Conflitos em África

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Re: Conflitos em África

#196 Mensagem por akivrx78 » Sáb Jul 30, 2016 8:57 am

Publicada em 29/07/2016 às 10:07
Nos últimos dias, 65 igrejas foram destruídas na África

Pelos registros da Associação Cristã de Nigerianos-Americanos (CANAN, na sigla original), pelo menos 384 pessoas foram mortas somente por causa da sua fé.

Os ataques a cristãos na Nigéria, norte da África atingiu números assustadores. No primeiro semestre de 2016 o assassinato de cristãos por muçulmanos radicais é quase igual ao total de 2015. Pelos registros da Associação Cristã de Nigerianos-Americanos (CANAN, na sigla original), pelo menos 384 pessoas foram mortas somente por causa da sua fé, após ataques realizados por grupos como Boko Haram e mais recentemente pela etnia Fulani, que professa o islamismo.

O pastor Ade Oyesile, presidente da CANAN denuncia que o número de cristãos mortos este ano está perto de se confirmar como um triste recorde na história do país. Ele pediu ao governo nigeriano que tome providências para acabar com o massacre religioso.

“Todos nós devemos trabalhar duro para evitar esses assassinatos sectários que, aos nossos olhos, demonstram como o país falhou. Essa não deveria ser a nossa porção em nome de Jesus Cristo. Estes assassinatos covardes de cristãos no país devem parar agora”, disse ele em comunicado.

Para Oyesile, os cristãos são alvos fáceis, pois pregam a paz em vez de retaliação, não respondendo da mesma maneira. Em entrevista ao The Christian Post, afirmou que somente o arrependimento e o temor de Deus podem vencer a guerra contra o Islã radical.

“Boko Haram, Estado Islâmico, Al-Shabab são maus… e continuarão a se espalhar. Nós, cristãos, podemos ajudar… com as nossas fervorosas orações, pedindo a Deus sem cessar”, enfatizou, pedindo ainda que os líderes mundiais se unissem para que impedir que isso continue.

Ataques não são guerra étnica

Nos últimos dias, no Estado de Benue, pelo menos 133 cristãos foram mortos. Foram 65 igrejas destruídas, além de muitas propriedades invadidas e saqueadas. A etnia fulani, formada majoritariamente por pastores de gado, ocuparam quase todas as áreas dessa região. Eles vêm usando uma tática antiga, atacando comunidades cristãs e se apropriando de suas terras com a justificativa de superioridade religiosa.

Esses criadores de gado geralmente são nômades e no início do ano mataram mais de 500 moradores, a maioria cristãos. Isso forçou cerca de 20 mil pessoas a fugirem da área. O ocorrido foi considerado um dos piores ataques feitos pelo grupo desde 2010.

A Associação Cristã da Nigéria vem denunciando que embora a mídia tenha divulgado como “guerra étnica”, os conflitos não resultam de disputas econômicas, mas envolvem essencialmente questões religiosas, uma vez que os fulani são extremistas islâmicos.

O líder cristão Agostine Akpen denunciou à Missão Portas Abertas que existe uma grande possibilidade de escassez de alimentos, pois as invasões dos fulani arrasaram todos os tipos de produção agrícola, incluindo feijão, mandioca, arroz, milho, soja e amendoim. Os agricultores de vários estados da Nigéria, principalmente Benue, Taraba, Plateau, Kaduna, Nasarawa e Níger estão temerosos, pois sabem que se voltarem para suas fazendas serão mortos.

“Sabemos que se trata de mais uma jihad… Eles transportam armas sofisticadas e utilizam até armas químicas para destruir nossas comunidades. A guerra acontece normalmente à noite, quando todas as pessoas estão dormindo. A população está fugindo, as igrejas estão ficando vazias. Onde havia cerca de 2 mil membros, hoje há apenas 50. Nada está sendo poupado, nem mesmo as escolas ou centros de assistência social”, desabafou.

