UK - Reino Unido
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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
o tempo ta acabando e as empresas não vão esperar o parlamento britanico resolver os problemas.
PRevisão do IMF sobre o Brexit por país.
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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
Barnier insiste que integridade do mercado único é inegociável
Dominic Raab provou pela primeira vez o "veneno" do negociador da UE para o "Brexit".
Rita Siza
De sorriso nos lábios, no seu estilo inconfundível que tem tanto de elegante como de demolidor, o negociador chefe da Comissão Europeia para o “Brexit”, Michel Barnier, elogiou as ideias britânicas para a relação futura entre Londres e Bruxelas que, segundo o novo secretário de Estado para a Saída da União Europeia, Dominic Raab, imprimiram “uma nova dinâmica” às conversações entre os dois blocos, para imediatamente as descrever como impraticáveis, inexequíveis e… inegociáveis.
“O Reino Unido conhece muito bem as condições em que trabalhamos e conhece muito bem as regras do nosso mercado único do qual decidiu sair, nomeadamente a indivisibilidade das quatro liberdades [de circulação de pessoas, bens, serviços e capitais]”, observou o diplomata europeu, à saída da sua segunda reunião, em duas semanas, com Dominic Raab, brindado com um resumo simples da postura europeia, em jeito de avaliação do Livro Branco para o “Brexit” divulgado pela primeira-ministra, Theresa May.
“A UE constituiu um ecossistema de leis, standards e regulamentos e em cima dele estabeleceu uma jurisdição comum. Para nós é inaceitável que este ecossistema seja desestabilizado ou destruído porque o Reino Unido decidiu”, explicou Barnier, insistindo no argumento que os 27 têm repetido desde o arranque das negociações e que os britânicos ainda acreditam poder ultrapassar com “boa-vontade e soluções pragmáticas e imaginativas”.
“Estamos num momento crucial das negociações. Sabemos que não haverá acordo de saída sem um consenso em todos os pontos, e por isso estamos a acelerar os nossos esforços, conscientes das fortes pressões que existem de todos os lados”, afirmou Dominic Raab, nomeado por May após a onda de demissões no Governo provocada pela apresentação do Livro Branco com a sua estratégia para o “Brexit”.
Não fossem as pequenas picardias de Barnier e pouco haveria a reportar da conferência de imprensa conjunta após a reunião. O segundo round entre os dois homens que lideram as negociações do “Brexit” do lado da União Europeia e do Reino Unido, em Bruxelas, terminou sem novidades e muito menos progressos: no que diz respeito ao acordo de saída, continua a faltar uma solução para evitar a reposição de uma fronteira física entre Irlanda e Irlanda do Norte; no que tem a ver com a relação futura, as propostas de Londres mantêm-se irreconciliáveis com as linhas vermelhas de Bruxelas. “Também é nossa ambição poder fechar um acordo comercial ambicioso com o Reino Unido. Mas a proposta do Livro Branco está em contradição com o meu mandato, que é manter a integridade do mercado único”, insistiu Barnier.
“O Reino Unido quer recuperar o controlo do seu dinheiro, das suas leis e das suas fronteiras. E a União Europeia quer manter o controlo do seu dinheiro, das suas leis e das suas fronteiras, o que significa por exemplo que não delegará nunca a aplicação da sua política aduaneira ou da recolha dos seus impostos e taxas a um país terceiro que não está sujeito às mesmas estruturas de governação e supervisão”, explicou, deitando por terra a proposta de uma “facilidade aduaneira inovadora” que consta no Livro Branco.
Antes do encontro bilateral em Bruxelas, o diplomata europeu vira a sua posição reforçada pelas palavras da ministra francesa para a Europa, Nathalie Loiseau, que numa entrevista ao programa “Today” da BBC, lembrou que Michel Barnier negoceia com Downing Street em nome da Comissão Europeia e com um mandato claro atribuído pelos 27. “Para que não reste qualquer equívoco, queria dizer que Michel Barnier é o negociador da União Europeia e que as suas orientações vêm dos chefes de Estado e de governo. Não há diferença nenhuma entre o que ele diz, e o que cada um dos Estados membros diz individualmente”, frisou.
