Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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gabriel219
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1531 Mensagem por gabriel219 » Qua Mar 28, 2018 8:54 pm

knigh7 escreveu:Eu até torcia Gabriel para o EB transferir uma Brigada de Cavalaria Mecanizada do Sul para lá.

Seja por questão de desconcentração no RS, da necessidade de redução efetivo e o fato do EB ter de manter alguma tropa no NE de um jeito ou de outro.
Também, tirando a parte que falei, o terreno aqui em NE é totalmente propício para o uso de blindados, melhor do que nos pampas. Séria tão estratégico quanto didático.

Mas ainda acham que vamos tomar uma Blitzkrieg de dois países que não possuem força aérea o suficiente pra combater com a nossa, sem falar nos próprios CC's deles que não possuem capacidade de operar á noite.
FCarvalho escreveu:O referencia de distribuição do EB deveria ser a fronteira. E em consequência, da avaliação das HE a partir das vizinhanças que temos. Horas, qualquer um pode perceber que os maiores problemas que temos nas fronteiras são do Paraguai até a Guiana. E é justamente nesta faixa que temos menos tropas e a menor presença do Estado brasileiro.

Então, eu penso que já mais que passou da hora de atualizar a doutrina e sair do sec XIX e começar a tratar nossos problema reais. E eles estão aí bem na nossa cara todos os dias, sem que nenhuma ação efetiva seja tomada.

abs.
Não creio que isso seria a solução, tropas no interior ainda se fazem necessárias de várias formas, principalmente manter fora do alcance seus quartéis e centros de comandos da artilharia inimiga. O jeito seria espalhar um novo formato de Plt Fronteira, que possa tanto fazer o papel de vigilância quanto de combate, equipado com sensores e até mísseis anticarro (para uma manobra defensiva em caso de invasão repentina).

Há muito tempo, eu e uns amigos, alguns militares, ficamos estudando essa parte e achamos 66 áreas de interesse em que o EB deveria focar e a maior parte dessas áreas é na fronteira Oeste (Paraguai e Bolívia). Seria mais fácil colocar bases nos locais, com os tais Pelotões que mencionei, cuidado de áreas chaves (subordinados ás brigadas das regiões) do que trazer brigadas inteiras para a fronteira.

A fronteira do Norte na grande maioria dos locais são intransitáveis, exceto por aeronaves que são bem mais fáceis de detectar. O foco maior seria próximo ao Acre, Vila Bittencourt (e arredores) e Boa Vista.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1532 Mensagem por knigh7 » Qua Mar 28, 2018 9:19 pm

O Brasil tem regiões que, por questão de vegetação e acesso de vias, são muito difíceis de reconquistar em caso de tomada. E o potencial adversário sabe disso.

A regiao de Boa Vista (como vc citou) e Rio Branco são exemplos disso.

É por isso que eu acho que o EB, o mais rápido possível, deveria ter meios blindados (ou pelo menos meios Mecanizados em nível de Regimento) nessas áreas. 40% de Roraima é de Campos Gerais. Do jeito que o EB está, uma Força Blindada Venezuelana poderia tomar facilmente a região de Boa Vista.(Sabemos da situação econômica da Venezuela. Mas as coisas mudam).




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1533 Mensagem por RobsonBCruz » Qua Mar 28, 2018 10:28 pm

knigh7 escreveu:Robson,

Na edição mais recente do PEEX (3ª) 2016-2019 a criação das 2 brigadas no NE foi retirada. Eu espero que seja pra sempre, pois no NE deveria diminuir a quantidade de unidades de manobra. Um desembarque naquela região, só num conflito envolvendo uma grande potência. Até ocorrer, se consegue posicionar tropas ali. Diferente da fronteira, e aliás, que darão suporte ao tão necessário SISFRON.

