NOTÍCIAS
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- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS
O modelo russo provavelmente terá na Índia o seu primeiro cliente de exportação. E eles não costumam comprar pouca coisa. Na verdade, acho que será mais uma linha de produção aberta por lá sob licença, desta vez, para o avião da Ilyushin.
No mais, os países sob influência russa devem também fazer parte desse negócio. Até aí nada demais. As quantidades exportadas irão variar na casa da dezena. Isso caso a China não entre no negócio. Já no que diz respeito a própria força aérea russa, espera-se que seja bem mais que uma centena, já que ele vai substituir mais de um modelo na VVA.
Nesta parte de cá do mundo ele não se cria facilmente. Por aqui o KC-390 vai disputar ferrenhamente o mercado com o C-130J e o A-400M, mesmo que este último não seja da sua categoria. Por fora deve correr também o C-2 japonês.
No mais, com ou sem a ajuda da Boeing, o KC-390 já nasceu com a marca indelével de ser o novo paradigma da aviação tática militar no sec XXI. Podemos dizer, neste aspecto, que a história vai se dividir entre antes e depois do avião da Embraer. O que vier depois dele de agora em diante, será necessariamente um projeto destinado a concorrer com ele e superá-lo.
Vai ser difícil.
abs.
No mais, os países sob influência russa devem também fazer parte desse negócio. Até aí nada demais. As quantidades exportadas irão variar na casa da dezena. Isso caso a China não entre no negócio. Já no que diz respeito a própria força aérea russa, espera-se que seja bem mais que uma centena, já que ele vai substituir mais de um modelo na VVA.
Nesta parte de cá do mundo ele não se cria facilmente. Por aqui o KC-390 vai disputar ferrenhamente o mercado com o C-130J e o A-400M, mesmo que este último não seja da sua categoria. Por fora deve correr também o C-2 japonês.
No mais, com ou sem a ajuda da Boeing, o KC-390 já nasceu com a marca indelével de ser o novo paradigma da aviação tática militar no sec XXI. Podemos dizer, neste aspecto, que a história vai se dividir entre antes e depois do avião da Embraer. O que vier depois dele de agora em diante, será necessariamente um projeto destinado a concorrer com ele e superá-lo.
Vai ser difícil.
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- gabriel219
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Re: NOTÍCIAS
O A-4000M custa quase 5 KC-390 pra carregar menos que 10 tons a mais. Na minha opinião é o pior negócio entre as aeronaves de cargas ocidentais, quase o preço de um C-17 que tem capacidade de carga 3 vezes maior.
Creio que o concorrente mesmo é o C-130J-30, ainda sim inferior.
O que vai ser decisivo, talvez, seja mais política do que técnica.
Creio que o concorrente mesmo é o C-130J-30, ainda sim inferior.
O que vai ser decisivo, talvez, seja mais política do que técnica.
- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS
Neste mercado, não raras vezes, política costuma pesar bem mais que técnica.
Está aí o C-130J que não me deixa mentir, mais de 50 anos depois.
abs
Está aí o C-130J que não me deixa mentir, mais de 50 anos depois.
abs
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- arcanjo
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Re: NOTÍCIAS
THURSDAY, APRIL 12, 2018
Quantum radar will expose stealth aircraft
New $2.7 million project funded by Department of National Defence will develop technology for quantum radar.
Stealth aircraft in the Canadian arctic will be no match for a new quantum radar system.
Researchers at the University of Waterloo are developing a new technology that promises to help radar operators cut through heavy background noise and isolate objects —including stealth aircraft and missiles— with unparalleled accuracy.
“In the Arctic, space weather such as geomagnetic storms and solar flares interfere with radar operation and make the effective identification of objects more challenging,” said Jonathan Baugh, a faculty member at the Institute for Quantum Computing (IQC) and a professor in the Department of Chemistry who is leading the project with three other researchers at IQC and the Waterloo Institute for Nanotechnology. “By moving from traditional radar to quantum radar, we hope to not only cut through this noise, but also to identify objects that have been specifically designed to avoid detection.
