GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
E o mais importante entre ser global e membro pleno.
È a ativação da Defesa do território se atacado. Os membros globais só carecem de bons olhos e precisam trabalhar pra que os países individualmente decidam ajuda-los ao invés de olhar pro outro lado caso o pior aconteça.
È a ativação da Defesa do território se atacado. Os membros globais só carecem de bons olhos e precisam trabalhar pra que os países individualmente decidam ajuda-los ao invés de olhar pro outro lado caso o pior aconteça.
- cabeça de martelo
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Re: GEOPOLÍTICA
Vocês estão levando a sério essa estória de Colômbia na Otan? Isso é mais velho que procurar pêlo em casca de ovo.
Entrar na OCDE ainda vá lá, nada demais até aí, isso muitos por aqui querem, e até tentam, mas conseguir é outra coisa.
Ademais, mesmo na hipótese de eles entrarem como membros globais - e isso é o máximo que conseguiriam - no que exatamente esta aliança seria uma ameaça concreta para nós?
Alguém acha mesmo que algum país europeu daria uma de grã-bretanha e atravessaria o Atlântico só para vir comprar briga conosco por causa dos colombianos ou por quem quer que seja, e logo no quintal do tio sam?
Amanhã é domingo meu povo. Mas lembrem que depois é segunda. Olhem lá o que cês andam tomando por aí.
abs.
Entrar na OCDE ainda vá lá, nada demais até aí, isso muitos por aqui querem, e até tentam, mas conseguir é outra coisa.
Ademais, mesmo na hipótese de eles entrarem como membros globais - e isso é o máximo que conseguiriam - no que exatamente esta aliança seria uma ameaça concreta para nós?
Alguém acha mesmo que algum país europeu daria uma de grã-bretanha e atravessaria o Atlântico só para vir comprar briga conosco por causa dos colombianos ou por quem quer que seja, e logo no quintal do tio sam?
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Re: GEOPOLÍTICA
A noticia da OTAN não deve ser superestimada nem subestimada.
O aumento de status é importante e deve ser levado em consideração em futuros planos geopolíticos.
Mas no caso do Brasil pouco ou nada afeta os planos atuais. (Ou melhor, falta de planos atuais, pq desde Dilma temos nenhum, unica coisa relevante de temer foi recuperar o assento do conselho de segurança com uma manobra engenhosa pra não perder vaga no grupo do G4 e olhe lá).
Internacionalmente cego em tiroteio tem +direção que o Brasil.
O aumento de status é importante e deve ser levado em consideração em futuros planos geopolíticos.
Mas no caso do Brasil pouco ou nada afeta os planos atuais. (Ou melhor, falta de planos atuais, pq desde Dilma temos nenhum, unica coisa relevante de temer foi recuperar o assento do conselho de segurança com uma manobra engenhosa pra não perder vaga no grupo do G4 e olhe lá).
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- cabeça de martelo
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Re: GEOPOLÍTICA
A OTAN vem aí, a OTAN vem aí, corram para as montanhas!
O governo Colombiano está a fazer o inverso do que o governo Brasileiro sempre fez... ou seja, está a integrar o país em estruturas de poder, está a integrar o país em organizações de cooperação económica.
Estou a revirar a cabeça mas não consigo encontrar um único aspecto negativo para a Colômbia nisto tudo.
O governo Colombiano está a fazer o inverso do que o governo Brasileiro sempre fez... ou seja, está a integrar o país em estruturas de poder, está a integrar o país em organizações de cooperação económica.
Estou a revirar a cabeça mas não consigo encontrar um único aspecto negativo para a Colômbia nisto tudo.
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Re: GEOPOLÍTICA
Talvez porque no pensamento geoestratégico brasileiro nós ainda não tenhamos nos convencido a ser tão ou mais subservientes as demandas de outrem como os nossos vizinhos.
Talvez ainda tenha nos restado um mínimo de dignidade e vergonha na cara para dispensar a tutela de organizações de fora do nosso TOM e TO sul americano.
Mas só talvez. Posso estar redondamente enganado e sermos apenas mais um país cagão e patético de uma periferia esquecida do mundo.
