsonaro?"

Como tudo o que vem do PT, nada disso é casual. A narrativa da "fraude eleitoral" se junta ao esforço petista para que o partido se apresente ao eleitorado - e, mais do que isso, à História - como o único que defendeu a democracia e resistiu à escalada autoritária supostamente representada pela possível eleição de Bolsonaro.

Esse "plano B" foi lançado a partir do momento em que ficou claro que a patranha lulopetista da tal "frente democrática" contra Bolsonaro não enganou ninguém. Afinal, como é que uma frente política pode ser democrática tendo à testa o PT, partido que pretendia eternizar-se no poder por meio da corrupção e da demagogia? Como é que os petistas imaginavam ser possível atrair apoio de outros partidos uma vez que o PT jamais aceitou alianças nas quais Lula da Silva não ditasse os termos, submetendo os parceiros às pretensões hegemônicas do demiurgo que hoje cumpre pena em Curitiba por corrupção?

Assim, a própria ideia de formação de uma "frente democrática" é, em si, uma farsa lulopetista, destinada a dar ao partido a imagem de vanguarda da luta pela liberdade contra a "ditadura" - nada mais, nada menos - de Jair Bolsonaro. Tudo isso para tentar fazer os eleitores esquecerem que o PT foi o principal responsável pela brutal crise política, econômica e moral que o País ora atravessa - e da qual, nunca é demais dizer, a candidatura Bolsonaro é um dos frutos. Como os eleitores não esqueceram, conforme atestam as pesquisas de intenção de voto que expressam o profundo antipetismo por trás do apoio a Bolsonaro, o PT deflagrou as denúncias de fraude contra o adversário.

O preposto de Lula da Silva na campanha, o candidato Fernando Haddad, chegou até mesmo a mencionar a hipótese de "impugnação" da chapa de Bolsonaro por, segundo ele, promover "essa campanha de difamação tentando fraudar a eleição".

Mais uma vez, o PT pretende manter o País refém de suas manobras ao lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, assim como já havia feito quando testou os limites legais e a paciência do eleitorado ao sustentar a candidatura de Lula da Silva. É bom lembrar que, até bem pouco tempo atrás, o partido denunciava, inclusive no exterior, que "eleição sem Lula é fraude".

Tudo isso reafirma, como se ainda fosse necessário, a natureza profundamente autoritária de um partido que não admite oposição, pois se julga dono da verdade e exclusivo intérprete das demandas populares. O clima eleitoral já não é dos melhores, e o PT ainda quer aprofundar essa atmosfera de rancor e medo ao lançar dúvidas sobre a lisura do pleito e da possível vitória de seu oponente.

Nenhuma surpresa: afinal, o PT sempre se fortaleceu na discórdia, sem jamais reconhecer a legitimidade dos oponentes - prepotência que se manifesta agora na presunção de que milhões de eleitores incautos só votaram no adversário do PT porque, ora vejam, foram manipulados fraudulentamente pelo "subterrâneo da internet".
https://opiniao.estadao.com.br/noticias ... 0002553816
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27274 Mensagem por knigh7 » Sex Out 19, 2018 3:08 pm

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27275 Mensagem por gusmano » Sex Out 19, 2018 3:12 pm

Essa denuncia do PT é o "era só para encher o saco" que o Aécio utilizou em 14/15. Nada alem.

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27276 Mensagem por nveras » Sex Out 19, 2018 3:25 pm

Essa denúncia é só pra ter desculpa pra derrota avassaladora. E pra depois ir pro conselho dos esquerd, digo direitos humanos da ONU alegar fraude e toda aquela choradeira e esperneio que a esquerda é craque. E, segundo a Veja, quem usou foi Dilma contra Aécio.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27277 Mensagem por Matheus » Sex Out 19, 2018 4:03 pm

Os petistas e seus simpatizantes são bichos meio esquisitos. Num processo de 2 mil páginas, julgado em primeira e segunda instâncias, com recursos ao STJ e STF negados, não veem provas. Nada dizem a respeito das dezenas de inquéritos de Haddad, que vão de caixa dois a superfaturamento de ciclovias que custaram absurdos 4,4 milhões o Km....mas diante de um hoax no jornal, escrita por uma militante, sem apresentar qualquer prova, já deram a sentença ao bolsonaro, é corrupto, fez caixa 2, tem que impugnar a eleição...coitados.

Aliás se a justiça impugnasse a eleição, sentiriam ainda mais o quão desprezíveis são...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27278 Mensagem por gusmano » Sex Out 19, 2018 4:24 pm

Não acho que a derrota seja avassaladora para que tinha a expectativa (acho que é ate slogan do nabo) de "acabar com a esquerda".