Stealth aircraft rely on special paint and body design to absorb and deflect radio waves—making them invisible to traditional radar. They also use electronic jamming to swamp detectors with artificial noise. With quantum radar, in theory, these planes will not only be exposed, but also unaware they have been detected.
Jonathan Baugh and Francois Sfigakis look at a sample for the dilution refrigerator at the Institute for Quantum Computing in Waterloo.
Technology to improve national defence
Quantum radar uses a sensing technique called quantum illumination to detect and receive information about an object. At its core, it leverages the quantum principle of entanglement, where two photons form a connected, or entangled, pair.
The method works by sending one of the photons to a distant object, while retaining the other member of the pair. Photons in the return signal are checked for telltale signatures of entanglement, allowing photons from the noisy environmental background to be discarded. This can greatly improve the radar signal-to-noise in certain situations.
But in order for quantum radar to work in the field, researchers first need to realize a fast, on-demand source of entangled photons.
“The goal for our project is to create a robust source of entangled photons that can be generated at the press of a button,” said Baugh.
To date, quantum illumination has only been explored in the laboratory. The Government of Canada, under the Department of National Defence’s All Domain Situational Awareness (ADSA) Science & Technology program, is investing $2.7M to expedite its use in the field.
The 54 North Warning System (NWS) radar stations, based in the Arctic and operated by the North American Aerospace Defense Command (NORAD), are nearing the end of their life spans and could need to be replaced as early as 2025.
“This project will allow us to develop the technology to help move quantum radar from the lab to the field,” said Baugh. “It could change the way we think about national security.”
https://uwaterloo.ca/institute-for-quan ... h-aircraft
abs.
arcanjo
Quantum radar will expose stealth aircraft
New $2.7 million project funded by Department of National Defence will develop technology for quantum radar.
Stealth aircraft in the Canadian arctic will be no match for a new quantum radar system.
Researchers at the University of Waterloo are developing a new technology that promises to help radar operators cut through heavy background noise and isolate objects —including stealth aircraft and missiles— with unparalleled accuracy.
“In the Arctic, space weather such as geomagnetic storms and solar flares interfere with radar operation and make the effective identification of objects more challenging,” said Jonathan Baugh, a faculty member at the Institute for Quantum Computing (IQC) and a professor in the Department of Chemistry who is leading the project with three other researchers at IQC and the Waterloo Institute for Nanotechnology. “By moving from traditional radar to quantum radar, we hope to not only cut through this noise, but also to identify objects that have been specifically designed to avoid detection.
Stealth aircraft rely on special paint and body design to absorb and deflect radio waves—making them invisible to traditional radar. They also use electronic jamming to swamp detectors with artificial noise. With quantum radar, in theory, these planes will not only be exposed, but also unaware they have been detected.
Jonathan Baugh and Francois Sfigakis look at a sample for the dilution refrigerator at the Institute for Quantum Computing in Waterloo.
Technology to improve national defence
Quantum radar uses a sensing technique called quantum illumination to detect and receive information about an object. At its core, it leverages the quantum principle of entanglement, where two photons form a connected, or entangled, pair.
The method works by sending one of the photons to a distant object, while retaining the other member of the pair. Photons in the return signal are checked for telltale signatures of entanglement, allowing photons from the noisy environmental background to be discarded. This can greatly improve the radar signal-to-noise in certain situations.
But in order for quantum radar to work in the field, researchers first need to realize a fast, on-demand source of entangled photons.
“The goal for our project is to create a robust source of entangled photons that can be generated at the press of a button,” said Baugh.
To date, quantum illumination has only been explored in the laboratory. The Government of Canada, under the Department of National Defence’s All Domain Situational Awareness (ADSA) Science & Technology program, is investing $2.7M to expedite its use in the field.
The 54 North Warning System (NWS) radar stations, based in the Arctic and operated by the North American Aerospace Defense Command (NORAD), are nearing the end of their life spans and could need to be replaced as early as 2025.