A ver.
Abs
Talvez ainda tenha nos restado um mínimo de dignidade e vergonha na cara para dispensar a tutela de organizações de fora do nosso TOM e TO sul americano.
Mas só talvez. Posso estar redondamente enganado e sermos apenas mais um país cagão e patético de uma periferia esquecida do mundo.
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Re: GEOPOLÍTICA
cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Mai 29, 2018 7:03 am A OTAN vem aí, a OTAN vem aí, corram para as montanhas!
O governo Colombiano está a fazer o inverso do que o governo Brasileiro sempre fez... ou seja, está a integrar o país em estruturas de poder, está a integrar o país em organizações de cooperação económica.
Estou a revirar a cabeça mas não consigo encontrar um único aspecto negativo para a Colômbia nisto tudo.
Pura verdade, a Colômbia só tem a ganhar com isso tudo; já tinha dito acima, vai ter vários dos privilégios sem as responsabilidades dos membros plenos da OTAN e ainda, de quebra, se integra à OCDE. Não é pouca coisa para a imagem e autoestima de um País mundialmente conhecido apenas por guerrilhas e narcotraficantes, é quase um turbo boost para o País.
E creio que tem muito menos a ver com a coitada da Vuvuzela do que se pensa...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: GEOPOLÍTICA
FONTE: ReutersSuécia deve fechar acordo de mísseis Pariot no valor de US$ 1 bilhão
1 de junho de 2018
ESTOCOLMO (Reuters) – A Suécia fechará um acordo nas próximas semanas com a fabricante de armas norte-americana Raytheon para comprar o sistema de mísseis de defesa aérea Patriot, que moderniza suas forças armadas em meio a tensões com a Rússia.
A breve guerra de Moscou com a Geórgia em 2008 e a anexação da Península da Crimeia seis anos depois levou a Suécia, um não membro da OTAN, mas com laços estreitos com a aliança, a reconstruir suas forças armadas após décadas de negligência.
“Agora estamos negociando com os EUA sobre o Patriot e pedimos a permissão do governo para assinar o contrato”, disse Joakim Lewin, chefe do Escritório de Design do Exército da Administração Sueca de Materiais (FMV), que adquire e mantém equipamentos para o militares.
O acordo vale inicialmente cerca de 10 bilhões de coroas (US$ 1,13 bilhão) e é a maior compra militar desde 2013, quando a Suécia comprou 60 caças Saab Gripen E atualizados, um negócio no valor de 47 bilhões de coroas.
O atual sistema de defesa aérea da Suécia, que tem mais de uma década, não consegue derrubar mísseis balísticos inimigos.
De acordo com Lewin, o acordo Patriot inclui quatro unidades de tiro, peças, treinamento e um número não divulgado de mísseis.
O contrato também inclui uma opção para expandir a compra para até 300 mísseis. Se a opção for usada, o projeto final será de cerca de US$ 3 bilhões, disse Lewin.
A entrega está prevista para começar em 2021.
Até agora, outros 15 países compraram os Patriots, incluindo membros da OTAN, Alemanha, Holanda, Romênia e Polônia. A Suíça, neutra, disse que está considerando o Patriot entre outros sistemas.
O governo sueco tem até 10 de agosto para tomar uma decisão final sobre o acordo.
http://www.forte.jor.br/2018/06/01/suec ... -1-bilhao/
- Túlio
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Re: GEOPOLÍTICA
O notícia original é a abaixo:knigh7 escreveu: ↑Sex Jun 01, 2018 9:48 pmFONTE: Reuters
O acordo vale inicialmente cerca de 10 bilhões de coroas (US$ 1,13 bilhão) e é a maior compra militar desde 2013, quando a Suécia comprou 60 caças Saab Gripen E atualizados, um negócio no valor de 47 bilhões de coroas.
http://www.forte.jor.br/2018/06/01/suec ... -1-bilhao/
https://www.reuters.com/article/us-swed ... SKCN1IV1MM
Destaquei o parágrafo acima porque já estou acostumado com traduções "nas coxas" mas reparem no original:
The deal is initially worth around 10 billion crowns ($1.13 billion) and is the biggest military purchase since 2013 when Sweden started to upgrade 60 Saab SAAB.ST Gripen fighters, a deal worth around 47 billion crowns.
