EDUCAÇÃO

[FCarvalho]

Ideologia todo mundo tem, até em discussão de bar. Mas ideologia político partidária, devia ter sido mais específico, isso pode se viver muito bem sem.
Isso eu não tenho.

E essa cega, mata e emburrece.

Abs

[pmicchi]

(...)

Sobre o Brasil...
Somente o brasileiro que nunca viajou pra fora, acha que o Brasil é um pais muito importante para o resto do mundo.

Eu vivi no exterior. O Brasil é importante para o resto do mundo, e mais do que a maioria pensa.

Como tudo na vida, vc pelo que tem e não pelo que é. O Brasil é uma das 10 maiores economias do mundo e não vale nem mais nem menos que isso.

A única diferença do Brasil em relação a qualquer outro país do mundo, é que o Brasil é único pais do mundo que o próprio povo se considera menos do que realmente é (tirando coisas fúteis como futebol e música)

[FCarvalho]

O brasileiro se valoriza na exata medida da sua ignorância.
Com metade da população chafurdando na ignorância da educação que não tem, ou mal e porcamente recebeu, com consequências na vida social, cultural, econômica, pessoal e política, fica difícil de crer ser mais do que se é.
Aí você busca outros referenciais diferentes. E como somos subordinados desde sempre pelo " o que é bom vem de fora", acaba justificando essa mania nacional de viralatismo.
Não que eu concorde, mas essa é a nossa realidade.

Abs

[J.Ricardo]

O Brasil é famoso por "matar" seus heróis!

[Tutankhamon]

O brasileiro se valoriza na exata medida da sua ignorância.
Com metade da população chafurdando na ignorância da educação que não tem, ou mal e porcamente recebeu, com consequências na vida social, cultural, econômica, pessoal e política, fica difícil de crer ser mais do que se é.
Aí você busca outros referenciais diferentes. E como somos subordinados desde sempre pelo " o que é bom vem de fora", acaba justificando essa mania nacional de viralatismo.
Não que eu concorde, mas essa é a nossa realidade.

Abs

Ia só agradecer seu post mas não me furto de acrescentar , sou razoavelmente velho
E posso dizer que a educação e a cultura de maneira geral esta se pasteurizando e nivelando por baixo, com professores extremamente mal preparados ( sem contar propagando alguns conceitos nefastos onde a palavra meritocracia é palavrão), gerando multidões de jovens praticamente analfabetos funcionais.

Um ciclo que condena o futuro do Brasil e deixa apenas uma parcela pequena da elite que tem acessos a educação de qualidade e SOBRETUDO plural , com possibilidades de progresso social.

Nossa cultura ( chego a pensar em teorias de longo prazo pelo mal que causam), que é riquíssima , é massacrada principalmente na música ,onde jovens são martelados desde o nascimento com esta merd@ de funkeiros, pseudo-sertanejos , pagodeiros e todos este lixo chamado atualmente e erroneamento e MPB. Não há alternativas nas mídias massivas.

Não admito que um professor (es) não consiga (m) alfabetizar uma criança em 4 anos , se não se consegue, o estado tem que ter coragem de ver esta verdade e MUDAR os métodos independente do que precise ser feito. Vou ser sincero, quando estou assistindo televisão e vejo que vão entrevistar um "educador" com suas teorias do que dá errado tenho vontade de vomitar.

Perdão aos amigos por fugir do tópico.

Abraços

[J.Ricardo]

Fugindo ao tópico, mas vai lá, existia no estado de SP o CEFAM, formava profissionais (99% eram garotas) para o magistério, lá se formavam realmente professoras, minha esposa foi formada pelo CEFAM e depois fez letras na UNESP, ela dizia que o CEFAM preparava muito melhor que a faculdade para dar aulas.
A formação era barata, formavam realmente professoras para a educação básica, a maior parte das alunas eram de famílias de baixa renda, ou seja, produzia de cara uma ótima oportunidade para essas meninas mudarem sua realidade.
Mas fechou por força do lobby dos donos de faculdades, que passou a ser obrigatório o curso superior em pedagogia para dar aula para o ensino básico. Nosso país realmente não liga para a educação, e só se importa em atender interesses que em nada beneficiam a população.

[J.Ricardo]

Estava comentando em outro tópico que derrapou para o assunto educação, e achei pertinente a conversa aqui.

No anos 90 do século passado, havia em SP e acredito que também no restante do Brasil, o CEFAM, que formava profissionais para a educação básica, de lá saiam realmente professoras preparadas para a alfabetização, era bem prático e barato para formar professoras para o ensino básico, que é nossa maior deficiência.
Depois por lobby dos donos de faculdade passou-se a exigir o curso superior para esta função e mataram o CEFAM.
Eram muitas as vantagens deste serviço, as alunas que ingressavam nele (99% era garotas) recebiam um salário para se dedicarem aos estudos, a grande maioria era de famílias de baixa renda, o que permitia que essas meninas (que passavam em um vestibular para ingressar) se dedicassem apenas aos estudos, geralmente eram as meninas que mais de destacavam em suas escolas e permitia que elas vislumbrassem nos estudos uma real mudança de vida.
Fora que as escolas recebiam profissionais que realmente se formavam para esta função. Na minha cidade a grande maioria ia trabalhar nas creches municipais ou já saiam para a vida universitária graças a boa formação escolar que recebiam.
Sabendo que em grande parte do país, o ensino básico é dado por professoras sem nenhuma formação, o que acham da volta deste serviço?

