TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Sim Junior, a potência vem das turbinas, mas as turbinas tem potência na ordem de dezenas de MW, o radar nas centenas de kW, o consumo do radar não chega a ser significativo, talvez o arrasto extra seja maior que o consumo elétrico.
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- FCarvalho
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Vamos supor que a FAB ainda opere os E-99 por mais uns 15/20 anos. Em 2033/2038 vocês acham mesmo que ainda vai haver algum ERJ-145 voando por aí? Eu acredito que não. A não ser a peso de ouro. Serão aeronaves quase que cinquentenárias.
Neste sentido, penso que o próximo passo para a evolução do nosso sistema de AEW&C está em duas opções: ou o Legacy 600E e/ou no seu substituto no mercado, ou partimos direto para o E-195 E-2. Aquele primeiro tem uma autonomia de mais de 7 mil kms, enquanto este último, de pouco mais de 5 mil kms. Se dotados de Revo, a coisa toda praticamente se multiplica.
Mas fica aqui uma pergunta: nós precisamos mesmo de toda essa parafernalha eletrõnica dentro de uma única aeronave, quando a Embraer dispõe aqui de versões de várias de suas aeronaves dotadas com os mesmos sistemas em separado?
A relação custo benefício me parece muito mais interessante para nós. Não me parece ser algo inteligente colocar todas os seus ovos em uma única cesta.
Vai que a cesta quebra...
obs: será que alguém já deu a ideia do CTA capitanear o projeto de um radar AEW para o nosso próximo vetor aéreo?
abs.
Neste sentido, penso que o próximo passo para a evolução do nosso sistema de AEW&C está em duas opções: ou o Legacy 600E e/ou no seu substituto no mercado, ou partimos direto para o E-195 E-2. Aquele primeiro tem uma autonomia de mais de 7 mil kms, enquanto este último, de pouco mais de 5 mil kms. Se dotados de Revo, a coisa toda praticamente se multiplica.
Mas fica aqui uma pergunta: nós precisamos mesmo de toda essa parafernalha eletrõnica dentro de uma única aeronave, quando a Embraer dispõe aqui de versões de várias de suas aeronaves dotadas com os mesmos sistemas em separado?
A relação custo benefício me parece muito mais interessante para nós. Não me parece ser algo inteligente colocar todas os seus ovos em uma única cesta.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
FCarvalho escreveu:Vamos supor que a FAB ainda opere os E-99 por mais uns 15/20 anos. Em 2033/2038 vocês acham mesmo que ainda vai haver algum ERJ-145 voando por aí? Eu acredito que não. A não ser a peso de ouro. Serão aeronaves quase que cinquentenárias.
Neste sentido, penso que o próximo passo para a evolução do nosso sistema de AEW&C está em duas opções: ou o Legacy 600E e/ou no seu substituto no mercado, ou partimos direto para o E-195 E-2. Aquele primeiro tem uma autonomia de mais de 7 mil kms, enquanto este último, de pouco mais de 5 mil kms. Se dotados de Revo, a coisa toda praticamente se multiplica.
Mas fica aqui uma pergunta: nós precisamos mesmo de toda essa parafernalha eletrõnica dentro de uma única aeronave, quando a Embraer dispõe aqui de versões de várias de suas aeronaves dotadas com os mesmos sistemas em separado?
A relação custo benefício me parece muito mais interessante para nós. Não me parece ser algo inteligente colocar todas os seus ovos em uma única cesta.
Vai que a cesta quebra...
obs: será que alguém já deu a ideia do CTA capitanear o projeto de um radar AEW para o nosso próximo vetor aéreo?
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Quanto ao alcance a questão é mais simples de se resolver. Somente instalar tanques adicionais no deck inferior, como é feito com o Lineage. Utilizar o 190 E2 como base, pois tem mais alcance que seu irmão da versão anterior e do que seu irmão maior, o 195.
Saudações
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Tendo a crer que esta solução deve ser encaminhada pela própria Embraer em futuro próximo, já que o Linage 1000 atual deve ceder seu lugar para o E-2, que por sí só tem um alcance de 5.200 kms. Mesmo sem Revo isso já é para nós muita coisa. Se colocar tanques extras, ele passa fácil de 8/9 mil kms.