Ocorre que não entendi: sabia que estavam encomendando 60 Gripens E novos e não fazendo upgrade; e para upgrade de caça (usado) tá caro pra burro, já para comprar caça novo tá quase de graça, é cerca de metade do preço do nosso!
Ou interpretei errado? Porque o que postei é a notícia original (que tinha lido de manhã no DID, já sem aquilo de SAAB.ST Gripen), citada como fuente pelo próprio DID...
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Re: GEOPOLÍTICA
Túlio,
Houve engano na matéria.
No início era intenção ocorrer um upgrade de versões C para E.
Entretanto a Força Aérea da Suécia abandonou isso em janeiro de 2013 porque só poderiam aproveitar 10% da célula do C.
E agora recentemente foi noticiado na AFM que a Flygvapnet irá prolongar a vida útil dos 100 Gripens C/D. Devem operar em conjunto com os "E" por um bom tempo.
Obs: vc havia feito uma observação pertinente sobre aquele trecho da matéria que fatalmente outros leitores do DB (o contingente que não nunca posta) poderia ter. E acabamos por esclarecer.
Houve engano na matéria.
No início era intenção ocorrer um upgrade de versões C para E.
Entretanto a Força Aérea da Suécia abandonou isso em janeiro de 2013 porque só poderiam aproveitar 10% da célula do C.
E agora recentemente foi noticiado na AFM que a Flygvapnet irá prolongar a vida útil dos 100 Gripens C/D. Devem operar em conjunto com os "E" por um bom tempo.
Obs: vc havia feito uma observação pertinente sobre aquele trecho da matéria que fatalmente outros leitores do DB (o contingente que não nunca posta) poderia ter. E acabamos por esclarecer.
- Frederico Vitor
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Re: GEOPOLÍTICA
Boa sorte à Colômbia na OTAN e na OCDE.
Qual é o peso que a Colômbia representa na política internacional e na geopolítica global?
Quais as especificidades que torna a Colômbia excepcional em termos militares e geoestratégicos? Guerra na selva? E daí? Também somos razoavelmente bons em lutar na floresta, assim como os equatorianos, os franceses da Guiana, etc.
Quais as armas táticas ou estratégicas das Forças Armadas Colombianas que representarão ganhos extraordinários ao arsenal da OTAN? Os colombianos dispõem de um complexo industrial de material bélico tal como o Reino Unido, França, Itália ou Alemanha? Se couber apenas comparar a Colômbia aos demais sócios globais da OTAN, o que de maquinário bélico os colombianos podem perfilar ao disponível nos inventários das Forças Armadas da Coreia do Sul, Japão e Austrália? UH-60 Black Hawks?
Há um alarmismo exagerado em relação à adesão colombiana à OTAN. Vejo como algo mais simbólico do que qualquer outra coisa.
Tal empreendimento diplomático colombiano nada mais é do que reafirmar tudo aquilo que todos os que pensam as relações diplomáticas e geopolíticas da América do Sul já sabiam: Bogotá, há décadas, é totalmente alinhado aos interesses estadunidenses. Inclusive entregaram (ou deixaram entregar) de graça parte de seu território (Panamá) para atender um interesse norte-americano sem ter ganhado nada significativo em troca.
Enquanto ao Brasil e sua liderança natural no subcontinente, não vai alterar nada. Colômbia como sócio global da OTAN não representa uma ameaça de alto grau à liderança ou soberania brasileira na região.
O Brasil deveria procurar seguir seu caminho sem se associar ou se submeter a nenhum organismo de natureza militar, que tenha sua cadeia de comando sob controle do Atlântico Norte (leia-se EUA e Europa). O Brasil deve perseguir o que já traçou em seu Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN): monitorar suas fronteiras – SISFRON – buscar emancipação e domínio de tecnologias sensíveis próprias – Gripen E, Projeto Tamandaré, SSK-BR, SSN-BR, Mansup, AV-TM 300, Astros 2020, Saber M60 / M200 – e construir o mínimo que mereça ser chamado e reconhecido como complexo industrial de defesa.
