TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[knigh7]

O Tutankhamon mencionou 2021.

Obs: o C-105 pode operar em pistas curtas. Onde um Gripen opera, ele opera também.

[FCarvalho]

A FAB trabalha com o conceito de bases de dispersão ao longo do país.
Difícil é saber quem é quem.

Abs

[FCarvalho]

A FAB trabalha com o conceito de bases de dispersão ao longo do país.
Difícil é saber quem é quem.

Abs

[gabriel219]

Talvez seja o caso da FAB possuir pequenos destacamentos com DAMF espalhados e até aumenta a importância de helis pesados, que podem transportar armamentos e combustível de tais destacamentos até uma rodovia ou coisa parecida.

Não entendi, cupincha: helis pesados como o Chinook são importantíssimos e não só para a FAB mas não vejo nem de longe como sua função principal apoiar caça desdobrado fora da Base, é jogar dinheiro fora. Caça precisa de pista, assim, seria muito mais custo-efetivo empregar aeronaves mais leves (da classe do Sherpa, p ex, e PELAMOR, não estou dizendo que o próprio Sherpa é o melhor, falei CLASSE) para transportar combustível até áreas onde não se tivesse acesso senão pelo ar (e com quase tantos KCs quanto Gripens, sempre dá para decolar e fazer REVO), além de coisas que não se pode transferir em voo, como pessoal de manutenção, munições (mísseis, foguetes, bombas, cartuchos 27 para canhão), peças, equipamentos de teste & quetales, e isso para não falar no óbvio, como alimentos, água potável, equipamentos e até pessoal de Saúde.

Imagines quanto custaria manter um só Elemento de Gripen (2 caças) num local improvisado no meio da AMZ usando Chinook; depois compares com o custo para fazer a mesma coisa usando uma aeronave STOL de asa fixa com capacidade de carga em torno de umas 3 tons ou até menos...

Mas eu nem cheguei perto de falar que seria missão principal, mas sim no apoio.

Não é toda hora que poderá fazer REVO, onde deixa as aeronaves mais vulneráveis, sem falar na previsibilidade e ser desgastante para os pilotos.

Além de também ser uma possibilidade tática, com helis pesados transportando pessoal, combustível e até armamentos, levando-os para uma rodovia, o Gripen pousa, rearma, enquanto os pilotos descansam.

Sobre o que você falou depois, nem chegou perto do que seria essa possibilidade tática. Não é o Gripen pousar pelado, mas por exemplo:

12 Gripens E fazem CAP numa região, enquanto R-99, VANTs ou Gripen F descobrem um alvo de oportunidade, seja ele qual for. Ao invés de mandar outros Gripens, numa base há centenas ou milhares de KM, uns 4 dos 12 Gripens E pousam numa rodovia há alguns KM dali, onde estarão a equipe com DAMF, retiram os tanques subalares (2 talvez para o CAP prolongado) e colocam 2 RBS-15SF ou bombas Spice 250/1000/2000, decolam e vão de rumo á missão.

É uma possibilidade tática bem interessante, inclusive detalhada neste vídeo:

[Tutankhamon]

Ah,ah,ah o Túlio não pescou a data.

O Knight7 pegou. E ainda fiz um "elogio" a terra dele dizendo que "Era um dia Chuvoso", por este frio que tá fazendo vem das bandas Gauchas

Será que nesta data já teremos algo assim?

Abraços

[J.Ricardo]

O que mais tem é aeroporto espalhado pelo país, vou até considerar "quase" desnecessário usar rodovias, o que tem de cidade média com aeroporto no Brasil é uma fábula... só no estado de SP tem 81 aeroportos, é só escolher os mais adequados.

[Túlio]

Tá, mas temos ou estamos a caminho de comprar essas coisas para botar nos caças (que também não temos, pelo menos ainda) e alguma Hipótese de Emprego - ainda que marginalmente - admissível para isso?

De resto, admito que me expressei mal: correto, não disseste que era uso principal, eu que inferi. Minhas desculpas, @gabriel219.

[gabriel219]

Bem, no inventório de armamentos do Gripen, o RBS tava incluso, eu acho.

Quanto ao vetor, seja helicóptero ou asa fixa, pouco importa. Num conflito, com essa possibilidade que eu coloquei, talvez nem seja necessário, já que equipes com DAMF poderiam se espalhar em locais provaveis, com helis ou asa fixa sendo último recurso.

[Túlio]

Bem, no inventório de armamentos do Gripen, o RBS tava incluso, eu acho.

Quanto ao vetor, seja helicóptero ou asa fixa, pouco importa. Num conflito, com essa possibilidade que eu coloquei, talvez nem seja necessário, já que equipes com DAMF poderiam se espalhar em locais provaveis, com helis ou asa fixa sendo último recurso.

Até onde sei o RBS-15-ER (ou sei lá que nome vão botar) está mesmo na wish list da FAB; já Spike nunca vi, ouvi nem li nada. Apenas referi que aviões menores poderiam fazer o mesmo serviço com menores custos, e justamente com base em, se não houver pista, nem Gripen vai ter lá de qualquer modo. Heli é crítico apenas onde não tem espaço para pousar avião ou missões em que seja necessária a capacidade de decolagem/pouso vertical e/ou hovering...

[knigh7]

Será que nesta data já teremos algo assim?

Abraços

No primeiro ano de operação do esquadrão (2021) seria difícil a FAB partir para operações em rodovias.
Mas no seguinte, pode ser...

