NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#481 Mensagem por hotm » Ter Jul 04, 2017 5:05 pm





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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#482 Mensagem por P44 » Qua Out 04, 2017 2:54 pm

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‘ARPÃO’ PARTE PARA “MISSÃO FUNDAMENTAL” NO MEDITERRÂNEO

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, embarcaram, esta tarde, no NRP Arpão para se despedirem dos 33 militares que durante os próximos dois meses contribuirão para a operação Sophia, da União Europeia, no Mar Mediterrâneo, a bordo do submarino "Arpão".

Na presença do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Pina Monteiro, e do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Silva Ribeiro, o Presidente frisou a importância da missão e deixou uma palavra de apreço.

"Muito obrigado em nome de Portugal", agradeceu o Presidente da República, enaltecendo a "dedicação, pessoal, vocacional, às Forças Armadas e ao país" nesta missão que considera fundamental para Portugal "em termos de afirmação num quadro que é mais vasto, e respeita o flanco essencial da nossa defesa, o flanco sul" e significa uma "cooperação internacional que só prestigia Portugal".

"Sabe-se que o que fazemos é bem feito e isso dá-nos respeitabilidade internacional", declarou, relevando o "nível muito elevado" das Forças Armadas. "A nossa principal capacidade é a capacidade humana, essa é insubstituível".

O Presidente da República prometeu estar presente na receção destes daqui a dois meses, para "testemunhar o sucesso".
O NRP Arpão contribui para a missão da Operação Sophia, de combate de tráfico de seres humanos, com a elevada tecnologia de que dispõe para recolha de informações, de forma discreta, caracterizando padrões de navegação.

O Conselho da União Europeia aprovou a 18 de maio de 2015 a operação militar da União Europeia para contribuir para o desmantelamento do modelo de negócio das redes de introdução clandestina de migrantes e de tráfico de pessoas na zona sul do Mediterrâneo central.
http://tinyurl.com/yc8hh9mq

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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#483 Mensagem por P44 » Sáb Out 14, 2017 8:04 am

"Fazemos o que gostamos, mas afastados de quem gostamos"

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O DN acompanhou a partida do segundo dos submarinos Tridente da Marinha para o Mar Mediterrâneo, onde participa na Operação Sophia, a qual começou com um contratempo causado pelas demonstrações feitas com o Presidente da República a bordo. Esta missão militar da UE destina-se a combater diversos tipo de tráfico e identificar e eliminar embarcações e contrabandistas

Algures a meio da noite dentro do submarino Arpão, a 15 metros de profundidade e ao largo de Sesimbra, começa a ouvir-se cantar o hino do Sporting Clube da Horta. A surpresa de quem é estranho à guarnição é acolhida com sorrisos e uma resposta também em voz baixa, para não acordar quem já dorme: "É o imediato."

O imediato é a segunda figura a bordo dos navios militares, o conselheiro do comandante na condução das operações militares e, na prática, é o responsável operacional. No caso dos submarinos, é por ele que passa também toda a comunicação para e de terra - o que implica ter a responsabilidade de decidir o que pode ser transmitido ao destinatário das mensagens a bordo, incluindo o comandante, e guardar segredo do que não revela, por mais pesado que seja.

Fica por saber se a escolha musical do primeiro-tenente Paulo Macedo da Silva naquela madrugada corresponde a uma dessas situações de autogestão do stress. Certo é que esse parece ser um hábito do oficial em certos momentos...

Com uma guarnição completa de 33 militares - todos homens, embora já haja pelo menos uma voluntária para fazer o curso de dez meses - em que os mais velhos têm cerca de 43/44 anos e "quase tudo é gente casada", o Arpão é o segundo dos dois submarinos da classe Tridente construídos na Alemanha durante os anos 2000.

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Com 57 metros de área habitável, cada um dos 33 militares consegue ter uma cama própria. Em rigor, o espaço de que um marinheiro beneficia a bordo do Arpão é de quase dois metros. Por comparação, nos anteriores submarinos da classe Albacora (44 metros habitáveis), cada um dos 54 efetivo tinha direito a menos de um metro, assinala o comandante, capitão-tenente Henriques Frade, evocando a sua carreira a bordo daqueles navios antiquados em que "cada um só podia levar uma mala pequena" para bordo, qualquer que fosse a duração das missões.