O movimento do Aécio a q me refiro não tem relação com mídias (agora) digitais pagas por empreiteiros/empresários via cx2 ...por sinal, prática mais comum que voto de cabresto em eleição. E sim com a declaração do mesmo algum tempo depois em audio capturado pela PF.

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27279 Mensagem por nveras » Sex Out 19, 2018 4:39 pm

https://veja.abril.com.br/tecnologia/do ... a-em-2014/

Dono de empresa suspeita de impulsionar Bolsonaro fez o mesmo por Dilma em 2014
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27280 Mensagem por Rurst » Sex Out 19, 2018 4:54 pm

prp escreveu: Qui Out 18, 2018 3:47 pm
Rurst escreveu: Qua Out 17, 2018 9:33 pm Especialista contesta alegações de Haddad sobre armas

Brasil 16.10.18 14:57

Fernando Haddad disse na Jovem Pan que “nenhum especialista recomenda” colocar armas nas mãos da população. “E onde você fez isso, piorou a situação.”

O Antagonista falou com o especialista Bene Barbosa, crítico do Estatuto do Desarmamento, que chamou de mentiras ambas as alegações.

Sobre a primeira, afirmou:

“Ele só leva em conta os especialistas ideológicos nos quais apoia as suas teses. Há uma série de juristas, especialistas em segurança, promotores e desembargadores que entendem, sim, que a população deve ter acesso – dentro de regras claras e objetivas, obviamente – a armas de fogo.”

Sobre a segunda alegação de Haddad, Bene Barbosa disse:

“Isso não se sustenta. Os Estados Unidos, por exemplo, tinham na década de 1980 uma taxa de homicídios parecida com a brasileira, em torno de 11 por 100 mil habitantes. Liberou o porte de armas na maioria de seus estados – lá, as legislações são estaduais neste sentido – e apresentou uma diminuição vertiginosa dos homicídios, chegando agora a uma taxa de aproximadamente 5 por 100 mil habitantes.

Enquanto isso, o Brasil, que adotou uma postura exatamente contrária – ou seja: a restrição às armas, e o desarmamento –, apresentou um crescimento gigantesco no número de homicídios, chegando a mais de 30 por 100 mil habitantes.

O Canadá também, na década de 1990, enveredou pelas restrições, criou o registro de armas longas, e em 2015 abandonou esses registros porque os canadenses perceberam que eles não trouxeram nenhum benefício para a segurança pública. Então hoje no Canadá, que é um dos países mais armados do mundo – pouca gente sabe disso –, para ter um fuzil ou qualquer arma longa, como uma espingarda calibre 12, você nem sequer precisa registrar essa arma de fogo. Nem por isso eles tiveram um aumento na criminalidade e na violência. E por aí vai.

Há vários outros exemplos, mesmo na América do Sul. O Uruguai, que é o país mais armado da América Latina e décimo do mundo, tem a segunda menor taxa de homicídios do América do Sul. O próprio Paraguai, onde já é mais do que notória a facilidade de se adquirir armas de fogo e portar essas armas, tem a terceira menor taxa de homicídios da América do Sul, uma taxa que vem caindo nos últimos 5 anos.”

É próprio de petista ver um consenso (inexistente) a favor de suas próprias narrativas.
Meu pai, que retardado. Então quer dizer que as armas foram liberadas nos EUA nos anos 80?
Que idiota.
Esqueceu de falar de Honduras também. Onde cada cidadão tem o direito de possuir até 5 armas.
O sujeito estuda 20 anos sobre o tema, mas quem sabe é o prp.

Tá certo.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27281 Mensagem por Juniorbombeiro » Sex Out 19, 2018 5:51 pm

Rurst escreveu: Sex Out 19, 2018 4:54 pm
prp escreveu: Qui Out 18, 2018 3:47 pm
Meu pai, que retardado. Então quer dizer que as armas foram liberadas nos EUA nos anos 80?
Que idiota.
Esqueceu de falar de Honduras também. Onde cada cidadão tem o direito de possuir até 5 armas.
O sujeito estuda 20 anos sobre o tema, mas quem sabe é o prp.