O resto é perfumaria.
Qual é o peso que a Colômbia representa na política internacional e na geopolítica global?
Quais as especificidades que torna a Colômbia excepcional em termos militares e geoestratégicos? Guerra na selva? E daí? Também somos razoavelmente bons em lutar na floresta, assim como os equatorianos, os franceses da Guiana, etc.
Quais as armas táticas ou estratégicas das Forças Armadas Colombianas que representarão ganhos extraordinários ao arsenal da OTAN? Os colombianos dispõem de um complexo industrial de material bélico tal como o Reino Unido, França, Itália ou Alemanha? Se couber apenas comparar a Colômbia aos demais sócios globais da OTAN, o que de maquinário bélico os colombianos podem perfilar ao disponível nos inventários das Forças Armadas da Coreia do Sul, Japão e Austrália? UH-60 Black Hawks?
Há um alarmismo exagerado em relação à adesão colombiana à OTAN. Vejo como algo mais simbólico do que qualquer outra coisa.
Tal empreendimento diplomático colombiano nada mais é do que reafirmar tudo aquilo que todos os que pensam as relações diplomáticas e geopolíticas da América do Sul já sabiam: Bogotá, há décadas, é totalmente alinhado aos interesses estadunidenses. Inclusive entregaram (ou deixaram entregar) de graça parte de seu território (Panamá) para atender um interesse norte-americano sem ter ganhado nada significativo em troca.
Enquanto ao Brasil e sua liderança natural no subcontinente, não vai alterar nada. Colômbia como sócio global da OTAN não representa uma ameaça de alto grau à liderança ou soberania brasileira na região.
O Brasil deveria procurar seguir seu caminho sem se associar ou se submeter a nenhum organismo de natureza militar, que tenha sua cadeia de comando sob controle do Atlântico Norte (leia-se EUA e Europa). O Brasil deve perseguir o que já traçou em seu Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN): monitorar suas fronteiras – SISFRON – buscar emancipação e domínio de tecnologias sensíveis próprias – Gripen E, Projeto Tamandaré, SSK-BR, SSN-BR, Mansup, AV-TM 300, Astros 2020, Saber M60 / M200 – e construir o mínimo que mereça ser chamado e reconhecido como complexo industrial de defesa.
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Re: GEOPOLÍTICA
Qatar Won the Saudi Blockade
A Saudi-led coalition wanted to permanently ostracize its rival. One year later, Qatar has more influence in the West than ever.
BY HASSAN HASSAN
A year ago Tuesday, a coalition of Arab countries led by Saudi Arabia imposed a historic land, maritime, and air blockade on Qatar. The measures were designed to strong-arm Doha to comply with a list of demands that involved alleged support for Islamic extremists throughout the Middle East, including within the four countries — Bahrain, Egypt, the United Arab Emirates, and Saudi Arabia — that later became known as the anti-Qatar quartet.
The quartet received added momentum one day after the start of the blockade from U.S. President Donald Trump, who tweeted: “So good to see the Saudi Arabia visit with the King and 50 countries already paying off. They said they would take a hard line on funding … extremism, and all reference was pointing to Qatar. Perhaps this will be the beginning of the end to the horror of terrorism!”
A year on, however, Qatar has not only weathered the storm — it also appears to have emerged as the main winner of the conflict.
The anti-Qatar quartet failed in its mission of forcing Qatar to accept its 13 demands, which included shutting down Al Jazeera and other media outlets said to be funded by Doha, and to cease support for various regional Islamist groups, ostensibly both Sunni and Shiite. The Qataris were also accused of what its critics labeled as treacherous support for the Houthis, a party of the Yemen war against which Doha was fighting.
But the demands were clearly designed to be too much for Doha to immediately accept. Senior Gulf officials involved in the crisis even made it clear early on that the Saudi camp was unconvinced that Qatar, even if it engaged with the demands, would genuinely change its behavior. The quartet’s real goal was to essentially make Qatar a vassal state unable to carry out any independent foreign policy. To that end, the Saudi camp initiated a massive public relations effort in Western capitals to increase diplomatic pressure on Qatar and turn public opinion against it.