“This project will allow us to develop the technology to help move quantum radar from the lab to the field,” said Baugh. “It could change the way we think about national security.”
https://uwaterloo.ca/institute-for-quan ... h-aircraft
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- knigh7
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Re: NOTÍCIAS
Marinha dos EUA aposenta todos os Hornets de seus grupos aéreos embarcados
http://www.cavok.com.br/blog/marinha-do ... mbarcados/
http://www.cavok.com.br/blog/marinha-do ... mbarcados/
Editado pela última vez por knigh7 em Ter Abr 17, 2018 9:53 pm, em um total de 2 vezes.
- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS
Mais uma lágrima caiu nas sendas de olhares do almirantado brazuca agora...
abs.
abs.
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- Viktor Reznov
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Re: NOTÍCIAS
Já almirante de cueca melada ao ver essa notícia.FCarvalho escreveu:Mais uma lágrima caiu nas sendas de olhares do almirantado brazuca agora...
abs.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS
Eu honestamente creio que não seria nenhuma surpresa se qualquer hora dessa aparacer por aqui. O FMS está bombando de novo nestas paragens.
abs
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- gabriel219
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Re: NOTÍCIAS
Bom, se tivesse feito o correto quando compraram o Foch, quem sabe não teria alguns decolando sob seu deck.
- knigh7
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Re: NOTÍCIAS
Dia da Aviação de Caça
Ordem do Dia alusiva ao Dia da Aviação de Caça
22 Abril 2018
(Comemorado em 20 Abril 2018)
Às oito horas e trinta minutos da fria manhã de 22 de abril de 1945, decolava de Pisa a primeira esquadrilha brasileira para o que seria o dia mais importante do “Avestruz Senta a Púa” nos céus da Itália. Em verdade, nessa data, jovens e pujantes pilotos do 1º Grupo de Aviação de Caça escreveram uma das mais belas páginas da História da Força Aérea Brasileira e da Segunda Guerra Mundial.
Sob o comando do Major Aviador Nero Moura, um seleto grupo formado por 22 audazes pilotos, que se revezaram do nascer ao pôr do sol em seus robustos caças P-47 Thunderbolt, realizou 44 missões em um único dia, com o apoio do incansável e competente escalão de solo, martelando sem trégua o oponente, vencendo a pesada artilharia antiaérea inimiga, lançando bombas em pontos estratégicos e buscando alvos de oportunidade durante o retorno à base.
O dia 22 de abril de 1945 foi o coroamento de uma impressionante campanha aérea, que contribuiu para o rompimento das linhas inimigas e para o final do conflito no mediterrâneo. A qualidade dos resultados auferidos pelos Jambocks conferiu aos oficiais e praças daquela unidade aérea o respeito e a admiração dos aliados que ali lutaram lado a lado, fazendo-lhes merecedores da “Presidential Unit Citation”, distinção concedida pelo governo norte-americano a unidades militares que se destacaram por atos de extremo heroísmo contra um inimigo armado.
O sangue derramado pelos destemidos avestruzes, representado pelo fundo vermelho da célebre bolacha do 1º Grupo de Aviação de Caça, não foi em vão, pois o legado e os ensinamentos deixados por esses heróis forjaram inúmeras gerações de pilotos de caça da Força Aérea Brasileira. É nosso dever cultuar esse passado notório de glória, mas não podemos limitar as honrarias às reuniões festivas ou às solenidades militares.
De fato, nas décadas que sucederam aquele conflito bélico, a Força Aérea Brasileira labutou para desenvolver a indústria aeronáutica e espacial brasileira, ajudou a integrar regiões remotas do País, construiu inúmeros aeródromos na região amazônica e criou um sistema integrado de defesa aérea e controle de tráfego aéreo que é tomado como referência por vários países. Esses são alguns exemplos, dentre tantos outros, do arrojo e da determinação herdados dos Jambocks, que marcaram a evolução da Força Aérea.