O fato é que a imposição da lei islâmica sharia no país tem motivado ataques religiosos em toda a Nigéria, se expandindo a partir do Norte do país, onde o Boko Haram lutava pela independência, declarando-se uma extensão do califado. Com informações World Watch Monitor

http://www.onortao.com.br/noticias/nos- ... ,72820.php




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Re: Conflitos em África

#197 Mensagem por akivrx78 » Sáb Jul 30, 2016 8:59 am

Conselho de Segurança prolonga missão da ONU no Sudão do Sul
30.07.2016
O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu na sexta-feira prolongar até 12 de agosto a missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS) para ter mais tempo para negociar um eventual reforço da mesma.

Os 15 membros do Conselho de Segurança adotaram por unanimidade uma breve resolução técnica proposta pelos Estados Unidos para evitar o fim do mandato da missão.

As propostas para reforçar o número de tropas da ONU no Sudão do Sul requerem "mais análise", embora o processo deva ser concluído com "urgência", disse a embaixadora dos Estados Unidos da América nas Nações Unidas, Samantha Power.

A UNMISS conta atualmente com 13.500 elementos, 12 mil dos quais são militares.

O secretário-geral da ONU instou recentemente o Conselho de Segurança a reforçar a missão das Nações Unidas no Sudão do Sul e pediu, entre outras coisas, o envio de helicópteros de combate para defesa da população.

Ban Ki-moon pediu ainda um embargo de armas e colocou a possibilidade de serem aprovadas mais sanções aos líderes do Sudão do Sul em resposta à recente onda de violência e combates.

Na quinta-feira, o secretário-geral da ONU avisou que o Sudão do Sul está à beira do abismo, na sequência da intensificação dos confrontos e de uma vaga de violência sexual.

Perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, Ban Ki-moon afirmou estar "chocado pela escala da violência sexual", numa referência aos relatos de funcionários da organização que dão conta de pelo menos 120 casos de violações nas últimas três semanas.

Os combates entre unidades militares rivais na capital do país, Juba, entre 8 e 11 de julho, deixaram pelo menos 300 mortos e milhares de deslocados.

Independente desde 2011 após uma cisão do Sudão, o Sudão do Sul (o mais jovem país do mundo) está dilacerado por uma guerra civil marcada por massacres interétnicos que causaram dezenas de milhares de mortos e perto de três milhões de deslocados desde dezembro de 2013.

Este mês, os violentos combates registados na capital sul-sudanesa comprometeram um acordo de paz assinado em agosto de 2015.

No início de julho, líderes africanos aprovaram um plano que prevê a criação de uma força de proteção regional para o Sudão do Sul e pediram ao Conselho de Segurança da ONU para autorizar um mandato para esta futura brigada de intervenção.

"Existe um projeto de resolução em desenvolvimento", disse esta semana o embaixador britânico junto da ONU Matthew Rycroft.

Os 13.500 elementos que integram a UNMISS têm sido criticados por não terem conseguido travar a nova vaga de confrontos, bem como por terem falhado na proteção de civis durante os combates.

Perante o aumento de casos de violações, os operacionais da missão da ONU reforçaram as patrulhas perto da base da UNMISS e em Juba, segundo indicou o porta-voz da ONU, Farhan Haq.

Também estão a acompanhar as mulheres que saem para recolher lenha, por exemplo.

Lusa
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2016-0 ... dao-do-Sul




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Re: Conflitos em África

#198 Mensagem por akivrx78 » Qua Out 12, 2016 1:56 am

China: Acusações dos EUA sobre 'covardia' de forças de paz são 'especulações maliciosas'

11.10.2016

A China classificou como "especulações maliciosas" as afirmações dos EUA de que as forças de paz chinesas no conflito do Sudão do Sul deixaram seus postos, largando suas armas e munições. A informação é de um representante do Ministério da Defesa chinês, citado pela agência Huanqiu Shibao.

As acusações de passividade e covardia em relação às forças de paz chinesas estão contidas no relatório da ONG norte-americana com base em Washington 'Center For Civilians en Conflict' (CIVIC). De acordo com o porta-voz do Ministério da Defesa da China, Yang Yujun, o relatório da CIVIC contêm "alegações infundadas", sendo "irresponsável" e "prejudicial", visto que foi publicado antes do final da investigação dos incidentes em Juba (capital do Sudão do Sul).

