EDIT MOD: CV 3, agora FCT

[FCarvalho]

A RN lançou um novo convite para empresas interessadas em concorrer na Type 31e.
Vamos ver se dessa vez vai.

Abs

[pmicchi]

https://www.naval.com.br/blog/2018/10/1 ... tamandare/

[arcanjo]

15 de outubro de 2018
Marinha do Brasil divulga short-list do Projeto classe ‘Tamandaré’



A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), em coordenação com a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), informa que a “Short List” para o Projeto CCT está composta pelos seguintes Consórcios, nomeados por ordem alfabética: “ÁGUAS AZUIS”, “DAMEN SAAB TAMANDARÉ”, “FLV” e “VILLEGAGNON”.

As avaliações das propostas e o processo decisório observaram as boas práticas de governança pública e princípios aplicáveis à Administração Pública, pautando-se nas avaliações globais das propostas com base nos critérios definidos na RFP nº40005/2017-1, considerando a qualidade técnica e a aderência aos interesses da MB/EMGEPRON.

Atenciosamente,

Centro de Comunicação Social da Marinha

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PROJETOS QUE CONCORREM NA FASE FINAL DA DISPUTA


Meko A100 da Thyssenkrupp Marine Systems GmbH

• Consórcio “Águas Azuis” – Atech Negócios em Tecnologias S.A,Embraer S.A e Thyssenkrupp Marine Systems GmbH, contando com as seguintes empresas subcontratadas: Ares Aeroespacial e Defesa S.A, Fundação Ezute, Oceana Estaleiro S.A, Omnisys Engenharia Ltda, SKM Eletro Eletrônica Ltda e WEG equipamentos elétricos S.A;

Sigma 10514 Tamandaré, Damen, Saab e Wilson Sons

• Consórcio “Damen Saab Tamandaré” – Damen Schelde Naval Shipbuilding B.V e Saab AB, contando com as seguintes empresas subcontratadas: Consub Defesa e Tecnologia S.A, Weg equipamentos elétricos S.A, e Wilson Sons Estaleiros Ltda;

Projeto da corveta classe Tamandaré do CPN

• Consórcio “FLV” – Ficantieri S.p.A, Leonardo S.p.A e Vard Promar S.A., contando com as seguintes empresas subcontratadas: Fundação Ezute e Ares Aeroespacial e Defesa S.A;

Gowind 2500 do Naval Group

• Consórcio “Villegagnon” – Naval Group, Enseada Indústria Naval S.A e Mectron S.A;

https://www.naval.com.br/blog/2018/10/1 ... tamandare/

abs.

arcanjo

[FCarvalho]

Bom, a Fincantieri todo mundo já sabia. Surpresa mesmo é a presença dos franceses.
Alemães nenhuma novidade. E os suecos arriscaram e conseguiram arrumar a vaga na final.
Todos tem seus prós e contra.
A julgar pela lista, a MB está apostando no futuro a longo prazo e jogando pesado agora para conseguir a melhor oferta pela CCT.
Notar a presença da Ares em 3 consórcios.

Abs

[pmicchi]

só a Fincantieri está entrando com o projeto da Emgepron e os demais com projetos proprios, ou nao?

[knigh7]

Dentre as 4 propostas, sim.

[FCarvalho]

Vai ser uma escolha prática. A Fincantieri tem a faca e o queijo na mão. Se vai comer, depende do tempero que a concorrência colocar nele.

Abs

[Energys]

Financiamento. The name of the game!

Att.

[Marcelo Ponciano]

SAAB já financiou caças a perder de vista. O que custa financiar mais 4 corvetinhas?

Se for financiamento deve dar Suecos. Só vai precisar convencer os holandeses.

Particularmente gosto muito da proposta deles.

[knigh7]

Além dos suecos que podem fazer um financiamento barato, há também os alemães. Na época da concorrência do PROSUPER, o diferencial da proposta da TKMS foi a financeira. Os bancos alemães proporam com taxas baixas, fazendo a proposta economicamente interessante. Se o PROSUPER não fosse suspenso, os prováveis vencedores seriam eles, e não os italianos.

