AVIBRAS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Paulo Bastos
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Re: AVIBRAS

#2386 Mensagem por Paulo Bastos » Ter Out 09, 2018 10:59 pm

FCarvalho escreveu: Ter Out 09, 2018 11:04 am Eu só não entendo porque até hoje a Avibrás não dispõs do VBL para outros tipos de emprego.
Fico pensando que é um blindado modular e poderia facilmente ser utilizado em uma miríade de outras funções, mas infelizmente ele ficou restrito ao Astros.
Uma pena.
Flavio, acredito que se você diminuísse suas afirmações e as substituísse por perguntas, talvez conseguisse melhores informações para formular suas hipóteses de forma mais assertiva :roll:

A Avibrás oferece o seu blindado AV-VBL para qualquer configuração e aplicação que o cliente queira, de PCC a APC, e isso desde a sua versão com chassi Mercedes-Benz. E isso você pode verificar isso pesquisando no site da empresa. Alem disso, ela desenvolveu o Avibras AV-VB4RE Guará, com o chassi MB, e depois o AV-VB4WS Guará, com chassi Tatra, que nada mais são do que versões mais "operacionais" dos seus respectivos AV-VBL's.

Por isso não confunda "não dispõs" com "não conseguiu vender" :wink:


Abraços,
Paulo Bastos




“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as idiotas cheias de certezas” – Henry Charles Bukowski jr
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Re: AVIBRAS

#2387 Mensagem por Tikuna » Qua Out 10, 2018 4:19 pm

A viatura de abastecimento de combustível dos mísseis de cruzeiro será baseada em qual chassi?




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Re: AVIBRAS

#2388 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 11, 2018 12:02 pm

Até onde sei, a artilharia de costa do EB foi extinta junto com os grupos que lhes eram afim.
Não entendo, e dificilmente vou conseguir entender, quais as razões que fizeram com que um país como o nosso com quase 8 mil kms de litoral – pouco mais de nove mil se considerados os entrecortes geográficos do Oiapoque ao Chuí – abre mão de um tipo de sistema de defesa como este, dos quais outros países com as mesmas necessidades e características não pensam sequer em tal hipótese, pelo contrário, até reforçam e incentivam novas soluções sobre o tema permanentemente.
Neste aspecto, lendo uma matéria sobre a Ridex 2018 e uma foto do Astros do CFN, me veio a mente uma possibilidade.
A marinha possui ao menos 6 bases ao longo do litoral com a presença de grupamentos do CFN, e que podem eventualmente se tornar 8 se a cita base naval de São Luis um dia vir a se tornar real, assim como se a MB dispor de um novo grupamento do CFN em Florianópolis.
Considerando que a Avibrás esteja trabalhando, e com razão, com a possibilidade de desenvolver novas versões do AV-MT, inclusive anti-navio, fico pensando se a própria MB teria interesse, e vontade, em formar seus próprios grupos de artilharia de consta, na função essencial anti-navio. Isso não só permitiria um adendo importante a capacidade de defesa de costa como de cobertura da própria esquadra na ZEE, principalmente.
Se cada grupo puder ser organizado com ao menos uma bateria do Astros, equipado com uma versão anti-navio do AV-MT, poderíamos cobrir praticamente todo o litoral com estas 6 ou 8 baterias. Claro, a depender também do nível dos sistemas de C4ISR a serem utilizados. Acredito que a integração destas baterias ao SIGAAZ seria não só factível com exigência normal da MB.
Uma bateria do Astros, pelo que li, pode ser formada por 3 até 8 unidades de lançamento, dependendo do gosto e necessidade dos clientes. Para se obter uma cobertura realmente efetiva, entendo que esta suposta bateria anti-navio deva possuir pelo menos 6 unidades, sendo 8 o ideal, a fim de se aproveitar o máximo das capacidades do sistema. Assim teríamos uma demanda, em tese, para 36 a 48 lançadores. Um número com certeza mais que superlativo para a nossa pueril realidade. Mas alcançável.
Não conheço detalhadamente as características do AV-MT mas sei que apenas 2 podem ser lançados por cada veículo. No caso de uma versão anti-navio, há de se supor que ela seja algo menor que o míssil de cruzeiro, estando mais para um Exocet BR. Isso talvez possibilitasse o lançamento de até 4 unidades por veículo. É uma suposição, levando em conta, comparativamente, as dimensões do SS-80 o maior foguete lançado pelo Astros.
Se adotarmos não uma, mas várias versões com alcances diferentes deste suposto míssil anti-navio, acredito que isso ampliaria nas perspectivas de uso e também de comercialização do produto. Um míssil com capacidade para atuar dentro da ZEE e até os limites da extensão da nossa plataforma continental seria uma solução a ser perseguida. O que nos oferece a chance de obter um produto com alcances de até 350milhas da costa, via de regra geral.
Posso intuir, também, que uma versão AAe do próprio Astros seria vista como algo natural e complementar a estas baterias anti-navio, operando dentro da mesma organização e fazendo ao mesmo tempo a defesa AAe do grupo e da área naval e litorânea de atuação da bateria.
Opiniões.