Por outro lado, a diferença entre o E-190 e E-195 é bem pouca na geração E-2. Se for para colocar tanque extras, acho melhor fazer isso nos 195, já que a FAB não costuma, e não tem necessidade, de ficar enviando seus AEW para fora do país. Com Revo e tanques extras, e uma capacidade de carga maior o E-2 195 dá-nos mais espaço e opções futuras para fazer evoluir o modelo em termos de missão.
ps: com alguma sorte quem sabe, poderemos operar mais que apenas 5 unidades no futuro. E com grande conteúdo nacional, de preferência. A tecnologia para o radar nós já temos. Outros opcionais aplicáveis podem vir também de programas do EB e da MB, e da própria BID, claro. Uma única aeronave para fazer o ISR na FAB e a patrulha naval/ASW/ASupW na MB seria mais que natural.
abs
Por outro lado, a diferença entre o E-190 e E-195 é bem pouca na geração E-2. Se for para colocar tanque extras, acho melhor fazer isso nos 195, já que a FAB não costuma, e não tem necessidade, de ficar enviando seus AEW para fora do país. Com Revo e tanques extras, e uma capacidade de carga maior o E-2 195 dá-nos mais espaço e opções futuras para fazer evoluir o modelo em termos de missão.
ps: com alguma sorte quem sabe, poderemos operar mais que apenas 5 unidades no futuro. E com grande conteúdo nacional, de preferência. A tecnologia para o radar nós já temos. Outros opcionais aplicáveis podem vir também de programas do EB e da MB, e da própria BID, claro. Uma única aeronave para fazer o ISR na FAB e a patrulha naval/ASW/ASupW na MB seria mais que natural.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O Lineage 1000 já entrega mais alcance que o Boeing 737-800ERX, mais conhecido como P-8 Poseidon e ainda é um pouco menor.
Creio ser a aeronave base perfeita para AEW&C como também patrulha marítima.
Independente de qual aeronave seja, capacidade revo deveria ser crucial, não para ter um alcance muito longo, mas para continuar mais tempo possível no campo de batalha.
E DUVIDO que esse avião da Bombardier tenha 11 mil km de alcance com toda a parafernalha que vem dentro do Erieye ER (e que radar!!!).
Creio ser a aeronave base perfeita para AEW&C como também patrulha marítima.
Independente de qual aeronave seja, capacidade revo deveria ser crucial, não para ter um alcance muito longo, mas para continuar mais tempo possível no campo de batalha.
E DUVIDO que esse avião da Bombardier tenha 11 mil km de alcance com toda a parafernalha que vem dentro do Erieye ER (e que radar!!!).
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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FIDAE 2018 – Entrevista com Chefe de Vendas e Marketing da Saab para a América Latina
Luiz Padilha
O DAN entrevistou o Chefe de Vendas e Marketing da Saab para a América Latina, Sr. Fredrik Gustafson, que gentilmente nos recebeu para falar um pouco sobre as perspectivas da empresa na região.
DAN – Como a Saab está olhando para o mercado latino-americano de caças?
Fredrik – Nós vemos um interesse crescente no Gripen no mundo todo, incluindo vários países na América Latina. A solução de custo-benefício e suporte, faz do Gripen um ajuste perfeito para a maioria das economias latino-americanas. O Gripen redefine como construir e operar um caça avançado que ofereça recursos operacionais relevantes para o futuro e novas tecnologias a um custo razoável. Tem um design equilibrado que fornece um sistema à prova de futuro com capacidade de evoluir com base nos requisitos do cliente.
DAN – A Saab realizou em fevereiro passado o lançamento do GlobalEye AEW & C. Como a Saab vê esse mercado na América Latina? Existe algum país da nossa região interessado?
Fredrik – O GlobalEye AEW & C é uma capacidade multi-missão que não apenas fornece vigilância aérea, marítima e terrestre em uma única solução, mas também aumenta significativamente as capacidades dentro de propósitos de Uso Duplo, como vigilância e coordenação de operação aérea durante incêndios florestais ou outras situações de desastres naturais. Apresentamos o GlobalEye em fevereiro e três semanas depois ele completou com sucesso seu primeiro voo em Linköping, na Suécia.
