Programa de Reaparelhamento da Marinha

[FCarvalho]

Não vamos sair do buraco em que estamos tão cedo, visto a falta de, e má, educação da imensa maioria do povo.
Difícil falar em um país diferente onde os anos passam mas os números da nossa desgraça continuam se repetindo.

Abs

[Luís Henrique]

Os caras gastando 9 bilhões em dez navios de quase dez mil toneladas, com opção para mais em apenas 4 anos, e nós aqui mendigando míseras 4 unidades leves por menos de 2 bilhões e ainda assim em quase dez anos.
Putz, não deveria, mas continuo me surpreendendo com a nossa incapacidade de fazer as coisas de forma simples.
Como construir navios.

Abs

Prezados Colegas,

O objetivo de postar esta notícia referente a construção de 10 AB nos próximos anos fiscais para a US Navy por apenas USD 9 bilhões e em tão pouco tempo foi para provocar mesmo esta reflexão. Infelizmente ficamos aqui prospectando o futuro de forma utópica desejando que o nosso país se erga da mediocridade e se torne de fato uma nação prospera, desenvolvida e protagonista no concerto das nações. Entretanto a realidade nos mostra que muito dificilmente, somente se houver uma ruptura, deixaremos de ser o lixo de nação que somos hoje, apesar de nossa riqueza e potencialidades.


Sds


Lord Nauta

Acredito que esses valores NÃO incluem os sensores e armamentos.
Pode colocar outros U$ 9 bi para equipar esses 10 destroyers.

[FCarvalho]

Estimando, dá mais de USD1 bi por navio Luís.
Acho que já está tudo incluso no pacote.

Abs

[Luís Henrique]

Estimando, dá mais de USD1 bi por navio Luís.
Acho que já está tudo incluso no pacote.

Abs

Os Destroyers Arleigh Burke Flight 2 custaram cerca de U$ 1,8 bi CADA.
O Flight 3 provavelmente custará MAIS.

Pelo menos, foi assim nos últimos anos. Sempre subiu o preço.
Não acredito que conseguiram reduzir o custo em quase 50%, por isso acredito que à esse valor deve se somar o custo dos armamentos, pelo menos.
Ou mais provavelmente, dos armamentos e dos sensores.

Um ÚNICO SM-3 custa U$ 18,4 milhões.
Um único SM-6 custa cerca de U$ 4 milhões.


Olha a referência de custo do primeiro Arleigh Burke, lá no final da década de 80:

"On 3 April 1985 Bath Iron Works received a US$321.9 million contract to build the first of class, USS Arleigh Burke.[26] Gibbs & Cox was awarded the contract to be the lead ship design agent.[27] The total cost of the first ship was put at US$1.1 billion, the other US$778 million being for the ship's weapons systems"


Veja os navios contratados em 2011/2012:

Shipbuilding contracts for DDG-113 to DDG-115 were awarded in mid-2011 for US$679.6m–$783.6m;[55] these do not include government-furnished equipment such as weapons and sensors which will take the average cost of the FY2011/12 ships to US$1.843b per vessel.


Os novos AB Flight 3 provavelmente devem custar MAIS e não menos.

Veja: "Costs for the Flight III ships increased rapidly as expectations and requirements for the program have grown. In particular, this was due to the changing requirements needed to carry the proposed Air and Missile Defense Radar system required for the ships' ballistic missile defense role."



Veja que em 2011/2012 o contrato ficou em 679 a 783 mi por navio, porém com os sistemas de armas subiu para U$ 1,843 BI.
Agora o contrato ficou em mais de U$ 1 bi por navio, com os sistemas de armas vai passar dos U$ 2 bi. Pode apostar.


Encontrei referência que o DDG-113 custou U$ 2,235 BI.
E nem é Flight 3.

[gusmano]

Só a inflação no periodo (85 até 2011) justifica quase 100% de aumento.

"According to the Bureau of Labor Statistics consumer price index, prices in 2011 are 109.05% higher than prices in 1985. The dollar experienced an average inflation rate of 2.88% per year during this period."

[P44]

[P44]

[knigh7]

A revista ASAS organizou um seminário há cerca de 1 mês atrás sobre a Aviação Naval. E contou com palestras de oficiais da MB em funções importantes.

O Contra-Almirante Mello falou sobre o substituto do NAe São Paulo.
Os estudos já estão em fase de aprovação pelo almirantado. Já se sabe que será uma embarcação entre 30mil e 40 mil ton e não terá catapultas (olha aí o F-35B )

[Tikuna]

A revista ASAS organizou um seminário há cerca de 1 mês atrás sobre a Aviação Naval. E contou com palestras de oficiais da MB em funções importantes.

