Upgrades Factíveis - Leo1A5

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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gabriel219
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#151 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 16, 2018 7:53 pm

FCarvalho escreveu: A minha ideia é simples Gabriel. Acabar com os RCC e as duas bgdas bldas e transformar tudo em RCB. A partir destes, formar brigadas cav mec que devem operar conjuntamente com as bgdas inf mec. Com 13 bgda cav mec, podemos dispor de 1 bgda por região militar - atualmente 12 - e ainda colocar outra em Roraima.
Assim teríamos 3 no sul, 3 no sudeste, 3 no nordeste e 3 no centro-oeste e 1 em Roraima. As bgda inf mec também podem ser distribuídas como segue: 3 no NE, 3 no Sul, 3 no CO e 2 no SE e 1 em Roraima.
Ao invés de ficar reinventado a roda, com esse negócio de RCC-SR ou SL, simplesmente adaptamos e reorganizamos o que temos aí para esta nova realidade, dando assim a todas as regiões do país a necessária capacidade de resolver seus problemas sem precisar obrigatoriamente chamar a cavalaria toda hora. Para isso temos as FAR-E e o CFN. E se preciso for, sempre haverá OM's em nível Bgda por perto na região mais próxima. Sem isso de precisar de C-17, atravessar o país ou coisa que o valha. Na verdade o que precisamos realmente são de boas estradas e de uma rede ferroviária muito melhor do que temos hoje.
Não é necessário uma Brigada Mec em Roraima, é muito mais do que necessário.

Um RCB, apoiado por AR e AP 155 mm, com Spike NLOS e munições inteligentes (sem falar em Vants, heli de ataque e A-29 com Spike/Maverick) vão servir muito melhor e ainda serão mais baratos do que uma Brigada inteira.

A intenção disso tudo não é defender ou ir até Caracas, é tomar posições até Santa Uiarén (desculpe se escrevi errado). Lá já é uma região mais estreita e mais fácil de defender, com os flancos sendo acessíveis só há dezenas de KM, podendo serem cobertos por VANT's facilmente.

Como também não são necessários 3 Brigadas móveis do Tipo no Centro-Oeste, principalmente se já houverem 3 no Nordeste.

Bda Cav Mec irá apoiar as demais brigadas de qualquer forma, já que e apta a fazer reconhecimento até pra uma Divisão, podendo atuar em profundidade e também já contando com elementos de choque.

Colocar RCB's em Bda Inf Mec é comprometer totalmente a logística desse tipo de Brigada, mesmo com uma frota de C-5 Galaxy, simplesmente não há necessidade disso.

FAR-E e CFN cumprem missões que não seja uma coluna de T-72 em cima deles.

Isso que você está propondo não é Inf Mec, é uma Cav Mec misturado com Btl Inf Mec e um tremendo de um pesadelo logístico, com unidades gigantescas e um baita problema operacional.

Mesmo que dê certo, será a um custo totalmente desnecessário.

E outra, RCC SR e SL não é reinventar a roda, não sei de onde você tirou isso. Esse modelo é o mesmo das Brigadas Médias Italianas, com seus Centauro B1.

O EUA utilizava o Stryker MGS dentro de seus batalhões da Brigada Stryker e justamente mudou o modelo pra um esquadrão que fará praticamente o mesmo papel que os Centauro B1 fazem.

O que está propondo que é reinventar a roda. Nada do tipo existe no mundo, é uma tragédia logística e operacional anunciada.
FCarvalho escreveu:Isso se resolve melhor colocando as bgdas cav e inf mec atuando juntas na mesma região.

No mais, eu tenho cá comigo que a concentração do EB no sul/sudeste é mais questão histórica e tradicional. A maioria das pessoas ainda pensa que o Brasil vai até Brasília e volta, e o resto é o resto. Dentro das ffaa's não é muito diferente. Mas fazer essa redistribuição é um fator indispensável para termos um exército melhor equipado e organizado pelo país. Sem que com isso abramos novas brechas em nossa já peneirada defesa.

abs.
O problema da defesa ser peneirada é justamente o posicionamentos incorreto das unidades, achando que iremos tomar uma blitzkrieg pelo Sul.

O pior que isso não muda, mesmo havendo terrenos bem melhores para operar blindados e até usar como forma de adestramento, em lugares maiores e melhores que Saicã, por exemplo.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#152 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 16, 2018 9:35 pm

gabriel219 escreveu:Não é necessário uma Brigada Mec em Roraima, é muito mais do que necessário.
Um RCB, apoiado por AR e AP 155 mm, com Spike NLOS e munições inteligentes (sem falar em Vants, heli de ataque e A-29 com Spike/Maverick) vão servir muito melhor e ainda serão mais baratos do que uma Brigada inteira. A intenção disso tudo não é defender ou ir até Caracas, é tomar posições até Santa Uiarén (desculpe se escrevi errado). Lá já é uma região mais estreita e mais fácil de defender, com os flancos sendo acessíveis só há dezenas de KM, podendo serem cobertos por VANT's facilmente.

Em Roraima existe apenas um único BIS. A permanecer assim, a existência de uma bgda cav mec mais que se justifica, dado que seus elementos serão capazes de apoiar em princípio as ações daquele batalhão. Além de reforçá-lo obviamente em termos de poder de combate. Até que outras tropas cheguem, caso necessário. Considero que tal bgda estaria dotada de todos os recursos necessário e previstos nos estudos do EB, desde VBR, VBTP-SL/SR, CC's, VBMT-LR mais o trem logístico de apoio, e o que mais for. Assim, entendo que estaremos cobertos adequadamente naquele estado.

Como também não são necessários 3 Brigadas móveis do Tipo no Centro-Oeste, principalmente se já houverem 3 no Nordeste. Bda Cav Mec irá apoiar as demais brigadas de qualquer forma, já que e apta a fazer reconhecimento até pra uma Divisão, podendo atuar em profundidade e também já contando com elementos de choque.

Estou computando uma brigada por estado. Ou seja, uma bgda em Goias, outra em MT e mais um em MS.

Colocar RCB's em Bda Inf Mec é comprometer totalmente a logística desse tipo de Brigada, mesmo com uma frota de C-5 Galaxy, simplesmente não há necessidade disso.
Mas eu não disso isso. O que quis dizer é que os RCB's a serem criados farão parte de novas bgdas cav mec com os seus respectivos RCM's, do mesmo jeito que é hoje. As bgdas de inf mec continuariam ternárias com os seus 3 Btl's de inf. O que haveria de fato são duas bdas mecanizadas, uma de inf e outra de cavalaria com suas respectivas OM's orgânicas, mas independentes entre si, mas atuantes na mesma região. Ou seja, naturalmente operariam em conjunto, mas não são orgânicas uma da outra, longe disso.