As soluções AEW & C da Saab são algumas das mais usadas no mundo. Na América Latina, o Erieye está sendo operado pelo Brasil e pelo México, e gostaríamos de ver nossa nova solução AEW & C operando também nessa região.
DAN – A Saab já está trabalhando em parceria com a Embraer no programa Gripen E. A aeronave E-99 da Força Aérea Brasileira é equipada com o radar Erieye da Saab. É possível no futuro qualquer solução regional com aeronaves construídas no Brasil?
Fredrik – A Saab escolheu cuidadosamente o Global 6000 como plataforma para o GlobalEye, pois é uma aeronave de missão especial ideal do ponto de vista de design e envelope de vôo. Atualmente, promovemos o Erieye ER em uma aeronave Global 6000. No entanto, estamos dispostos a discutir plataformas alternativas caso a caso. Tudo depende do acordo comercial.
DAN – Após a entrega do primeiro Gripen E ao Brasil, a Saab identifica a chance de obter um novo contrato de vendas do Gripen na América Latina?
Fredrik – A seleção brasileira do Gripen valida-o como o sistema de combate mais capaz e moderno do mercado. Ele solidifica a posição da Saab como líder mundial na produção de aviões de caça. Com o Brasil e a indústria brasileira como parceiros, a oportunidade de sucesso de exportação do Gripen aumentou.
DAN – Se a Saab vender o Gripen na América Latina, ele será fabricado no Brasil ou na Suécia?
Fredrik – Isso é algo que deve ser discutido e decidido com o futuro cliente na América Latina, no caso de um contrato.
DAN – A Saab possui operadoras do sistema RBS70 na América Latina. Quais são as possibilidades de aumentar as vendas desse sistema na região?
Fredrik – O sistema RBS 70 tem um impressionante recorde de conquistas no mercado, principalmente na América Latina. Até hoje, 19 países adquiriram mais de 1.600 sistemas RBS 70, incluindo mais de 17.000 mísseis.
Vender para clientes existentes é o melhor marketing que existe e estamos ansiosos para manter uma relação ainda mais ampla com os atuais e potenciais clientes do RBS 70.
DAN – O sistema Bamse está sendo oferecido na região? Existe algum país interessado nele?
Fredrik – Nós apresentamos Bamse para vários países, mas atualmente não há programas formais em andamento.
DAN – O RBS15 Mk3 é o sistema de superfície mais moderno disponível no mercado e integrado ao Gripen. Esse sistema pode ser instalado em navios e aeronaves atualmente em uso nas Forças Armadas brasileiras? (Corvetas, Fragatas e FAB A-1)
Fredrik – O RBS15 pode ser instalado na maioria dos navios de guerra existentes. Ele vem com uma interface padrão para fácil integração em qualquer sistema de gerenciamento de combate (CMS).
Se necessário, o RBS15 pode ser instalado como uma solução autônoma. O RBS15 é muito fácil de instalar, pois requer pequenas dimensões de hardware, apresenta interfaces padrão e posicionamento flexível de estruturas de suporte de lançamento
Para não causar problemas de estabilidade, a tonelagem bruta do navio que recebe o RBS15 (4 ou mais) deve ser superior a 250 toneladas.
DAN – As Marinhas latino-americanas estão com seus navios de guerra se aproximando da obsolescência (fim da vida útil). Qual é a estratégia da Saab para o mercado que nos próximos anos terá que renovar suas frotas de superfície?
Fredrik – A Saab oferece uma gama completa de tecnologias independentes, desde soluções de sistema de combate naval em escala para operações subaquáticas e de superfície, em construção naval, radares, serviços de projeto de navios, sistemas integrados de comunicações, sistemas de gerenciamento de tráfego marítimo, sistemas EW, engenharia e serviços de integração, tanto a partir de navios quanto de perspectivas de combate. Isso resulta em um portfólio poderoso que atende às necessidades individuais de Marinhas ao redor do mundo.
Pretendemos continuar fortalecendo nossas relações regionais, com o objetivo de conhecer e entender as necessidades específicas das diferentes forças navais, para então decidir sobre a melhor estratégia para participar de projetos futuros.