Abs.




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Re: AVIBRAS

#2389 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 11, 2018 12:16 pm

Paulo Bastos escreveu: Ter Out 09, 2018 10:59 pm
FCarvalho escreveu: Ter Out 09, 2018 11:04 am Eu só não entendo porque até hoje a Avibrás não dispõs do VBL para outros tipos de emprego.
Fico pensando que é um blindado modular e poderia facilmente ser utilizado em uma miríade de outras funções, mas infelizmente ele ficou restrito ao Astros.
Uma pena.
Flavio, acredito que se você diminuísse suas afirmações e as substituísse por perguntas, talvez conseguisse melhores informações para formular suas hipóteses de forma mais assertiva :roll:
A Avibrás oferece o seu blindado AV-VBL para qualquer configuração e aplicação que o cliente queira, de PCC a APC, e isso desde a sua versão com chassi Mercedes-Benz. E isso você pode verificar isso pesquisando no site da empresa. Alem disso, ela desenvolveu o Avibras AV-VB4RE Guará, com o chassi MB, e depois o AV-VB4WS Guará, com chassi Tatra, que nada mais são do que versões mais "operacionais" dos seus respectivos AV-VBL's.
Por isso não confunda "não dispõs" com "não conseguiu vender" :wink:
Abraços,
Paulo Bastos
Olá Paulo. Grato pelos conselhos.

Aqui o que está na página da Avibrás sobre os AV-VBL

Veículos Blindados Leves 4X4
Os veículos multitarefa com sistemas de autodefesa podem ser configurados para [Destacar]comando e controle, transporte de tropas, vigilância e salvamento.[/Destacar]
http://www.avibras.com.br/site/nossos-p ... v-vbl.html

Evidentemente que a possibilidade de uso dos chassis 4x4 da Tatra permitem inúmeras configurações e também carrocerias diferentes. Não sei se a Avibrás usa o mesmo chassi para o Guará 4WS e para o VBL do Astros, mas presumo que sim.
Levantei esta questão porquê entendo que a viatura VBL, sendo "multitarefa" como apregoado acima, poderia oferecer opções de usos e aplicações complementares à família Guarani, inclusive diminuindo custos e valores de aquisições no número de blodos.
Por exemplo: as versões C2, ambulância, comunicações e guerra eletrônica aventadas no planejamento do EB para o Guarani poderiam ser utilizadas as VBL. Inclusive lançado-se mão do Guará ou mesmo da viatura padrão Astros, já em uso.
O resto fica por conta da imaginação do pessoal em relação as possibilidades.

abs.