FAR-E e CFN cumprem missões que não seja uma coluna de T-72 em cima deles.
Estas tropas podem enfrentar blindados naturalmente desde que adestradas, motivadas e equipadas adequadamente para tanto. O que não temos aqui são recursos para dispor a elas desta capacidade. E como até o mais simples dos mísseis por aqui continua sendo considerado artigo de luxo... :roll:

Isso que você está propondo não é Inf Mec, é uma Cav Mec misturado com Btl Inf Mec e um tremendo de um pesadelo logístico, com unidades gigantescas e um baita problema operacional.
Vide explicação acima. Não estou misturando nada. Apenas reorganizar e distribuir as bgdas de inf e cav mec pelo país. Sem misturar meios e/ou recursos. Cada uma no seu quadrado. O que não impede que atuem em conjunto, como propus.

Mesmo que dê certo, será a um custo totalmente desnecessário.
O custo é o do deslocamento de recursos móveis e o investimento em infraestrutura. Já fazemos isso há tempos. E não seria algo do dia para a noite. Seria um projeto para encontrar termo lá pela década de 2030.

E outra, RCC SR e SL não é reinventar a roda, não sei de onde você tirou isso. Esse modelo é o mesmo das Brigadas Médias Italianas, com seus Centauro B1. O EUA utilizava o Stryker MGS dentro de seus batalhões da Brigada Stryker e justamente mudou o modelo pra um esquadrão que fará praticamente o mesmo papel que os Centauro B1 fazem. O que está propondo que é reinventar a roda. Nada do tipo existe no mundo, é uma tragédia logística e operacional anunciada.
Como já disse, as bgdas cav mec continuam tal como são hoje, apenas alterando a distribuição. Os RCB e RCM continuam sendo a base organizacional destas brigadas. A diferença é que irão atuar mais de perto com as futuras bgdas inf mec. Apenas isso.
FCarvalho escreveu:Isso se resolve melhor colocando as bgdas cav e inf mec atuando juntas na mesma região.
No mais, eu tenho cá comigo que a concentração do EB no sul/sudeste é mais questão histórica e tradicional. A maioria das pessoas ainda pensa que o Brasil vai até Brasília e volta, e o resto é o resto. Dentro das ffaa's não é muito diferente. Mas fazer essa redistribuição é um fator indispensável para termos um exército melhor equipado e organizado pelo país. Sem que com isso abramos novas brechas em nossa já peneirada defesa.
O problema da defesa ser peneirada é justamente o posicionamentos incorreto das unidades, achando que iremos tomar uma blitzkrieg pelo Sul. O pior que isso não muda, mesmo havendo terrenos bem melhores para operar blindados e até usar como forma de adestramento, em lugares maiores e melhores que Saicã, por exemplo.

É o que eu sempre digo... 'é mais fácil mudar doutrinas do que mudar mentalidades'. E como ainda vivemos em um país que não saiu do sec XIX... :roll:
abs.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#153 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 16, 2018 11:45 pm

Carvalho,

Primeiro peço desculpas pelos erros de português, estou pelo celular e é uma bosta.

Você está confundindo muito o papel da Cav Mec. A Bda Cav Mec tem, como missão, fazer o reconhecimento para a Divisão o qual pertence, vai ver se tem o inimigo, abre fogo e volta, qualquer coisa chama o RCB.

O problema é colocar uma Brigada Inteira desse tipo que só poderá atuar numa faixa de 300 km, mais ou menos 62 mil km2 de região do Lavrado. Não é necessário ter isso.

Para ganhar uma guerra ali não há necessidade de se invadir com uma Brigada inteira Venezuela á dentro, é só tomar os pontos que eu falei e deixar com que a Força Aérea faça o resto.

Um RCB (32 Leo 2 Revo + 14 Marder CCV), modificar a Cav Sl ( misto de VBC Guarani 120 mm com VBTP com UT-30), uma Cia Anticarro (Guarani ATGM, Spike NLOS em M113), GAC (AR e AP 155 mm), com A-29 (Spike LR e ER) e AH-2 Sabre, junto com Vants, vai custar menos que uma Brigada inteira de Cav Mec, tanto na questão de custeio quanto de compra e treinamento, sendo o suficiente para avançar até Santa Elena, onde é um Lavrado bem mais estreito e com os flancos cobertos por vegetação, além de uma bela pista de pouco. Local ideal pra colocar artilharia, posicionar ATGM e Cav Sl nos flancos, drones fazendo vigilância avançada e o RCB cuidando do fronte. O resto é com a Força Aérea (leasing de Gripen C/D mais bastante Taurus KEPD) pra por a infraestrutura e capacidade de combate no chão em pouco tempo.

É mais barato e muito mais eficiente.

As FAR-E não podem ir pra cima de blindados, o máximo que farão e garantir um terreno apropriado para segurar o ataque inimigo, não possuem capacidade móvel crível (chivunk não conta) para realizar um contra-ataque e explorar alguma brecha do ataque inimigo. Chegaram lá e irão segurar o terreno até chegar as forças de choque com blindados pra botar os bunda-suja pra correr. Sem isso, ficará na mesma.

A não ser que aja uma falha gravíssima na elaboração do ataque inimigo, provendo um rombo gigantesco o suficiente para passar com vblega até a retaguarda. Algo que poderia ser até um bait. Fora isso, nada mais podem fazer.

Sobre o "Não seria algo do dia pra noite", quando o inimigo ver que você está movimentando tropas que pode esmaga-lo, ele simplesmente vai ataca-lo com tudo enquanto ainda há chance e estabelecer um ponto de defesa onde poderão enfrentar e criar uma brecha na sua tentativa de retomada. É por isso que nossas Bda Inf Mec precisão ter total aerotransportabilidade para chegarem o mais rápido possível no campo de batalha. Ninguem dá chance pro inimigo.

Até o que eu descrevi acima é algo do tipo, atacar antes que o inimigo possa lhe causar grandes prejuízos, estabelecer uma defesa sólida o suficiente para a iniciativa ainda ser sua. Iniciativa de combate em defesa que digo é obrigar o inimigo chegar até você por um ponto que você já pré-determinou, seja explodindo vias de acessos, pontes ou mesmo colocando minas, fazendo com que ele vá bem aonde você quer que ele esteja.

Por isso digo, mudar a estrutura dos RCC's? Sou á favor! VBC não pode andar sozinho, mesmo que a ajuda seja do Btl Inf Blind, precisa de um companheiro e uma infantaria ala Panzergranadier, mas dissolve-las para colocar Inf Mec e Cav Mec juntas não dará muito certo.

Não porque a ideia é ruim, pelo contrário, mas para o nosso caso é desperdício de dinheiro. Principalmente colocar uma Bda Cav Mec inteira para atuar somente no Lavrado.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#154 Mensagem por FCarvalho » Ter Abr 17, 2018 1:59 pm

gabriel219 escreveu:Carvalho, Primeiro peço desculpas pelos erros de português, estou pelo celular e é uma bosta.
Sem problemas, minha ortografia também nunca foi lá grandes coisa. :mrgreen:

Você está confundindo muito o papel da Cav Mec. A Bda Cav Mec tem, como missão, fazer o reconhecimento para a Divisão o qual pertence, vai ver se tem o inimigo, abre fogo e volta, qualquer coisa chama o RCB.
Bem, manuais podem ser mudados, e doutrinas adaptadas e atualizadas. Nada impede que com os novos equipamentos que se prevê no futuro estas bgdas não possam fazer mais do que reconhecimento. A evolução se dá na justa medida das necessidades da guerra. Então, penso que não podemos nos prender a esta ou aquela filosofia de emprego só porque está escrito lá nos manuais.