DAN – A BMT Defenser, da Inglaterra, anunciou uma parceria com a Saab para anunciar o Venator 110 no programa Platform Strategic Ship (PES) da Marinha da Colômbia. Qual é o envolvimento técnico da Saab neste navio?
Fredrik – Estamos ansiosos para participar do Programa PES, oferecendo nosso Sistema de Gerenciamento de Combate 9LV e radares diretamente para a Marinha da Colômbia.
DAN – Qual a perspectiva da Saab para o mercado submarino (ROVs, AUV 62AT, por exemplo) na América Latina?
Fredrik – Nós vemos grande interesse por nossas soluções submarinas, tanto no domínio militar quanto civil (Petróleo & Gás). Olhando para os próximos investimentos em defesa no campo de MCM e da ASW, vemos nosso portfólio forte e adaptável. Produtos e sistemas como o ROV Double Eagle, o AUV62-AT e o Sabertooth são bons exemplos de nossas ofertas para os mercados da América Latina. Um novo exemplo de clientes que operam nossas soluções é o departamento de Mergulho e Resgate da Marinha da Colômbia, que recentemente colocou em campo o ROV Falcon produzido pela Saab.
DAN – Algumas Marinhas na América Latina têm submarinos muito antigos, alguns com mais de 30 anos em uso. A Saab pretende oferecer o seu submarino A26 a essas marinhas?
Fredrik – O submarino A26 é um ótimo complemento para qualquer força naval moderna por executar com eficiência tarefas de defesa nacional, coleta de informações, vigilância e reconhecimento, operações ofensivas e especiais, entre outras. A Saab continua à frente desenvolvendo a melhor tecnologia crucial para as operações de resposta a crises, dissuasão, manutenção da paz e imposição da paz.
Um dos principais benefícios no design do submarino A26 é sua modularidade, que fornece um incrível grau de flexibilidade operacional, prova do futuro da embarcação e contribui significativamente para a construção e montagem de baixo custo. O submarino A26 é projetado e desenvolvido a partir de uma perspectiva econômica para fornecer um investimento muito baixo, considerando as décadas durante as quais ele estará operacional. Estamos acompanhando de perto todas as possíveis oportunidades de negócios na América Latina, em nossa meta de continuar expandindo a presença da Saab na região.
DAN – Se alguma Marinha estiver interessada na A26 e a Transferência de Tecnologia for um item obrigatório, como a Saab procederá? Existe um caso semelhante em andamento?
Fredrik – Todos os grandes negócios da Saab incluem cooperação industrial a longo prazo com os países clientes. O objetivo é criar um bom valor para ambas as partes. Muitos países ao redor do mundo têm requisitos formais e regulamentos em vigor relacionados à cooperação industrial, e levamos isso muito a sério, já que está na espinha dorsal da empresa querer oferecer compensações altamente benéficas aos nossos clientes.
O principal negócio mais recente é a compra no Brasil de 36 aeronaves Gripen, o que é um ótimo exemplo do compromisso da Empresa com a Transferência de Tecnologia. Mas cada país tem suas próprias condições, forças motrizes e potencial de desenvolvimento. Trabalhamos muito de perto na definição dos elementos de cooperação para que eles resultem sob medida.
Somos de fato indiozinhos e caimos no conto dos espelhinhos.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Brasileiro é bicho bobo: basta colocar um gringo de olhos azuis vestido de terno e gravata falando bonito para nos convencer de que qualquer coisa.Carlos Lima escreveu:————
FIDAE 2018 – Entrevista com Chefe de Vendas e Marketing da Saab para a América Latina
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O DAN entrevistou o Chefe de Vendas e Marketing da Saab para a América Latina, Sr. Fredrik Gustafson, que gentilmente nos recebeu para falar um pouco sobre as perspectivas da empresa na região.
DAN – Como a Saab está olhando para o mercado latino-americano de caças?
Fredrik – Nós vemos um interesse crescente no Gripen no mundo todo, incluindo vários países na América Latina. A solução de custo-benefício e suporte, faz do Gripen um ajuste perfeito para a maioria das economias latino-americanas. O Gripen redefine como construir e operar um caça avançado que ofereça recursos operacionais relevantes para o futuro e novas tecnologias a um custo razoável. Tem um design equilibrado que fornece um sistema à prova de futuro com capacidade de evoluir com base nos requisitos do cliente.
