Helicópteros de Ataque e Transporte

[gusmano]

Puts, já vi o mi-26 "de perto" na vuvuzela...essa porra parece uma casa.

abs

[FCarvalho]

@FCarvalho, 7 tons não bastam para as necessidades, mesmo com um bastante improvável M-777: tem que levar ainda a Mun, cargas de projeção, espoletas, equipamentos de pontaria, Com & quetales, e ainda o pessoal que irá operar a Pç.
Chinook é perfeito para isso, CH-53 é meio demais e Mi-26 é puro exagero (além do que foram produzidos mais Chinooks, até onde sei, do que o dobro dos outros dois juntos). Para teres uma ideia, recordo de uma foto (não achei na net, para variar) que ilustrava uma matéria no começo dos 80, mostrando o então novíssimo M-198 sendo transportado por guincho abaixo do Chinook e, presa abaixo da Pç, uma enorme rede com os materiais que citei. Numa das portas se via os caras que operavam tudo. A Missão, segundo a descrição, era botar tudo numa montanha e efetuar alguns disparos a partir de lá, dando no pé logo a seguir (e dava para atirar mais porque o relevo dificultava até a detecção, quanto mais a contrabateria).

Olá Túlio,

Em matéria de helo, o M-198 só pode ser transportado mesmo pelo Chinook ou coisa equivalente. Ele e todo o material e pessoal de apoio relacionado. No caso, ele pesa mais de 7 toneladas sozinho. O Chinook pode levar até 12 ton no gancho e mais o outras tantas dentro da cabine. Mas se formos falar do M-777 ou mesmo do AH-4 chinês e suas 4,5 tons, aí o M-38 já pode ser considerado uma opção, afinal, são 6 tons no gancho e mais 7 na cabine.

No nosso caso, acho que ambos seriam bons acréscimos para a Avex, claro, cada um com suas limitações e características. Na verdade, como estamos recebendo M-198/L-119 pela via caritativa do FMS americano, talvez falar em Mi-38 soe até estranho, dado que estamos limitados neste aspecto ao material que nos chega a mão, e ele via de regra não é dos mais modernos.

Eu particularmente acho que por agora conseguir um helo de manobra com rampa e capacidade de carga maior que os HM-4 é uma necessidade maior do que helos de ataque, só não superada pela questão de um helo de treinamento comum a todas as forças.

Russos e Chineses estão trabalhando nesse momento em um novo projeto de helo grande. Suas características ainda não foram definidas mas a coisa está andando e o contrato de desenvolvimento em parceria foi assinado. Pelo pouco que foi divulgado deve ficar algo entre o CH-43 e o Mi-26. Os chineses são os fiadores deste helo. Prevê-se sua entrada em operação para a próxima década.

Sabemos que existem muitos CH-47D dos estoques americanos, mas pelo que nos foi apresentado, ninguém quis encarar. Esses helos são o cavalo de batalha do US Army, e estão muitíssimos usados, principalmente nos últimos 20 anos. Considero muito difícil encontrar alguma célula que esteja em condições de ser atualizada sem que com isso não tenhamos que desembolsar quase o valor de um novo.
Até por isso eles estão comprando os 'F' a rodo.

Por aqui, levando em conta este apoio a artilharia pesada, podemos supor que cada Bavex deve dispor de no mínimo 6 a 8 undes, a fim de poder transportar pelo menos uma Bia por vez. Ou seja, uma demanda para até 32 undes. Do ponto de vista de custo, a opção dos 'D' seria a mais indicada para nós. Mas como eu tinha colocado antes, se formos pensar que todas as 3 forças tem espaço para um helo como este, então, já dá para pensar em um modelo novo.

abs.

[FCarvalho]

Uma opção interessante a se pensar é o HH-47 C-SAR.


https://www.helis.com/database/news/hh47_usaf_csarx/

abs.

[FCarvalho]

Sobre o CH-47D/F.

https://www.army-technology.com/projects/chinook/

abs.

[gabriel219]

Entre o CH-47 e o Mi-26, fico pela óbvia escolha do Mi-26.

Esse último pode não apenas carregar um Obus 155 mm, mas quase uma Cia inteira (90 homens) e até um Guarani com UT-30, carregado e com blindagem adicional.

É um monstro!!!

[Carlos Lima]

Nao tenho preferencia, ambas sao boas aeronaves e realizam a missao de burro de carga com sobra.

O que sair mais em conta para manter ao longo do tempo venceria na minha opiniao.

E os nossos BH sao do tempo do reloginho... logo logo vao carecer um MLU ou vao ficar super caros de operar...

[]s
CB

[Zelhos]

O MI 26 tem uma manutenção bem mais complexa que os outros helicópteros pesados, nesse caso, mesmo gostando mais do russo os americanos acabam sendo melhores. Aliás, é a grande vantagem do equipamento americano.