Em entrevista à agência Sputnik, o especialista militar do Instituto de Estudos do Extremo Oriente da Academia de Ciências da Rússia, Pavel Kamennov, afirmou que o relatório da CIVIC foi elaborado com base no esquema de tecnologias políticas utilizadas pelos EUA nos últimos anos em vários níveis nas mais diversas ocasiões.

"Este não é o primeiro caso assim da parte dos americanos, quando a carroça vai na frente dos bois. É o mesmo precedente que os americanos criaram em relação à Rússia para investigar as circunstâncias do acidente do Boeing da Malásia", disse ele. "Ou seja, ele já possuem previamente uma decisão sem investigação. Os Estados Unidos usam essa prática constantemente. Apesar de que, na verdade, se ocorreram alguns incidentes, eles devem ser investigados.

Claro, não qualquer um, mas a ONU, porque as força de paz são um prerrogativa das Nações Unidas", continuou o especialista. Segundo Kamennov, para se ter uma imagem real dos acontecimentos é preciso esperar que essa investigação seja levada até o fim. "Além disso, eu nunca encontrei informações sobre a China não ter cumprido com suas tarefas em relação às forças de paz […] Há uma luta contra a China na arena internacional, em nível mundial.

A China compete pelo papel de dirigir a ordem mundial, sendo melhor para lidar com estes problemas do que, digamos, os EUA. Por isso, os EUA se opõem a isso com todas as suas forças", disse ele "Eu acredito que o barulho em torno das forças de paz chinesas no Sudão do Sul é uma consequência da luta com a China por autoridade no cenário internacional", destacou.

Já o especialista do Centro de Relações Internacionais da Universidade de Comunicação da China, Mian Yang, falou à Sputnik que o ataque de informação contra as forças de paz da China pode estar ligado ao objetivo de manchar a reputação chinesa nas eleições para a presidência do Departamento de Operações de Manutenção de Paz da ONU.

"Eu acho que tais planos são possíveis. A CIVIC é uma organização não-governamental, a sua relação com o governo dos EUA atualmente ainda não é muito claro para nós. Enquanto isso, em seu relatório, é possível ver que eles desfrutam da oportunidade de fabricar rumores absurdos sobre a China", analisou. "O porta-voz do Ministério da Defesa da China, Yang Yujun, respondeu a isso dizendo que, depois da eclosão do conflito, as forças de paz chinesas continuaram a manter postos de guarda firmemente, tomando medidas práticas e cooperando com parceiros na missão de paz e no campo de refugiados.

Eu acredito que os Estados Unidos são muito hostis, muitas organizações se opõem à China, tentando criticar indiscriminadamente a China", completou o especialista.

Mostrar mais: https://br.sputniknews.com/mundo/201610 ... sudao-sul/




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Re: Conflitos em África

#199 Mensagem por EDSON » Qui Out 20, 2016 6:21 pm

A 4 meses atrás invadiram Sirte Capital líbia Wilayat Califado, a cidade natal de Muammar Gaddafi
Apesar superioridade numérica grave por parte do conglomerado de várias facções da Líbia e apoiar o EUA, Itália, França e Grã-Bretanha, a cidade no início de outubro e não foi tomada.
califado foi gradualmente relegada a alguns quarteirões a nordeste de Sirte, onde os militantes continuam a oferecer resistência.
Usando as utilidades subterrâneas e ativamente usando homens-bomba, atiradores furtivos e minas terrestres, "negro" é aplicada aos assalto grandes perdas (de junho no assalto Sirte assalto perdidos 2900-3300 mortos e feridos - apenas lutadores de Misrata em meados de Setembro perderam mais de 600 mortos e quase 2.000 feridos ). Tentando quebrar a defesa do Califado no curso de ataques em grande escala terminou em fracasso (por vezes em um ataque se perderam de 100 a 200 pessoas). Portanto, uma tática mais eficaz se mostrou progresso lento com uma combinação de ataques aéreos (desde o início de agosto apenas para os EUA atingiu perto de Sirte mais de 250 ataques aéreos) e fogo de artilharia, após o que a infantaria avançou cautelosamente limpo de halifatchikov edifício após a construção. Daí as taxas extremamente baixas. unidades especiais dos países da OTAN participação direta no assalto não tomar.
No entanto, o território controlado pelo Califado em Sirte tem vindo a diminuir e tem razão para acreditar que durante outubro e novembro de Sirte depois de apuradas do Califado (em permanecer sob o controle de áreas "negras" deixou cerca de 200 300 pessoas capazes de portar armas), isso significaria a eliminação virtual da Wilayat líbio, que vai então para o espaço virtual, como na maioria das regiões da Líbia, os militantes locais, incluindo "Al-Qaeda" do território e Tobruk, ter atitude extremamente negativa para jihadistas modo orientado em Rakka.
"vencedores" após a captura de Sirte esperar continuação da guerra civil local sobre as ruínas da destruída Líbia.

