Olha, se você reparar bem em como foram os últimos debates, o Ciro se beneficiou nas últimas semanas justamente por ter evitado o confronto direto com Bolsonaro, e sempre tem se referido a ele como "meu estimado colega", e coisas assim. E nas declarações de repúdio pós-atentado, a meu ver foi o que deixou uma mensagem mais amistosa. Acredito que vá continuar agindo desta maneira.Sterrius escreveu: Sex Set 07, 2018 5:07 am Eu chuto o crescimento do Bolsonaro por volta de 10-15%. Mas deverá cair constantemente conforme as semanas passam.
Mas diferente da Marina 2010 não vai sumir completamente porque ele vai ficar 1 mês de cama e até a campanha do 2º turno será afetada.
Eu prevejo ele indo pro dia 7 uns 5-10% acima do que normalmente conseguiria.
E no dia 29 uns 5% pq estará ja curado e andando normal.
Mas essa não é a questão. A questão é quem perderá +votos. E fora menções honrosas o episodio terá virado historia.
Eu tava quase certo do Ciro ir pro 2º turno. Hoje eu não sei afirmar.
Politicos confrontadores como Ciro são os que tem mais a perder pq são apontados como instigadores do acontecimento ou a cara da polarização. Ainda mais que lula agora ta fora.
Já uma Marina que sempre foi fala mansa não sofre desse mal. (Mas sofre nessa politica polarizada).
O contrário disso, realmente é o Guilherme Boulos, que debate falando repetidas vezes "você é homofóbico", "você é fascista", "você não tem vergonha disso?"...
Se antes, alguém tinha dúvidas de que o Bolsonaro iria par ao 2o turno (eu nunca tive), agora não tem mais. A primeira vaga já foi fechada, e a grande disputa neste primeiro turno, agora ainda mais, é sobre quem será o segundo colocado. Os candidatos vão tender agora a esquecer de Bolsonaro e focar suas estratégias entre si.
E nessa disputa, sim, quem tentar ser o anti-bolsonaro vai dançar (como tem tentado fazer o Alckmin nas últimas semanas). Pelo contrário, vai ganhar quem conseguir passar a imagem de apaziguador, de despolarizador.
Desta forma, o segundo turno não vai ser de um Bolsonaro pregando "fuzilar os petralhas" e um anti-bolsonaro defendendo "paredón". Mas sim, um Bolsonaro ainda mais polarizado, contra um oponente do "vamos parar com isso". Qual discurso vai sobressair, no final das contas, é difícil dizer, mas eu aposto e torço para o segundo. Não gostaria de viver os próximos 4 anos com acirramento deste tipo de clima, provocações etc. Prefiro um debate mais limpo a respeito de projetos com resultados práticos para o país.