A gaulesa respondia a notícias publicadas no Reino Unido sobre o possível descontentamento e insatisfação da chanceler de Alemanha com o rumo das negociações e a postura intransigente de Barnier nos seus contactos com os britânicos — e do suposto interesse de Angela Merkel em dar uma mão à fragilizada Theresa May, para que esta possa ultrapassar o actual impasse político em Londres e em Bruxelas.
E como as negociações estão a revelar aos britânicos os elevados custos da saída da UE, Nathalie Loiseau fez questão de lembrar que o país ainda pode mudar de opinião em relação ao “Brexit” e desistir do processo. “Nós sempre dissemos que a nossa porta estaria sempre aberta. Não fomos nós que quisemos divergir do Reino Unido”, recordou.
https://www.publico.pt/2018/07/26/mundo ... el-1839251
Dominic Raab provou pela primeira vez o "veneno" do negociador da UE para o "Brexit".
Rita Siza
De sorriso nos lábios, no seu estilo inconfundível que tem tanto de elegante como de demolidor, o negociador chefe da Comissão Europeia para o “Brexit”, Michel Barnier, elogiou as ideias britânicas para a relação futura entre Londres e Bruxelas que, segundo o novo secretário de Estado para a Saída da União Europeia, Dominic Raab, imprimiram “uma nova dinâmica” às conversações entre os dois blocos, para imediatamente as descrever como impraticáveis, inexequíveis e… inegociáveis.
“O Reino Unido conhece muito bem as condições em que trabalhamos e conhece muito bem as regras do nosso mercado único do qual decidiu sair, nomeadamente a indivisibilidade das quatro liberdades [de circulação de pessoas, bens, serviços e capitais]”, observou o diplomata europeu, à saída da sua segunda reunião, em duas semanas, com Dominic Raab, brindado com um resumo simples da postura europeia, em jeito de avaliação do Livro Branco para o “Brexit” divulgado pela primeira-ministra, Theresa May.
“A UE constituiu um ecossistema de leis, standards e regulamentos e em cima dele estabeleceu uma jurisdição comum. Para nós é inaceitável que este ecossistema seja desestabilizado ou destruído porque o Reino Unido decidiu”, explicou Barnier, insistindo no argumento que os 27 têm repetido desde o arranque das negociações e que os britânicos ainda acreditam poder ultrapassar com “boa-vontade e soluções pragmáticas e imaginativas”.
“Estamos num momento crucial das negociações. Sabemos que não haverá acordo de saída sem um consenso em todos os pontos, e por isso estamos a acelerar os nossos esforços, conscientes das fortes pressões que existem de todos os lados”, afirmou Dominic Raab, nomeado por May após a onda de demissões no Governo provocada pela apresentação do Livro Branco com a sua estratégia para o “Brexit”.
Não fossem as pequenas picardias de Barnier e pouco haveria a reportar da conferência de imprensa conjunta após a reunião. O segundo round entre os dois homens que lideram as negociações do “Brexit” do lado da União Europeia e do Reino Unido, em Bruxelas, terminou sem novidades e muito menos progressos: no que diz respeito ao acordo de saída, continua a faltar uma solução para evitar a reposição de uma fronteira física entre Irlanda e Irlanda do Norte; no que tem a ver com a relação futura, as propostas de Londres mantêm-se irreconciliáveis com as linhas vermelhas de Bruxelas. “Também é nossa ambição poder fechar um acordo comercial ambicioso com o Reino Unido. Mas a proposta do Livro Branco está em contradição com o meu mandato, que é manter a integridade do mercado único”, insistiu Barnier.
“O Reino Unido quer recuperar o controlo do seu dinheiro, das suas leis e das suas fronteiras. E a União Europeia quer manter o controlo do seu dinheiro, das suas leis e das suas fronteiras, o que significa por exemplo que não delegará nunca a aplicação da sua política aduaneira ou da recolha dos seus impostos e taxas a um país terceiro que não está sujeito às mesmas estruturas de governação e supervisão”, explicou, deitando por terra a proposta de uma “facilidade aduaneira inovadora” que consta no Livro Branco.