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Re: AVIBRAS

#2390 Mensagem por RobsonBCruz » Sex Out 12, 2018 9:50 am

FCarvalho escreveu: Qui Out 11, 2018 12:02 pm Até onde sei, a artilharia de costa do EB foi extinta junto com os grupos que lhes eram afim.
Não entendo, e dificilmente vou conseguir entender, quais as razões que fizeram com que um país como o nosso com quase 8 mil kms de litoral – pouco mais de nove mil se considerados os entrecortes geográficos do Oiapoque ao Chuí – abre mão de um tipo de sistema de defesa como este, dos quais outros países com as mesmas necessidades e características não pensam sequer em tal hipótese, pelo contrário, até reforçam e incentivam novas soluções sobre o tema permanentemente.
Neste aspecto, lendo uma matéria sobre a Ridex 2018 e uma foto do Astros do CFN, me veio a mente uma possibilidade.
A marinha possui ao menos 6 bases ao longo do litoral com a presença de grupamentos do CFN, e que podem eventualmente se tornar 8 se a cita base naval de São Luis um dia vir a se tornar real, assim como se a MB dispor de um novo grupamento do CFN em Florianópolis.
Considerando que a Avibrás esteja trabalhando, e com razão, com a possibilidade de desenvolver novas versões do AV-MT, inclusive anti-navio, fico pensando se a própria MB teria interesse, e vontade, em formar seus próprios grupos de artilharia de consta, na função essencial anti-navio. Isso não só permitiria um adendo importante a capacidade de defesa de costa como de cobertura da própria esquadra na ZEE, principalmente.
Se cada grupo puder ser organizado com ao menos uma bateria do Astros, equipado com uma versão anti-navio do AV-MT, poderíamos cobrir praticamente todo o litoral com estas 6 ou 8 baterias. Claro, a depender também do nível dos sistemas de C4ISR a serem utilizados. Acredito que a integração destas baterias ao SIGAAZ seria não só factível com exigência normal da MB.
Uma bateria do Astros, pelo que li, pode ser formada por 3 até 8 unidades de lançamento, dependendo do gosto e necessidade dos clientes. Para se obter uma cobertura realmente efetiva, entendo que esta suposta bateria anti-navio deva possuir pelo menos 6 unidades, sendo 8 o ideal, a fim de se aproveitar o máximo das capacidades do sistema. Assim teríamos uma demanda, em tese, para 36 a 48 lançadores. Um número com certeza mais que superlativo para a nossa pueril realidade. Mas alcançável.
Não conheço detalhadamente as características do AV-MT mas sei que apenas 2 podem ser lançados por cada veículo. No caso de uma versão anti-navio, há de se supor que ela seja algo menor que o míssil de cruzeiro, estando mais para um Exocet BR. Isso talvez possibilitasse o lançamento de até 4 unidades por veículo. É uma suposição, levando em conta, comparativamente, as dimensões do SS-80 o maior foguete lançado pelo Astros.
Se adotarmos não uma, mas várias versões com alcances diferentes deste suposto míssil anti-navio, acredito que isso ampliaria nas perspectivas de uso e também de comercialização do produto. Um míssil com capacidade para atuar dentro da ZEE e até os limites da extensão da nossa plataforma continental seria uma solução a ser perseguida. O que nos oferece a chance de obter um produto com alcances de até 350milhas da costa, via de regra geral.
Posso intuir, também, que uma versão AAe do próprio Astros seria vista como algo natural e complementar a estas baterias anti-navio, operando dentro da mesma organização e fazendo ao mesmo tempo a defesa AAe do grupo e da área naval e litorânea de atuação da bateria.
Opiniões.

Abs.
Sugiro incluir no tópico http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 1#p4917241




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Re: AVIBRAS

#2391 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 14, 2018 5:02 pm

https://www.edrotacultural.com.br/exerc ... de-100-km/

Já faz muito tempo que ouço falar do SS-80e de um suposto SS-150.
Pelo visto só o primeiro realmente saiu das pranchetas.

Abs




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Re: AVIBRAS

#2392 Mensagem por gabriel219 » Seg Out 15, 2018 1:57 am

O SS-150 deverá ser guiado e existe.




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Re: AVIBRAS

#2393 Mensagem por Energys » Seg Out 15, 2018 8:34 am

FCarvalho escreveu: Dom Out 14, 2018 5:02 pm https://www.edrotacultural.com.br/exerc ... de-100-km/

Já faz muito tempo que ouço falar do SS-80e de um suposto SS-150.
Pelo visto só o primeiro realmente saiu das pranchetas.

Abs
SS-80 já existe há muitos anos, apenas não alcançava 100km, agora sim.

Att.
gabriel219 escreveu: Seg Out 15, 2018 1:57 am O SS-150 deverá ser guiado e existe.
Negativo, não será guiado e ainda não está operacional. Este foguete será balístico.