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Re: Conflitos em África

#200 Mensagem por EDSON » Ter Jan 10, 2017 1:37 pm

"Fronteira do Chade com a Líbia declarada zona operação militar.


A chapa vai esquentar já que o ISIS usa o imensidão do deserto Africano para se refugiar.




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Re: Conflitos em África

#201 Mensagem por Bolovo » Qui Jan 19, 2017 7:58 pm





"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Conflitos em África

#202 Mensagem por EDSON » Seg Jul 16, 2018 10:24 pm

No Camarões e só veja se tiver estomago. Estas atrocidades são esquecidas por todos.

21+




Editado pela última vez por EDSON em Seg Jul 16, 2018 10:27 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Conflitos em África

#203 Mensagem por EDSON » Seg Jul 16, 2018 10:26 pm

Nigéria e guerra pelo óleo.








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Re: Conflitos em África

#204 Mensagem por EDSON » Seg Out 22, 2018 10:42 am

Situação na Líbia.

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Re: Conflitos em África

#205 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 23, 2018 1:52 pm

A pergunta que não quer calar. Vai sobrar alguma coisa da Libia como a conhecemos depois desse entrevero todo pós-Kadaf?

abs.




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Re: Conflitos em África

#206 Mensagem por EDSON » Sáb Jan 12, 2019 11:30 am

O ISIS capturou muito equipamento do Exército Nigeriano.


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Situação Operacional no Norte Nigeriano.
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Re: Conflitos em África

#207 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jan 12, 2019 3:02 pm

Vai dizer o que.
Mistura de incompetência, corrupção, negligência...
Tudo muito comum no que se refere às forças militares africanas em geral.

Abs




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Re: Conflitos em África

#208 Mensagem por EDSON » Sex Abr 05, 2019 1:16 pm

Situação Operacional na Líbia chega a um ponto de definição : chegou a hora de unir o país de novo.

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A luta a oeste de Trípoli e Zawiya.
As forças de Haftar se aproximaram de Sabrat e Sarman, onde militantes aliados de Zintan agiram

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A leste de Zawiya, eles ocuparam parte da estrada costeira e também desembarcaram uma força de desembarque naval na base naval de Sidi Bilal.
A força de assalto pousou em barcos e supostamente atingiu surpresa tática, embora não haja dados exatos sobre quem controla Sidi Bilal agora.
O quadrado branco marca a área onde as forças do LNA se chocam com as forças que se movem para fora de Trípoli. Há uma tentativa de restaurar a mensagem com Zawiya, onde há um certo número de gangues leais de democratas em Trípoli.


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Na estrada costeira a oeste de Trípoli.

As forças leais a Saraj levaram várias dezenas de soldados do LNA prisioneiros perto de Trípoli (os confrontos ocorreram a 27 quilômetros de Trípoli).
Mais tarde, o seu número aumentou para 128. Os soldados eram de entre os locais recrutados nas cidades e aldeias localizadas perto de Trípoli.


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Coluna carrega tropas do governo a oeste de Trípoli.