Antes do encontro bilateral em Bruxelas, o diplomata europeu vira a sua posição reforçada pelas palavras da ministra francesa para a Europa, Nathalie Loiseau, que numa entrevista ao programa “Today” da BBC, lembrou que Michel Barnier negoceia com Downing Street em nome da Comissão Europeia e com um mandato claro atribuído pelos 27. “Para que não reste qualquer equívoco, queria dizer que Michel Barnier é o negociador da União Europeia e que as suas orientações vêm dos chefes de Estado e de governo. Não há diferença nenhuma entre o que ele diz, e o que cada um dos Estados membros diz individualmente”, frisou.
A gaulesa respondia a notícias publicadas no Reino Unido sobre o possível descontentamento e insatisfação da chanceler de Alemanha com o rumo das negociações e a postura intransigente de Barnier nos seus contactos com os britânicos — e do suposto interesse de Angela Merkel em dar uma mão à fragilizada Theresa May, para que esta possa ultrapassar o actual impasse político em Londres e em Bruxelas.
E como as negociações estão a revelar aos britânicos os elevados custos da saída da UE, Nathalie Loiseau fez questão de lembrar que o país ainda pode mudar de opinião em relação ao “Brexit” e desistir do processo. “Nós sempre dissemos que a nossa porta estaria sempre aberta. Não fomos nós que quisemos divergir do Reino Unido”, recordou.
https://www.publico.pt/2018/07/26/mundo ... el-1839251
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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
Reino Unido prepara-se para o Brexit como se fosse para a guerra
António Freitas de Sousa
A agência Bloomberg noticia que os britânicos estão a armazenar os produtos de primeira necessidade – como comida e medicamento – enquanto todos se preparam para um cenário de fim do mundo.
“A Grã-Bretanha está com um pouco com o espírito de guerra, nesta questão da saída da União Europeia”, diz a agência Bloomberg. Recordando que os defensores do Brexit há muito pedem que o governo da primeira-ministra Theresa May faça mais para se preparar para uma saída sem acordo com a União Europeia, como forma de reforçar a sua posição negocial.
Agora, o governo está a intensificar os seus esforços para passar a mensagem para empresas e cidadãos durante o verão: um não-acordo pode ser um perigo.
Assim, segundo a Bloomberg, o secretário da Saúde, Matt Hancock, disse esta terça-feira que o governo está a trabalhar para garantir que os suprimentos médicos não acabem. “Estamos a trabalhar em todo o governo para garantir que o setor de saúde e a indústria dos medicamentos estejam preparados”, disse. “Isso inclui a cadeia de suprimentos médicos, vacinas, dispositivos médicos, produtos de consumo clínicos, produtos sanguíneos”.
A gigante farmacêutica norte-americana Merck & Co. também está a planear a possibilidade de um apagão temporário de fornecimento, e pode produzir stocks até seis meses, avançou a Bloomberg em junho.
O não-acordo é um problema para o fornecimento de alimentos porque a nova burocracia portuária poderia atrasar as entregas e causar falta de resposta ao mercado. Restrições à livre circulação de trabalho também poderiam ter um impacto sobre a capacidade dos agricultores cultivarem e colherem alimentos, descobriu a Bloomberg.
O secretário do Brexit, Dominic Raab, indicou esta terça-feira que os planos estão a ser feitos para guardar comida, mas não é o próprio governo que está a fazer isso. Os próprios documentos do governo dizem que 70% das importações agroalimentares vêm da União Europeia. A J Sainsbury alertou em março para que o fecho das fronteiras apenas por alguns dias resultaria “numa crise de alimentos como nunca vimos”.
Segundo a Bloomberg, o governo tem um plano para transformar parte de uma importante rodovia perto do porto de Dover numa área de estacionamento de para camiões – com apenas uma parte da autoestrada aberta ao tráfego habitual.