O desmembramento da 17ª Bda depende da criação do BIS em Ji-Paraná, programado para a próxima década. Como os políticos locais providenciaram emenda orçamentária (li numa matéria, acho que deste ano mesmo) para a criação do Btl em Ji-Paraná, vai permitir a aceleração da criação da Bda no Acre, embora não conste no PEEX 2016-2019, até porque os 2 eventos estão atrelados e precise de um primeiro para ocorrer o outro.

A propósito: o Exército estava fazendo um estudo de transferência de uma Brigada de Cavalaria Mecanizada para o NE. Concluiu que não.
O que eu entendi é que as 2 brigadas a serem criadas no NE sairam da última versão do PEEx apenas porque foram adiadas, por conta dos contingenciamentos orçamentários. A cada ano o PAEX é revisado e muitas das ações são jogadas mais para frente. Como o horizonte do PEEx é até 2019, muita coisa saiu, ms não necessariamente foram "arquivadas".




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1534 Mensagem por gabriel219 » Qui Mar 29, 2018 3:59 am

knigh7 escreveu:O Brasil tem regiões que, por questão de vegetação e acesso de vias, são muito difíceis de reconquistar em caso de tomada. E o potencial adversário sabe disso.

A regiao de Boa Vista (como vc citou) e Rio Branco são exemplos disso.

É por isso que eu acho que o EB, o mais rápido possível, deveria ter meios blindados (ou pelo menos meios Mecanizados em nível de Regimento) nessas áreas. 40% de Roraima é de Campos Gerais. Do jeito que o EB está, uma Força Blindada Venezuelana poderia tomar facilmente a região de Boa Vista.(Sabemos da situação econômica da Venezuela. Mas as coisas mudam).
Exatamente, por isso sou á favor de 5 medidas para ajudar na defesa do NE e Norte:

1) Transferência ou criação de uma Brigada Blindada na Bahia, terá terreno totalmente propício, linha férrea e uma posição estratégica vital para defender o NE, já que locais de desembarque deveriam ser Pernambuco, Sergipe, Alagoas e a Bahia, principalmente o primeiro e o segundo. Paraíba e Rio Grande do Norte seria um problema já que os principais locais de desembarque ficam em áreas urbanas, as demais localizadas são cercadas por mangues e por dunas, o que quase impossibilita o uso de blindados.

2) Transferência de uma Bda Cav Mec para o Tocantins, podendo apoiar tanto o Norte quanto Nordeste, além de poder recuar para o interior do país.

3) Transformar a 7ª Bda em Inf Mec e a 10ª em Leve com pelo menos um batalhão aeromóvel.

4) criação de novos Pelotões\Companhias de Fronteira, contando com alguns blindados (EE-9), minas AT e armas AT (Kornet e\ou Spike ER), além de alguns drones leves e morteiros, para tomarem posições defensivas das áreas que citei e suportar até a chegada de força maior. Além disso, Helis de ataque da Bda Aeromóvel que ficaria em Manaus de prontidão para apoio de fogo, junto com alguns A-29 (seria interessante a instalação de mísseis ar-solo, como Spike NLOS).

5) transformar o Esq Cav Sl em Regimento, dotando de mais blindados, como o VBTP Guarani e, futuramente, o VBC\VBR, que fique em Boa Vista e outro em Rio Branco.

Não creio que seja necessário CC's na região, há muitos igarapés e rios que cortam Roraima, seria um ótimo meio para flanquear tropas invasoras e colocar tropas de infantaria com mísseis anticarro chegando até a retaguarda de um possível ataque.

Antes eu tinha até decorado o nome dos morros e igarapés que serviriam de flanco. Os campos seriam cobertos por drones, Kornet e\ou Spike, mas o jeito é evitar que eles cruzem a fronteira, tomando Paracaima e estabelecendo uma linha de defesa lá. É bem mais estreito e fácil de defender que recuarem para Boa Vista.

Além disso, esse Pelotão de Fronteira precisa ficar o mais perto possível de Pacaraima. É uma cidade estratégica da região e sua pista de pouso forneceria uma baita ajuda aérea, principalmente para bombardear bases venezuelanas próximas, como Puerto Ayacucho. Tomar Paracaima, Puerto Ayacucho e, se possível, a próxima cidade do qual não recordo o nome é crucial.