[FCarvalho]

Tudo vai depender de quanto vamos estar dispostos a gastar e a missão a que se destinam primariamente este tipo de helo por aqui.
No EB, com certeza ele seria um "burro de carga" como diz o Carlos. Já na MB ele seria mais usado no apoio logístico das operações anfíbias, enquanto a FAB pensaria nele como um C-SAR por excelência.

Enfim, tem várias coisas que eles pode fazer aqui. Do ponto de vista prático o Chinook cabe na atual estrutura das 3 forças sem provocar maiores mudanças. Ele opera no Ocean da mesma forma que em Cachimbo ou Taubaté. Então, se pudermos juntar o útil ao agradável.

O EB, como disse, teria uma demanda entre 24 e 32 undes. A MB se contentaria com 6 a 8. Já a FAB quereria no mínimo 8 undes para C-SAR no 2o/'10o Gav. Isso se não optar também por adicionar uma esquadrilha nos demais grupos, o que poderia elevar a demanda para até 24 undes. Enfim, tanto para undes novas como usadas, seria uma negociação interessante, dado os números prospectivos de que dispomos.

abs.

[Marechal-do-ar]

Não sei de onde vocês tiraram que o CH-47 tem manutenção simples...

[FCarvalho]

Não tem, mas também não é lá essa complexidade toda. Ao menos nada tão mais complexo do que já temos por aqui.
A questão é saber se a relação custo x benefício compensará comprar helos usados ou novos. Se a manutenção e/ou hora de voo não for favorável, duvido que venham. Mas se for algo dentro do aceitável para o nosso orçamento, então não tem porquê não arrumar uns destes.

abs.

[knigh7]

A nossa jaca...

05 JULY, 2018
SOURCE: FLIGHTGLOBAL.COM
BY: DOMINIC PERRY
LONDON
Norwegian investigators have recommended that Airbus Helicopters redesign the main gearbox on the Super Puma family in order to improve its "robustness, reliability and safety" following the fatal 2016 crash of an H225.

In addition, the SHT safety body says there should be wide-reaching changes to the way that heavy rotorcraft are designed and certificated.

The final report into the accident, in which 13 passengers and crew were killed, concludes that a failure of a second-stage planet gear in the main gearbox epicyclic module was responsible for the loss of the main rotor at about 2,000ft.

https://www.flightglobal.com/news/artic ... es-449968/

[Tikuna]

Sem choro. MGB já foi redesenhada há tempos.

Mais do mesmo.

[Juniorbombeiro]

Na verdade são problemas diferentes, o redesenho que teve na MGB foi para sanar o problema da árvore da engrenagem principal que se partia, inutilizando o sistema de lubrificação. Esse problema aí, aconteceu nas engrenagens satélites e é muito mais sério, pois já cuspiu dois rotores principais. Mas parece que a Airbus conseguiu isolar a causa do defeito, sendo um dos modelos de rolamento usado nas engrenagens satélites. Tem que ver o que foi que as autoridades aeronáuticas europeias entendem como reprojetar a MGB, a Airbus propôs eliminar o modelo de rolamento defeituoso e implementar um sistema de detecção de limalha mais apurado.
De qualquer forma, isso não deve impactar na produção de H-225 no Brasil, já que tem helicóptero sobrando no mercado off shore hoje e para as novas plataformas que estão entrando em operação, o mercado está tendendo a apostar nos super médios (AW-189 e H-160).
Que eu sei, a única empresa a operar com H-225 hoje no Brasil é a Total, através da Omni Táxi Aéreo.

[FCarvalho]

O Esquadrão Pelicano é o último da FAB a operar os veneráveis sapões. Apenas 4 estão operacionais.
Até agora os H-36 foram entregues ao 1o e 3o/8o GAv somando menos de uma dezena de helos. E destes, somente um está equipado como C-SAR.
Como 2 VVIP já estão no GTE, cinco em Natal e outros 3 ou 4 no Rio de Janeiro, falta entregar 7 ou 8 helos à FAB.
Nenhuma informação definitiva sobre qual helo equiparável o Pelicano, mas tudo leva a crer no Caracal.
Ou talvez, correndo por fora, mas com um certo favoritismo - e porque não dizer torcida velada - o Pave Hawk, usado ou novo.
Por enquanto ninguém fala em licitação para este caso. Mas talvez fosse o caso, tendo em vista até manter pressão sobre a Helibras em relação a custos, preços e prazos do H-36,que podem tentar um novo lote encomendado, ou se satisfazer com o que já tem.
O Pelicano vai precisar de ao menos 8 helos a fim de atingir o mesmo nível dos demais esquadrões no caso de nova licitação.
A ver.

Abs

[knigh7]

Olá, pessoal.

A revista ASAS que chegou nesta semana nas bancas noticia que a FAB decidiu dotar o Pelicano com Black Hawks devido aos problemas operacionais com o Caracal (que surpresa ) e pelo atraso da entrega deles (esse motivo ficou meio estranho já que a FAB pretende comprar 6 Pave Hawks).
Inicialmente, serão cedidos 4 BH dos outros 2 esquadrões.