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Re: Conflitos em África

#209 Mensagem por FCarvalho » Sáb Abr 06, 2019 1:04 am

E eu que pensava que o maior problema da Libia era a exportação de refugiados para a Europa e o mercado de escravos... :roll:

Abs




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Re: Conflitos em África

#210 Mensagem por EDSON » Sáb Abr 06, 2019 10:27 am

Batalhas por Tripoli 04/06/2019


A aeronave de ataque LNA cobre o movimento de uma coluna mecanizada.
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1. As tropas de Huftar continuam avançando para a capital da Líbia. No meio do dia, eles controlam a maior parte da área do Aeroporto Internacional de Trípoli, bem como praticamente todas as principais cidades e vilas ao norte de Garyan.
De manhã, batalhas foram travadas em torno do aeroporto internacional e Qasr-bin-Gashir. Forças aéreas líbias leais ao governo de Saraj lançaram ataques aéreos ao norte de Gharyan e Souq al-Khamis, tentando desacelerar o avanço das colunas mecanizadas.
Comando LNA afirma que não houve vítimas. No entanto, fotos do equipamento destruído e os soldados mortos do LNA são publicados.


Promoção Haftar para Trípoli.
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O esquema de operação.
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LNA de infantaria em Kasr-bin-Gashir.
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2. O comando das tropas do governo afirma que ele restaurou a comunicação com Zawiya no caminho através do posto de controle 27. Outras fontes relatam que as forças leais de Haftar ainda estão operando na estrada costeira e a comunicação direta é impossível. É alegado que parte dos destacamentos em Trípoli e Zawiya se recusam a se opor a Haftar, seja por insatisfação com o governo, seja por causa de um suborno banal. Nota-se que a confiança com a qual Haftar ataca a capital pode ser reforçada não só pela força militar, mas também pela certeza de que algumas das gangues dos democratas em Trípoli não oferecerão resistência, porque lhes foi prometido dinheiro e aumento de influência após a ocupação de Hooftar Trípoli Em geral, não se pode descartar que em frente às colunas de Haftar existam "carruagens carregadas de ouro" que abrem os portões de algumas cidades à sua frente.

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Em geral, Haftar está tentando apertar Trípoli do sul e cortar a cidade do resto da Líbia. Um grupo baseado em Zintan deveria cortar Trípoli de Zawiya, e o outro, contornando Trípoli do sul, deveria, depois de tomar Azizia e Tarkhun, alcançar a estrada costeira a leste de Trípoli. Ao cercar Trípoli e privar o governo da oportunidade de retirar reforços de Zawiya e Misrata, Haftar poderá lançar um ataque aos subúrbios de Trípoli, durante o qual podemos esperar que parte dos grupos de capital se mova para o lado do LNA, que entrará em colapso na resistência organizada.
Ao mesmo tempo, as hostilidades ativas deveriam começar na região de Sirte, que, quando tomada pelas tropas de Haftar, iniciaria uma ofensiva na direção de Misurata.


Golpe aéreo ao norte de Garyan.
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Declaração do comando da Força Aérea da Líbia.
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Combates

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3. Apesar das tentativas de impedir o ataque da ONU e preocupação do Conselho de Segurança da ONU, Haftar está definido para continuar o ataque até o amargo fim. A visita do secretário-geral da ONU a Benghazi não mudou a posição de Haftar. O movimento das colunas do sul para Trípoli e do leste para Sirt continua.
Gaddafists apóiam as ações de Haftar para restaurar a ordem em Trípoli. Uma aliança situacional entre Haftar e os Gaddafis foi delineada durante o ataque a Derna, quando grupos organizados de partidários do coronel Gaddafi lutaram nas fileiras do LNA. Não se pode dizer que existe um grande amor mútuo, mas as partes claramente esperam se beneficiar de tal cooperação - os Gaddafistas terão a oportunidade de retornar à política líbia, e Haftar receberá amizade de tribos leais e forças militares adicionais.



O secretário-geral da ONU está tentando convencer Haftar a parar a guerra. Sem sucesso.
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4. Um dos grupos associados à Al-Qaeda saiu contra Haftar do lado de Saraj, referindo-se ao fato de que Haftar se defendeu com crimes contra os Mujahideen de Derna e impediu o estabelecimento do governo da Sharia. Engraçado o suficiente, personagens ideologicamente semelhantes apoiam as ações de Haftar contra Saraj. Mesmo entre os islamitas, não há consenso sobre o que está acontecendo na Líbia agora. Em geral, no nível internacional, ainda não há obstáculos que obriguem Haftar e os países a impedir a ofensiva.

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