Atualmente, a Força Aérea está vivendo um amplo processo de transformação. Muitas mudanças já foram efetivadas, como a reestruturação de organizações militares, a transferência de unidades aéreas e a modificação de processos de gestão, ações que resultaram na racionalização das atividades de suporte e na redução dos custos administrativos, conceitos fundamentais que orientam a Concepção Estratégica da Força Aérea para os próximos 25 anos
Ademais, a FAB tem investido maciçamente na modernização de seus vetores de combate, incorporando aeronaves, armamentos e sistemas no estado da arte em tecnologia e desenvolvimento, como o A-29 Super Tucano, AH-2 Sabre, H-60 Black Hawk, o SC-105 Amazonas e o H-36 Caracal, além das aeronaves remotamente pilotadas RQ-900 e RQ-450. Em breve, receberemos os vetores multimissão KC-390 e F-39 Gripen e passaremos a operar satélites de reconhecimento. Tudo isso dará a Força Aérea uma enorme capacidade dissuasória e competência para atuar de forma integrada para a defesa dos interesses nacionais nos diversos cenários da Estratégia Militar brasileira.
Verdadeiramente, os atributos de Nero Moura e de seus comandados ainda inspiram os homens e as mulheres de azul, que preservam e cultuam os ideais de coragem, determinação, inovação e eficiência vividos nos céus da Itália.
Alguém, certa vez, disse que “O Piloto de Caça tem características que o tornam distinto. Ele dá tudo de si naquilo que faz, irradia entusiasmo e contagia aqueles que o cercam. O Piloto de Caça é muito mais que um aviador. Ser Piloto de Caça é viver um estado de espírito e uma pessoa com esse espírito, não importa o trabalho que faça, realmente fará tudo melhor”.
Caçadores da terra e do ar, encerramos um ciclo de nossa Instituição e damos boas-vindas a uma nova Força Aérea - mais ágil, mais aguerrida e melhor estruturada para cumprir, com excelência, a sua missão, qual seja, “Manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional com vistas à defesa da Pátria”. Não esmoreçam ante os obstáculos. Continuem altivos e perseverantes diante das tarefas que lhes são confiadas, buscando sempre o aperfeiçoamento profissional em prol do desenvolvimento da Instituição e, consequentemente, do País.
Mantenhamos vivas as conquistas dos bravos soldados do ar que, há 73 anos, defenderam com coragem e entusiasmo, a liberdade e a autodeterminação dos povos, sacrificando as próprias vidas nos céus da Itália. Os feitos realizados por esses heróis, transcendem a Aviação de Caça; pertencem à Força Aérea Brasileira e nos inspiram a controlar, defender e integrar.
Parabéns, Aviação de Caça!
Senta a Púa! Brasil!
Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral
Comandante de Preparo
Ordem do Dia alusiva ao Dia da Aviação de Caça
22 Abril 2018
(Comemorado em 20 Abril 2018)
Às oito horas e trinta minutos da fria manhã de 22 de abril de 1945, decolava de Pisa a primeira esquadrilha brasileira para o que seria o dia mais importante do “Avestruz Senta a Púa” nos céus da Itália. Em verdade, nessa data, jovens e pujantes pilotos do 1º Grupo de Aviação de Caça escreveram uma das mais belas páginas da História da Força Aérea Brasileira e da Segunda Guerra Mundial.
Sob o comando do Major Aviador Nero Moura, um seleto grupo formado por 22 audazes pilotos, que se revezaram do nascer ao pôr do sol em seus robustos caças P-47 Thunderbolt, realizou 44 missões em um único dia, com o apoio do incansável e competente escalão de solo, martelando sem trégua o oponente, vencendo a pesada artilharia antiaérea inimiga, lançando bombas em pontos estratégicos e buscando alvos de oportunidade durante o retorno à base.
O dia 22 de abril de 1945 foi o coroamento de uma impressionante campanha aérea, que contribuiu para o rompimento das linhas inimigas e para o final do conflito no mediterrâneo. A qualidade dos resultados auferidos pelos Jambocks conferiu aos oficiais e praças daquela unidade aérea o respeito e a admiração dos aliados que ali lutaram lado a lado, fazendo-lhes merecedores da “Presidential Unit Citation”, distinção concedida pelo governo norte-americano a unidades militares que se destacaram por atos de extremo heroísmo contra um inimigo armado.