Salvo o engano a Venezuela possui um esquadrão Motorizado na região, os EE-9 modernizados já dariam conta.

Outra parte a ser vigiada é o final da RR-171, pode servir como um flanco. Apesar do terreno super difícil para chegar lá, não deveria ser menosprezado. Infantaria, minas AT e mísseis já resolvem, junto com alguns drones decolando de pistas de pouso de uma fazenda próxima, perto de Cabeludo. É o suficiente para vigiar aquela área, atacar com drones e A-29 e ainda proteger o rio. Lugar perfeito pra um Plt de Fronteira, além também de Cucui, podendo ser usada para transportar tropas via rio até chegar até Puerto Ayacucho, importante base aérea militar Venezuelana.

São as únicas 3 vias que os Venezuelanos podem vim.

Como visto, um combate no Norte ou Nordeste seria muito mais complicado que no Sul do país, onde todos os fatores nos ajudam.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1535 Mensagem por knigh7 » Dom Abr 01, 2018 1:13 am

Gostei das suas ideias, Gabriel.

Entretanto eu faço 2 ressalvas:
quanto a brigada blindada. Temos apenas 2. E a gente vai ter dificuldade de criar outra. O EB está estudando (veja bem, estudando) fortalecer as Bdas de Infantaria Mecanizada com 1 RCC sobre lagarta.
A outra é que o NE deveria ter apenas 1 Brigada. Com efetivo profissional (o EB está estudando a criação de unidades de instrução para preparação dos recrutas). O Exercito precisa diminuir de tamanho e apostar mais na mobilidade. Gasto com pessoal representa 85% do orçamento da Força.

E talvez tenha no futuro blindados na reserva na próxima década que prestem (Leo1a5, caso a Força compre um outro CC até lá)

Desembarque no NE, somente um conflito envolvendo uma grande potência. No caso, as 2 brigadas blindadas se deslocariam do Sul de qualquer jeito. O Brasil é muito grande e aquela região em que elas estão não seria invadida por terra. Eles não invadiriam de uma hora para outra. Daria tempo para reposicionar as unidades das Bdas Blindadas no território nacional.




Editado pela última vez por knigh7 em Dom Abr 01, 2018 3:34 am, em um total de 1 vez.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1536 Mensagem por knigh7 » Dom Abr 01, 2018 1:21 am

FCarvalho escreveu:
Nos 5,2 milhões de km2 da região norte só existem, salvo engano, 15 ou 16 BIS atualmente.
Quantos BInf tem entre Brasília e Porto Alegre?
Há sim, aqui são 10 mil kms de fronteira com 8 países, e basicamente todos eles problemáticos para nós.
E o fato de haver um BIS em algum lugar não significa muita coisa. A maioria não tem dotação completa de tropas e material e falta de um tudo um pouco. Para dizer o mínimo.
Sair do quartel não é problema, isso se faz toda hora aqui. O problema é como e para fazer o quê? :roll:

abs.
Bom, o SISFRON é também para lidar com os problemas de segurança nas fronteiras. Mas o que será feito quando chegar na Amazônia, eu não sei.

No projeto-piloto, que abrange o Mato Grosso do Sul, pelo o que eu saiba, em termos de instalação de unidades, foi criada uma bateria de busca de alvos (para operar as ARPs) e um batalhão de inteligência militar.

É questão de esperar o programa ser implantado na Amazônia, ser testado e feito os ajustes.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1537 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 01, 2018 11:26 am

Olá Manuel,

Se bem me lembro, existe um projeto do EB que aumenta significativamente o numero de PEF aqui na região. Passaria dos atuais 25 para algo em torno de 40 a 50 PEF, salvo engano. O único BIS na fronteira mesmo é o 8o de Tabatinga, sendo que os demais ficam afastados e deles saem o pessoal dos PEF.