O Banco da Inglaterra avalia que há 96 triliões de libras (mais de 100 triliões) de contratos de derivativos em risco no caso de um Brexit sem acordo. Os reguladores do Reino Unido querem, por isso, uma resposta governamental coordenada, mas os seus homólogos da UE estão a pressionar as empresas para que façam os seus próprios preparativos.
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... rra-338897
António Freitas de Sousa
A agência Bloomberg noticia que os britânicos estão a armazenar os produtos de primeira necessidade – como comida e medicamento – enquanto todos se preparam para um cenário de fim do mundo.
“A Grã-Bretanha está com um pouco com o espírito de guerra, nesta questão da saída da União Europeia”, diz a agência Bloomberg. Recordando que os defensores do Brexit há muito pedem que o governo da primeira-ministra Theresa May faça mais para se preparar para uma saída sem acordo com a União Europeia, como forma de reforçar a sua posição negocial.
Agora, o governo está a intensificar os seus esforços para passar a mensagem para empresas e cidadãos durante o verão: um não-acordo pode ser um perigo.
Assim, segundo a Bloomberg, o secretário da Saúde, Matt Hancock, disse esta terça-feira que o governo está a trabalhar para garantir que os suprimentos médicos não acabem. “Estamos a trabalhar em todo o governo para garantir que o setor de saúde e a indústria dos medicamentos estejam preparados”, disse. “Isso inclui a cadeia de suprimentos médicos, vacinas, dispositivos médicos, produtos de consumo clínicos, produtos sanguíneos”.
A gigante farmacêutica norte-americana Merck & Co. também está a planear a possibilidade de um apagão temporário de fornecimento, e pode produzir stocks até seis meses, avançou a Bloomberg em junho.
O não-acordo é um problema para o fornecimento de alimentos porque a nova burocracia portuária poderia atrasar as entregas e causar falta de resposta ao mercado. Restrições à livre circulação de trabalho também poderiam ter um impacto sobre a capacidade dos agricultores cultivarem e colherem alimentos, descobriu a Bloomberg.
O secretário do Brexit, Dominic Raab, indicou esta terça-feira que os planos estão a ser feitos para guardar comida, mas não é o próprio governo que está a fazer isso. Os próprios documentos do governo dizem que 70% das importações agroalimentares vêm da União Europeia. A J Sainsbury alertou em março para que o fecho das fronteiras apenas por alguns dias resultaria “numa crise de alimentos como nunca vimos”.
Segundo a Bloomberg, o governo tem um plano para transformar parte de uma importante rodovia perto do porto de Dover numa área de estacionamento de para camiões – com apenas uma parte da autoestrada aberta ao tráfego habitual.
O Banco da Inglaterra avalia que há 96 triliões de libras (mais de 100 triliões) de contratos de derivativos em risco no caso de um Brexit sem acordo. Os reguladores do Reino Unido querem, por isso, uma resposta governamental coordenada, mas os seus homólogos da UE estão a pressionar as empresas para que façam os seus próprios preparativos.
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... rra-338897
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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
Lendo a descrição do representante diplomático português no III Reich em 1941 dos planos para a "Nova Ordem Europeia", a semelhança com a atual "União Europeia" são avassaladoras. E ainda criticam os ingleses, o único povo que teve "tomates" para dizer basta!
...
...
Triste sina ter nascido português
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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
Mas a ideia de unir a Europa em um principio de regras único para beneficio proprio não é nova. Ela existe desde Carlos Magno (Chalergmane). Que é onde teve-se a divisão entre francos e germanicos com seus filhos e até hoje ambos apenas disputam quem vai unificar Europa .
No momento que França e Alemanha pararam de brigar com o fim da II guerra e começaram a se dialogar pra benéficio mutuo ainda botando a Holanda e Itália na jogada esse movimento entrou em curso e dificilmente irá parar. Até porque é muito beneficio pra maioria dos países, o resto terá que se adaptar porque sozinhos ou mesmo em grupos não tem como disputar com o bloco. Isso ficou bem obvio ainda na decada de 70 e 80 quando até mesmo a Inglaterra cedeu e entrou na UE.