Nestes novos submarinos da classe Tridente há ainda espaço no corredor para receber mais 10 pessoas a bordo: baixam-se as mesas existentes junto à proa e montam-se (e desmontam-se diariamente) outras tantas macas em três filas verticais - estando uma delas, no nível mais alto, reservada para o oficial espanhol que participa nesta missão militar no Mar Mediterrâneo ao serviço da UE (ver texto secundário).

A partida para a Operação Sophia, a 2 de outubro, ficou marcada pela visita do Presidente da República ao largo de Cascais e do plano consta uma paragem ao fim da tarde, na baía de Sesimbra, para receber a equipa do DN. O ligeiro atraso com que lá chega sugere a existência de algum tipo de contratempo, confirmada após a chegada a bordo num bote da lancha da Marinha que apoia a Autoridade Marítima Local.

O comandante do Arpão, capitão-tenente Henriques Frade, confirma-o pouco depois de receber os visitantes no convés exterior: uma das manobras de demonstração feitas com Marcelo Rebelo de Sousa a bordo fez soltar uma espécie de tampa à ré.

O caso em si não impedia a viagem mas, caso fosse necessário acelerar o navio para além da velocidade habitual de cinco nós (menos de 10 quilómetros/hora), já poderia danificar a peça ou provocar ruídos que anulariam a sua grande vantagem: navegar em silêncio, indetetável (não é por acaso que na casa de banho há cartazes a alertar para "não bater" a porta. Ou, ainda, que todos os equipamentos a bordo estão fixados ao casco resistente, exterior, do submarino através de borrachas que amortecem as vibrações e absorvem o som produzido por geradores, esgotos ou, por exemplo, bombas hidráulicas).

Dada a proximidade à base naval de Lisboa, donde partem os mergulhadores que irão colocar a peça no lugar, decide-se que o Arpão fica a navegar na zona de Sesimbra em vez de seguir logo para Portimão, onde estava previsto deixar o DN a meio da manhã do dia seguinte, e aguardar aí pela chegada dos "mecânicos" enviados do Alfeite

O que também não se faz durante toda a noite - incluindo as pouco mais de duas horas passadas na maca e tapados com um cobertor para evitar "congelar e parecer um pinguim" por causa do ar condicionado - é mergulhar até aos 50 metros de profundidade, restando a experiência da suave descida inicial até à cota periscópica dos 15 metros e, poucas vezes, uma leve oscilação do submarino enquanto navega na habitual velocidade de cinco nós (cerca de nove quilómetros/hora).

Respeitar o relógio biológico

Na sala de comando, após subir e descer escadas a pique no interior da torre do navio, o segundo-tenente Carvalho Correia (chefe do serviço de operações do Arpão) dá as primeiras explicações.

O ambiente é de quase ficção científica - "tipo Nova Iorque, a cidade que não dorme", brinca Henriques Frade -, acentuado pelas ordens associadas aos procedimentos de imersão e estanquicidade do submarino: a iluminação é a que sai das consolas, das silhuetas térmicas ou imagens de infravermelhos dos alvos nos monitores, dos interruptores e botões de várias cores instalados nas duas paredes daquele espaço. A meio estão a mesa do oficial de quarto e o periscópio cheio de botões junto aos punhos.

A razão para o navio operar de noite sem as luzes do teto ligadas é fisiológica, refere o comandante: trata-se de respeitar o relógio biológico dos marinheiros, ficando só com luzes de presença desde o princípio da noite e acendendo as lâmpadas led com o raiar do dia. O oficial esclarece que as questões fisiológicas estendem-se aos efeitos do "ritmo das bordadas", turnos sucessivos de seis horas a trabalhar e seis a descansar (que inclui dormir, comer, tomar banho...): começando à 01:00 da manhã, o primeiro vai até às 07:00 e assim sucessivamente.

Contudo, as exigências físicas e psicológicas que isso coloca têm levado a adotar um novo modelo de quatro horas a trabalhar seguidas por oito horas a descansar quando, diz o capitão-tenente, o tipo de missão e grau de ameaça permitem. Nesse regime "é possível ter vida pessoal", traduzindo-se isso em jogos de tabuleiro, ver filmes nos portáteis ou praticar desporto.

