SYRIA
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Re: SYRIA
Me parece que a Rússia está jogando uma cartada decisiva e é a sério! Mas ainda assim esses navios todos me parecem puramente simbólicos; acho que nem o mais empedernido anti-americano duvida do que a USN, com aqueles CVNs todos eriçados de caças, faria, se não fosse a VERDADEIRA wildcard do Putin, que é um baita dum arsenal de nukes.
Isso sim, ninguém quer ver funcionando...
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Re: SYRIA
Existe longo caminho até os misseis voarem para destruírem Moscou e Nova York. Primeiro que não vantagem ou interesse em fazer isso. Segundo que existe uma longa guerra convencional entre ambos diretamente. Terceiro e mais importante, o conflito é localizados e ninguém quer uma guerra direta. Mas existe a possibilidade real do conflito direto ocorrer. Algum navio ou submarino ser afundado, base aérea saudita/israelense destruída não é tão absurdo dadas as condições atuais.
Por isso que tanta anti-aérea, equipamento para tropas terrestres, navios e submarinos russos na síria. Perder a Síria não é negociável para os russos. Ao contrário. Os russos estão ampliando a influência no Oriente Médio e Mediterrâneo. Já estão estabelecendo ótimas relações com Iraque.
Enfim, a guerra por procuração vai continuar na Síria. Cada vez mais, os Sauditas e iranianos estão próximos de entre em combate direto. Assim como os russos/sauditas, russos/EUA-UE, russos/israel. Não é mais conto do Tom Clancy.
O Trump parece que quer continuar a retirada da Europa e Oriente Médio como iniciado pelo Bush e foi seguido pelo Obama. no lugar das tropas norte-americanas quer colocar a "força multinacional árabe" liderada pela Arabia Saudita. Isto é, oficializa o "se virem, não tenho nada a ver com isso". A motivação é a mesma do Bush e Obama, que o problema é Ásia e não tem dinheiro para cuidar dos dois ao mesmo tempo.
Por isso que tanta anti-aérea, equipamento para tropas terrestres, navios e submarinos russos na síria. Perder a Síria não é negociável para os russos. Ao contrário. Os russos estão ampliando a influência no Oriente Médio e Mediterrâneo. Já estão estabelecendo ótimas relações com Iraque.
Enfim, a guerra por procuração vai continuar na Síria. Cada vez mais, os Sauditas e iranianos estão próximos de entre em combate direto. Assim como os russos/sauditas, russos/EUA-UE, russos/israel. Não é mais conto do Tom Clancy.
O Trump parece que quer continuar a retirada da Europa e Oriente Médio como iniciado pelo Bush e foi seguido pelo Obama. no lugar das tropas norte-americanas quer colocar a "força multinacional árabe" liderada pela Arabia Saudita. Isto é, oficializa o "se virem, não tenho nada a ver com isso". A motivação é a mesma do Bush e Obama, que o problema é Ásia e não tem dinheiro para cuidar dos dois ao mesmo tempo.
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Re: SYRIA
Na verdade não sei/sabemos como se sairia a USN enfrentando os russos de verdade. Mesmo com a superioridade numérica e tecnológica em meios de superfície da USN. Mas alem das Nukes, o maior medo deles é um conflito militar convencional que rapidamente os fará escalar pra um nuclear. E a diferença convencional ou nuclear entre os dois é pequena, que impede qualquer dos dois pra garantir um vitoria rápida/media e sem custar milhares de vidas dos dois lados.Túlio escreveu: ↑Seg Abr 23, 2018 10:51 am Me parece que a Rússia está jogando uma cartada decisiva e é a sério! Mas ainda assim esses navios todos me parecem puramente simbólicos; acho que nem o mais empedernido anti-americano duvida do que a USN, com aqueles CVNs todos eriçados de caças, faria, se não fosse a VERDADEIRA wildcard do Putin, que é um baita dum arsenal de nukes.