[GIL]

(...)

Sobre o Brasil...
Somente o brasileiro que nunca viajou pra fora, acha que o Brasil é um pais muito importante para o resto do mundo.

Eu vivi no exterior. O Brasil é importante para o resto do mundo, e mais do que a maioria pensa.

Como tudo na vida, vc pelo que tem e não pelo que é. O Brasil é uma das 10 maiores economias do mundo e não vale nem mais nem menos que isso.

A única diferença do Brasil em relação a qualquer outro país do mundo, é que o Brasil é único pais do mundo que o próprio povo se considera menos do que realmente é (tirando coisas fúteis como futebol e música)

Somos um dos maiores pibs porque somos 200 milhões, ao ter esse mercado interno grande (temos essa certa importancia economica citada por vc) porém acabamos por ser um fazendão (apesar do MST e outras atitudes nefastas da nossa politica governamental das ultimas décadas) e somos uma grande maquila de produtos de manufaturados que montamos (como se fosse um Lego) com material de alta tecnologia importado de paises mais desenvolvidos e metemos no produto acabado o famoso selo Made in Brazil.
Ou seja, salvo por poucas empresas pontuais como Embraer (e raras ilhas de excelencia tecnologica), tudo o que fabricamos tem pouco ou nenhum valor agregado.

O Brasileiro não pensa que é menos do que é, diria que mais bem o contrario, e isso não procede
Sobretudo quando falamos de num pais com 70% de analfabetos funcionais, um indice de violencia indecente maior que paises em guerra civil e com um volume % de participação no comercio mundial bastante insignificante, não somos como povo exemplo para ninquem (somente por comentar) e carecemos de importancia em quase tudo (educação, ciencia e tecnologia, militar, etc..), essa é a dura realidade. Somos um pais grande, porém não somos um grande pais.
E muito do pouco que fazemos é apenas para ingles ver.

Imagina o que povos como o Judeu ou o Japones (por não citar mais exemplos) fariam tendo uma terra como a nossa.

O brasileiro se valoriza na exata medida da sua ignorância.
Com metade da população chafurdando na ignorância da educação que não tem, ou mal e porcamente recebeu, com consequências na vida social, cultural, econômica, pessoal e política, fica difícil de crer ser mais do que se é.
Aí você busca outros referenciais diferentes. E como somos subordinados desde sempre pelo " o que é bom vem de fora", acaba justificando essa mania nacional de viralatismo.
Não que eu concorde, mas essa é a nossa realidade.

Abs

O fato do brasileiro ser viralatas, ou melhor dito, lacaio.
Tem mais a ver com a carencia de alguns importantes valores que não tinhamos demasiado (o que tinhamos veio de parte da nossa migração japonesa e europeia maiormente) e que encima fomos perdendo o pouco que tinhamos pelo caminho, valores que vinham de casa e ate mesmo do colegio (que na epoca emanava autoridade e ensinava civismo)

Fui criado no suburbio do Rio nos 60/70 e era comum na minha rua ver a diversos grupos familiares de gente: brasileiros (cariocas, mineiros, gauchos, nordestinos), e gente de fora chegados maiormente da Europa, já existia por então diferenças entre algumas das familias brasileiras (segundo a sua origem) porem se comparavamos com as familias de gente de fora então a diferença muitas vezes era abismal, é que um não pode ensinar o que não sabe.

Como povo somos um total fracasso.

[FCarvalho]

Somos fruto de nossos processos históricos. E nesse caminho sofremos boas e más influências.
Não há como avaliar se somos fracassados ou não apenas olhando para o nosso próprio umbigo. Afinal não estamos sós no mundo, como muitas vezes a maioria pensa.
Como professor e educador sinto-me, ou melhor dizendo, sintia-me por demais frustrado por tudo que não consegui fazer na educação. E reconheço que sem uma mudança radical na política educacional nada mudará tão cedo.
Mas para mudar a educação primeiro é preciso que nós mudemos. E para ser bem honesto, este é para mim o maior problema da educação hoje.

Abs

[cabeça de martelo]

Ensino de História em Portugal perpetua mito do 'bom colonizador' e banaliza escravidão, diz pesquisadora
Luis Barrucho - @luisbarrucho
Da BBC Brasil em Londres
31 julho 2017

http://www.bbc.com/portuguese/internaci ... w_facebook

Só agora vi isto. Eis o que aprendi na escola, havia um povo que nasceu e cresceu lutando contra dois inimigos, os árabes/berberes e os castelhanos. Depois de terem garantido que os primeiros não conseguiam invadir o que era então o território nacional, e que os segundos aprenderam que aventuras deste lado de cá da fronteira podiam custar muito caro, decidiram levar a luta ao território inimigo e ao mesmo tempo lucrar com a conquista de uma cidade importantíssima.