É por isso, acrescenta o seu imediato enquanto o submarino oscila para fazer desaparecer as bolhas de ar existentes entre o chamado casco resistente e o exterior, que "quando não se está a fazer nada dorme-se. É o bom senso", enfatiza Paulo Macedo à mesa do centro nevrálgico do Arpão. Esta área está dividida em dois: a estibordo (lado direito) encontra-se a área de funcionamento da plataforma, enquanto a bombordo fica a da recolha e tratamento da informação (acústica, visual, eletromagnética, de comunicações) obtida pelos sensores e radares, periscópio e mastro optrónico, assim como trata do combate naquela que é "a arma mais estratégica do país", enfatiza Henriques Frade.

Questionado sobre se as conversas e ordens dadas a bordo são gravadas, a exemplo do que sucede nos aviões e tendo em conta os recentes acidentes com navios da Sétima Esquadra norte-americana que levaram à demissão de vários responsáveis, o comandante do Arpão responde com o habitual sorriso: "Aqui não há caixa negra, só há um culpado."

"Mais do que ser brilhante", a bordo do submarino "vive-se muito da experiência, muito bom senso e calma", argumenta Henriques Frade, que levou 12 anos quase ininterruptos a bordo até ser um dos poucos "escolhidos a dedo" para comandar submarinos, observa o porta-voz do ramo, comandante Coelho Dias. Hugo Almeida de Melo, primeiro-tenente que está embarcado como oficial de reserva, vai mais longe: aquele cargo "é o mais desafiante" da Marinha e ao que aspira chegar.

Esse percurso começa como oficial de comunicações, a que se segue a passagem a oficial de navegação, de operações e, por fim, a imediato - onde a capacidade de interpretar a complexidade dos múltiplos dados recebidos representa uma condição básica, que vai servindo de triagem ao longo desse percurso. E no curso de comandantes, na Alemanha, a regra é chumbarem "40% a 50%" dos candidatos, independentemente das várias nacionalidades. Aí, sob stress e cansaço induzidos pelos instrutores, um candidato tem, por exemplo, de ser "capaz de construir uma panorâmica a três dimensões da superfície do mar" com uma única e rápida volta do periscópio, ficando a saber quantos e onde estão os navios observados.

Exigido é também "muito cálculo mental no periscópio", no essencial "senos e cosenos", para estimar os minutos em que é possível arriar o aparelho antes de o voltar a içar com a garantia de que, nesse intervalo, nenhum dos navios identificados à superfície pode chocar com o submarino. "Trabalha-se com movimento relativo, pois no mar não se para nos cruzamentos" e, dada a inércia dos navios, uma distância de dois quilómetros "é já ali", informa um dos oficiais.

Outra figura essencial a bordo é a do responsável pelo leme, um manípulo semelhante aos joysticks dos jogos de consola e que está a cargo de um cabo. "Encontrar o equilíbrio zero" exige "sensibilidade, concentração e capacidade de resposta" por parte do marinheiro que conduz o Arpão, realça o comandante daquele submarino com 2020 toneladas que pode ser desequilibrado com a deslocação de uns meros 100 quilos ao longo do corredor que se estende da proa à ré.

É por isso que a mudança de turno "pode demorar uma hora", pois "rende-se um homem de cada vez", destaca o capitão-tenente Henriques Frade. Isso é particularmente aconselhável durante a noite, pois o desequilíbrio do navio teria de ser compensado com a deslocação de água nos tanques de compensação de peso "da vante para ré, fazendo ruído" e perturbando quem está a descansar.

"Há um respeito grande pelo silêncio, pela privacidade dos outros, pois todos sabem o que custa" ser interrompido nos momentos de descanso, em especial quando o regime de bordadas é de seis horas. É que o tempo nessa fase inclui pelo menos o ir comer e lavar-se, descontando já qualquer tempo de insónia... Acresce "todos nós percebermos que um gesto pode afetar todos", reforça Paulo Macedo.

"Somos equipas de alta performance, onde qualquer elemento é uma peça chave... como numa sala de operações" dos hospitais, clarifica o comandante do Arpão, a cargo de quem está um navio de centenas de milhões de euros e que pode estar até 36 horas sem comunicar com terra. "Somos especiais", acrescenta Henriques Frade com um largo sorriso e orgulho, mas sem arrogância. "Conhecemo-nos melhor uns aos outros" do que a família, assume o oficial, dado que "o espaço é muito pequeno" e, ao contrário dos navios de superfície, ali "não existe a rigidez tipicamente militar".