DAN – A Saab realizou em fevereiro passado o lançamento do GlobalEye AEW & C. Como a Saab vê esse mercado na América Latina? Existe algum país da nossa região interessado?
Fredrik – O GlobalEye AEW & C é uma capacidade multi-missão que não apenas fornece vigilância aérea, marítima e terrestre em uma única solução, mas também aumenta significativamente as capacidades dentro de propósitos de Uso Duplo, como vigilância e coordenação de operação aérea durante incêndios florestais ou outras situações de desastres naturais. Apresentamos o GlobalEye em fevereiro e três semanas depois ele completou com sucesso seu primeiro voo em Linköping, na Suécia.
As soluções AEW & C da Saab são algumas das mais usadas no mundo. Na América Latina, o Erieye está sendo operado pelo Brasil e pelo México, e gostaríamos de ver nossa nova solução AEW & C operando também nessa região.
DAN – A Saab já está trabalhando em parceria com a Embraer no programa Gripen E. A aeronave E-99 da Força Aérea Brasileira é equipada com o radar Erieye da Saab. É possível no futuro qualquer solução regional com aeronaves construídas no Brasil?
Fredrik – A Saab escolheu cuidadosamente o Global 6000 como plataforma para o GlobalEye, pois é uma aeronave de missão especial ideal do ponto de vista de design e envelope de vôo. Atualmente, promovemos o Erieye ER em uma aeronave Global 6000. No entanto, estamos dispostos a discutir plataformas alternativas caso a caso. Tudo depende do acordo comercial.
DAN – Após a entrega do primeiro Gripen E ao Brasil, a Saab identifica a chance de obter um novo contrato de vendas do Gripen na América Latina?
Fredrik – A seleção brasileira do Gripen valida-o como o sistema de combate mais capaz e moderno do mercado. Ele solidifica a posição da Saab como líder mundial na produção de aviões de caça. Com o Brasil e a indústria brasileira como parceiros, a oportunidade de sucesso de exportação do Gripen aumentou.
DAN – Se a Saab vender o Gripen na América Latina, ele será fabricado no Brasil ou na Suécia?
Fredrik – Isso é algo que deve ser discutido e decidido com o futuro cliente na América Latina, no caso de um contrato.
DAN – A Saab possui operadoras do sistema RBS70 na América Latina. Quais são as possibilidades de aumentar as vendas desse sistema na região?
Fredrik – O sistema RBS 70 tem um impressionante recorde de conquistas no mercado, principalmente na América Latina. Até hoje, 19 países adquiriram mais de 1.600 sistemas RBS 70, incluindo mais de 17.000 mísseis.
Vender para clientes existentes é o melhor marketing que existe e estamos ansiosos para manter uma relação ainda mais ampla com os atuais e potenciais clientes do RBS 70.
DAN – O sistema Bamse está sendo oferecido na região? Existe algum país interessado nele?
Fredrik – Nós apresentamos Bamse para vários países, mas atualmente não há programas formais em andamento.
DAN – O RBS15 Mk3 é o sistema de superfície mais moderno disponível no mercado e integrado ao Gripen. Esse sistema pode ser instalado em navios e aeronaves atualmente em uso nas Forças Armadas brasileiras? (Corvetas, Fragatas e FAB A-1)
Fredrik – O RBS15 pode ser instalado na maioria dos navios de guerra existentes. Ele vem com uma interface padrão para fácil integração em qualquer sistema de gerenciamento de combate (CMS).
Se necessário, o RBS15 pode ser instalado como uma solução autônoma. O RBS15 é muito fácil de instalar, pois requer pequenas dimensões de hardware, apresenta interfaces padrão e posicionamento flexível de estruturas de suporte de lançamento
Para não causar problemas de estabilidade, a tonelagem bruta do navio que recebe o RBS15 (4 ou mais) deve ser superior a 250 toneladas.