Att.




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Re: AVIBRAS

#2394 Mensagem por jambockrs » Seg Out 15, 2018 12:26 pm

Meus prezados
Polo de Santa Maria/RS e o desenvolvimento de simulador para o ASTROS
...
Um exemplo de convênio entre as instituições do polo, que resultaram em novas oportunidades, foi a concessão de estágio, assinada em 2018, pelo reitor da Universidade Federal de Santa Maria, Paulo Afonso Burmann, e pelo então Comandante da 3ª Divisão do Exército (3ª DE), General Marcos Antonio Amaro dos Santos.

Assim, os acadêmicos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) têm a possibilidade de estagiar, em todas as áreas de ensino, nos quartéis da cidade. Além deste, há o termo de execução descentralizada para desenvolvimento do SIS-Astros. O projeto teve início em 2014, com duração prevista para quatros anos e consiste em um Sistema Integrado de Simulação. O encontro ocorreu na sala Multiuso no Pavimento dos Simuladores, e ao término das palestras os presentes puderam conhecer o local com uma visita guiada às dependências do CI Bld.
Fonte: DefesaTV via Orbis Defense 6 out 2018
Mais detalhes em https://orbisdefense.blogspot.com/2018/ ... .html#more




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
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Re: AVIBRAS

#2395 Mensagem por FCarvalho » Seg Out 15, 2018 8:28 pm

Energys escreveu: Seg Out 15, 2018 8:34 am
gabriel219 escreveu: Seg Out 15, 2018 1:57 am O SS-150 deverá ser guiado e existe.
Negativo, não será guiado e ainda não está operacional. Este foguete será balístico.
Att.
Energys, o que é um foguete balistico e qual a diferença para os demais do Astros?
E no caso, qual função é alcance projetado?

Abs




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Re: AVIBRAS

#2396 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Out 15, 2018 8:55 pm

"balístico" significa não guiado.




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Re: AVIBRAS

#2397 Mensagem por Paulo Bastos » Ter Out 16, 2018 10:32 am

Marechal-do-ar escreveu: Seg Out 15, 2018 8:55 pm "balístico" significa não guiado.
Não Balístico refere-se a trajetória, podendo ser guiados ou não, e se forem, essa guiagem ocorre em sua etapa final.




“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as idiotas cheias de certezas” – Henry Charles Bukowski jr
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Re: AVIBRAS

#2398 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 16, 2018 12:57 pm

Bom, por enquanto de guiado mesmo só o SS-40G e olhe lá.
Na verdade, o que se ganha de concreto fazendo um foguete guiado?
A vantagem de um sistema como o Astros e semelhantes não está justamente na capacidade de saturação de área, para a qual a guiagem de um foguete, hipoteticamente, pouco faria diferença, e sim a massa de fogos concentrados em um determinado alvo que se quer atingir?

abs.




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Re: AVIBRAS

#2399 Mensagem por gabriel219 » Ter Out 16, 2018 4:07 pm

Energys escreveu: Seg Out 15, 2018 8:34 am
gabriel219 escreveu: Seg Out 15, 2018 1:57 am O SS-150 deverá ser guiado e existe.
Negativo, não será guiado e ainda não está operacional. Este foguete será balístico.

Att.
Até onde sei, estão convertendo a cabeça-de-guerra do SS 40 para o SS 150.

Continuo reafirmando isso e não tenho o porque inventar isso.

Se irá vingar ou não, são outros 500.




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Re: AVIBRAS

#2400 Mensagem por gabriel219 » Ter Out 16, 2018 4:08 pm

FCarvalho escreveu: Ter Out 16, 2018 12:57 pm Bom, por enquanto de guiado mesmo só o SS-40G e olhe lá.
Na verdade, o que se ganha de concreto fazendo um foguete guiado?
A vantagem de um sistema como o Astros e semelhantes não está justamente na capacidade de saturação de área, para a qual a guiagem de um foguete, hipoteticamente, pouco faria diferença, e sim a massa de fogos concentrados em um determinado alvo que se quer atingir?

abs.
Bom, dependendo do CEP e sua guiagem terminal, o SS 40G pode se tornar uma arma de saturação contra uma coluna blindada inteira.




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