Mais, os membros da guarnição nesse ambiente familiar conhecem-se ao ponto de "não ser preciso falar" para alguém saber o que o outro quer. "Aqui o encargo é de todos, há um trabalho de equipa" em que os militares "não são nem faladores nem calados", indica por sua vez Paulo Macedo. Adaptar-se à vida submarinista, aliás, significa que se entra num habitat onde "não dá para se chatear" - ao ponto, indica de novo o comandante, de se dizer que "havia muito casamento que se resolvia aqui dentro" (motivando alguém a dizer um palavrão que faz alargar os sorrisos dos presentes no centro de operações).

Henrique Frades reconhece depois que "a gestão [da distância e da ausência de contacto durante o período no mar] é mais difícil" para os familiares. O oficial assume ainda "o dilema" dos submarinistas, porque "pode ser visto como egoísmo" face à família. Como? "Fazemos aquilo que gostamos, ficando afastados de quem gostamos".

Caminhar mil passos

Na cozinha minúscula, entre a câmara de oficiais e o espaço com caixotes para lixo reciclado, o imediato Paulo Macedo da Silva prepara uma refeição ligeira composta por uma sandes, um iogurte e um sumo.

Em cima da bancada, à esquerda, está uma panela grande cheia de costeletas cozinhadas (e que tinham sido o prato do jantar, comido na sala dos oficiais logo ao lado) e sacos de batatas fritas. Por baixo, do mesmo lado esquerdo, está uma grande gaveta com pão. À direita está um pequeno frigorífico encastrado - como o micro-ondas - de onde o oficial retira um pacote de sumo e um iogurte. Noutra gaveta está o fiambre e o queijo ou a manteiga, de que os 33 marinheiros - oficiais, sargentos e praças - se podem ir servindo durante os turnos da noite. À frente, em cima, estão copos encaixados uns nos outros, enquanto na bancada está uma torradeira e um pacote de café.

Às vezes, conta o primeiro-tenente Paulo da Silva enquanto oferece algo, "o stress, a atenção" no centro de operações "é tão grande que é preciso vir beber algo... ser rápido" para voltar ao lugar, seja frente a uma das consolas e monitores ou, no seu caso, voltar ao periscópio e a rodar 360 graus (começando sempre para a direita). Essa tarefa, aliás, é a que permite aos oficiais juntarem mais uns 300 passos aos cerca de 700 dados diariamente por cada membro da guarnição, observa o comandante com uma nota de humor, no corredor junto à entrada da cozinha.

Em termos de comparação, o comandante Henriques Frade adianta já ter usado uma aplicação de telemóvel para saber que, num dia de folga, caminha cerca de 10 mil passos. Isso oferece um exemplo dos eventuais efeitos físicos e psicológicos negativos associados à vida a bordo de um navio (que pode ir até 50 dias consecutivos) onde um militar tem de se desviar para outro passar.

Daí a importância de ter sido instalada uma bicicleta estática (amarrada com correias) e por baixo do pavimento onde se situam o centro de operações, os alojamentos dos oficiais e da restante guarnição, os compartimentos de propulsão e dos quadros elétricos ou o acesso aos tubos donde são lançados torpedos, minas e mísseis - os quais exigem prévia autorização do poder político antes de serem disparados.

"É o único local" onde foi possível fixar a bicicleta sem estorvar, explica por sua vez Hugo de Melo: no fim do corredor de acesso à área dos equipamentos eletrónicos, adjacente à das máquinas de lavar e secar roupa e das arcas frigoríficas. É também nesse pavimento que estão alguns halteres e umas tiras elásticas para os chamados exercícios de resistência total do corpo (TRX, sigla em inglês) - um programa criado pelas forças especiais da Marinha norte-americana (os muito famosos Navy Seals).

Henriques Frade mostra depois as arcas frigoríficas e explica o que comem e como funciona a logística alimentar a bordo. Lá dentro encontram-se batatas e legumes congelados, peixe, carne, fruta... com dois cozinheiros na guarnição, uma regra é armazenar os produtos pela ordem com que vão ser consumidos.

Outra é ter produtos que não deixem resíduos (como ossos, por exemplo): "A carne e o peixe vêm cortados à fatia" do centro de preparação de alimentos da esquadrilha de submarinos. E há comida própria para militares muçulmanos ou judeus? "Sim e já tivemos um a bordo", situação em que a esquadrilha adquire e embarca as quantidades estimadas para a duração da viagem.