But, by those measures, the crisis has so far played out in Qatar’s favor. Perhaps the clearest indication of that reality was the series of remarks made by Trump with Qatari Emir Tamim bin Hamad Al Thani in April. Trump attacked Saudi Arabia, including in reference to terror funding, and acknowledged Qatar’s progress on the matter. Rather than convincing commentators and politicians in the West that Qatar had serious problems it needed to address, the effect has largely been the opposite. In large part, that’s because the quartet failed to anticipate Qatar would organize an effective public relations campaign of its own in the West. One source with knowledge of Gulf’s lobbying efforts estimated that Qatar has spent about $1.5 billion on PR efforts since the crisis. Similar amounts were expected to be spent by Saudi Arabia. Unlike other countries that were continuing lobbying efforts that existed before the crisis, such as the UAE, Riyadh and Doha are widely recognized to have upped their PR efforts before or in the lead-up to the crisis. Ad campaigns on channels like CNN were canceled out by counter-ads on the same channels.
The result is that it’s the countries of the quartet, rather than Qatar, that have suffered the most significant reputational setbacks. Saudi Arabia’s long-standing efforts to criticize Doha’s support for extremism in places like Syria and Libya have now been undermined by the partisan punditry that followed the crisis. Qatar has been able to portray such allegations as merely part of a paid effort by the Saudi side.
Critically, two political developments favoring Qatar’s image coincided with the crisis. The first development was that Qatar, for reasons unrelated to the blockade, became less involved with extremist groups in Syria. With the Syrian government gaining momentum in the civil war, there was less incentive for Doha to support rebel groups such as Ahrar al-Sham in the north. In the interim, Turkey has instead become their main sponsor. Although it didn’t mark any major strategic shift, this development gave Doha credit in the eyes of its erstwhile critics in the West.
The second parallel development was the rise of Mohammed bin Salman, who became the Saudi crown prince less than three weeks into the Qatar crisis. Mohammed bin Salman’s rise had mixed results for Qatar. On the one hand, he was able to effectively use the dispute with Qatar to consolidate support at home — and channel it against the country’s regional enemies. The new Saudi leader’s personal critics were quickly labeled Qatari agents; clerics and other influential Saudi citizens quickly understood they were expected to actively speak out against Qatar, ideally while expressing unconditional loyalty to the new crown prince.
But Mohammed bin Salman’s foreign-policy-tinged domestic crackdown muddled international perception of Saudi policies. This dynamic directly benefited Qatar, as criticism of the Saudi leader increasingly overshadowed other regional issues. He was blamed in the West, and in the wider Middle East, for the Yemen war, because it was launched almost exactly two months after he was appointed minister of defense in January 2015. Qatar, on the other hand, which had been “expelled” from the Yemen war’s Saudi-led coalition, began to position itself as a supporter of grassroots Arab and Muslim causes, rather than cynical geopolitical machinations.
A similar dynamic took place with the Saudi-led rapprochement with Israel, for example. The perception that Saudi Arabia and its allies were getting closer to Israel preceded the Qatar crisis and had been seen as part of a regional consensus against Iran. But Saudi Arabia’s growing aggression in the region allowed Qatar to portray it as a fundamentally reactionary alliance.
The latter dynamic is crucial in the region’s ongoing geopolitical and social realignment amid the Qatar conflict. While the governments of the anti-Qatar quartet tend to portray Iran and its proxies as the greatest threat, Arabs across the broader Middle East are increasingly coming to view the quartet itself an autocratic conspiracy against the aspirations for political change they have consistently opposed since the Arab uprisings in 2011. Saudi Arabia and its allies still openly define their foreign policies in opposition to Islamist and revolutionary movements. Qatar, by contrast, is seen as friendly to political forces across the Arab world that want change — not least because it has portrayed itself as a victim of Saudi perfidy.