O sangue derramado pelos destemidos avestruzes, representado pelo fundo vermelho da célebre bolacha do 1º Grupo de Aviação de Caça, não foi em vão, pois o legado e os ensinamentos deixados por esses heróis forjaram inúmeras gerações de pilotos de caça da Força Aérea Brasileira. É nosso dever cultuar esse passado notório de glória, mas não podemos limitar as honrarias às reuniões festivas ou às solenidades militares.
De fato, nas décadas que sucederam aquele conflito bélico, a Força Aérea Brasileira labutou para desenvolver a indústria aeronáutica e espacial brasileira, ajudou a integrar regiões remotas do País, construiu inúmeros aeródromos na região amazônica e criou um sistema integrado de defesa aérea e controle de tráfego aéreo que é tomado como referência por vários países. Esses são alguns exemplos, dentre tantos outros, do arrojo e da determinação herdados dos Jambocks, que marcaram a evolução da Força Aérea.
Atualmente, a Força Aérea está vivendo um amplo processo de transformação. Muitas mudanças já foram efetivadas, como a reestruturação de organizações militares, a transferência de unidades aéreas e a modificação de processos de gestão, ações que resultaram na racionalização das atividades de suporte e na redução dos custos administrativos, conceitos fundamentais que orientam a Concepção Estratégica da Força Aérea para os próximos 25 anos
Ademais, a FAB tem investido maciçamente na modernização de seus vetores de combate, incorporando aeronaves, armamentos e sistemas no estado da arte em tecnologia e desenvolvimento, como o A-29 Super Tucano, AH-2 Sabre, H-60 Black Hawk, o SC-105 Amazonas e o H-36 Caracal, além das aeronaves remotamente pilotadas RQ-900 e RQ-450. Em breve, receberemos os vetores multimissão KC-390 e F-39 Gripen e passaremos a operar satélites de reconhecimento. Tudo isso dará a Força Aérea uma enorme capacidade dissuasória e competência para atuar de forma integrada para a defesa dos interesses nacionais nos diversos cenários da Estratégia Militar brasileira.
Verdadeiramente, os atributos de Nero Moura e de seus comandados ainda inspiram os homens e as mulheres de azul, que preservam e cultuam os ideais de coragem, determinação, inovação e eficiência vividos nos céus da Itália.
Alguém, certa vez, disse que “O Piloto de Caça tem características que o tornam distinto. Ele dá tudo de si naquilo que faz, irradia entusiasmo e contagia aqueles que o cercam. O Piloto de Caça é muito mais que um aviador. Ser Piloto de Caça é viver um estado de espírito e uma pessoa com esse espírito, não importa o trabalho que faça, realmente fará tudo melhor”.
Caçadores da terra e do ar, encerramos um ciclo de nossa Instituição e damos boas-vindas a uma nova Força Aérea - mais ágil, mais aguerrida e melhor estruturada para cumprir, com excelência, a sua missão, qual seja, “Manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional com vistas à defesa da Pátria”. Não esmoreçam ante os obstáculos. Continuem altivos e perseverantes diante das tarefas que lhes são confiadas, buscando sempre o aperfeiçoamento profissional em prol do desenvolvimento da Instituição e, consequentemente, do País.
Mantenhamos vivas as conquistas dos bravos soldados do ar que, há 73 anos, defenderam com coragem e entusiasmo, a liberdade e a autodeterminação dos povos, sacrificando as próprias vidas nos céus da Itália. Os feitos realizados por esses heróis, transcendem a Aviação de Caça; pertencem à Força Aérea Brasileira e nos inspiram a controlar, defender e integrar.
Parabéns, Aviação de Caça!
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Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral
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Re: NOTÍCIAS
Bom trabalho, mas... temos mais de 2 mil tráfegos ilegais por ano aqui em nossas fronteiras, e contudo, só derrubamos dois até hoje.