Na câmara dos oficiais, onde cabem cinco pessoas à volta da mesa - o comandante (ou o imediato) obrigatoriamente na ponta esquerda, junto ao televisor mas para sair rapidamente em caso de necessidade - e um sexto sentado numa cadeira que quase bloqueia a entrada da sala, está o compartimento onde se colocam as garrafas de água e de vinho para acompanhar as refeições.

Momento de festa é quando um dos membros da guarnição se oferece para cozinhar, seja fazendo uma açorda de alho, pizas, bolos ou outro prato com o que está à mão - como a perna de presunto pendurada junto aos lança-torpedos "Ajuda a passar o tempo", comenta um marinheiro.

Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.

https://www.dn.pt/portugal/interior/faz ... 41800.html




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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#484 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Out 24, 2017 7:45 am





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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#485 Mensagem por P44 » Ter Out 24, 2017 3:52 pm

Combater tráfico de combustíveis é nova tarefa do Arpão no Mediterrâneo

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O combate ao contrabando de combustíveis é a mais recente tarefa que a guarnição do submarino Arpão está encarregue de executar na missão no Mediterrâneo, que é liderada por um oficial general espanhol a partir do navio-chefe que comanda a Operação Sophia (UE): o Cantabria, no qual o oficial encarregue de distribuir tarefas aos vários submarinos europeus é português.

https://www.dn.pt/portugal/interior/com ... 41907.html




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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#486 Mensagem por P44 » Qua Out 25, 2017 3:10 pm

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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#487 Mensagem por P44 » Qui Nov 30, 2017 4:44 pm

SUBMARINO PORTUGUÊS ESTEVE 50 DIAS DEBAIXO DE ÁGUA EM OPERAÇÃO NAVAL EUROPEIA

O NRP Arpão regressou esta manhã a Lisboa após o cumprimento da missão na Operação SOPHIA da força naval da União Europeia EUNAVFOR MED, na qual percorreu 6240 milhas náuticas e esteve 50 dias em imersão, cujos períodos máximos nesta missão foram de 23 e 22 dias seguidos debaixo de água, tendo detetado 370 contactos, informações importantes nomeadamente no estabelecimento dos padrões de navegação, contribuindo desta forma para o combate às redes de tráfico de migrantes, combate ao tráfico ilegal de armas e de combustível, que atinge a região central do Mediterrâneo.

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30 NOV 2017, 14:55

?Com esta missão o submarino Arpão, que saiu de Lisboa a 2 de outubro, fez valer, mais uma vez, a elevada tecnologia com que está equipado, sendo um meio adequado à recolha de informações de forma discreta numa área com as características daquela região do mediterrâneo central.

Criada no contexto da União Europeia, a EUNAVFOR MED é uma força naval constituída por navios dos países da União Europeia, que se encontra a executar uma operação que, além do suporte do Conselho da UE, conta com o apoio das Nações Unidas através de uma Resolução 2240 (2015) do seu Conselho de Segurança. A missão desta força é “contribuir para o desmantelamento do modelo de negócio das redes de introdução clandestina de migrantes e tráfico de pessoas na zona sul do Mediterrâneo central.”

O NRP Arpão é comandado pelo Capitão-tenente Paulo Henriques Frade, tem uma guarnição de 8 oficiais, 13 sargentos e 13 praças.

http://www.marinha.pt/pt-pt/media-cente ... opeia.aspx




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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#488 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jan 02, 2018 12:26 pm

Noémie Freire: A primeira mulher no curso de Submarinista da Marinha Portuguesa

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Por: Redação OD

"Minha mãe e minhas avós estão mais nervosas e ansiosas do que eu (…) meu marido me dá total apoio e ao meu filho já expliquei tudo a ele." relata a mulher que tentará ser, a primeira submarinista da Marinha Portuguesa. Noémie Freire, de 29 anos, começa na próxima sexta-feira (5) o curso de submarinista, o qual levará em torno de 9 meses, e que tem "grande exigência nas matérias teóricas e de muita prática". A militar conta que também sente o "nervosismo", ainda mais por ser a primeira, desperto mais a atenção, uma vez que até hoje os submarinos eram apenas para militares do sexo masculino.