O problema é colocar uma Brigada Inteira desse tipo que só poderá atuar numa faixa de 300 km, mais ou menos 62 mil km2 de região do Lavrado. Não é necessário ter isso. Para ganhar uma guerra ali não há necessidade de se invadir com uma Brigada inteira Venezuela á dentro, é só tomar os pontos que eu falei e deixar com que a Força Aérea faça o resto.
A nossa atual legislação de defesa, e constitucional, praticamente impede que avancemos em território de outrem, seja lá porque motivo for. O máximo que nos é permitido é uma postura militar defensiva; uma atitude ofensiva pode ser levada a efeito desde que dentro de nosso próprio território e com vista objetiva a retomar e resguardar o território nacional. Esta é a interpretação que faço. Então, não vamos ver tropas brasileiras atravessando as fronteiras, mesmo que em função de uma suposta ofensiva. Vamos nos limitar a no máximo retomar o que nos pertence, e paramos por aí. Neste aspecto, uma Bgda Cav Mec em apoio ao único BIS em RR é mais do que suficiente para fazer o serviço, dado que apenas a faixa nordeste do estado é propícia a utilização de meios bldos/mec. Ou seja, não existe muito espaço ali para nós, e nem para uma eventual movimentação blda/mec de outrem. E em sendo necessário, outros BIS e as FAR-E serão mobilizados em tempo até que reforços cheguem. Mas isso demora mais um pouco, já que hipoteticamente o reforço mais próximo seriam as bgdas inf mec do NE. Movimentar os RCB seria algo concomitante e paralelo feito via terrestre e/ou fluvial-marítima a esta movimentação. Como coloquei outro dia no tópico da V FAE nas aéreas precisamos de um cargo militar mais pesado que o KC-390 a fim de complementá-lo, mas nada de C-17 ou IL-76, mas algo entre o Y-20 e o C-2. Feito isso, mais a frota de KC-X2, teremos condições de mover tropas mecanizadas pelo país dentro de prazos e condições aceitáveis.

Um RCB (32 Leo 2 Revo + 14 Marder CCV), modificar a Cav Sl ( misto de VBC Guarani 120 mm com VBTP com UT-30), uma Cia Anticarro (Guarani ATGM, Spike NLOS em M113), GAC (AR e AP 155 mm), com A-29 (Spike LR e ER) e AH-2 Sabre, junto com Vants, vai custar menos que uma Brigada inteira de Cav Mec, tanto na questão de custeio quanto de compra e treinamento, sendo o suficiente para avançar até Santa Elena, onde é um Lavrado bem mais estreito e com os flancos cobertos por vegetação, além de uma bela pista de pouco. Local ideal pra colocar artilharia, posicionar ATGM e Cav Sl nos flancos, drones fazendo vigilância avançada e o RCB cuidando do fronte. O resto é com a Força Aérea (leasing de Gripen C/D mais bastante Taurus KEPD) pra por a infraestrutura e capacidade de combate no chão em pouco tempo. É mais barato e muito mais eficiente.
O que sei sobre os recursos que se pretende apôr aqui na região são 2 Bavex com aviação de asa fixa e helos de ataque, aumento dos recursos do CECMA para o CMA/CMN, SISFRONT, e 8 Bgdas Inf Sl mais artilharia de camp e AAe. Junto a isso a ideia é tornar o Esq Cav Mec de Boa Vista em RCM. Se colocarmos uma Bgda Cav Mec completa, com tudo que o EB está planejando em termos de veículos bldos SL/SR, ela será com certeza o nosso fator mais forte de dissuasão na região. Se queremos fazer dissuasão temos de fazer isso sem medo de ser feliz, e menos ainda de peitar ou meter medo nos vizinhos. Se não, não é dissuasão.

As FAR-E não podem ir pra cima de blindados, o máximo que farão e garantir um terreno apropriado para segurar o ataque inimigo, não possuem capacidade móvel crível (chivunk não conta) para realizar um contra-ataque e explorar alguma brecha do ataque inimigo. Chegaram lá e irão segurar o terreno até chegar as forças de choque com blindados pra botar os bunda-suja pra correr. Sem isso, ficará na mesma. A não ser que aja uma falha gravíssima na elaboração do ataque inimigo, provendo um rombo gigantesco o suficiente para passar com vblega até a retaguarda. Algo que poderia ser até um bait. Fora isso, nada mais podem fazer.
Mas o emprego delas nem sugere isso. Pelo contrário. O fato de serem leves o suficiente, em termos de emprego, material e pessoal dá-lhes condições de operar justamente nos pontos fracos do inimigo, seja na retaguarda, seja nos flancos. O emprego de pqdt e inf amv é justamente dar tempo para que outras "tropas pesadas" possam chegar ao TO e fazer o seu trabalho. E como disse, desde que equipadas, adestras e motivadas adequadamente, as FAR-E podem inclusive segurar um ataque bldos usando os meios de que dispõe. Obviamente isso tendo em conta o TO e as características do conflito. Lembrando que a bgda pqdt em tese deve durar no máximo 72 horas, enquanto a 12a Amv são 48 horas. Depois disso, se nada mudar no cenário, é cebo nas canelas... :roll:

ps: embora não considerada oficialmente como parte das FAR-E dos exército a 4a Bgda Inf Lv Mth ao meu ver é uma das bgdas que naturalmente serão mobilizadas dentro de um TO em crise, mesmo sendo uma tropa especializada. Conquanto, ainda assim, é infantaria, e combate do mesmo jeito que as outras duas. Falta-lhe apenas os investimentos necessários para chegar ao mesmo nível daquelas tropas.

Sobre o "Não seria algo do dia pra noite", quando o inimigo ver que você está movimentando tropas que pode esmaga-lo, ele simplesmente vai ataca-lo com tudo enquanto ainda há chance e estabelecer um ponto de defesa onde poderão enfrentar e criar uma brecha na sua tentativa de retomada. É por isso que nossas Bda Inf Mec precisão ter total aerotransportabilidade para chegarem o mais rápido possível no campo de batalha. Ninguem dá chance pro inimigo.
Quanto a questão acima Gabriel, é em relação ao tempo necessário para transformar as 12 bgdas que sugeri em inf mec. Claro, sempre se pode priorizar esta ou aquela OM em regiões consideradas estratégicas. Pelo que estamos vendo ocorrer em RR, penso que a área rapidamente será elevada a categoria de prioridade para o EB.