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Re: SYRIA
Estava apenas ilustrando um ponto, que é bem parecido com o teu e de quase todo mundo que vi postando aqui: vão seguir lutando suas "guerras por procuração" justamente para não precisarem jamais "ir aos finalmentes" e descobrir se sobra algo além das baratas...
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Re: SYRIA
Nós anos 70 já estariam em guerra na Síria com os russos.
O problema hoje é econômico, uma guerra com os russos custaria muito mais que algumas centenas de Tomahawks.
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Re: SYRIA
PUTZ, uma guerra contra a Rússia (sozinha, como se não houvesse quem - alguém falou China e Índia? - pudesse querer se aproveitar ), mesmo que milagrosamente mantida apenas convencional, no best case scenario significaria umas belas centenas de Planos Marshall para que a Europa Ocidental tivesse alguma chance de não virar e passar algumas gerações como QUARTO mundo! Sim, porque o grosso da pancadaria seria lá.Marechal-do-ar escreveu: ↑Seg Abr 23, 2018 2:50 pm Nós anos 70 já estariam em guerra na Síria com os russos.
O problema hoje é econômico, uma guerra com os russos custaria muito mais que algumas centenas de Tomahawks.
Claro, a Rússia provavelmente levaria um bom tempo para sair da Idade Média, após o freje. Sem nukes os EUA apanhariam pouco, ao menos em casa, apenas se veriam obliterados na metade oriental do planeta e provavelmente no hemisfério sul também.
Mas talvez seja precisamente isso que a Terra precise, uma matança descomunal para poder se recuperar um pouco das vastas depredações que temos cometido e seguimos fazendo.
A droga é que é meio brabo achar que, só porque começa sem nukes, cedo ou tarde alguém não vai acabar usando e aí...
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Re: SYRIA
Eu imagino uma guerra em um território restrito, como a Síria, tipo uma Falklands de gente grande em que as duas potências se atacam dentro do território sírio mas concordam em não escalar o conflito além disso.
Claro, mesmo com essas restrições ainda existem efeitos colaterais, os refugiados, o abastecimento de petróleo na Europa, é o rombo nos cofres desses países.
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Re: SYRIA
Já eu tento ver um pouquinho além, @Marechal-do-ar: tem gente de olho (puxado) bem aberto enquanto Rússia e EUA + Europa Ocidental arrasam com suas economias e estrutura social em guerrinhas que só matam pessoas para quem ninguém dá bola.
Assim, e apenas a meu ver, tem gente dando mole...
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Re: SYRIA
A Síria está agora concentrando seus esforços em fechar os bolsões rebeldes e ISIS ao redor de Damasco. Os rebeldes, depois de rendidos, estão sendo enviados para a região de Idlib, região esta que sofre constantes incursões turcas.
Ao final da guerra, que se aproxima, restarão a região de Idlib, ao norte da Síria, Daraa ao sul, ambas dominadas pelos rebeldes, e toda a porção a Leste do Rio Eufrates, nas mãos dos curdos. Tendo a maior parte das riquezas, cidades e população em suas áreas de controle, Assad então se sentará para negociar o que fazer. E nesta semana, já disse que quer EUA e aliados fora das mesas. Acho difícil que não participem de alguma forma, mas a princípio, se quiserem conversar, terão de se sentar na mesma mesa que Irã e Rússia.
Ao final da guerra, que se aproxima, restarão a região de Idlib, ao norte da Síria, Daraa ao sul, ambas dominadas pelos rebeldes, e toda a porção a Leste do Rio Eufrates, nas mãos dos curdos. Tendo a maior parte das riquezas, cidades e população em suas áreas de controle, Assad então se sentará para negociar o que fazer. E nesta semana, já disse que quer EUA e aliados fora das mesas. Acho difícil que não participem de alguma forma, mas a princípio, se quiserem conversar, terão de se sentar na mesma mesa que Irã e Rússia.
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