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Atraída pelo "desafio pessoal e profissional" de conhecer "um meio naval de subsuperfície", após vários anos a trabalhando a bordo das fragatas da Marinha, Noémie Freire decidiu candidatar-se depois de, em março do ano passado, ter embarcado quatro horas no 'Arpão'. A recente tragédia na Argentina - uma explosão no submarino 'San Juan' uqe matou os 44 tripulantes, incluindo Eliana Krawczyk, a primeira mulher submarinista da América do Sul - é o motivo de nervosismo da mãe e das avós de Noémie Freire.

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"Expliquei-lhes que um acidente no mar tanto pode acontecer num meio de superfície como em submarinos." Noémie Freire não espera "facilidades nem favores" por ser a pioneira no curso, que tem 7 alunos e um estágio em Cartagena, Espanha, para treino de resgate. "Pretendo ser tratada da mesma maneira que os homens", exige. A militar, de Pombal, nascida em Paris, entrou na Marinha há exatamente 11 anos.

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*Com Informações do site Confina Media (Pt) / FOTOS: Mariline Alves




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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#489 Mensagem por pmicchi » Qui Jan 04, 2018 6:56 pm

P44 escreveu:Nem estamos assim tão mal

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A marinha com o maior numero de subs na Europa é a Grécia? Que insano ...




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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#490 Mensagem por EDSON » Qui Jan 04, 2018 7:22 pm

Nossa tem país ai que vai perder pro Brasil que nem investe tanto assim em nossas forças. O Trump tem toda razão de dizer que os europeus são sangue-sugas. :twisted:




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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#491 Mensagem por P44 » Sex Jan 05, 2018 5:12 pm





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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#492 Mensagem por P44 » Sex Abr 20, 2018 6:15 am

SUBMARINO ARPÃO TREINA NAVIOS DE MARINHAS ESTRANGEIRAS NO REINO UNIDO
http://www.marinha.pt/pt-pt/media-cente ... Unido.aspx



o NRP Arpão efetuou diversos exercícios no âmbito da guerra anti-submarina, tendo operado como unidade opositora à Força Naval constituída pelo destroyer americano USS Ross, o reabastecedor americano USNS WILLIAM MCLEAN, a fragata holandesa HNLMS DE RUYTER e as fragatas inglesas HMS MONTROSE e HMS DRAGON, contando ainda com a ajuda de meios aéreos ingleses e franceses.

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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#493 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mai 03, 2018 11:52 am

Desenvolvimento de um sistema de lançamento e recolha dos AUVs SEACon através dos submarinos da classe TRIDENTE

Os submarinos da classe TRIDENTE têm capacidade para que o planeamento, lançamento, operação e recolha dos Autonomous Underwater Vehicles (AUVs) sejam efetuados a partir do seu interior. Contudo ainda não foram desenvolvidos os sistemas de lançamento e recolha (L/R) que o permitam efetuar sem recurso a um elemento mergulhador no exterior do navio. A solução que se apresenta com esta dissertação consiste na utilização dos tubos de lançamento de torpedos para lançar e recolher os AUVs SEACon da Marinha Portuguesa.
Deste modo, projetou-se, construiu-se e testou-se o funcionamento de um dispositivo, para assentar nos tubos de lançamento dos torpedos e ser amovível (ou seja, que não condiciona a operacionalidade dos submarinos no que toca ao seu armamento), a partir do qual os AUVs podem ser lançados para o exterior do navio em submersão.
Os sistemas de recolha dos AUVs já utilizados noutras marinhas, requerem ainda muitas alterações à estrutura ou operação dos submarinos pelo que se estudou, avaliou e propõe uma hipótese que envolva o menor número de alterações possível aos sistemas dos submarinos da classe TRIDENTE e que seja passível de ser implementada a curto-prazo. O estudo efetuado tem em consideração os sistemas já conhecidos e implementados noutras marinhas.
A abordagem ao projeto é feita com base na teoria Axiomática de Projeto (AP), em que são definidos os requisitos relativos a este sistema, avaliadas as várias propostas de solução dos respetivos problemas e desenvolvida a solução bem como o respetivo dimensionamento e análise com recurso a métodos computacionais e experimentais. Foram efetuadas atividades experimentais para comparar duas abordagens diferentes no que diz respeito ao funcionamento do sistema de L/R, tendo-se comprovado o funcionamento.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400. ... IDENTE.pdf




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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cabeça de martelo
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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#494 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mai 09, 2018 7:05 am

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"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: NRP TRIDENTE / NRP ARPÃO

#495 Mensagem por P44 » Seg Jun 18, 2018 6:35 am





Triste sina ter nascido português 👎
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