Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Valeu Bolovo. Então o EB adotou um meio termo, que é o de alumínio, suponho.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Vc não entendeu. O de alumínio é o pior de todos. É barato, mas entorta e estraga com facilidade. O EB provavelmente vai de aço.FCarvalho escreveu:Valeu Bolovo. Então o EB adotou um meio termo, que é o de alumínio, suponho.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Respondendo pelo que sei.
Sim, boa parte é o que o CFN tinha pedido, só não sei se o CFN especificou numa coronha fixa ou rebatível. O EB prefere rebatível e telescópica, então...
Além disso essa versão pode utilizar miras de ferro normais rebatíveis, iguais as vistas da Magpul, caso queiram retirar essa alça (que está fixada no trilho).
A tendência é ter várias versões do IA2 que se diferenciem bastante entre elas, não apenas na estética.
A de cano curto que você fala seria o IA2 padrão? Se sim, a forja á frio e o cano flutuante garantiram uma boa performance, apesar de que eu também queria um cano maior, mas...
Só tenho dúvida em questão do raiamento. O EB deve ir de 1:10, enquanto vai deixar o 1:7 pro CFN, porém as novas munições que a CBC está oferecendo, como a SAT, até superaram uma cópia da MK262 da própria empresa e é uma munição para 1:10.
Não sei sobre sua precisão, mas apesar de ser 62 grains teve um aproveitamento melhor que um 77 grains e olha que eu odeio a CBC. Tem que ver a precisão dos projéteis, mas é dito que a SAT tem a mesma performance de uma munição 7.62 x 51 mm que usamos hoje, então...
A MK262 sai do cano á 835 m\s em um cano de 16" com 1:7 de raiamento, já a SAT sai do cano á 940 m\s em um de 14" com 1:10 de raiamento.
A aparência sim, mas a funcionalidade não. A visada se faz igual em um G36, por dentro, mas a alça e a massa são quase iguais a do M16.Marechal-do-ar escreveu:1) suspeito que seja o IA2 com as modificações que o CFN pediu, e a alça me lembrou mais o M-16A2 do que o G-36.
2) É o mesmo calibre, parece diferente pelo ângulo da foto.
Sim, boa parte é o que o CFN tinha pedido, só não sei se o CFN especificou numa coronha fixa ou rebatível. O EB prefere rebatível e telescópica, então...
Além disso essa versão pode utilizar miras de ferro normais rebatíveis, iguais as vistas da Magpul, caso queiram retirar essa alça (que está fixada no trilho).
A tendência é ter várias versões do IA2 que se diferenciem bastante entre elas, não apenas na estética.
Carregadores de polímero e aço. O EB só fez modificações ali para suportar melhor aquela empunhadura anti-bisonhice, mas desde cedo ele já aceita qualquer tipo de carregador (a PC usa carregadores de polímero no fuzil).FCarvalho escreveu:grato aos colegas pelas respostas.
Esse cano cumprido aí teria alguma coisa a ver com a tal versão DMR?
E em se tratando de carregadores, qual a vantagem do polímero e do aço?
Continuo achando essa versão de cano curto muito esquisita. Mas isso é uma escolha do EB, já que a outra versão com o cano um pouco mais longo não foi aceita.
Me parece que a Imbel está caminhando lenta e progressivamente no sentido de deixar o IA-2 um fuzil realmente bom.
Falta apenas um fuzil de precisão e algo voltado para operações especiais.
Mas uma coisa de cada vez.
Uma versão "FAP" seria algo interessante de se pensar.
abs.
A de cano curto que você fala seria o IA2 padrão? Se sim, a forja á frio e o cano flutuante garantiram uma boa performance, apesar de que eu também queria um cano maior, mas...
Só tenho dúvida em questão do raiamento. O EB deve ir de 1:10, enquanto vai deixar o 1:7 pro CFN, porém as novas munições que a CBC está oferecendo, como a SAT, até superaram uma cópia da MK262 da própria empresa e é uma munição para 1:10.
Não sei sobre sua precisão, mas apesar de ser 62 grains teve um aproveitamento melhor que um 77 grains e olha que eu odeio a CBC. Tem que ver a precisão dos projéteis, mas é dito que a SAT tem a mesma performance de uma munição 7.62 x 51 mm que usamos hoje, então...
A MK262 sai do cano á 835 m\s em um cano de 16" com 1:7 de raiamento, já a SAT sai do cano á 940 m\s em um de 14" com 1:10 de raiamento.
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Re: Novo Fuzil para o EB
absgabriel219 escreveu:Carregadores de polímero e aço. O EB só fez modificações ali para suportar melhor aquela empunhadura anti-bisonhice, mas desde cedo ele já aceita qualquer tipo de carregador (a PC usa carregadores de polímero no fuzil).
Isso e bom, afinal, creio que ideia é fazer dele um produto exportável. E para isso precisa ser o mais adaptável possível.
A de cano curto que você fala seria o IA2 padrão? Se sim, a forja á frio e o cano flutuante garantiram uma boa performance, apesar de que eu também queria um cano maior, mas...