Cada PEF possui cerca de 60 homens. É uma unde relativamente grande para um pelotão, mas o EB usa essa base por estas OM's terem se suprir tudo na prática em termos de auto-sustento. Então, é algo bem complicado a vida neles. Alguns praticamente só tem contato com o mundo exterior quando um avião ou helo da FAB/Avex chega. Quando chega. Afora isso, a maioria desses pelotões é a única presença do Estado brasileiro na sua área de responsabilidade, e não é raro que um PEF diste de outro mais de 300 kms, no mínimo.

Assim, o SISFRON do jeito que está amarrado, não vejo como aplicá-lo por aqui, já que salvo alguns PEF em RR, todos os demais estão em área de selva, e portanto, não tem como usar grande parte dessa parafernalha tecnológica nele embutida. A não ser os Vant's. Mas até para isso, terão de haver modificações muito radicais nestas OM's, porque até voadeira é algo complicado de se conseguir hoje em dia. Salvo quando as comunidades ribeirinhas eou indígenas próximas dão uma mãozinha.

Acho que antes de querer colocar qualquer troço eletrônico nos PEF, primeiro tem de colocar dinheiro no EB para reformar todos eles, e prepará-los adequadamente para receber os equipamentos do SISFRON. Mas isso é só parte do problema. Na verdade, aumentar o numero de PEF me parece mais urgente do que fazer aquele sistema chegar aqui.

E pra isso nó vamos precisar de muito mais BIS do que se pensa apor aqui. :roll:

abs.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1538 Mensagem por knigh7 » Dom Abr 01, 2018 3:23 pm

Nós podemos não saber como o SISFRON será aplicado nestas regiões de selva. Mas com certeza há uma solução. Até porque se não houvesse, essas regiões já teria sido retiradas.

Eu não fico preocupado com o que está sendo planejado para o projeto. Apenas com as restrições orçamentárias.

Obs: quando o SISFRON chegar ao Oeste da Amazônia e Norte (isso daqui há uns 10 anos, pelo menos, pois na segunda fase o projeto irá se expandir a partir do MS para o Sul até o Paraná e Norte até o Acre), certamente vai ter de criar pelo menos destacamentos com helicópteros de transporte ex: em Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, Tiriós, Boa Vista. Senão o sistema vai funcionar mal.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1539 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 02, 2018 12:11 am

knigh7 escreveu:Gostei das suas ideias, Gabriel.

Entretanto eu faço 2 ressalvas:
quanto a brigada blindada. Temos apenas 2. E a gente vai ter dificuldade de criar outra. O EB está estudando (veja bem, estudando) fortalecer as Bdas de Infantaria Mecanizada com 1 RCC sobre lagarta.
A outra é que o NE deveria ter apenas 1 Brigada. Com efetivo profissional (o EB está estudando a criação de unidades de instrução para preparação dos recrutas). O Exercito precisa diminuir de tamanho e apostar mais na mobilidade. Gasto com pessoal representa 85% do orçamento da Força.

E talvez tenha no futuro blindados na reserva na próxima década que prestem (Leo1a5, caso a Força compre um outro CC até lá)

Desembarque no NE, somente um conflito envolvendo uma grande potência. No caso, as 2 brigadas blindadas se deslocariam do Sul de qualquer jeito. O Brasil é muito grande e aquela região em que elas estão não seria invadida por terra. Eles não invadiriam de uma hora para outra. Daria tempo para reposicionar as unidades das Bdas Blindadas no território nacional.
Não precisar criar, exatamente. Há vários batalhões que nem em Brigadas estão, falta remaneja-los.

Sim, podemos mover do Sul para o Norte, o problema é o custo e tempo. Se as tensões estiverem no seu auge é o conflito for questão de tempo, no momento em que movermos as tropas do Sul, nosso potencial inimigo não vai esperar eles chegarem, fará um ataque preventivo. É o mesmo que falei no tópico da Venezuela, sobre impedir a movimentação dos T-72 para o Sul.