Tá certo.
Que sujeito? O Benê Barbosa? Em qual universidade ele dá aula sobre o assunto? Qual a produção acadêmica dele sobre isso? Quais os cursos, mestrados, doutorados, congressos, etc, o mesmo ostenta sobre o assunto segurança pública? Até mesmo na área privada...para que instituições e empresas ele deu consultoria sobre segurança pública?
Sim, pq parece que para a direita, basta simplesmente existir e ter opinião para o cara ser considerado "especialista", outro dia um outro coleguinha postou um livre de um psiquiatra americano obscuro e charlatão que NINGUÉM no mundo leva a sério (nem mesmo os tribunais americanos, visto que o mesmo é psiquiatra forense free lancer) como se fosse a obra definitiva a provar que o esquerdismo é uma doença, tem gente que acha que o Olavo de Carvalho é filósofo também, só rindo mesmo...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27282 Mensagem por knigh7 » Sex Out 19, 2018 6:38 pm

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27283 Mensagem por knigh7 » Sex Out 19, 2018 9:31 pm

do Estadão de hoje:

Imagem


texto na íntegra:

https://politica.estadao.com.br/noticia ... 0002553751
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27284 Mensagem por knigh7 » Sex Out 19, 2018 11:15 pm

Li num dos jornais hj que o General Heleno é o único da equipe do Bolsonaro que o fut Presidente tem plena confiança, admiracao e é considerado insubstituível.
Como ele será o novo Min da Defesa, é uma notícia promissora para este Ministério.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#27285 Mensagem por P44 » Sáb Out 20, 2018 3:56 pm

PRESIDENCIAIS BRASIL 2018
Fake news: no Brasil, “as pessoas não querem mais saber dos factos, só das convicções”
Milhões de brasileiros vão votar no próximo domingo, depois de passarem meses a receber notícias falsas através do WhatsApp. O PÚBLICO falou com jovens que estudam jornalismo numa época em que os factos se tornaram numa questão de opinião.

JOÃO RUELA RIBEIRO , em São Paulo 20 de Outubro de 2018, 17:20

Há uns dias, o pai de Amanda, uma universitária de São Paulo, veio ter com ela assustado com uma fotografia que tinha recebido através do WhatsApp. Nela estava reproduzido aquilo que se dizia ser uma página de um livro escrito por Fernando Haddad, o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) às eleições presidenciais. “Eram instruções que tinham sido escritas pelo Lenine sobre como tomar o poder para criar uma ditadura socialista, a primeira era ‘corrompa a juventude através da libertação sexual’”, recorda Amanda. A estudante de Jornalismo de 20 anos na Universidade de São Paulo (USP) teve dificuldade em acreditar. Em cinco minutos percebeu que “era tudo falso”. “Não era verdade que isso estava escrito no livro do Haddad, nem que o Lenine tinha escrito essas instruções”, concluiu.

Amanda e o pai depararam-se com uma das milhares de notícias falsas que têm circulado entre os eleitores brasileiros e que se tornaram numa marca da profunda polarização e agressividade que marcam a política nacional. A “notícia” em questão nem sequer é uma invenção recente. Desde a Guerra Fria que são difundidos prospectos com o título “As regras comunistas para a revolução”, um documento apócrifo que remonta à I Guerra Mundial. Mas os cinco minutos dispensados por Amanda ao texto parecem ser um fosso para os milhões de brasileiros que resumem a sua informação aos conteúdos partilhados em grupos de WhatsApp.

É difícil dizer com certeza científica até que ponto é que as informações partilhadas no WhatsApp (uma aplicação de mensagens instantâneas detida pelo Facebook) têm um efeito no comportamento eleitoral. Mas há dados que sugerem que essa influência é assinalável. Há mais de 120 milhões de utilizadores do WhatsApp no Brasil, tornando o mercado brasileiro num dos principais a nível mundial. Uma sondagem do instituto Datafolha do início de Outubro mostrava que 44% do eleitorado dizia ler notícias através desta rede e quase um quarto afirmava partilhar nela conteúdos políticos.

“O WhatsApp ganhou muita confiança dos brasileiros por ser encriptado, por ser gratuito e por dar uma garantia de que apenas as pessoas que pertencem ao grupo vêem as mensagens”, diz ao PÚBLICO a ex-jornalista e professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Marília Martins. Nos últimos anos, a justiça eleitoral tem travado uma luta afincada para desactivar contas de utilizadores de Facebook que espalhem desinformação, mas no WhatsApp, onde os grupos são fechados, a tarefa é mais difícil.

Na quinta-feira, o jornal Folha de São Paulo revelou que empresários apoiantes do candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro tinham financiado pacotes de disseminação de mensagens por grupos de WhatsApp contra o seu adversário. Os contratos feitos com empresas especializadas na difusão em massa de conteúdos nas redes sociais foram avaliados em 12 milhões de reais (três milhões de euros). O PT apresentou uma queixa junto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alegando que a campanha de Bolsonaro não só contribuiu activamente para a manipulação do espaço público, mas que também é acusada de financiamento ilegal – desde 2015 que são proibidas doações de empresas a campanhas eleitorais, a chamada “caixa dois”.

