Nova Metralhadora de Apoio para o EB
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Só consigo pensar em: escala de produção.
Mas algumas decisões são difíceis de entender.
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"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- gabriel219
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Se um dia nos voltarmos contra a OTAN, falta de peças para ML não será problema algum, nada faria diferença. Não tem como combater uma coalizão desse nível sem outra coalizão.FCarvalho escreveu:MAG e Minimi são Belgas. E a Bélgica faz parte da OTAN. O que acha que aconteceria se caso venhamos a nos opor militarmente aos interesses daquela organização?
Ao acaso somos melhores e mais amigos do que os argentinos?
Eu acho que não.
E justamente por serem material tipo commodities deveríamos estar produzindo eles aqui.
Mas como disse, não é para desenvolver nada agora, é para fabricar sob licença em um primeiro momento. Aí, quando e se um dia tivermos condições e competência para fazer uma nossa de projeto próprio, então podemos fazer essa escolha.
O IA-2 nasceu assim. A Taurus mal ou bem já está se mexendo em termos de gestão para colocar-se em condições de fornecedora das ffaa's e polícias. Mesmo a CBC começa correr atrás do prejuízo. A concorrência vem aí.
E que bom que ela vem. Antes tarde do que nunca. A Imbel com certeza também não vai ficar parada.
abs
Además, porque simplesmente não fazemos um contrato de fabricação sob licença? Não vejo problemas nenhum da FN disponibilizar isso, já que a MAG e a linha Minimi também são fabricados em outros países.
Mas ainda sim insisto em um debate sobre ML's e FAP's. A US Army ainda pretende ter uma ML, porém mais leve (LSAT), já o USMC prefere ML's junto com FAP's (Minimi + M27), a Royal Army quer trocar as Minimis por L85 com lançador de granadas, Rússia prefere manter os FAP's (hoje RPK-74M).
É algo interessante a ser debatido.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Mas acho engraçado o EB adotar a Minimi justamente quando outros países pensam em substituí-las por uma arma mais parecida com o velho FAP.
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- Lywis
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Creio que não seja bem assim, na verdade a maioria dos países membros da OTAN mantém o uso de uma metralhadora leve da mesma classe das minimi, os que seguem um rumo contrário são exceção.Marechal-do-ar escreveu:Mas acho engraçado o EB adotar a Minimi justamente quando outros países pensam em substituí-las por uma arma mais parecida com o velho FAP.
Além dos marines, que estão introduzindo o M27, você tem agora o exército britânico avaliando sua substituição no TO do Afeganistão, o que não quer dizer que venha a substituir por completo as minimi, além de um ou outro caso isolado. O Exército israelense, por exemplo, vêm introduzindo o Tavor X-95 para substituir lentamente os M4, mas mantém as NEGEV. Os Russos estão estudando a substituição de suas RPK-74M mas ainda não há informações confiáveis a respeito.
No fim, acho que o EB está indo no caminho certo, mas precisa realizar este debate, e se for preciso entrar em um TO onde a maioria dos engajamentos ocorram a distâncias maiores que os 400m?
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
O EB também está comprando a minimi 7.62 (que possui um alcance efetivo de cerca de 1.000m) para ficar no lugar no FAP.
- Lywis
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Uma opção interessante poderá ser a escolha dos russos, que trabalham no projeto Tokar-2.
Trata-se de uma metralhadora leve, alimentada por correia, mas que também pode receber um pente padrão de AK-74/AK-12 de 30 ou 45 munições, caso necessário.
Ainda não está claro se esta metralhadora será utilizada a nível pelotão ou GC, já que segue forte o RPK-16 como substituto do RPK-74
Só a título de curiosidade, abaixo a versão DMR em 7.62x54, denominada SK-16 e proposta para substituição dos Dragunov:
Trata-se de uma metralhadora leve, alimentada por correia, mas que também pode receber um pente padrão de AK-74/AK-12 de 30 ou 45 munições, caso necessário.
Ainda não está claro se esta metralhadora será utilizada a nível pelotão ou GC, já que segue forte o RPK-16 como substituto do RPK-74
Só a título de curiosidade, abaixo a versão DMR em 7.62x54, denominada SK-16 e proposta para substituição dos Dragunov:
- gabriel219
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Como o Lywis disse, no Ocidente somente os Britânicos estão colocando GL no lugar de ML. US Army está testando a LSAT, que é uma ML mais leve, mas ainda mantém as características, o USMC preferiu mesclar FAP com ML dentro de um GC, unindo M249 com M27 e os outros países mantém isso.
Eu simplesmente não vejo sentido, em combate convencional, substituir ML por um Fuzil com GL, mas é interessante debater sobre ML vs FAP, talvez o uso de ambos, dentro de um Pelotão ou mesmo GC.
É volume de fogo vs disparos mais precisos.
Outra coisa são dois tiros de calibre dentro de um GC. Os Britânicos parecem amar isso e acho uma ideia interessante (um soldado atirador com 5.56 mm mas ter a opção de utilizar um 7.62 mm dependendo da missão).
Outra ideia é ter OM's com 7.62 mm e outras como 5.56 mm, como foi a ideia de colocar as tropas Blindadas mantendo o 7.62 mm e as demais com 5.56 mm.
Creio que a solução para nós seria mesclar ML's e FAP's em determinadas OM's, enquanto outras manteriam o 7.62 mm, que logo não seria necessário o FAP, já que todas as armas podem atingir alvos á 400-600 metros com uso de algum 4x, a Newcon tem essa opção (que tem a mesma e elogiada retícula da Elcan), assim como a produção licenciada das FN Minimi e da MAG, em versões modernizadas e especializadas para nós.