O Contra-Almirante Mello falou sobre o substituto do NAe São Paulo.
Os estudos já estão em fase de aprovação pelo almirantado. Já se sabe que será uma embarcação entre 30mil e 40 mil ton e não terá catapultas (olha aí o F-35B )

Antes de sequer aprovar uma coisa dessas deveriam fazer uma requisição via FMS pra ver se a aeronave seria liberada.
Fazer um estudo de anos gastando nosso dinheiro pra no final descobrir que não podemos ter será um erro grotesco.

[P44]

Nós também temos "estudos " para um LPD para aí desde o ano 2000

O papel não custa assim tanto.

[P44]

Mientras,

BAE Systems Australia signs Hunter-class work deal

Jon Grevatt - IHS Jane's Defence Industry
04 October 2018



BAE Systems and the Australian government have signed an Advanced Work Arrangement (AWA) deal in support of the Royal Australian Navy’s project to acquire Hunter-class frigates (pictured here). Source: Royal Australian Navy



https://www.janes.com/article/83557/bae ... -work-deal

[FCarvalho]

Antes de sequer aprovar uma coisa dessas deveriam fazer uma requisição via FMS pra ver se a aeronave seria liberada.Fazer um estudo de anos gastando nosso dinheiro pra no final descobrir que não podemos ter será um erro grotesco.

A MB trabalha no Pronae, a priori, com uma perspectiva de laçar o novo navio na década de 2030, sem precisar, contudo, uma data.
Neste sentido, pode ser que com a diminuição, e muito, da capacidade de deslocamento do navio relativo á primeira proposta, se disponha a construir aqui mesmo um projeto que esteja dentro das capacidades dos estaleiros nacionais e da própria BID no que compete a sensores e equipamentos. Um navio com 30 a 40 mil ton pode ser feito a um custo bem menor do que um Nae de origem.
O projeto do NDM do Centro de Projetos Navais da marinha prevê um navio de cerca de 27 mil tons. Com ajuda externa, nada nos diz que transformar este projeto em um Nae seria inviável, pelo contrário. Esta deve ser uma das opções em conta.
Ou, a meu ver, a MB deve estar olhando com carinho, também, para o INS Vycrant indiano, que é um navio praticamente do tamanho e deslocamento aventado.
O Nae italiano e espanhol também seriam uma referência. O Izumo japonês também.
Enfim, custo, orçamento e capacidade efetiva parecem dar o tom para esta nova fase do Pronae.
O Gripen M proposto pela SAAB também possui capacidade de operação STOBAR. Com redução de desempenho, mas não se sabe em que medida. Mas a MB com certeza deve ter sido informada.
No que me diz respeito, um navio para 2030/2040 poderia aproveitar a evolução do Gripen E/F e operar um futuro caça naval de 5a geração nacional em cooperação com a FAB.
O Gripen E/F possivelmente terá apenas mais um lote para substituir os F-5EM que não passam de 2027. Depois disso acredito que a FAB irá pensar seriamente em uma versão de 5a G para a substituição dos A-1. A MB pode ajudar nisso, tendo em vista os seus requisitos para operar 2 novos Nae. Se for como dito no evento, 48 caças seriam uma boa ajuda para tornar economicamente viável o projeto de 5a G da FAB.
A ver.

abs.

[pmicchi]

Tecnologia chinesa. Quem diria a 20 anos atrás...

[Tikuna]

A MB trabalha no Pronae, a priori, com uma perspectiva de laçar o novo navio na década de 2030, sem precisar, contudo, uma data.

Bom carvalho, mas a questão não é o lançamento do NAE e sim a substituição do A-4

Um almirante disse que no meio da década que vem já deveremos substitui-los de acordo com o a desativação desses.

Você não acha que já deveríamos ter lançado um FX naval? Se estamos estudando o navio sem dúvidas deveríamos fazer o RFP das aeronaves, vide o tanto que demorou o FX da FAB

Saudações

[vplemes]

Fazer uma concorrência de bilhões de dólares para comprar caças navais sem ter sequer um porta aviões. Enquanto isso, a esquadra de superfície está acabada e obsoleta, tendo que mendigar uns trocados pra, se possível, comprar quatro corvetas meia boca e talvez alguns escoltas usados. Se pensarmos que aqui é Brasil,
o país dos absurdos, até que tem algum sentido... SQN!