But, while Qatar may be winning the crisis in the court of public opinion, the Saudi side sees itself to be winning in terms of changing facts on the ground. From the perspective of the Saudi camp, the Qatar crisis is enabling it to focus on redrawing the military and political map of the region as Doha is tied down by the continuing economic pressure. To them, Doha is currently less capable of playing a spoiler role in countries like Libya, Yemen, Iraq, and Egypt. Military advances made by Libya’s eastern commander Khalifa Haftar a month into the crisis were attributed to the increased support from the UAE, Saudi Arabia, and Egypt, and the Qatari paralysis during the early weeks of the crisis.
Still, even Gulf officials opposed to Doha secretly recognize that their rival is winning a vital aspect of the conflict. A senior Arab official, recently asked by Foreign Policy what he thought of the idea that Qatar was winning the public relations war, admitted that Doha had played its cards right. “Look, if I were Qatar, I would just let the optics do the job for me. [Here is] tiny Qatar being outnumbered by big countries,” he said. “Then there is Saudi Arabia on the opposite side of it. It’s only normal that many will side with Qatar.”
http://foreignpolicy.com/2018/06/04/qat ... -blockade/
A Saudi-led coalition wanted to permanently ostracize its rival. One year later, Qatar has more influence in the West than ever.
BY HASSAN HASSAN
A year ago Tuesday, a coalition of Arab countries led by Saudi Arabia imposed a historic land, maritime, and air blockade on Qatar. The measures were designed to strong-arm Doha to comply with a list of demands that involved alleged support for Islamic extremists throughout the Middle East, including within the four countries — Bahrain, Egypt, the United Arab Emirates, and Saudi Arabia — that later became known as the anti-Qatar quartet.
The quartet received added momentum one day after the start of the blockade from U.S. President Donald Trump, who tweeted: “So good to see the Saudi Arabia visit with the King and 50 countries already paying off. They said they would take a hard line on funding … extremism, and all reference was pointing to Qatar. Perhaps this will be the beginning of the end to the horror of terrorism!”
A year on, however, Qatar has not only weathered the storm — it also appears to have emerged as the main winner of the conflict.
The anti-Qatar quartet failed in its mission of forcing Qatar to accept its 13 demands, which included shutting down Al Jazeera and other media outlets said to be funded by Doha, and to cease support for various regional Islamist groups, ostensibly both Sunni and Shiite. The Qataris were also accused of what its critics labeled as treacherous support for the Houthis, a party of the Yemen war against which Doha was fighting.
But the demands were clearly designed to be too much for Doha to immediately accept. Senior Gulf officials involved in the crisis even made it clear early on that the Saudi camp was unconvinced that Qatar, even if it engaged with the demands, would genuinely change its behavior. The quartet’s real goal was to essentially make Qatar a vassal state unable to carry out any independent foreign policy. To that end, the Saudi camp initiated a massive public relations effort in Western capitals to increase diplomatic pressure on Qatar and turn public opinion against it.
But, by those measures, the crisis has so far played out in Qatar’s favor. Perhaps the clearest indication of that reality was the series of remarks made by Trump with Qatari Emir Tamim bin Hamad Al Thani in April. Trump attacked Saudi Arabia, including in reference to terror funding, and acknowledged Qatar’s progress on the matter. Rather than convincing commentators and politicians in the West that Qatar had serious problems it needed to address, the effect has largely been the opposite. In large part, that’s because the quartet failed to anticipate Qatar would organize an effective public relations campaign of its own in the West. One source with knowledge of Gulf’s lobbying efforts estimated that Qatar has spent about $1.5 billion on PR efforts since the crisis. Similar amounts were expected to be spent by Saudi Arabia. Unlike other countries that were continuing lobbying efforts that existed before the crisis, such as the UAE, Riyadh and Doha are widely recognized to have upped their PR efforts before or in the lead-up to the crisis. Ad campaigns on channels like CNN were canceled out by counter-ads on the same channels.
The result is that it’s the countries of the quartet, rather than Qatar, that have suffered the most significant reputational setbacks. Saudi Arabia’s long-standing efforts to criticize Doha’s support for extremism in places like Syria and Libya have now been undermined by the partisan punditry that followed the crisis. Qatar has been able to portray such allegations as merely part of a paid effort by the Saudi side.