Bolsonaro diz não ter responsabilidade pelas acções dos seus apoiantes. “Não tenho controle se tem empresário simpático a mim fazendo isso”, afirmou na sexta-feira. O TSE adiou para este domingo uma conferência de imprensa sobre o assunto, mas a imprensa brasileira considera muito improvável que haja uma decisão final da justiça eleitoral em breve.

A WhatsApp anunciou que baniu cem mil números no país e a Polícia Federal instaurou ontem um inquérito para apurar a disseminação, por empresas, de mensagens em massa relativas à disputa presidencial.

É inegável que é Bolsonaro quem mais tem beneficiado com este domínio do WhatsApp sobre o espaço de discussão pública no Brasil. Sem praticamente qualquer tempo de antena na rádio e na televisão – outrora um factor determinante para o sucesso de qualquer candidatura – e sem uma máquina partidária bem instalada o capitão reformado contou como poucos com a militância nas redes sociais.

Este processo não começou agora e nem sequer com Bolsonaro. As redes de grupos no WhatsApp que hoje o apoiam “foram construídas ao longo de duas campanhas que foram muito populares: a campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff [ex-Presidente, do PT] e as redes de mobilização e apoio à greve dos camionistas”, explica o professor de Políticas Públicas da USP, Pablo Ortellado. Estes grupos são “muito heterógeneos”, diz o especialista, juntando eleitores de perfis muito diferentes, ao contrário dos grupos de apoio ao PT que “só têm eleitores convertidos e militantes políticos”. “Quem comandava essas redes passou a apoiar o Bolsonaro e ele herdou essa infraestrutura”, afirma.

A estas redes pré-existentes, a campanha de Bolsonaro juntou grupos mais militantes, criados de propósito para as eleições presidenciais. “A fusão dessas redes gerou essa máquina de propaganda muito eficiente, que conseguiu derrotar campanhas muito mais ricas”, conclui Ortellado.

Laços de família cortados

Foi com este pano de fundo que o PÚBLICO conversou com estudantes de jornalismo da universidade mais prestigiada do Brasil. Encontramos Amanda sentada ao computador numa das salas do departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicação e Artes da USP. Veste uma T-shirt dos Sonic Youth e em cima da mesa tem um livro da bielorrussa Svetlana Alexievich, escritora que recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 2015 pela sua obra em que cruza a ficção e o jornalismo. Amanda decidiu ser jornalista aos 15 anos e não se sente desanimada pelo actual clima de desinformação no Brasil.

“Dá vontade de oferecer informação de qualidade”, diz Amanda, embora admita que nota uma “desvalorização do trabalho do jornalista”. Ninguém parece querer abandonar a carreira, apesar das dificuldades. “Acho que a única forma de vencer isto é com jornalismo”, diz Bruno, um estudante de 21 anos, que está no segundo ano do curso.

Não há brasileiro que por estes dias não tenha o bolso carregado de notícias falsas e estes estudantes sentem um certo dever em tentar alertar para isso. Bruno diz que depende do grau de proximidade com a pessoa em questão. A primeira coisa que faz quando alguém partilha uma notícia falsa num grupo onde está é procurar saber se a informação já foi verificada por um dos muitos sites especializados, como a Agência Lupa do grupo da Folha, ou o Projecto Comprova. Porém, Bruno não se lembra de alguém ter reconhecido estar errado. “Geralmente, quem mandou a notícia ou não diz nada, ou manda outras imagens que não têm nada a ver, acusam o Lula, por exemplo. Desviam o assunto.” O estudante deixa uma conclusão pouco animadora para um futuro jornalista: “As pessoas não querem mais saber dos factos, só das suas convicções.”

Ana Carolina e a irmã têm em curso uma campanha junto da família para que não votem em Bolsonaro. Procuram links para desmontar as notícias falsas propagadas pelos seus apoiantes, mas não estendem a campanha a toda a família. “Temos um pouco de medo porque a família não é muito unida e receamos provocar atrito”, explica a estudante de 20 anos. A grande vitória foi ter convencido o próprio pai, que na primeira volta tinha votado em Ciro Gomes, candidato do centro-esquerda, mas que se preparava para votar em Bolsonaro daqui a uma semana.

“Resolvemos dizer ‘pai, senta com a gente, vamos conversar’. Ele tem duas filhas mulheres, além da minha mãe. Eu disse que achava que se o Bolsonaro ganhasse no segundo turno [dia 28 de Outubro], eu ia ter medo de sair de casa no dia seguinte”, explica Ana, referindo-se à onda de violência levada a cabo por apoiantes do ex-capitão do Exército logo após a primeira volta. Ana Carolina diz que ela e a irmã ficaram felizes com o desfecho: “Ele disse que vai anular o voto. Menos mal.”

https://www.publico.pt/2018/10/20/mundo ... es-1848287
Triste sina ter nascido português 👎
Trancado