È o caso da Inglaterra e apenas ela, pq depender da Escócia e Irlanda ela vai só.
Só que um mundo sem UE é uma Europa com apenas metade da relevância geopolítica de hoje.
O mundo ficou muito melhor sem a frança e alemanha se odiando com a Inglaterra se aproveitando. Essa receita nunca deu certo no médio/longo prazo.
No momento que França e Alemanha pararam de brigar com o fim da II guerra e começaram a se dialogar pra benéficio mutuo ainda botando a Holanda e Itália na jogada esse movimento entrou em curso e dificilmente irá parar. Até porque é muito beneficio pra maioria dos países, o resto terá que se adaptar porque sozinhos ou mesmo em grupos não tem como disputar com o bloco. Isso ficou bem obvio ainda na decada de 70 e 80 quando até mesmo a Inglaterra cedeu e entrou na UE.
È o caso da Inglaterra e apenas ela, pq depender da Escócia e Irlanda ela vai só.
Só que um mundo sem UE é uma Europa com apenas metade da relevância geopolítica de hoje.
O mundo ficou muito melhor sem a frança e alemanha se odiando com a Inglaterra se aproveitando. Essa receita nunca deu certo no médio/longo prazo.
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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
Reino Unido vai aceitar algumas regras da UE caso não haja acordo
O Reino Unido vai aceitar algumas regras da União Europeia (UE) e manter o acesso das empresas de serviços financeiros europeias ao mercado britânico para manter a estabilidade no caso "improvável" de uma saída sem acordo.
As medidas foram anunciadas hoje pelo ministro para o ‘Brexit’, Dominic Raab, no dia em que o Governo britânico publica 25 notas técnicas, de um total de 80, com conselhos aos britânicos e às empresas para uma eventual saída da UE, programada para 29 de março de 2019, sem acordo.
“O nosso principal objetivo é facilitar a continuidade e o bom desenvolvimento dos negócios, dos transportes, das infraestruturas, da investigação, dos programas de ajuda e dos fluxos financeiros”, disse o ministro, num discurso em Londres.
“Em alguns casos, isso significa tomar medidas unilaterais para manter a maior continuidade possível a curto prazo em caso de ausência de acordo e mesmo que a UE não o faça do seu lado”, acrescentou.
As empresas de serviços financeiros dos países da UE vão ser autorizadas a continuar a operar no Reino Unido durante até três anos, mas o Governo britânico não garante que o inverso ocorra, segundo as notas.
Os consumidores britânicos devem contudo preparar-se para pagar o crédito mais caro na compra de produtos da UE e os que vivem no estrangeiro podem perder o acesso às suas contas bancárias no Reino Unido, segundo a imprensa britânica, que teve acesso às notas com embargo.
“As pessoas e as empresas não devem ficar alarmadas” com o planeamento do pós-‘Brexit’, lê-se nos documentos.
O país, disse Raab, está determinado a “gerir os riscos e abraçar as oportunidades” da saída da UE e continua a trabalhar para chegar a um acordo, mas tem a obrigação de preparar uma eventual saída sem acordo.
“Não é o que queremos, não é o que esperamos, mas temos de estar preparados”, disse.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/r ... aja-acordo
O Reino Unido vai aceitar algumas regras da União Europeia (UE) e manter o acesso das empresas de serviços financeiros europeias ao mercado britânico para manter a estabilidade no caso "improvável" de uma saída sem acordo.
As medidas foram anunciadas hoje pelo ministro para o ‘Brexit’, Dominic Raab, no dia em que o Governo britânico publica 25 notas técnicas, de um total de 80, com conselhos aos britânicos e às empresas para uma eventual saída da UE, programada para 29 de março de 2019, sem acordo.
“O nosso principal objetivo é facilitar a continuidade e o bom desenvolvimento dos negócios, dos transportes, das infraestruturas, da investigação, dos programas de ajuda e dos fluxos financeiros”, disse o ministro, num discurso em Londres.
“Em alguns casos, isso significa tomar medidas unilaterais para manter a maior continuidade possível a curto prazo em caso de ausência de acordo e mesmo que a UE não o faça do seu lado”, acrescentou.