DAN – As Marinhas latino-americanas estão com seus navios de guerra se aproximando da obsolescência (fim da vida útil). Qual é a estratégia da Saab para o mercado que nos próximos anos terá que renovar suas frotas de superfície?
Fredrik – A Saab oferece uma gama completa de tecnologias independentes, desde soluções de sistema de combate naval em escala para operações subaquáticas e de superfície, em construção naval, radares, serviços de projeto de navios, sistemas integrados de comunicações, sistemas de gerenciamento de tráfego marítimo, sistemas EW, engenharia e serviços de integração, tanto a partir de navios quanto de perspectivas de combate. Isso resulta em um portfólio poderoso que atende às necessidades individuais de Marinhas ao redor do mundo.
Pretendemos continuar fortalecendo nossas relações regionais, com o objetivo de conhecer e entender as necessidades específicas das diferentes forças navais, para então decidir sobre a melhor estratégia para participar de projetos futuros.
DAN – A BMT Defenser, da Inglaterra, anunciou uma parceria com a Saab para anunciar o Venator 110 no programa Platform Strategic Ship (PES) da Marinha da Colômbia. Qual é o envolvimento técnico da Saab neste navio?
Fredrik – Estamos ansiosos para participar do Programa PES, oferecendo nosso Sistema de Gerenciamento de Combate 9LV e radares diretamente para a Marinha da Colômbia.
DAN – Qual a perspectiva da Saab para o mercado submarino (ROVs, AUV 62AT, por exemplo) na América Latina?
Fredrik – Nós vemos grande interesse por nossas soluções submarinas, tanto no domínio militar quanto civil (Petróleo & Gás). Olhando para os próximos investimentos em defesa no campo de MCM e da ASW, vemos nosso portfólio forte e adaptável. Produtos e sistemas como o ROV Double Eagle, o AUV62-AT e o Sabertooth são bons exemplos de nossas ofertas para os mercados da América Latina. Um novo exemplo de clientes que operam nossas soluções é o departamento de Mergulho e Resgate da Marinha da Colômbia, que recentemente colocou em campo o ROV Falcon produzido pela Saab.
DAN – Algumas Marinhas na América Latina têm submarinos muito antigos, alguns com mais de 30 anos em uso. A Saab pretende oferecer o seu submarino A26 a essas marinhas?
Fredrik – O submarino A26 é um ótimo complemento para qualquer força naval moderna por executar com eficiência tarefas de defesa nacional, coleta de informações, vigilância e reconhecimento, operações ofensivas e especiais, entre outras. A Saab continua à frente desenvolvendo a melhor tecnologia crucial para as operações de resposta a crises, dissuasão, manutenção da paz e imposição da paz.
Um dos principais benefícios no design do submarino A26 é sua modularidade, que fornece um incrível grau de flexibilidade operacional, prova do futuro da embarcação e contribui significativamente para a construção e montagem de baixo custo. O submarino A26 é projetado e desenvolvido a partir de uma perspectiva econômica para fornecer um investimento muito baixo, considerando as décadas durante as quais ele estará operacional. Estamos acompanhando de perto todas as possíveis oportunidades de negócios na América Latina, em nossa meta de continuar expandindo a presença da Saab na região.
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Fredrik – Todos os grandes negócios da Saab incluem cooperação industrial a longo prazo com os países clientes. O objetivo é criar um bom valor para ambas as partes. Muitos países ao redor do mundo têm requisitos formais e regulamentos em vigor relacionados à cooperação industrial, e levamos isso muito a sério, já que está na espinha dorsal da empresa querer oferecer compensações altamente benéficas aos nossos clientes.
O principal negócio mais recente é a compra no Brasil de 36 aeronaves Gripen, o que é um ótimo exemplo do compromisso da Empresa com a Transferência de Tecnologia. Mas cada país tem suas próprias condições, forças motrizes e potencial de desenvolvimento. Trabalhamos muito de perto na definição dos elementos de cooperação para que eles resultem sob medida.