[knigh7]

Olá pessoal,

Me desculpem a insistência, mas tô curioso pra saber se o artigo que coloquei uns posts atrás sobre o piloto de testes da Lockheed ter dito que o Gripen NG sairia vencedor de um combate com o F-16V mais avançado e que QUALQUER caça existente atualmente teria grande dificuldade de vencê-lo, caso ele entregue tudo o que promete.

Queria saber se já foi discutido antes ou se o site ou outra coisa qualquer não é confiável.

Mais um vez , perdão pela insistência, mas achei , na ocasião, muito revelador por que conhece do assunto , e não nós, simples opinólogos.

Abração a todos e uma boa semana.

Certamente a SAAB irá divulgar dados das performances do protótipo dentro desses próximos 12 meses. O que se tinha e tem até agora são dados da aeronave demonstradora de conceito e dados de projeção.

A gente esperou tanto tempo para termos dados reais. Eu gostaria de debater sobre isso, mas após a SAAB divulgar.

É o mesmo caso do debater o alcance do caça. Eu particularmente não debato há mais de 1 ano, pois até 2019 a SAAB divulgará o alcance em determinadas configurações. Então prefiro esperar.

Abraços

[Tutankhamon]

Knigh7

Não sabia desta informação que a Saab vai divulgar alcances já do Gripen E definitivo.

Na verdade, embora não entre também nestas discussões, sempre fiquei meio cabreiro quando tentava conciliar carga externa com combustível tanto interno como com diferentes configurações de tanques suplementares.

Sabemos que não vai ter tanta capacidade quanto um Rafale por exemplo, mas muitos se esquecem que o Rafale só decola com aqueles gigantescos tanques externos e que, no final, a equação alcance/carga armamentos não fica tão atrás.

Abraços

[Túlio]

Knigh7

Não sabia desta informação que a Saab vai divulgar alcances já do Gripen E definitivo.

Na verdade, embora não entre também nestas discussões, sempre fiquei meio cabreiro quando tentava conciliar carga externa com combustível tanto interno como com diferentes configurações de tanques suplementares.

Sabemos que não vai ter tanta capacidade quanto um Rafale por exemplo, mas muitos se esquecem que o Rafale só decola com aqueles gigantescos tanques externos e que, no final, a equação alcance/carga armamentos não fica tão atrás.

Abraços

Sei lá, me parece que a fração* (porcentagem de combustível sobre o peso de decolagem no modo Interceptador) do Rafale era ou é uma das melhores do mundo, senão a própria. Acho que o Gripen E/F é realmente o que de melhor há para nós mas sem exageros, Faraó véio...


* - Acima de 30%.

[gabriel219]

Bem, no inventório de armamentos do Gripen, o RBS tava incluso, eu acho.

Quanto ao vetor, seja helicóptero ou asa fixa, pouco importa. Num conflito, com essa possibilidade que eu coloquei, talvez nem seja necessário, já que equipes com DAMF poderiam se espalhar em locais provaveis, com helis ou asa fixa sendo último recurso.

Até onde sei o RBS-15-ER (ou sei lá que nome vão botar) está mesmo na wish list da FAB; já Spike nunca vi, ouvi nem li nada. Apenas referi que aviões menores poderiam fazer o mesmo serviço com menores custos, e justamente com base em, se não houver pista, nem Gripen vai ter lá de qualquer modo. Heli é crítico apenas onde não tem espaço para pousar avião ou missões em que seja necessária a capacidade de decolagem/pouso vertical e/ou hovering...

Ih, ta caduca mesmo, falei Spice, aquelas bombas/kit pra bombas

Mas a ideia é, por exemplo, se houver uma pista próxima ou rodovia e não tenha essa equipe com DAMF, seriam levados de asa fixa ou rotativa, bastando levar somente combustível e armanentos ar-solo.

A Spice 1000 e 250 estavam naquele "pacote" de USD 250 mi, em armamentos pro Gripen.

Tanto faz heli ou mesmo asa fixa, mas citei o Chinook pela capacidade de 10 tons, já que o Sherpa transporta muito menos que isso.

Se um C-105 conseguir fazer isso...

[knigh7]

Knigh7

Não sabia desta informação que a Saab vai divulgar alcances já do Gripen E definitivo.

Na verdade, embora não entre também nestas discussões, sempre fiquei meio cabreiro quando tentava conciliar carga externa com combustível tanto interno como com diferentes configurações de tanques suplementares.

Sabemos que não vai ter tanta capacidade quanto um Rafale por exemplo, mas muitos se esquecem que o Rafale só decola com aqueles gigantescos tanques externos e que, no final, a equação alcance/carga armamentos não fica tão atrás.

Abraços

Sei lá, me parece que a fração* (porcentagem de combustível sobre o peso de decolagem no modo Interceptador) do Rafale era ou é uma das melhores do mundo, senão a própria. Acho que o Gripen E/F é realmente o que de melhor há para nós mas sem exageros, Faraó véio...


* - Acima de 30%.

Quase todos os caças bimotores de 3ª e 4ª geração tem um fuel fraction entre 30 e 32%, incluindo o Rafale (4700/14700=31,9%). O Flanker é uma exceção, com 37% de fuel fraction.

Os caças monomotores, por consumirem menos, tem um fuel fraction entre 18% e 26%, incluindo os Gripen A/B/C/D.

Já o Gripen E tem um fuel fraction de caça bimotor (~30%).