Até o que eu descrevi acima é algo do tipo, atacar antes que o inimigo possa lhe causar grandes prejuízos, estabelecer uma defesa sólida o suficiente para a iniciativa ainda ser sua. Iniciativa de combate em defesa que digo é obrigar o inimigo chegar até você por um ponto que você já pré-determinou, seja explodindo vias de acessos, pontes ou mesmo colocando minas, fazendo com que ele vá bem aonde você quer que ele esteja.

Por isso digo, mudar a estrutura dos RCC's? Sou á favor! VBC não pode andar sozinho, mesmo que a ajuda seja do Btl Inf Blind, precisa de um companheiro e uma infantaria ala Panzergranadier, mas dissolve-las para colocar Inf Mec e Cav Mec juntas não dará muito certo.
Na minha sugestão a inf e cav mec terão o apoio dos RCB tais como eles são hoje, e criados a partir da extinção dos RCC's, e contando a inf blda que é pertinente a este último. As Bgdas continuam independentes uma da outra. O que não vai mais haver são os RCC e as duas bgdas bldas que hoje temos. De resto, não sei se estou conseguindo me expressar claramente, continua tudo como está, só não a distribuição delas, já que haveria a criação de 13 bgdas Cav Mec e 12 Bgdas Inf Mec dispostas ao longo de todo o país. E operar junto não significa unificar as bgdas.

Não porque a ideia é ruim, pelo contrário, mas para o nosso caso é desperdício de dinheiro. Principalmente colocar uma Bda Cav Mec inteira para atuar somente no Lavrado.
Eu sempre digo e repito: defesa nunca foi um negócio barato. Se queremos fazer dissuasão de verdade, a primeira coisa que temos de nos convencer é deixar de lado essa ideia de uma defesa feito a troco de caixa. Simplesmente não dá certo.

abs.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#155 Mensagem por gabriel219 » Ter Abr 17, 2018 3:56 pm

Sim, devem ser mudados, mas uma Bda Cav inteira na região não seria o ideal. Se fosse mover uma Bda inteira pra lá, é muito mais interessante que seja blind do que mec. Seu papel será desempenhado melhor.

Sim, claro, defesa séria não é algo parado mas também tem que se atentar ao desperdício de dinheiro desnecessário. O que eu estava propondo é mais barato dr se ter e manter, porém nada barato, mas ainda sim eficiente ao ponto de avançar até uma posição necessária.

Esse tipo de organização seria necessário no NE e CO, onde há uma área com centenas de Km2 para operar no Cerrado e Caatinga. São, mais ou menos, uma faixa maior que 1,000 km de progressão.

Já no Lavrado, embora seja um terreno perfeito, são poucas centenas de km em progressão contra um inimigo que só pode ser derrotado com um baita poderio aéreo e mísseis de cruzeiro, pois há rios longos e floresta amazônica á frente. Progressão por terra somente por algumas centenas de KM, capturando algumas pistas e estabelecer uma Defesa Aérea e Terrestre mais avançada, ddeixando que mísseis de cruzeiro, mísseis antirradiação e bombas inteligentes façam o resto.

Dissuasão é feita assim, não com uma Brigada inteira, sabendo que a coluna blindada inimiga demoraria dias para chegar em Santa Elena. Se destruir pontes, se tornam semanas e até ai já ganharemos a guerra com bonbardeios. Gastar dinheiro a toa ali é algo sem sentido algum.

Não, as tropas FAR-E foram concebidas para apoiar alguma defesa em qualquer local do território nacional e não em ação para flanquear inimigo, principalmente inimigo com blindados. Não possuem rapidez pra isso e se está considerando um flanqueio com helicóptero contra um inimigo que possui Buk e Pechora pode esquecer.

Sobre essa legislação, rasga isso. Nenhuma legislação aqui no país é levada á séria. Por qual motivo vamos deixar os Venezuelanos mover todos os seus T-72 para a fronteira, arriscando-nos a ter baixas terríveis?

Isso além de burrice deveria ser considerado lesa á Pátria. Mas ninguém sensato faria isso.

Por isso estou dizendo repetidas vezes: não há motivo lógico para se ter uma Bda Cav Mec inteira na região para se defender de um ataque, quando o correto é judtamente avançar e tomar uma posição bem mais fácil para se defender, implodir pontes com bombardeios, atacando bases aéreas e quartéis juntos.

General que deixa seu inimigo acionar todas as suas defesas é um trouxa! Você ataca antes que ele possa ter ideia do que está acontecendo e quando recobrar a consciência, nós já estaremos com posições definidas.

Para se ter ideia de como é burrice ficar esperando em RR o inimigo atacar, a área de atuação em RR, no Lavrado (contando a "largura" do T.O) são 215 km de largura de um fronte, ainda podendo usar rios e igarapés perto de Pedra Pintada, usando BTR-82A ou BMP-3 para flanquer até boa vista, enquanto mais de 100 T-72B1 avança sob o terreno.

Isso é problema demais. Já tomando posições Venezuelanas, após Santa Elena, isso diminui para 64 km, cercados de mata fechada. E nesses 64 km há muitos pontos altos para posicionar mísseis anticarro, colocando os carros de combate rios a baixo. Usam drones e Astros para atacar o inimigo que só teria um lado para vim: a Rodovia 10, que é cercado por mata fechada.

O único flanqueamento possível, nesse caso, é com infantaria, que pode ser repelido por unidades de selva bem posicionadas.

Nesse lugar chave, que não quero falar, estaríamos fora do alcance de qualquer artilharia vinda deles e teriam que vim em uma via da pista, onde estariam totalmente vulneráveis.

Pelo que cheguei a apurar, só há um esquadrão mecanizado e uma unidade de selva na região. O RCB, RCSl e BIS, com apoio de vants, A-29 e AH-2 iriam passar como um trator na região. Após isso, só estabelecer artilharia 155 mm, Astros 2020 e pronto, deixa a FAB ganhar a guerra.

Veja a diferença disso para um fronte aberto de 215 km, com vários rios e igarapés podendo ser usados para flanquear uma defesa em profundidade e chegar até Boa vista?

Por que dar a chance pro inimigo se, simplesmente, pode não dar essa chance?




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#156 Mensagem por gabriel219 » Ter Abr 17, 2018 6:07 pm

E pra deixar claro: quando eu falo em Burrice ou "lesa á Pátria" não me refiro à você.

Falo mesmo em relação a um comandante que iria esperar os bunda-suja mover todas as suas unidades até Pacaraima para um ataque, ver isso tudo e somente querer se defender devido a uma legislação bem burra, por sinal.

Eu passaria por cima da legislação e tudo. Prefiro ganhar a guerra com o mínimo de baixas possíveis e em menos tempo passando por uma legislação idiota do que seguir essa legislação e tomar uma martelada no saco com centenas de T-72, BMP-3 e BTR82A em RR.

Sugiro ler sobre o que eu havia proposto com um auxílio do google maps, tanto na visão "satélite" quanto "relevo".