Além do mais, o terreno aqui é excelente para o uso de blindados, tendo um ótimo meio para adestrar as tropas e mante-las assim enquanto o conflito não vier. Além de proteger o NE de um desembarque, rapidamente estarão no Norte e no Centro-Oeste. Vias pra isso não faltam.

Ser blindada ou não é apenas uma possibilidade, mas a transferência de uma Bda Cav Mec é a transformação da 7a Bda em Mec são medidas á serem tomadas, junto com tropas aeromóvel na 10a.

Não acho que o EB opte por RCC SL nas Bda Inf. Se caso precisarem de transporte aéreo para os Guaranis, a Brigada não terá seu principal elemento de choque, já que CC's só com Globemaster III ou coisa do tipo. Creio que o ideal seria uma versão do Centauro 1 ou do 2, que fique nas especificações do KC-390 (o C2 só não cabe no KC devido a altura), junto com um Guarani muito bem armado (8x8) para servir como VBCI. Seria um RCC SR perfeito, na minha concepção.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1540 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 02, 2018 12:16 am

O modelo de PEF que penso deveria, ao menos, ter um Heli médio, junto com lanchas (Guardian 25) e Marruá (em PEF que possam ser utilizados) para deslocamento rápido de alguma emergência. Junto um radar com um bom alcande e pista de pouso próxima, capaz dequalquer aeronave que usarmos possa operar.

Já ajudaria bastante até em caso de conflito, como bases auxiliares.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1541 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 08, 2018 6:39 pm

knigh7 escreveu:Nós podemos não saber como o SISFRON será aplicado nestas regiões de selva. Mas com certeza há uma solução. Até porque se não houvesse, essas regiões já teria sido retiradas.
Eu não fico preocupado com o que está sendo planejado para o projeto. Apenas com as restrições orçamentárias.
Obs: quando o SISFRON chegar ao Oeste da Amazônia e Norte (isso daqui há uns 10 anos, pelo menos, pois na segunda fase o projeto irá se expandir a partir do MS para o Sul até o Paraná e Norte até o Acre), certamente vai ter de criar pelo menos destacamentos com helicópteros de transporte ex: em Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, Tiriós, Boa Vista. Senão o sistema vai funcionar mal.
A ver como o modelo do SISFRONT irá se adaptar ao sistema bio-amazônico.
No mais, compartilho da sua opinião quanto aos helos. Já disse aqui antes e repito, a ideia é ter dois Bavex aqui, em Manaus e Belém, mas o EB sabe que apenas isso não é suficiente. Neste sentido, estabelecer companhias de helos de manobra seria de extrema importância para o bom funcionamento do sistema. E isso para todo ele. De norte a sul. Helos médios como os AW139/149 seriam bons substitutos dos Pantera e ainda podem ser adquiridos em maior quantidade do que BH ou Caracal.
Vamos ver como isso será tratado no futuro.

abs.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1542 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 08, 2018 6:45 pm

gabriel219 escreveu:O modelo de PEF que penso deveria, ao menos, ter um Heli médio, junto com lanchas (Guardian 25) e Marruá (em PEF que possam ser utilizados) para deslocamento rápido de alguma emergência. Junto um radar com um bom alcande e pista de pouso próxima, capaz dequalquer aeronave que usarmos possa operar.
Já ajudaria bastante até em caso de conflito, como bases auxiliares.
Gabriel, a maioria dos PEF dispõe de uma pista de pouso, veículos motorizados e voadeiras para atender suas necessidades. O que não temos mesmo é o básico, capacidade de manter-se por muito tempo, já que quase todos eles estão isolados e só tem acesso por via fluvial, ou essencialmente por via aérea para o seu abastecimento. E tanto o EB quanto a FAB não tem conseguido dar conta de sustentá-los nos últimos anos. A penúria orçamentária tem deixado a vida dos militares que lá servem cada vez pior.
Quando o SISFRONT chegar por aqui, haverá necessariamente a reavaliação do sistema e como ele poderá se adaptar. Neste aspecto, a revisão material e organizacional dos PEF entrará em questão.
Aí veremos como e de que forma se poderá apor os instrumentos necessários a sua função militar.

abs




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1543 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Abr 08, 2018 8:54 pm

FCarvalho escreveu:O que não temos mesmo é o básico, capacidade de manter-se por muito tempo, já que quase todos eles estão isolados e só tem acesso por via fluvial, ou essencialmente por via aérea para o seu abastecimento. E tanto o EB quanto a FAB não tem conseguido dar conta de sustentá-los nos últimos anos. A penúria orçamentária tem deixado a vida dos militares que lá servem cada vez pior.
E ai falam de criar mais PEF...