Com certeza outras centenas já foram interceptados e forçados a aterrizar, mas mesmo assim é muito pouco em relação ao que existe. E os dados estão aí para quem quiser ver. Apenas 3 esquadrões é uma piada de mal gosto para fazer vigilância de fronteira.
Quando o Sisfront for integrado ao SISDABRA aí é que vocês vão ver como o buraco é mais do que embaixo.
abs.
Com certeza outras centenas já foram interceptados e forçados a aterrizar, mas mesmo assim é muito pouco em relação ao que existe. E os dados estão aí para quem quiser ver. Apenas 3 esquadrões é uma piada de mal gosto para fazer vigilância de fronteira.
Quando o Sisfront for integrado ao SISDABRA aí é que vocês vão ver como o buraco é mais do que embaixo.
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Re: NOTÍCIAS
Brazilian Air Force to upgrade inspection aircraft with Rockwell Collins’ Pro Line 21™ avionics
SANTIAGO, Chile (Apr. 3, 2018) – The Brazilian Air Force Flight Inspection Group (GEIV) will be upgrading its fleet of Hawker 800XP aircraft with Rockwell Collins’ Pro Line 21™ avionics suite that will bring them into compliance with upcoming airspace mandate requirements. This marks the first Pro Line 21 retrofit to be installed on a Hawker 800XP in Latin America.
SANTIAGO, Chile (Apr. 3, 2018) – The Brazilian Air Force Flight Inspection Group (GEIV) will be upgrading its fleet of Hawker 800XP aircraft with Rockwell Collins’ Pro Line 21™ avionics suite that will bring them into compliance with upcoming airspace mandate requirements. This marks the first Pro Line 21 retrofit to be installed on a Hawker 800XP in Latin America.
"Most people do not listen with the intent to understand; they listen with the intent to reply."
- Stephen R. Covey
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Re: NOTÍCIAS
Vem ai MLU para os T-27... finalmente!!!!
BID 005/GAL/2018
The Chief of the Brazilian Aeronautical Commission in Europe (“CABE”), hereby notifies, to whom it may concern, that the LOGISTICS SUPPORT GROUP, located at Galeão Road, n. 3300 – Ilha do Governador 21941-352 - Rio de Janeiro, RJ - Brazil, shall carry out a international bidding of type Lowest Price at regime of indirect execution and global price, for hiring a company specializing in the execution of improvement in the avionics system of 50 (fifty) FAB aircraft T-27, as per Annoucement
The meeting to receive the envelopes shall be held on April 24th, 2018 at 09:00 am (Brasilia’s time) at the Meeting Room of the LOGISTICS SUPPORT GROUP, located at Galeão Road, n. 3300 – Ilha do Governador 21941-352 - Rio de Janeiro, RJ - Brazil.
The Bid Announcement and any additional information regarding this Bid may be obtained from the LOGISTICS SUPPORT GROUP, at the address mentioned above, from Monday through Friday, between 08:30 and 15:30 (Brasilia’s time), or at the Email licitacoes.gal@fab.mil.br
BID 005/GAL/2018
The Chief of the Brazilian Aeronautical Commission in Europe (“CABE”), hereby notifies, to whom it may concern, that the LOGISTICS SUPPORT GROUP, located at Galeão Road, n. 3300 – Ilha do Governador 21941-352 - Rio de Janeiro, RJ - Brazil, shall carry out a international bidding of type Lowest Price at regime of indirect execution and global price, for hiring a company specializing in the execution of improvement in the avionics system of 50 (fifty) FAB aircraft T-27, as per Annoucement
The meeting to receive the envelopes shall be held on April 24th, 2018 at 09:00 am (Brasilia’s time) at the Meeting Room of the LOGISTICS SUPPORT GROUP, located at Galeão Road, n. 3300 – Ilha do Governador 21941-352 - Rio de Janeiro, RJ - Brazil.
The Bid Announcement and any additional information regarding this Bid may be obtained from the LOGISTICS SUPPORT GROUP, at the address mentioned above, from Monday through Friday, between 08:30 and 15:30 (Brasilia’s time), or at the Email licitacoes.gal@fab.mil.br
CB_Lima = Carlos Lima