Queria ter colocado imagens de satélite aqui mesmo, mas pelo celular fica horrível.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#157 Mensagem por FCarvalho » Ter Abr 17, 2018 6:38 pm

Compreendo a sua preocupação Gabriel e seu ponto de vista, mas levando em conta a minha realidade aqui no norte, sabemos que os militares hoje só se mexem com uma ordem de Brasília; e como nós cá via de regra só aparecemos no mapa do Brasil quando tem reportagem no jornal nacional, ao menos para mim é muito difícil crer e esperar que algo do que propõem possa dar certo. Não que estejas errado, mas é improvável que as coisas ocorram como pensas.

Até em função da relação que o resto do país não tem conosco, esperar que uma hora a cavalaria venha nos salvar no caso de um imprevisto, até lá a gente sifu.

Por mim, ao menos naquele TO em RR, e diria mesmo em toda a área do CMA e CMN, a melhor solução para nós será sempre "melhor prevenir do que remediar". Ou seja, antes sobrar meios do que nos faltar.

Até porque, nunca vamos saber, até o dia em que precisarmos de verdade, se tudo o que estamos debatendo aqui funcionará de verdade mesmo. Afinal, estamos no Brasil. Neste sentido, entre depender de alguém vir aqui e 'nos salvar', prefiro que nós mesmos possamos fazer isso por conta própria independente de outrem.... e de preferência antes que o jornal nacional termine, e alguém tenha a brilhante ideia de que a amazônia também faz parte do Brasil.

abs




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#158 Mensagem por gabriel219 » Ter Abr 17, 2018 7:58 pm

É o que eu estou tentando falar, não adianta ter meios de sobra se você só irá utilizar 1/4 dessa Brigada e o resto da grana poderia ser usado em reforço aéreo e de artilharia.

E olhe que Leo Revo e Marder CCV, junto com Spike NLOS e 155 mm equipada com Excalibur e Bonus/Smart 155 não são nada baratos.

Se olhar mais ao Norte da fronteira, no mapa, notará aonde eu falo para posicionar essa FT (RCB, RCSl, BIS, GAC, GLMF e aviação). É muito mais fácil de defender um fronte com largura entre 33-64 km, sem meios de flanquear a defesa com blindados (há apenas um rio há mais de 100 km dessa posição, Vants dariam um resguardo na posição, o resto é mato e serras, ou serras cobertas por mato).

Se houver o flanco de infantaria é tarefa dos AH-2 e de Vants, talvez do BIS ou RCSl. Ataque frontal só da rodovia 10, praticamente cercada por mato. Fora isso mais nada.

Se deixar passarem por Pacaraima, ai a coisa azeda. É um fronte entre 110-215 km, com rios para dar a volta e ainda dá pra usar parte do Lavrado da Guiana.

Na minha concepção, ao invés de gastar grana com uma Bda completa, apenas um RCB (Leo Revo + Marder CCV + M113) restruturar o EsqCSl para RCSl, equipar o BIS e o PEF com Kornet e Spike (LR2 e ER), trazer mais A-29 para região, equipados com Spiker ER e NLOS (além de bombas inteligentes, principalmente anti-runway para quebrar a rodovia 10 ao meio), mais AH-2 (uns 12), AR (M198 modernizado, com Excalibur e Bonus/Smart 155) e AP (M109).

Talvez até um esquadrão de AMX, equipados com o mesmo armamento que o A-29 e coisa maior, de prontidão em Manaus.

Terá um custo menor de aquisição e um custo bem inferior quanto ao custeio.

O resto seria deslocado de outras partes do país, principalmente oriundos do Esq Poti, 12a Bda Inf Lv e Bda Pqdt para um assalto aeromóvel em outro ponto chave importantíssimo para assegurar o espaço aéreo e permitir lançar mísseis de cruzeiro contra alvos ao Noroeste, Norte e Nordeste da Venezuela, onde estão suas principais forças, infraestrutura e recursos (eles são tão i.teligentes que colocam uma Base aérea com Su-30MK2 perto de uma Refinaria e sem AAe pra proteger).




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#159 Mensagem por FCarvalho » Ter Abr 17, 2018 8:43 pm

Acho que antes de alguma coisa chegar perto de nossas fronteiras, ao menos em tese, o staff militar aqui já vai estar sabendo. Pelo menos eu creio que deve, ou deveria ser, assim. Para isso temos inteligência militar e futuramente a integração dos sistemas de ISR das três forças. Com certeza eles nos proporão alguma vantagem em termos de consciência situacional, que é a moda da vez em termos de conflitos armados.

Dito isso, poderemos nos antecipar dentro de nosso próprio território, de acordo com cada cenário, sem precisar necessariamente entrar no país vizinho. Isso vale para toda a nossa linha de fronteira. Mas claro, nada impede que, uma vez instalado o conflito, venhamos a fazer isso em caso de necessidade.

Por outro lado, é preciso estarmos em dia com as nossas capacidades ISR nas 3 vertentes do nosso poder militar. Sem isso, não vai adiantar muita coisa ficarmos aqui discutindo se vai ser bgda, regimento ou esquadrão se não conseguirmos dispor a estes meios a necessária consciência relativa ao TO e ao oponente.

E isso só se faz com integração de meios e informações. O que vem depois é consequência.

O nosso CC atual, e os M-113, seus parceiros, por exemplo, não tem nenhuma capacidade de atuar em um cenário NCW. Na verdade eles servem, se muito, para não perdemos o pouco que temos por aqui em termos de doutrina de guerra blda.

Mas é o que temos para hoje.

abs




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#160 Mensagem por gabriel219 » Ter Abr 17, 2018 9:49 pm

Os M113 que digo seriam transformados em Missile Carrier (Spike NLOS), Porta-Morteiros e somente um Plt Fz Blind para transpor os rios. Na frente seriam os Marder CCV (sem a torre original, cabem 3 tripulantes + 8 fuzileiros, colocaria uma UT-30 + Spike LR2, blindagem AMAP e um motor de 800 HP, poderiam ser os do 1A5, que seriam substituídos pelos Leo 2A4, isso em meu cenário).

Mas o seu modelo poderia ser muito bem aplicado no NE e no CO. Por isso até disse que a ideia não é ruim, mas ruim para a região em questão.

As Brigadas com T-72 ficam em Macaray (41 Brigada blindada), BTR-82A e BMP-3 também foram deslocados para Ciudad Bolívar há cerca de um ano. A que ficaria próximo a esse ataque é a 51 Brigada de Infantería de Selva, apoiada por caminhões somente, com alguns Huey.

Ou seja, teríamos alguns dias para tomar (chegaríamos na posição designada em menos de 1 dia inteiro, se muito), e estabelecendo a defesa em 1 dia, ou seja, toda a operação em 2 dias, no máximo.

Explodindo uma ponte próximo a Ciudad Bolívar atrasaria em alguns dias um possível ataque, só poderiam atravessar com BMP-3 e BTR-82A. Nenhuma artilharia passaria até montarem uma ponte provisória (as margens variam de 60-120 metros, sem chance pro Leguan).

Ainda estariam sujeitos há bombardeios, pois os Pechora ficam alguns KM mais distantes, o S-300 fica em Caracas e os BUK na costa.