Além dos custos de suprir essas unidades (que alias, já são muito maiores que qualquer outra unidade) tem o custo de deslocar soldados, duvido que essas regiões forneçam todos os homens que formam esses pelotões, eles devem vir de outras regiões, o que significa custo com transporte e moradia.

Dito tudo isso sou da opinião que ao invés de se criar mais PEFs deveriam investir em meios para que cada PEF cubra uma área maior, talvez até eliminando alguns PEFs se for tão dificil assim manter todos.

Depois não adianta culpar o Brasil inteiro por não criar um número impossível de unidades...




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1544 Mensagem por gabriel219 » Dom Abr 08, 2018 10:09 pm

O problema de orçamento das FFAA nunca estiveram na quantidade de tropas no contingente.

Diminuir é apenas mascarar o problema.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1545 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 08, 2018 10:41 pm

Marechal-do-ar escreveu:
FCarvalho escreveu:O que não temos mesmo é o básico, capacidade de manter-se por muito tempo, já que quase todos eles estão isolados e só tem acesso por via fluvial, ou essencialmente por via aérea para o seu abastecimento. E tanto o EB quanto a FAB não tem conseguido dar conta de sustentá-los nos últimos anos. A penúria orçamentária tem deixado a vida dos militares que lá servem cada vez pior.
E ai falam de criar mais PEF...
Além dos custos de suprir essas unidades (que alias, já são muito maiores que qualquer outra unidade) tem o custo de deslocar soldados, duvido que essas regiões forneçam todos os homens que formam esses pelotões, eles devem vir de outras regiões, o que significa custo com transporte e moradia.
Dito tudo isso sou da opinião que ao invés de se criar mais PEFs deveriam investir em meios para que cada PEF cubra uma área maior, talvez até eliminando alguns PEFs se for tão dificil assim manter todos.
Depois não adianta culpar o Brasil inteiro por não criar um número impossível de unidades...
Marechal, um PEF nada mais é um simples pelotão, mas reforçado, contando com 60 homens. Eles possuem um mínimo de infraestrutura para passar 30 dias antes do próximo abastecimento. Só que nem isso o EB está conseguindo fazer já faz tempo. E não é por causa dos PEF ou do EB em si. O problema é exógeno à força.

E quem fornece a tropa dos PEF é o BIS mais próximo, que por sua vez recebe pessoal da região de entorno para o SMO, e obviamente de outras partes do pais no que diz respeito a praças e oficiais. A imensa maioria do pessoal que serve nos PEF são indígenas e/ou descendentes em serviço militar, e tem suas famílias nas aldeias e comunidades que vivem ao redor desses PEF's, não raro, a única presença do Estado brasileiro na sua área de atuação.

As distâncias médias entre cada PEF é de mais de 200 kms. Alguns chegam a distar quase 500 um do outro. É muita mata para uma unidade tão pequena. E note-se, a maior parte desses PEF estão em região de mata fechada, onde a única forma de deslocamento é fluvial para entrar ou sair dele. Ou a pista de pouso, quando tem.

Não precisamos diminuir os PEF's, precisamos é arrumar os que estão aí e dar-lhes plena condição de trabalho, e contemplar as faixas de fronteira que não contam com eles, o que não é pouca coisa.

Mas construir pelotão de fronteira no Amapá ou na cabeça do cachorro não rende voto em favela, ou nas periferias de SP, ou na caatinga do nordeste.

abs.




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