Foi assim que começou o período chamado das “descobrimentos portugueses”. Foi algo que surgiu da simples vontade de levar a luta para o território inimigo, misturado com a vontade de ganhar um bom dinheiro e glória. Ou seja, algo não muito diferente do que tinha acontecido desde o inicio da nacionalidade, onde os nobres Portugueses nessa mesma busca tinham sido estupidamente agressivos, derrotando os muçulmanos e expulsando-os do que é hoje Portugal muito antes dos Espanhóis. Essa mesma agressividade em combate foi usada na conquista de Ceuta. A exploração marítima é um sub-produto e não era o objectivo principal ou final. Dito isso, muito antes da conquista de Ceuta, já havia comércio no seio da Europa e até uma “Companhia das Naus”.
Em Portugal até às descobertas os escravos eram muçulmanos capturados em combate, da mesma forma que os portugueses eram tornados escravos pelo outro lado. Houve incursões muçulmanas na costa portuguesa (ataques piratas) até aos século 18, por isso era um problema grave que nos atingiu até recentemente.
Se querem perceber a mentalidade e a história por detrás da história, leiam Fernão Mendes Pinto e a sua “Peregrinação”, antes disso, vocês não sabem nada!
Como não quero que vos falte nada, eis a obra em questão!

http://purl.pt/82/1/index.html#/1/html

[J.Ricardo]

O maior crime dessa república que se instalou violentamente no Brasil, foi destruir todos os arquivos sobre a escravidão no Brasil.
Não sei se hoje um descendente de africanos tem condições de descobrir suas origens.

[J.Ricardo]

Segundo o Cel Oziris Silva, nós não temos um Nobel brasileiro, pois toda vez que alguém era indicado, a imprensa começava a massacrar o indicado com todo tipo de crítica.
Acho o brasileiro um povo muito invejo e vitimista!

[FCarvalho]

É a nossa eterna síndrome de viralatismo.
Ser rico e próspero no Brasil ainda é sinônimo de corrupção e falta de caráter, e não de trabalho, esforço e mérito.
Na verdade, essa mentalidade é tão antiga quanto o descobrimento do Brasil.
Nos temos necessidade de nivelar a tudo e todos por baixo para nos sentimos um pouco menos culpados pela vida que não temos.

Abs

[Marechal-do-ar]

Ser rico e próspero no Brasil ainda é sinônimo de corrupção e falta de caráter, e não de trabalho, esforço e mérito.
Na verdade, essa mentalidade é tão antiga quanto o descobrimento do Brasil.
Nos temos necessidade de nivelar a tudo e todos por baixo para nos sentimos um pouco menos culpados pela vida que não temos.

Não é bem assim.

Olha os irmãos Batista, simbolos de homens bem sucedidos até que...

A dura realidade é que o Brasil é governado por criminosos que fazem leis que favorecem a vida desonesta, assim, o jeito mais fácil de enriquecer é justamente pela corrupção e falta de carater, e o brasileiro médio vê exemplos assim todos os dias.

Não que seja impossível enriquecer honestamente no país, só é bem mais dificil.

[cabeça de martelo]

Ensino de História em Portugal perpetua mito do 'bom colonizador' e banaliza escravidão, diz pesquisadora
Luis Barrucho - @luisbarrucho
Da BBC Brasil em Londres
31 julho 2017

http://www.bbc.com/portuguese/internaci ... w_facebook

Só agora vi isto. Eis o que aprendi na escola, havia um povo que nasceu e cresceu lutando contra dois inimigos, os árabes/berberes e os castelhanos. Depois de terem garantido que os primeiros não conseguiam invadir o que era então o território nacional, e que os segundos aprenderam que aventuras deste lado de cá da fronteira podiam custar muito caro, decidiram levar a luta ao território inimigo e ao mesmo tempo lucrar com a conquista de uma cidade importantíssima.

Foi assim que começou o período chamado das “descobrimentos portugueses”. Foi algo que surgiu da simples vontade de levar a luta para o território inimigo, misturado com a vontade de ganhar um bom dinheiro e glória. Ou seja, algo não muito diferente do que tinha acontecido desde o inicio da nacionalidade, onde os nobres Portugueses nessa mesma busca tinham sido estupidamente agressivos, derrotando os muçulmanos e expulsando-os do que é hoje Portugal muito antes dos Espanhóis. Essa mesma agressividade em combate foi usada na conquista de Ceuta. A exploração marítima é um sub-produto e não era o objectivo principal ou final. Dito isso, muito antes da conquista de Ceuta, já havia comércio no seio da Europa e até uma “Companhia das Naus”.
Em Portugal até às descobertas os escravos eram muçulmanos capturados em combate, da mesma forma que os portugueses eram tornados escravos pelo outro lado. Houve incursões muçulmanas na costa portuguesa (ataques piratas) até aos século 18, por isso era um problema grave que nos atingiu até recentemente.
Se querem perceber a mentalidade e a história por detrás da história, leiam Fernão Mendes Pinto e a sua “Peregrinação”, antes disso, vocês não sabem nada!
Como não quero que vos falte nada, eis a obra em questão!

http://purl.pt/82/1/index.html#/1/html