Critically, two political developments favoring Qatar’s image coincided with the crisis. The first development was that Qatar, for reasons unrelated to the blockade, became less involved with extremist groups in Syria. With the Syrian government gaining momentum in the civil war, there was less incentive for Doha to support rebel groups such as Ahrar al-Sham in the north. In the interim, Turkey has instead become their main sponsor. Although it didn’t mark any major strategic shift, this development gave Doha credit in the eyes of its erstwhile critics in the West.
The second parallel development was the rise of Mohammed bin Salman, who became the Saudi crown prince less than three weeks into the Qatar crisis. Mohammed bin Salman’s rise had mixed results for Qatar. On the one hand, he was able to effectively use the dispute with Qatar to consolidate support at home — and channel it against the country’s regional enemies. The new Saudi leader’s personal critics were quickly labeled Qatari agents; clerics and other influential Saudi citizens quickly understood they were expected to actively speak out against Qatar, ideally while expressing unconditional loyalty to the new crown prince.
But Mohammed bin Salman’s foreign-policy-tinged domestic crackdown muddled international perception of Saudi policies. This dynamic directly benefited Qatar, as criticism of the Saudi leader increasingly overshadowed other regional issues. He was blamed in the West, and in the wider Middle East, for the Yemen war, because it was launched almost exactly two months after he was appointed minister of defense in January 2015. Qatar, on the other hand, which had been “expelled” from the Yemen war’s Saudi-led coalition, began to position itself as a supporter of grassroots Arab and Muslim causes, rather than cynical geopolitical machinations.
A similar dynamic took place with the Saudi-led rapprochement with Israel, for example. The perception that Saudi Arabia and its allies were getting closer to Israel preceded the Qatar crisis and had been seen as part of a regional consensus against Iran. But Saudi Arabia’s growing aggression in the region allowed Qatar to portray it as a fundamentally reactionary alliance.
The latter dynamic is crucial in the region’s ongoing geopolitical and social realignment amid the Qatar conflict. While the governments of the anti-Qatar quartet tend to portray Iran and its proxies as the greatest threat, Arabs across the broader Middle East are increasingly coming to view the quartet itself an autocratic conspiracy against the aspirations for political change they have consistently opposed since the Arab uprisings in 2011. Saudi Arabia and its allies still openly define their foreign policies in opposition to Islamist and revolutionary movements. Qatar, by contrast, is seen as friendly to political forces across the Arab world that want change — not least because it has portrayed itself as a victim of Saudi perfidy.
But, while Qatar may be winning the crisis in the court of public opinion, the Saudi side sees itself to be winning in terms of changing facts on the ground. From the perspective of the Saudi camp, the Qatar crisis is enabling it to focus on redrawing the military and political map of the region as Doha is tied down by the continuing economic pressure. To them, Doha is currently less capable of playing a spoiler role in countries like Libya, Yemen, Iraq, and Egypt. Military advances made by Libya’s eastern commander Khalifa Haftar a month into the crisis were attributed to the increased support from the UAE, Saudi Arabia, and Egypt, and the Qatari paralysis during the early weeks of the crisis.
Still, even Gulf officials opposed to Doha secretly recognize that their rival is winning a vital aspect of the conflict. A senior Arab official, recently asked by Foreign Policy what he thought of the idea that Qatar was winning the public relations war, admitted that Doha had played its cards right. “Look, if I were Qatar, I would just let the optics do the job for me. [Here is] tiny Qatar being outnumbered by big countries,” he said. “Then there is Saudi Arabia on the opposite side of it. It’s only normal that many will side with Qatar.”
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Re: GEOPOLÍTICA
Milhares de pessoas manifestam-se na Macedónia contra acordo sobre novo nome para o país
17 jun 2018 18:54
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje na cidade de Bitola, na Macedónia, próximo do lago Prespa, na parte grega, contra o acordo entre Atenas e Skopje que poderá acabar com a disputa sobre o nome da ex-república jugoslava da Macedónia.