Interessante foi que há 3 anos houve a integração do radar Thales Smart-S mk2, radar oferecido na proposta da TKMS, ao míssil Sea Ceptor. E a Omnysis está no consórcio da TKMS.

E o Sea Ceptor está integrado ao radar Giraffe da SAAB.

Os consórcios liderados pela Damen, Fincantieri e TKMS devem ser bem competitivos nessa concorrência. E os franceses podem ser caso mudem a política de oferecer preços altos, em especial taxas de juros, apostando na força política aqui no Brasil. Pois a Gowind é um bom navio e juntamente com os sistemas oferecidos, pelo o que eu cheguei a ler, atende aos requisitos básicos.

[FCarvalho]

Leva quem pedir menos e oferecer mais. Simples assim.
Houve um adicional de verbas no orçamento do MD para o ano que vem por parte da CREDEN. A Engeprom foi agraciada com parte dessa verba. Provavelmente para garantir as CCT ainda esse ano independente de quem ganhe as eleições.
Talvez até por isso a MB adiantou a lista esperada para o final desse mês.
E como parece que o Bolsonaro vai ganhar mesmo, o almirantado sentiu confiança em decidir o jogo o quanto antes, apenas restando o presidente atual, com a aquiescencia do próximo assinar o contrato antes do fim do ano.
Este lance pode ajudar inclusive a manter, e talvez até adiantar, o cronograma planejado.
Todos os projetos são modulares. Assim, em não havendo óbices políticos ou financeiros, pode ser que as CCT sejam entregues antes do tempo.
Tomara. Um segundo lote antes de 2022 seria ótimo.

Abs

[FCarvalho]

Revendo uma matéria do DAN sobre a Fincantieri e a oferta do projeto da marinha, fiquei muito curioso sobre quais as modificações feitas pelos italianos.
Até porque eles possuem um modelo próprio que se não é a própria CCT repaginada, parece que foi tirada do sonho de algum almirante brasileiro.

Em termos de capacidade a Meko A100 é o de maior tamanho e melhor desempenho entre os concorrentes. Um navio de 3200 ton, bem acima do projeto do CPN. Isso também deve cobrar o seu preço.

Mas como disse antes, a MB parece estar pensando no longo prazo. Também.

Abs

[Energys]

Além dos suecos que podem fazer um financiamento barato, há também os alemães. Na época da concorrência do PROSUPER, o diferencial da proposta da TKMS foi a financeira. Os bancos alemães proporam com taxas baixas, fazendo a proposta economicamente interessante. Se o PROSUPER não fosse suspenso, os prováveis vencedores seriam eles, e não os italianos.

Interessante foi que há 3 anos houve a integração do radar Thales Smart-S mk2, radar oferecido na proposta da TKMS, ao míssil Sea Ceptor. E a Omnysis está no consórcio da TKMS.

E o Sea Ceptor está integrado ao radar Giraffe da SAAB.

Os consórcios liderados pela Damen, Fincantieri e TKMS devem ser bem competitivos nessa concorrência. E os franceses podem ser caso mudem a política de oferecer preços altos, em especial taxas de juros, apostando na força política aqui no Brasil. Pois a Gowind é um bom navio e juntamente com os sistemas oferecidos, pelo o que eu cheguei a ler, atende aos requisitos básicos.

Hoje, colocaria minhas fichas nos alemães. Mas tudo pode mudar, como sempre.

Att.

[Marcelo Ponciano]

Mas li uma matéria a pouco tempo que o estaleiro da TKMS foi posto a venda porque não venceram uma concorrência na Alemanha.

Se bem que não lembro se a notícia se referia a um estaleiro da TKMS ou se era a TKMS inteira.

E essa notícia foi depois da entrega das propostas da CCT. Não sei nem se o que eles propuseram de financiamento ainda é viável diante desses problemas.

[Energys]

É certo que a Marinha vai procurar saber como estão a "saúde financeira" dos concorrentes e seus respectivos parceiros, além da competência técnica necessária para o projeto.

Att.