A maior ameaça dos T-72 seria em cima da FT de assalto (12 Bda, Bda Pqd e uns Btl inf Mec sendo transportados depois de tomarem esse local, que fica bem perto da divisa com a Colômbia, há 450 km da nossa fronteira, sendo transportado também uma bateria de Astros e AR 155 mm pro local), vital pois fica em um local perfeito para lançar mísseis de cruzeiro.

Sabemos onde exatamente estão cada brinquedo e saberemos quando pretendem sair.

Junto com esse assalto aeromóvel, iria P-3AM com Harpoon apontando para quartéis de blindados em Apure, Maracay e entre outros lugares, AMX destruindo 6 pontes das rodovias 2 e 12. E um leasing de alguns Gripen disparando Taurus KEPD nas bases da costa Noroeste e Nordeste, além de refinarias de petróleo.

É bem complexo, mas totalmente possível dentro da nossa realidade financeira (afinal, seria uma guerra) e também esquecer essa legislação idiota de só atacar quando já estão nos atacando.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#161 Mensagem por knigh7 » Qua Abr 18, 2018 10:14 pm

gabriel219 escreveu:
FCarvalho escreveu:Quanto aos RCB's nas brigadas inf mec, eu acho muito mais interessante do que a atual formação. Os RCC para a nossa realidade estratégica não contribuem em quase nada em relação ao apoio as demais tropas. São undes muito grandes, pesadas e difíceis de movimentar pelo país. Além de serem um alvo vistoso para ataques de primeiro momento. Já os RCB agregados as bgdas inf mec seriam bem mais úteis tendo em vista serem menores e mais flexíveis, além de poderem cerrar junto com RCM-SR orgânicos delas.
Mas RCM só podem ser sobre rodas, não há como serem diferentes disso.

Além do mais, suas missões são de reconhecimento e segurança, dividir isso com apoio de fogo fica muito comprometido.

O modelo atual é apenas provisório, porém se for olhar paras as Brigadas Médias e Brigadas Stryker são unidades que precisam possuir capacieade de descolamento rápido, de estarem em outras localidades o mais rápido possível. Isso apenas se consegue com capacidade de aerotransportabilidade, coisa que um RCB (tirando o M113) não pode ser. A não ser se tivermos C-17 e principalmente for alocar quase todas as unidades no Sul do país.

Imagine uma agressão vinda da Venezuela, precisando mover unidades Mecanizadas para a região. Um M60 levou 17 dias para chegar lá, já um Guarani é questão de horas, uma Btl inteiro levaria alguns dias.

Pensa agora em mover um RCB inteiro...

Movendo apenas os Btl Inf Mec e tirar sua principal capacidade de choque (viaturas com melhor blindagem e armamento mais pesado, para apoio de fogo direto) não é uma ótima ideia, principalmente se for necessário um contra-ataque.

Um RCC-SR já está de ótimo tamanho, com uma viatura chegando há 25 tons, no máximo, com canhão 105 mm ou 120 mm, podendo resistir até 14.5 mm já está mais do que ótimo, qualquer coisa coloca mais blindagem nele. Lagartas e algo mais pesado do que isso não são necessários, na minha opinião.

Sem esquecer que sou á favor de um GAC 155 mm (AR e AP), RCB e Cia Anti-carro na região equipada com Spike NLOS. O Lavrado é uma das melhores regiões para operar blindados no Brasil, melhor do que o Sul do País (que também fica atrás do Centro-Oeste e do Nordeste).

FCarvalho escreveu:Como disse outro dia, com o que temos aí daria para formar 13 RCB ao longo de todo o país. Os RCM atuais poderiam ser redistribuídos pelas bgdas inf mec e assim formar uma grande unidade completa em termos de recursos e apoio mútuo. Com certeza isso diminuiria a necessidade de alocar tropas de outras regiões, dado que as bgdas postadas ao longo da fronteira centro-oeste e sul, seriam em quantidade e qualidade em poder de fogo e mobilidade mais que suficiente para dar conta de suas áreas de responsabilidade. Mas claro, em havendo necessidade, nada impede que outras bgdas sejam movidas para o TO em questão.
Bom, isso é basicamente uma mistura de Bda Cav Mec com Inf Mec. Ambas possuem propósitos diferentes e misturar isso tudo não é uma solução, muito pelo contrário.

E, novamente, estás confundindo o papel de um RCM.

Mas haver outros RCB's pelo país eu concordo, principalmente NE, CO e N (Roraima), mas dentro da Inf Mec é um grande problema.
FCarvalho escreveu:Com o tempo, assim que conseguirmos arrumar um CC decente, a ideia é que eles tenham sempre a companhia de uma VBCI. Propostas não faltam por no mercado exterior. Mas primeiro temos de arrumar a casa e fazer o projeto Guarani chegar a bom termo. Feito isso, vamos poder nos debruçar sobre a família VBRRP-SL e derivados.
Bom, CC decente tem por ai, usado mas ainda sim muito bons.

O problema é o EB achar que 56 toneladas fazem tudo ruir no país e só colocam a cabeça deles nos Pampas, bioma aliás que apenas um lugar dá pra fazer exercício em uma boa escala, que é Saicã.

Mas se for olhar NE e Roraima...

É como eu costumei dizer, é tanto estratégico quanto didático.
FCarvalho escreveu: Eu honestamente gostaria que o EB investisse em um novo projeto de CC nacional. Mas isso não poderá ser feito tão cedo. Não sem antes substituir todos os vestutos Urutu/Cascavel e M-113 que ainda pilulam por aqui as centenas.

ps: um RCB a 32 carros, nos dariam uma demanda para cerca de 416 bldos para os 13 RCB que coloquei. é o mesmo número de CC que deveríamos dispor com a atual organização de RCC + RCB. Ou seja, nada muito diferente, apenas reorganizados e melhor distribuídos por todo o país.

abs.
Uma ideia posta uma vez seria colocar alguns RCB's em divisões, podendo ser acionados por alguma OM pertencente a mesma, assim não comprometeria a missão e nem a capacidade das Inf Mec, como também não deixaria de haver um poder de choque e fogo á nível regional.
Gabriel e Carvalho (vcs andaram escrevendo bastante e vou tentar responder um pouco e por cima)

-O EB tem o problema de ter apenas 2 brigadas blindadas. Isso gera uma tremenda limitação, pois é um meio de choque importante e força o EB a ter apenas 1 brigada blindada em combate (numa DE). A outra precisa ficar como reserva.


-Esse modelo de 1 RCB, se houve, não é mais assim. Ao contrário: o EB passou os Reg Mecanizados das divisões para as Bdas. E os esquadrões de cavalaria mecanizados das brigadas que não estão no Sul-Sudeste e MS apresentam dificuldades logísticas. O suprimento divisionário (dos grupamentos) é mais dificultoso do que os das batalhões logísticos da brigada.