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É aquela máxima do sertão: se farinha de mandioca fosse europeia, haveria 'fast food' de farinhada em todo canto do Brasil.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não entendi, para variar: se não tivesse sido o Gripen teria sido o F-18 (e não me consta que o véio Sam tenha mandado o negão Mike Tyson falando com a língua preva) ou até o Rafale (e não me consta que o Françuá tenha mandado um muslim gritão), tudo igualmente promovido por gente branca de zóio claro. Não, racismo não foi...Frederico Vitor escreveu:Brasileiro é bicho bobo: basta colocar um gringo de olhos azuis vestido de terno e gravata falando bonito para nos convencer de que qualquer coisa.Carlos Lima escreveu:
Somos de fato indiozinhos e caimos no conto dos espelhinhos.
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É aquela máxima do sertão: se farinha de mandioca fosse europeia, haveria 'fast food' de farinhada em todo canto do Brasil.
Ah, perae, parece que andaram grampeando alguns telemóveis por ae......
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
A questão é que não foi nem F/A-18, nem o Rafale, nem o Su-35, mas sim o Gripen que venceu o FX2. E junto a isso veio um monte de promessas. Como por exemplo o dito pelo Bengt Janér na Fundação FHC (fonte) de que "o Brasil terá preferência nas vendas para outros países da América Latina, enquanto a Europa será mercado exclusivo da SAAB" quando agora o Fredrik Gustafson diz que isso "deve ser discutido e decidido com o futuro cliente na América Latina". Outra coisa é a afirmação "SAAB escolheu cuidadosamente o Global 6000 como plataforma para o GlobalEye" que encerra a mentirosa narrativa de que os "árabes obrigaram a SAAB a escolher o avião canadense", botando fim ao devaneio alucinógeno do Brigadeiro Crepaldi que disse na audiência da CRE (fonte) de que havia "um compromisso da SAAB de que futuros projetos envolvendo aviões equipados com radar Erieye seriam oferecidos exclusivamente com aeronaves da Embraer como plataforma."
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Tá, mas isso aí é objetivamente o que, além de choro de viúva? Tipo com 36 Rafales a gente seria mais feliz, com 36 F-18 o mundo tremeria de medo, what's the point?Bolovo escreveu:A questão é que não foi nem F/A-18, nem o Rafale, nem o Su-35, mas sim o Gripen que venceu o FX2. E junto a isso veio um monte de promessas. Como por exemplo o dito pelo Bengt Janér na Fundação FHC (fonte) de que "o Brasil terá preferência nas vendas para outros países da América Latina, enquanto a Europa será mercado exclusivo da SAAB" quando agora o Fredrik Gustafson diz que isso "deve ser discutido e decidido com o futuro cliente na América Latina". Outra coisa é a afirmação "SAAB escolheu cuidadosamente o Global 6000 como plataforma para o GlobalEye" que encerra a mentirosa narrativa de que os "árabes obrigaram a SAAB a escolher o avião canadense", botando fim ao devaneio alucinógeno do Brigadeiro Crepaldi que disse na audiência da CRE (fonte) de que havia "um compromisso da SAAB de que futuros projetos envolvendo aviões equipados com radar Erieye seriam oferecidos exclusivamente com aeronaves da Embraer como plataforma."