Sim, essa mesma. Gosto mais da versão anterior com o cano maior
Só tenho dúvida em questão do raiamento. O EB deve ir de 1:10, enquanto vai deixar o 1:7 pro CFN, porém as novas munições que a CBC está oferecendo, como a SAT, até superaram uma cópia da MK262 da própria empresa e é uma munição para 1:10. Não sei sobre sua precisão, mas apesar de ser 62 grains teve um aproveitamento melhor que um 77 grains e olha que eu odeio a CBC. Tem que ver a precisão dos projéteis, mas é dito que a SAT tem a mesma performance de uma munição 7.62 x 51 mm que usamos hoje, então...
A MK262 sai do cano á 835 m\s em um cano de 16" com 1:7 de raiamento, já a SAT sai do cano á 940 m\s em um de 14" com 1:10 de raiamento.
Aqui tu vais me desculpar caro Gabriel, mas está a falar grego para mim, pois sou ignorante nesta parte. Nem que quisesse poderia ajudar com um bom debate consigo em relação a este tema. A única coisa que acho é que depender apenas da CBC como fornecedora praticamente única de munições por aqui nunca foi um bom negócio.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Bom, não sei se eu entendi de maneira clara mas a precisão de um projétil depende do quanto de energia ele consegue para se manter em voo sem grandes desvios, como um avião. O quanto tempo ele consegue manter sua velocidade até chegar no ponto necessário.FCarvalho escreveu:Aqui tu vais me desculpar caro Gabriel, mas está a falar grego para mim, pois sou ignorante nesta parte. Nem que quisesse poderia ajudar com um bom debate consigo em relação a este tema. A única coisa que acho é que depender apenas da CBC como fornecedora praticamente única de munições por aqui nunca foi um bom negócio.
Li isso sobre ter sido um dos fatores determinantes do EUA não escolher trocar o 5.56 mm por 6.8 mm ou 6.5 mm, já que o 5.56 mm possui uma velocidade maior na saída e tem um peso menor, conseguindo se manter melhor em trajetória do que os outros (ou seja, sendo mais preciso). Também ter sido sobre a URSS ter escolhido o projétil 5.45 mm do que o 7.62 mm, mesmo esse não sendo tão poderoso quanto o outro, porém conseguiam acertar alvos com maior facilidade há 300 metros.
Caso esteja errado, alguém me corrija por favor.
Cano flutuante e o tratamento também influenciam na precisão, incluindo o comprimento (o IA2 possui cano flutuante e forjado á frio). Além do raiamento também ajudar na precisão, mas esse é o que menos pesquisei. Sei que é vital para aceleração de munições com maior grain, como as de 77 gr (MK262), mas ainda sim a SAT tem uma velocidade maior mesmo sendo disparado por um cano mais curto (menos de 14" comparado aos dados da MK262 que peguei na internet, que foi testado em um cano de 16"). Isso, em tese, garantiria uma precisão maior. Mas ai deixo com quem entende mais do que eu para validar ou não o que eu tentei dizer.
Também detestava a CBC, mas parece que a chegada da Ruag (que produz de 9 mm até munição DM53 120 mm) deve ter mudado. O EB também pediu o desenvolvimento da SAT, que deveria ter o comportamento do 7.62 mm usado hoje e até superaram os requisitos. A meu ver era o controle de qualidade e a falta de um possível concorrente.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Acho que na casa dos 20 mil. Há vários batalhões inteiros equipados com IA2.dalton romao escreveu:Quantos IA2 já devem estar em uso? Uns 10.000?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Então, pela observação do nobre colega, podemos concluir que o IA2 está totalmente aprovado para uso pelo Exército Brasileiro e polícias.gabriel219 escreveu:Acho que na casa dos 20 mil. Há vários batalhões inteiros equipados com IA2.dalton romao escreveu:Quantos IA2 já devem estar em uso? Uns 10.000?
Isto está correto?
SDS,
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Re: Novo Fuzil para o EB
Bom, até agora sim. Falta as demais.Wingate escreveu:
Então, pela observação do nobre colega, podemos concluir que o IA2 está totalmente aprovado para uso pelo Exército Brasileiro e polícias.
Isto está correto?
SDS,
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Re: Novo Fuzil para o EB
Acho que ainda não chega a 20.000. Previsão de substituição total só em 2027
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Re: Novo Fuzil para o EB
Olá Gabriel, agradecido pela explicação.
ps: concorrência de verdade hoje é o que mais precisamos na industria de defesa nacional. principalmente aquelas que nunca se houveram a preocupar-se com isso.
abs.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Alguém sabe dizer quantos canos os vários modelos de IA-2 podem utilizar? Desde o lançamento, até agora, eu contei apenas 2 tamanhos diferentes.
Na figura colocada acima tem pelo menos mais um, aquele bem longo. Os outros dois são um curto e outro "médio', que não teria sido aprovado pelo EB.
abs.
Na figura colocada acima tem pelo menos mais um, aquele bem longo. Os outros dois são um curto e outro "médio', que não teria sido aprovado pelo EB.
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- dalton romao
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Re: Novo Fuzil para o EB
Talvez nem chegue a 10.000. Até abril de 2015 só haviam sido adquiridos 3.103 IA2. Post do Jauro:gabriel219 escreveu:Acho que na casa dos 20 mil. Há vários batalhões inteiros equipados com IA2.dalton romao escreveu:Quantos IA2 já devem estar em uso? Uns 10.000?
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 2#p5407419
Conseguiram ajustar o IA2 em tempos recentes. Há muitos fuzis de lotes antecessores que precisam ser enviados de volta para a Imbel fazer os ajustes.