-Cada DE ocupa cerca de 100 milhas. Invariavelmente, a DE mais importante para ação de choque é aquela que tem a brigada blindada. Está dando uma boa evidência para o inimigo sobre de onde vem o ataque principal. 1 RCB por DE daria um apoio bastante limitado. Ao invés de mais 4 RCBs, seria muito melhor ter 3 brigadas blindadas, para deixar 2 frentes fortes (DE) do que espalhá-las. Ou então duplicar os carros de combate, ao invés de 1 RCB, criar 1 RCC SL e colocando-o cada brigada de infantaria mecanizada. Numa das DEs que não tem a Brigada Blindada, poderia colocar 2 Brigadas de Inf Mecanizadas (que teriam 2 RCC) para que tenham um bom poder de choque e assim conduzir 2 frente fortes podendo dividir bastante as forças do adversário.

Obs: eu acho que essa dificuldade que o EB teve de encontrar Leo1a5 que preste possa antecipar um pouco o início da procura por um novo MBT. Mas só quando a situação financeira do país melhorar, claro...


Obs2:No modelo acima, não fiz pensando no Leo1a5, mas em qq MBT digno de nome...




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#162 Mensagem por gabriel219 » Qui Abr 19, 2018 1:13 am

O problema de se colocar SL em uma Brigada Mecanizada é justamente tirar sua capacidade de choque se ela precisar ser aerotransportada. Enquanto praticamente toda a Bda já estaria no T.O designado, o RCC levará semanas pra chegar por terra até um lugar, deixando a Bda Inf sem seu elemento de choque e apoio de fogo direto.

Eu já sou e sempre fui á favor da criação de uma Bda Blind, principalmente se for na Bahia, melhor terreno para te utilizar blindados do país inteiro, seguido pelo Centro-Oeste, Lavrado e, por último, Pampas. Há uma área 3 vezes maior do que esse último Bioma (se considerar somente o Pampa Brasileiro).

Pra essa função, creio que uma versão derivada do Centauro 1B (seria algo entre o Centauro 1 e 2), pesando até 25 tons, seria ideal para oferecer esse apoio de fogo e ação de choque para a tropa mecanizada. Se caso necessitar de Força de Choque, ai chamamos algo maior, mas não comprometeria a capacidade de choque da Bda ainf Mec.

A ideia de um RCB (ou RCC) em RR é operar em conjunto com RCSl, Artilharia AR, AP e aviação serem o suficientes para fazer um avanço até uma reterminada posição há 151 km de Pacaraima. Até lá, só são 2 batalhões de selva e um esquadrão motorizado Vuvuzelano. Por isso eu não sou á favor de uma Bda inteira para ação de choque.

Por isso até sugeri Leo Revo + Marder CCV (com UT-30 e Spike LR2, pode esquecer M113, 99% dos rios o Marder atravessa sem preparação e iremos precisar de sua proteção balística dessa versão, com torre remota, sem a manual, ele opera um GC de 11 soldados).

Já o Centro-Oeste receberia apoio de uma Bda Cav Mec, Bda Inf Mec e a Pqdt, caso precisar de uma Bda Blind, terá a Cav Blind no Sul-Sudeste que chegariam em pouco tempo.

NE seria basicamente a transformação da 7a Bda em Inf Mec, a 10a Bda em Lv Aeromóvel (sendo uma FAR-E), transferência de uma Cav Mec para o Ceará ou Piauí é a criação de uma Bda Cav/Inf Blind na Bahia. Todas estariam aptas a reforçar o Sudeste, como também fazer o suporte há tropas no Norte e CO.

Além de uma coisa importantíssima: criação de mais GLMF pelo país.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#163 Mensagem por knigh7 » Qui Abr 19, 2018 1:32 am

gabriel219 escreveu:

Pra essa função, creio que uma versão derivada do Centauro 1B (seria algo entre o Centauro 1 e 2), pesando até 25 tons, seria ideal para oferecer esse apoio de fogo e ação de choque para a tropa mecanizada. Se caso necessitar de Força de Choque, ai chamamos algo maior, mas não comprometeria a capacidade de choque da Bda ainf Mec.
Gostei da sua opinião sobre o Centauro 1B.
A propósito: o Centauro 2, com can 120mm vem apresentando rachaduras. É provável que seja por conta do forte recuo.
gabriel219 escreveu: A ideia de um RCB (ou RCC) em RR é operar em conjunto com RCSl, Artilharia AR, AP e aviação serem o suficientes para fazer um avanço até uma reterminada posição há 151 km de Pacaraima. Até lá, só são 2 batalhões de selva e um esquadrão motorizado Vuvuzelano. Por isso eu não sou á favor de uma Bda inteira para ação de choque.
Boa informação, Gabriel.
NE seria basicamente a transformação da 7a Bda em Inf Mec, a 10a Bda em Lv Aeromóvel (sendo uma FAR-E), transferência de uma Cav Mec para o Ceará ou Piauí é a criação de uma Bda Cav/Inf Blind na Bahia. Todas estariam aptas a reforçar o Sudeste, como também fazer o suporte há tropas no Norte e CO.
4 Bdas no NE é muita coisa e o EB tem de diminuir de tamanho.
gabriel219 escreveu: Por isso até sugeri Leo Revo + Marder CCV (com UT-30 e Spike LR2, pode esquecer M113, 99% dos rios o Marder atravessa sem preparação e iremos precisar de sua proteção balística dessa versão, com torre remota, sem a manual, ele opera um GC de 11 soldados).
Acho complicado o EB pular fora na próxima década do M113. A Força vai ter muito projeto para tocar...inclusive do MBT...

Aliás, vc sabe alguma coisa sobre a quantidade de Abrams em estoques nos EUA?




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#164 Mensagem por gabriel219 » Qui Abr 19, 2018 3:06 pm

Knight,

Vou te responder por partes, pois meu celular quase que entra em modo avião (se me entende...) de eu tentar separar os quotes kkkkk.

Sobre o Centauro 2:

Creio que seja o projeto do veículo em si, pois o Centauro 1B com 120 mm lutou por anos em missões da Itália e não ouvi falar sobre algo do tipo. É o mesmo canhão da Ruag.

O Centauro 1B supera nossos requisitos e poderíamos, ao invés de gastar grana desenvolvendo algo do zero, fazer igual ao Guarani. Pega o Centauro 1BE, moderniza seu projeto e chama de VBR Guarani.

O veículo seria um pouco mais alto, só fico preocupado com a nova torre da Oto, ela me parece muito alta, talves impossibilitando de entrar em um KC-390, mas posso estar errado (me baseando na altura do Centauro 2, levando em conta que há um RWS na torre).

Sobre a Vuvuzela:

O posicionamento das tropas deles é pra esperar um assalto anfíbio vindo pelo mar. Buk, S-300, Su-30 e F-16 estão todos na costa, já os T-72 ficam na retaguarda muito semelhante as reservas Panzer na Muralha do Atlântico, porém não muito no interior para reagir à uma invasão vinda do Sul.

O máximo naquele lado é um esquadrão motorizado, o resto são alguns RPG-s nos Btl de Selva deles. T-72, BMP-3 e BTR-82A só há 300 km de distância ou mais, em Ciudad Bolivar e Maracay, esta última fica a 41 Brigada Blindada.