Nas imediações do lago Prespa, a polícia chegou a carregar sobre um grupo de pessoas que atiravam pedras e lançou gás lacrimogéneos, depois destas terem tentado romper o cordão policial.
A manifestação contou com a participação de pessoas que chegaram em autocarros desde o norte da Grécia.
O protesto foi convocado pelo principal partido da Macedónia, o VMRO-DPMNE, cujo líder, Hristijan Mickoski, classificou o acordo de “inaceitável”.
“É a maior capitulação e catástrofe que jamais vimos. Macedónia é o nosso nome. É o nome que carregamos com orgulho e honra”, exclamou Mickoski.
A Grécia e a Macedónia assinaram hoje, na cidade fronteiriça de Psarades um acordo histórico que põe fim a 27 anos de conflito bilateral sobre o nome da ex-república jugoslava, que agora passa a designar-se República da Macedónia do Norte.
Até agora, o nome oficial da Macedónia era Antiga República Jugoslava da Macedónia (FYROM, na sigla em inglês).
O acordo foi hoje assinado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países, pondo assim termo a 27 anos de conflito bilateral e irá permitir o fim do veto da Grécia à entrada da Macedónia na União Europeia (UE) e na NATO.
O acordo estipula que em substituição do nome Antiga República Jugoslava de Macedónia (FYROM) se passe a usar definitivamente o nome República de Macedónia do Norte.
O novo nome, só entrará em vigor no final do processo de ratificação, que incluirá um referendo popular no país e a mudança da Constituição do país.
O líder da oposição já disse que o seu partido vai vetar a emenda da Constituição, a qual requer os votos favoráveis de dois terços dos deputados do Parlamento.
Na cerimónia de assinatura também estiveram presentes os primeiros-ministros dos dois países, Alexis Tsipras e Zoran Zaev, bem como a chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, e o comissário europeu responsável pelo Alargamento, Johannes Hahn.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/m ... ara-o-pais
17 jun 2018 18:54
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje na cidade de Bitola, na Macedónia, próximo do lago Prespa, na parte grega, contra o acordo entre Atenas e Skopje que poderá acabar com a disputa sobre o nome da ex-república jugoslava da Macedónia.
Nas imediações do lago Prespa, a polícia chegou a carregar sobre um grupo de pessoas que atiravam pedras e lançou gás lacrimogéneos, depois destas terem tentado romper o cordão policial.
A manifestação contou com a participação de pessoas que chegaram em autocarros desde o norte da Grécia.
O protesto foi convocado pelo principal partido da Macedónia, o VMRO-DPMNE, cujo líder, Hristijan Mickoski, classificou o acordo de “inaceitável”.
“É a maior capitulação e catástrofe que jamais vimos. Macedónia é o nosso nome. É o nome que carregamos com orgulho e honra”, exclamou Mickoski.
A Grécia e a Macedónia assinaram hoje, na cidade fronteiriça de Psarades um acordo histórico que põe fim a 27 anos de conflito bilateral sobre o nome da ex-república jugoslava, que agora passa a designar-se República da Macedónia do Norte.
Até agora, o nome oficial da Macedónia era Antiga República Jugoslava da Macedónia (FYROM, na sigla em inglês).
O acordo foi hoje assinado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países, pondo assim termo a 27 anos de conflito bilateral e irá permitir o fim do veto da Grécia à entrada da Macedónia na União Europeia (UE) e na NATO.
O acordo estipula que em substituição do nome Antiga República Jugoslava de Macedónia (FYROM) se passe a usar definitivamente o nome República de Macedónia do Norte.
O novo nome, só entrará em vigor no final do processo de ratificação, que incluirá um referendo popular no país e a mudança da Constituição do país.
O líder da oposição já disse que o seu partido vai vetar a emenda da Constituição, a qual requer os votos favoráveis de dois terços dos deputados do Parlamento.
Na cerimónia de assinatura também estiveram presentes os primeiros-ministros dos dois países, Alexis Tsipras e Zoran Zaev, bem como a chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, e o comissário europeu responsável pelo Alargamento, Johannes Hahn.
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Triste sina ter nascido português