Por mim, já que não deu FLANKER - isso sim é CAÇA, a Marreta do Diabo, não a dengosa Melissinha do Françuá ou o Tortão encoleirado do véio Sam - então Gripen tá mais do que bão. Coleira por coleira, prefiro a mais barata.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não tem nada de choro de viúva. O que acontece é que o Gripen sendo escolhido como o "nosso caça", devemos fazer uma análise crítica com muito mais enfase, porque agora chegou a hora da verdade, o dinheiro do povo está sendo colocado nisso, então é bom cobrar as promessas (como essas que eu citei) como se fosse qualquer outra obra pública. Talvez, pela natureza emocional do brasileiro, tratamos tudo como "se não tá do meu lado, está contra mim", típico de torcida, e até reconheço que entro nessa as vezes. Daí quem é "a favor do Gripen" exalta tudo e omite essas coisas e quem "é contra o Gripen" (com o meu caso) de mais enfase e cobre mais essas promessas, daí ficar parecendo choro de viuvá, mas não é. Se a SAAB fez um monte de promessas (documentado como mostrei, mesmo que verbalmente) e não estão cumprindo nenhuma delas (seja lá por qual motivo), temos mais é que criticar mesmo.Túlio escreveu:Tá, mas isso aí é objetivamente o que, além de choro de viúva? Tipo com 36 Rafales a gente seria mais feliz, com 36 F-18 o mundo tremeria de medo, what's the point?Bolovo escreveu:A questão é que não foi nem F/A-18, nem o Rafale, nem o Su-35, mas sim o Gripen que venceu o FX2. E junto a isso veio um monte de promessas. Como por exemplo o dito pelo Bengt Janér na Fundação FHC (fonte) de que "o Brasil terá preferência nas vendas para outros países da América Latina, enquanto a Europa será mercado exclusivo da SAAB" quando agora o Fredrik Gustafson diz que isso "deve ser discutido e decidido com o futuro cliente na América Latina". Outra coisa é a afirmação "SAAB escolheu cuidadosamente o Global 6000 como plataforma para o GlobalEye" que encerra a mentirosa narrativa de que os "árabes obrigaram a SAAB a escolher o avião canadense", botando fim ao devaneio alucinógeno do Brigadeiro Crepaldi que disse na audiência da CRE (fonte) de que havia "um compromisso da SAAB de que futuros projetos envolvendo aviões equipados com radar Erieye seriam oferecidos exclusivamente com aeronaves da Embraer como plataforma."
Por mim, já que não deu FLANKER - isso sim é CAÇA, a Marreta do Diabo, não a dengosa Melissinha do Françuá ou o Tortão encoleirado do véio Sam - então Gripen tá mais do que bão. Coleira por coleira, prefiro a mais barata.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
No meu caso estava mais é zoando mesmo, porque não vejo vantagem nenhuma de qualquer dos 3 sobre "aquele de quem não se fala", exceto no caso do Gripen (e apenas como possibilidade, os verdadeiros custos operacionais na FAB vão levar ainda pelo menos uma década para aparecer) por ser mono e ter uma turbina comprovadamente ótima.Bolovo escreveu: Não tem nada de choro de viúva. O que acontece é que o Gripen sendo escolhido como o "nosso caça", devemos fazer uma análise crítica com muito mais enfase, porque agora chegou a hora da verdade, o dinheiro do povo está sendo colocado nisso, então é bom cobrar as promessas (como essas que eu citei) como se fosse qualquer outra obra pública. Talvez, pela natureza emocional do brasileiro, tratamos tudo como "se não tá do meu lado, está contra mim", típico de torcida, e até reconheço que entro nessa as vezes. Daí quem é "a favor do Gripen" exalta tudo e omite essas coisas e quem "é contra o Gripen" (com o meu caso) de mais enfase e cobre mais essas promessas, daí ficar parecendo choro de viuvá, mas não é. Se a SAAB fez um monte de promessas (documentado como mostrei, mesmo que verbalmente) e não estão cumprindo nenhuma delas (seja lá por qual motivo), temos mais é que criticar mesmo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
x2Bolovo escreveu: Não tem nada de choro de viúva. O que acontece é que o Gripen sendo escolhido como o "nosso caça", devemos fazer uma análise crítica com muito mais enfase, porque agora chegou a hora da verdade, o dinheiro do povo está sendo colocado nisso, então é bom cobrar as promessas (como essas que eu citei) como se fosse qualquer outra obra pública. Talvez, pela natureza emocional do brasileiro, tratamos tudo como "se não tá do meu lado, está contra mim", típico de torcida, e até reconheço que entro nessa as vezes. Daí quem é "a favor do Gripen" exalta tudo e omite essas coisas e quem "é contra o Gripen" (com o meu caso) de mais enfase e cobre mais essas promessas, daí ficar parecendo choro de viuvá, mas não é. Se a SAAB fez um monte de promessas (documentado como mostrei, mesmo que verbalmente) e não estão cumprindo nenhuma delas (seja lá por qual motivo), temos mais é que criticar mesmo.
Essas foram promessas feitas e promessas tem que ser cobradas. Afinal de contas foi por conta de tais promessas e condicoes que o Gripen 'foi o escolhido'. Ou nao??
Na minha opiniao fazemos muito bem em deixar claro quando a diferenca entre o que foi prometido e o que vai ser entregue 'e bem grande.
[]s
CB
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