Nesse caso, são dois fatores: Puerto Ayacucho (somente um tribunal militar e algumas milícias, sem capacidade de combate noturno, além de algumas aeronaves na Base Aérea) e há 151 km ao Norte de Pacaraima. Tomando essas duas posições, é só estabelecer defesas voltadas para o Noroeste e Nordeste (primeiro fator) e ao Norte (segundo fator), deixando a FAB fazer o trabalho com mísseis de cruzeiro e o EB com o AV-TM 300 (não 300).

O que piora a situação é que para apoiarem o primeiro fator são 6 pontes, 3 em cada rodovia com rios variando entre 63-527 metros de margem. Se detona-las, o que seriam em um dia será feito em uma semana, ainda podendo bombardear as pontes móveis. Se for dar a volta, ai que lascou.

Se mandar BMP-3 e BTR-82A sozinhos, viram alvos para a UT-30 + Spike LR2. O terreno há 64 km de Puerto Ayacucho é bem aberto, semelhante ao Lavrado. Ai seria o ponto de defesa ideal.

Sobre as Bda no NE:

Só haveria apenas uma Bda a ser criada, que seria a Blindada. A 7a e a 10a já existem, apenas deslocaria uma Cav Mec para o Piaui, que mais ficaria ao Norte do que no NE. Lugar pra instrução e manter a tropa adestrada aqui não falta, ainda há a BR 232, 110, 324 e etc, sem falar das rodovias.

O acesso é amplo e rápido ao CO e N.

M113: eu também duvido, só pelo simples fato de ser "anfíbio", porém Marder está por preço de banana. Não lembro a nação que comprou, mas levou alguns por USD 200 mil, em uma quantidade maior é capaz de pagarmos somente o translado e a modernização (blindagem, sistemas embarcados e tirar aquela torre, podendo transportar 11 homens). Chegando aqui é só colocar a UT-30 e Spike, teremos um baita VBCI (talvez até colocar o motor do 1A5 no lugar, são iguais somente se diferenciando na quantidade de cilindros).

Eu manteria M113 como VBTP somente em pequenas quantidades (2 Plt Fz Blind em cada Btl Inf Blind) somente para transpor os rios, enquanto alguns seriam transformados em portas-morteiros e missile carrier com Spike NLOS.

Pode apostar que a grana que usaram pra modernizar os M113 daria pra comprar duas centenas de Marder e moderniza-los.

Já os M1 existem às centenas e não vejo dificuldades de virem via FMS. Mas se já fazem frescura com o peso do Leo 2A4, imagina com o M1. A maioria é a versão antiga, o M1 com 105 mm, mas nada que impeça de substituir seu canhão.

Mas ainda vejo como segunda opção ou até complemento ao Leo 2A4, se não haver em grandes quantidades, substituindo aquela droga de turbina por um motor MTU (tenho quase certeza ser possível, pois o K1 88 tem o mesmo chassi e usa um MTU ao invés da turbina).

Se caso não houver 2A4 o suficiente, seria uma ótima opção também para RCB/RCC no CO, NE e/ou RR.

Outra opção, embora mais cara, seja os Challenger II estocados no Reino Unido, cerca de 150 deles.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#165 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 19, 2018 9:55 pm

knigh7 escreveu:Gabriel e Carvalho (vcs andaram escrevendo bastante e vou tentar responder um pouco e por cima)

-O EB tem o problema de ter apenas 2 brigadas blindadas. Isso gera uma tremenda limitação, pois é um meio de choque importante e força o EB a ter apenas 1 brigada blindada em combate (numa DE). A outra precisa ficar como reserva.
Eu ainda acredito que para a nossa realidade geopolítica e militar na AS e Atlântico Sul, dispor do conjunto bgda inf e cav mec operando juntas na mesma região, com apoio do RCB destas últimas, e equipados com material moderno e completas em dotação, é a melhor solução. Até onde sei, a bdga passou a ser a OM de referência operacional do EB, assim a divisão mantem-se apenas como corpo administrativo e organizacional. Não vejo muito sentido em se falar em divisão hoje, já que nem o exército aparentemente fala mais nisso. Não ao menos em nível operacional.

-Esse modelo de 1 RCB, se houve, não é mais assim. Ao contrário: o EB passou os Reg Mecanizados das divisões para as Bdas. E os esquadrões de cavalaria mecanizados das brigadas que não estão no Sul-Sudeste e MS apresentam dificuldades logísticas. O suprimento divisionário (dos grupamentos) é mais dificultoso do que os das batalhões logísticos da brigada.
Logística sempre foi o nosso pé em falso por estas bandas. Apesar de não raras vezes não ser apontada e vista como tal, em favor de temas mais chamativos, como as diversas armas como cavalaria e infantaria.

-Cada DE ocupa cerca de 100 milhas. Invariavelmente, a DE mais importante para ação de choque é aquela que tem a brigada blindada. Está dando uma boa evidência para o inimigo sobre de onde vem o ataque principal. 1 RCB por DE daria um apoio bastante limitado. Ao invés de mais 4 RCBs, seria muito melhor ter 3 brigadas blindadas, para deixar 2 frentes fortes (DE) do que espalhá-las. Ou então duplicar os carros de combate, ao invés de 1 RCB, criar 1 RCC SL e colocando-o cada brigada de infantaria mecanizada. Numa das DEs que não tem a Brigada Blindada, poderia colocar 2 Brigadas de Inf Mecanizadas (que teriam 2 RCC) para que tenham um bom poder de choque e assim conduzir 2 frente fortes podendo dividir bastante as forças do adversário.

Este tipo de emprego em nível divisional só foi visto pela última vez de verdade na invasão do Iraque. Nos demais conflitos nos último quarto de século a divisão só aparece mesmo como algo representativo poder bélico de um país. No mais, as ações são feita a nível de bgda para baixo. Então, isso meio que justifica as mudanças que vem sendo feitas em favor das bgdas no EB.

Obs: eu acho que essa dificuldade que o EB teve de encontrar Leo1a5 que preste possa antecipar um pouco o início da procura por um novo MBT. Mas só quando a situação financeira do país melhorar, claro...

Temos duas questões neste aspecto. Uma, a financeira, e outra operacional/organizacional. A primeira não tem perspectiva de melhorar no curto prazo. Só vamos recuperar o nível de investimento e capacidade econômica governamental da primeira década deste século daqui uns 10 anos. Se tudo der certo, claro. Assim, talvez a aquisição de fato só possa ser feita de fato, lá bem para a década de 2030, quando os Leo 1A5 já terão abrido o bico faz tempo. Então temos um problema de cronograma. Não temos tempo e nem grana para desenvolver um projeto próprio, ao mesmo tempo que não temos como iniciar agora um processo de substituição que com certeza irá custar-nos muito mais caro do que se possa pensar.

Obs2: No modelo acima, não fiz pensando no Leo1a5, mas em qq MBT digno de nome...
abs.




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