Eu simplesmente não vejo sentido, em combate convencional, substituir ML por um Fuzil com GL, mas é interessante debater sobre ML vs FAP, talvez o uso de ambos, dentro de um Pelotão ou mesmo GC.
É volume de fogo vs disparos mais precisos.
Outra coisa são dois tiros de calibre dentro de um GC. Os Britânicos parecem amar isso e acho uma ideia interessante (um soldado atirador com 5.56 mm mas ter a opção de utilizar um 7.62 mm dependendo da missão).
Outra ideia é ter OM's com 7.62 mm e outras como 5.56 mm, como foi a ideia de colocar as tropas Blindadas mantendo o 7.62 mm e as demais com 5.56 mm.
Creio que a solução para nós seria mesclar ML's e FAP's em determinadas OM's, enquanto outras manteriam o 7.62 mm, que logo não seria necessário o FAP, já que todas as armas podem atingir alvos á 400-600 metros com uso de algum 4x, a Newcon tem essa opção (que tem a mesma e elogiada retícula da Elcan), assim como a produção licenciada das FN Minimi e da MAG, em versões modernizadas e especializadas para nós.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Lywis escreveu:Uma opção interessante poderá ser a escolha dos russos, que trabalham no projeto Tokar-2.
Trata-se de uma metralhadora leve, alimentada por correia, mas que também pode receber um pente padrão de AK-74/AK-12 de 30 ou 45 munições, caso necessário.
Ainda não está claro se esta metralhadora será utilizada a nível pelotão ou GC, já que segue forte o RPK-16 como substituto do RPK-74
Só a título de curiosidade, abaixo a versão DMR em 7.62x54, denominada SK-16 e proposta para substituição dos Dragunov:
Lywis o RPK 16 já foi adotado e escolhido pela Russia. Sobre o Tokar 2, parece que eles vão para o MVD e outras unidades internas.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Verdade, obg.Arariboia escreveu: Lywis o RPK 16 já foi adotado e escolhido pela Russia. Sobre o Tokar 2, parece que eles vão para o MVD e outras unidades internas.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Deveria ter comprado os direitos de fabricação da MAG, em 1970. Talvez não tenha feito isso por questão de escala de produção, afinal o número de fuzis FAL era muito maior do que o de MAG.Túlio escreveu:Uma das perguntas sobre as quais jamais obtive qualquer resposta com alguma credibilidade é "por que diabos o Brasil NUNCA fabricou uma Mtr?",
Pode ser complexo de vira-lata, mas vendo a história dos fuzis da IMBEL, eu duvido da capacidade nacional para desenhar uma metralhadora de emprego geral.mesmo tendo até desenvolvido uma, a feíssima mas alegadamente simples e eficiente Uirapuru, deixada de lado para comprar mais MAG da Bélgica.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Não era da IMBEL, Clermont véio, se não me engano foi desenhada no IME e feito um protótipo, dae ficou nisso. Lembrar que as máquinas da Imbel eram ainda novas, tanto que exportávamos cópias do FAL e da M-1911, reputadamente entre as melhores do mundo, tale a qualidade.Clermont escreveu: Pode ser complexo de vira-lata, mas vendo a história dos fuzis da IMBEL, eu duvido da capacidade nacional para desenhar uma metralhadora de emprego geral.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
servi em 71/72 e tínhamos no batalhão FAL belga e os já nacionalizados. o acabamento do belga era melhor mas em compensação as coronhas quebravam na mão dos bisonhos que continuavam a fazer posição de sentido batendo com o dito no chão. os nacionais tinham uma composição diferente, não me lembro qual era o fornecedor do tal material, mas, se não me engano, era um fabricante de brinquedos de plástico. eram mais resistentes mas depois, os tais bisonhos, foram parando com essa maluquice herdada dos tempos do mosquetão com soleira de aço.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Ei, tks por confirmares uma charla que me foi dita por um cupincha em 1980: ele tinha servido por anos no EB e bem na época da transição - aqui no RS - entre FO e FAL. Segundo ele, começou com FO e na Instrução ensinaram que ao comando "descansar.....ARMAS!" eles fincavam a coronha de aço do mosquetão no piso pavimentado (paralelepípedos) com toda força, era aquela chuva de faísca mas o Fz permanecia íntegro; daí, ao receberem FAL, ninguém mudou nada nessa parte da Instrução, de modo que era a bendita ordem ser dada e aquele monte de coronha de fibra recheada de liga leve quebrando ou trincando feio.dalton romao escreveu:servi em 71/72 e tínhamos no batalhão FAL belga e os já nacionalizados. o acabamento do belga era melhor mas em compensação as coronhas quebravam na mão dos bisonhos que continuavam a fazer posição de sentido batendo com o dito no chão. os nacionais tinham uma composição diferente, não me lembro qual era o fornecedor do tal material, mas, se não me engano, era um fabricante de brinquedos de plástico. eram mais resistentes mas depois, os tais bisonhos, foram parando com essa maluquice herdada dos tempos do mosquetão com soleira de aço.
Sempre achei que era conversa fiada mas agora, contigo dizendo praticamente o mesmo, mudei de ideia e te pergunto se não foi mesmo o que o cara me disse, mandavam fazer com o FAL o mesmo que com o FO...
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
nunca vi nem ouvi sargento ou cabo mandando fazer isso com o FAL. eu era R2 e não mandava, com certeza, rss.