As empresas de serviços financeiros dos países da UE vão ser autorizadas a continuar a operar no Reino Unido durante até três anos, mas o Governo britânico não garante que o inverso ocorra, segundo as notas.
Os consumidores britânicos devem contudo preparar-se para pagar o crédito mais caro na compra de produtos da UE e os que vivem no estrangeiro podem perder o acesso às suas contas bancárias no Reino Unido, segundo a imprensa britânica, que teve acesso às notas com embargo.
“As pessoas e as empresas não devem ficar alarmadas” com o planeamento do pós-‘Brexit’, lê-se nos documentos.
O país, disse Raab, está determinado a “gerir os riscos e abraçar as oportunidades” da saída da UE e continua a trabalhar para chegar a um acordo, mas tem a obrigação de preparar uma eventual saída sem acordo.
“Não é o que queremos, não é o que esperamos, mas temos de estar preparados”, disse.
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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
Governo britânico divulga lista de conselhos para eventual falta de acordo
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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
Reino Unido tem até outubro pra fechar um acordo.
Caso não ocorra a chance de uma saída "No Deal" é de 80-90%. (Exceto em caso de extensão do prazo). A uma segunda chance em Dezembro mas mesmo que cheguem a um acordo a aprovação seria atrasada. (Aqui estão os 10-20% restantes)
Isso é devido a demora legislativa do UK e UE que impossibilitaria a aprovação antes da deadline.
Outubro-Dezembro é também o Mês máximo que as empresas podem esperar. Algumas já estão se mechendo desde junho mas conforme o cenário de No deal se aproxima mais elas precisam se precaver e fazer as movimentações necessárias. Uma fez fora do UK não voltarão devido ao custo que seria fazer outra mudança.
Caso não ocorra a chance de uma saída "No Deal" é de 80-90%. (Exceto em caso de extensão do prazo). A uma segunda chance em Dezembro mas mesmo que cheguem a um acordo a aprovação seria atrasada. (Aqui estão os 10-20% restantes)
Isso é devido a demora legislativa do UK e UE que impossibilitaria a aprovação antes da deadline.
Outubro-Dezembro é também o Mês máximo que as empresas podem esperar. Algumas já estão se mechendo desde junho mas conforme o cenário de No deal se aproxima mais elas precisam se precaver e fazer as movimentações necessárias. Uma fez fora do UK não voltarão devido ao custo que seria fazer outra mudança.
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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
Tusk rejeita proposta britânica sobre relações comerciais e dá outubro como prazo para fechar Brexit
"Apesar de haver elementos positivos na proposta [apresentada pelo Governo britânico], o quadro sugerido para a cooperação económica não vai funcionar", disse o presidente do Conselho Europeu.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, indicou esta quinta-feira que a proposta apresentada por Londres para as futuras relações comerciais com a União Europeia “não vai funcionar”, indicando outubro como prazo para fechar o acordo do Brexit.
“Apesar de haver elementos positivos na proposta ‘Chequers’ [apresentada pelo Governo britânico], o quadro sugerido para a cooperação económica não vai funcionar”, disse Tusk, em conferência de imprensa, no final de uma cimeira informal, na Áustria. “O momento da verdade será o Conselho Europeu de outubro”, salientou Tusk, data em que espera ter o acordo negociado.
Nesta circunstância, será convocada, em novembro (17 e 18) uma reunião extraordinária dos líderes europeus para “formalizar e finalizar” os termos do divórcio. “Se [a 18 de outubro] considerarmos que temos condições para finalizar e formalizar o acordo, convocarei esta reunião extraordinária, não de emergência, mas para pôr um ponto final”, salientou Tusk. “Sem um grande final positivo em outubro, não há razão para nos reunirmos em novembro”, referiu.
