A esquerda (ou suposta esquerda segundo o PCO) é tudo coxinha neoliberal. Olha a realidade dos governos Lula e Dilma fazia o que empresariado, banqueiros e investidores externos demandavam. Em 2012, a Dilma era aplaudida de pé pela FIESP e seus lobistas como grande governo, ousado para financiar investimentos e potencializar o crescimento. As reformas do governo Temer são as mesmas do governo Dilma tinha na mesa.prp escreveu: Ter Out 02, 2018 11:15 pmPassando a provocação? O cara jogou toda a esquerda br no mesmo balaio de gato, ignorou que o PT seguiu a mesma política econômica do neoliberal FHC. Que o dircurso do Haddad é completamente oposto à esquerda estatizante latino-americana ou sei lá, que na verdade não passa de meia dúzia de gato pingado do PCO.Túlio escreveu: Ter Out 02, 2018 8:49 pmObrigado. Era precisamente isso que eu estava a tentar dizer, e usei como exemplo o Prepe, porque ele é Europeu Ocidental e, não obstante, sua compreensão (ou opção) conceitual de "esquerda" se parece muito com a preconizada aqui no terceiro mundo (e não é por nada que somos assim chamados). É claro que o Forista Bolovo compreendeu perfeitamente, apenas preferiu defletir, passando à provocação. Não vai dar certo, pelo menos não comigo, se uma pessoa não quer entender, não vou insistir em explicar...
Quem criou essas neuroses de esquerda=comunistas é esse discurso patético e raso feicebukiano inflado pelas 4 famílias que controlam 100% da mídia tradicional brasileira.
Eu sinto muito, torço pro Haddad ganhar, mas se o bolsonaro vencer vou achar bom. PORQUE CHAPÉU DE TROUXA É MARRETA. KKKK
Todo esse pessoal é do sistema como Lula, PT, Haddad, Renan Calheiros, Alckmin, Requião, Cabral, Paes, Aécio, Ciro Gomes. O Brasil é bem mais pragmático e realista do que parece para estrangeiros e o cidadão comum. A instabilidade política, flexibilidade dos apoios e pragmatismo são características do Brasil. No Brasil não tem choque de blocos antagônicos que vão para guerra com fanáticos e tal. As mudanças são marginais e dentro das limitações ou reformas dentro do sistema.
Essa maluquice de que todo mundo é comunista e que vão destruir a economia vem dos malucos viúvas do regime militar e que nunca viram outra coisa a não ser o governo do PT. Ou o que ouço da esquerda universitária dos novinhos do DCE. A realidade dos figurões e de como país funciona é outra. A parte fantasiosa é achar que vem o novo, a renovação a quebra de tudo que está aí. Isso não existe e nenhum candidato pretende ou poder fazer. Serve para propaganda como @Túlio que anda apaixonado por discurso de macho. Assim como até hoje acredita na propaganda da Dilma que a Marina queria implantar uma ditadura evangélica-ambiental.
E onde está o PIB, a FIESP, ruraristas, os bancos, as oligarquias regionais e outros nesse momento? Parados esperando com quem vai ser o bancão de negócios ano que vem e quais as regras. Quem vai estar na cadeira de presidente é detalhe. Nos últimos 30 anos derrubaram dois (Collor e Dilma), endeusaram dois (FHC e Lula) e esqueceram o terceiro (Temer). Assim como faziam no governo militar, na quarta república, com Vargas e na República Velha. Negociar, jogos de poder e interesses estão sempre lá. Sabe joga ou é expulso.
Para quem acha que elegendo Bolsonaro liberal a probabilidade enorme é acordar com Geisel 2.0 com fechamento de mercado externo, intervenção estatal sobre contratos privados e aguentar o "periscópio antecipador" do planejamento estatal. O padrão do pensamento nacionalista-autoritário que está incorporado no bolsonaro e nos generais que remonta ao tenentismo e positivismo. A sinceridade do Mourão, cortar direitos trabalhistas, se negar a privatizar caixa, banco do brasil e Petrobras, não discutir a carreira militar e os custos, impor reformas que supostamente seriam técnicas e não precisam ser discutidas são aspectos desse pensamento.
Porém, como Geisel e Costa e Silva, vão se confrontar com o sistema. Aí descobrem que o Brasil não é uma folha em branco e tem que negociar. O resultado pode ser bem diferente da ideia inicial.