Por seu lado, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, reiterou estar preparado para um cenário em que não haja acordo com o Reino Unido.
https://observador.pt/2018/09/20/tusk-r ... ar-brexit/
"Apesar de haver elementos positivos na proposta [apresentada pelo Governo britânico], o quadro sugerido para a cooperação económica não vai funcionar", disse o presidente do Conselho Europeu.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, indicou esta quinta-feira que a proposta apresentada por Londres para as futuras relações comerciais com a União Europeia “não vai funcionar”, indicando outubro como prazo para fechar o acordo do Brexit.
“Apesar de haver elementos positivos na proposta ‘Chequers’ [apresentada pelo Governo britânico], o quadro sugerido para a cooperação económica não vai funcionar”, disse Tusk, em conferência de imprensa, no final de uma cimeira informal, na Áustria. “O momento da verdade será o Conselho Europeu de outubro”, salientou Tusk, data em que espera ter o acordo negociado.
Nesta circunstância, será convocada, em novembro (17 e 18) uma reunião extraordinária dos líderes europeus para “formalizar e finalizar” os termos do divórcio. “Se [a 18 de outubro] considerarmos que temos condições para finalizar e formalizar o acordo, convocarei esta reunião extraordinária, não de emergência, mas para pôr um ponto final”, salientou Tusk. “Sem um grande final positivo em outubro, não há razão para nos reunirmos em novembro”, referiu.
Por seu lado, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, reiterou estar preparado para um cenário em que não haja acordo com o Reino Unido.
https://observador.pt/2018/09/20/tusk-r ... ar-brexit/
Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
A situação está muito complicada , porque a Theresa May , foi recentemente humilhada pela Comissão Europeia .
Um antigo político, Ângelo Correia , já disse há anos ( 5 ) , que Portugal tem que rever toda a sua estratégia em relação à Europa, a aliança táctica com a potência central ( Alemanha ) é contranatura, não tem futuro , a nossa aliança tem que continuar a ser com as potências atlânticas ( USA e UK ) , como sempre foi . Portugal tem a mais antiga aliança militar com a Inglaterra , mais de 600 anos . Neste processo os Ingleses pediram diversas vezes ajuda ao governo português , para interceder na Comissão Europeia , mas a situação de Portugal é muito delicada , na nomeação de António Guterres já houve uma " guerra " com a Alemanha.
A CEE já não está dividida entre norte sul , mas agora existe uma nova divisão entre leste e oeste , a situação no seio da comunidade está tensa , devido aos emigrantes , e á postura autoritária de alguns países de leste , e a Rússia deverá já estar a minar ....
Portugal é o aliado tradicional da Inglaterra , por isso mesmo depois do Brexit vai ter problemas ...
A diplomacia portuguesa há anos sabe que vai ter problemas no futuro , acho que já estão a trabalhar num plano B , pós CEE.
Um antigo político, Ângelo Correia , já disse há anos ( 5 ) , que Portugal tem que rever toda a sua estratégia em relação à Europa, a aliança táctica com a potência central ( Alemanha ) é contranatura, não tem futuro , a nossa aliança tem que continuar a ser com as potências atlânticas ( USA e UK ) , como sempre foi . Portugal tem a mais antiga aliança militar com a Inglaterra , mais de 600 anos . Neste processo os Ingleses pediram diversas vezes ajuda ao governo português , para interceder na Comissão Europeia , mas a situação de Portugal é muito delicada , na nomeação de António Guterres já houve uma " guerra " com a Alemanha.
A CEE já não está dividida entre norte sul , mas agora existe uma nova divisão entre leste e oeste , a situação no seio da comunidade está tensa , devido aos emigrantes , e á postura autoritária de alguns países de leste , e a Rússia deverá já estar a minar ....
Portugal é o aliado tradicional da Inglaterra , por isso mesmo depois do Brexit vai ter problemas ...
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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
A questão é simples, quem paga a conta? O RU vai sofrer e não é pouco, imagina um país como Portugal com uma economia completamente depende do mercado Europeu.
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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
E a economia do UK depende completamente da UE?
Triste sina ter nascido português
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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia
O sector bancário era um dos pontos fortes do RU da UE e agora está a sofrer fortemente com a saída. Penso que os mercados que eles mais vendem é exactamente a países da UE.