Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.
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felipexion
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#15616
Mensagem
por felipexion » Dom Mar 11, 2018 1:37 pm
Lywis escreveu:Também acho que não compensa para a IMBEL investir em uma linha de montagem completa para um produto que rende pouco! Pra ela é muito mais interessante fabricar apenas partes dele e montá-lo complementando com componentes de baixo custo estocados por outras empresas. Uma empresa privada não o faria, você acha que a IMBEL deveria fazer? Sei dos problemas da IMBEL mas a empresa é plenamente capaz de fabricar componentes tão simples.
Todos os produtos da IMBEL possuem um lucro exorbitante e rendem muito. Eu fiz o orçamento em 2010 e ficou da seguinte forma:
Preços:
- Fuzil AGLC .308 ............................ R$ 4.300,00
Acessórios:
- Luneta Leupold 10x40mm .............. R$ 4.850,00 (Sem especificar modelo. Até aquele cara em BSB que tem a loja de balestras vende mais barato)
- Bipé Harrys (USA) ........................ R$ 400,00 (Sem especificar tamanho. Existem modelos de $25 dólares)
- Anel de Fixação (par) ................... R$ 700,00
Ressalto que não tem um ano que a IMBEL lança a tabela de preço com correção acima da inflação.
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Lywis
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#15617
Mensagem
por Lywis » Dom Mar 11, 2018 1:42 pm
felipexion escreveu:Lywis escreveu:Também acho que não compensa para a IMBEL investir em uma linha de montagem completa para um produto que rende pouco! Pra ela é muito mais interessante fabricar apenas partes dele e montá-lo complementando com componentes de baixo custo estocados por outras empresas. Uma empresa privada não o faria, você acha que a IMBEL deveria fazer? Sei dos problemas da IMBEL mas a empresa é plenamente capaz de fabricar componentes tão simples.
Todos os produtos da IMBEL possuem um lucro exorbitante e rendem muito. Eu fiz o orçamento em 2010 e ficou da seguinte forma:
Preços:
- Fuzil AGLC .308 ............................ R$ 4.300,00
Acessórios:
- Luneta Leupold 10x40mm .............. R$ 4.850,00 (Sem especificar modelo. Até aquele cara em BSB que tem a loja de balestras vende mais barato)
- Bipé Harrys (USA) ........................ R$ 400,00 (Sem especificar tamanho. Existem modelos de $25 dólares)
- Anel de Fixação (par) ................... R$ 700,00
Ressalto que não tem um ano que a IMBEL lança a tabela de preço com correção acima da inflação.
Olá Felipe.
Acho eu que o lucro do produto em si não está em questão, e sim a demanda pelo mesmo. Não adianta este ser muito lucrativo se não vende... O que estou colocando é: Porquê a IMBEL iria investir na linha produtiva de um produto que não vende? Por mais lucrativo que ele possa vir a ser (pra ser lucrativo ele tem que vender).
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#15618
Mensagem
por felipexion » Dom Mar 11, 2018 1:53 pm
Repito o que falei anteriormente:
O produto tinha fila de espera para civis. Isso já foi assunto abordado no FDB e no Fórum Defesa inúmeras vezes;
O Movimento Viva Brasil advogou a favor da liberação para civis lá em 2008 quando houve a proibição pela DFPC. Se não houvesse demanda isso nem entraria em pauta no documento escrito pelo Bene Barbosa e o Fazzolari;
E com relação a compras governamentais, basta olhar os extratos do DOU postados aqui mesmo pelo Talha. Pode procurar os Diários Oficiais dos estados que você irá encontrar também diversos extratos de compra.
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#15619
Mensagem
por Lywis » Dom Mar 11, 2018 1:59 pm
Entendi Felipe. Bom argumento (gosto disso, odeio afirmativas sem argumentos).
Nesse caso o mais provável é que a empresa queira simplesmente colocar um novo produto na prateleira. É comum produtos serem retirados de linha mesmo que ainda vendam alguma coisa.
No mais, convenhamos, já estava na hora...
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#15620
Mensagem
por Lywis » Dom Mar 11, 2018 2:01 pm
Fugindo um pouco do assunto AGLC...
Já viram esse video?
http://www.youtube.com/watch?v=JRxkVMgRbNc&t=241s
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#15621
Mensagem
por Túlio » Dom Mar 11, 2018 2:36 pm
felipexion escreveu:Repito o que falei anteriormente:
O produto tinha fila de espera para civis. Isso já foi assunto abordado no FDB e no Fórum Defesa inúmeras vezes;
O Movimento Viva Brasil advogou a favor da liberação para civis lá em 2008 quando houve a proibição pela DFPC. Se não houvesse demanda isso nem entraria em pauta no documento escrito pelo Bene Barbosa e o Fazzolari;
E com relação a compras governamentais, basta olhar os extratos do DOU postados aqui mesmo pelo Talha. Pode procurar os Diários Oficiais dos estados que você irá encontrar também diversos extratos de compra.
De fato, Doc véio, é um assunto pra lá de debatido, nem tem mais graça (claro, para
nós, que participamos dos debates desde a década passada). A questão da demanda se responde sozinha, basta ver a quantidade de Fzs como o Parker-Hale (notar que é a
segunda vez que menciono especificamente esta família de armas, e não foi à toa
) & similares nas FFAA e Policiais, tem de monte! Ou seja, mercado (mesmo sem o civil) tem, o que falta é capacidade! Ou interesse...
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#15622
Mensagem
por gabriel219 » Qui Mar 29, 2018 6:47 am
Essa primeira, apesar de feia, há bastante modificações no IA2 normal. Modificaram o local do carregador, para melhor encaixe daquela "empunhadura anti-bisonhice", coronha na posição do M4, onde trás um conforto maior para o uso de miras optrônicas (se usadas é sem essa imitação de alça do G36), flash hider...
Além de citar um raiamento de 1:7.
http://www.sadefensejournal.com/wp/?p=4299
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#15623
Mensagem
por FCarvalho » Qui Mar 29, 2018 10:32 am
Essa versão aí do IA-2 com cara de G36 é apenas estudo de conceito ou tem serventia para alguma coisa de verdade mesmo?
Outra coisa, na segunda imagem, os fuzis são do mesmo calibre ou os carregadores são apenas diferentes?
abs
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#15624
Mensagem
por Marechal-do-ar » Qui Mar 29, 2018 10:36 am
1) suspeito que seja o IA2 com as modificações que o CFN pediu, e a alça me lembrou mais o M-16A2 do que o G-36.
2) É o mesmo calibre, parece diferente pelo ângulo da foto.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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#15625
Mensagem
por cabeça de martelo » Qui Mar 29, 2018 10:54 am
A primeira versão tem um carregador em polimero e não em metal como nas outras duas. É tudo em 5.56mm.
"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".
O insulto é a arma dos fracos...
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#15626
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por FCarvalho » Qui Mar 29, 2018 11:31 am
grato aos colegas pelas respostas.
Esse cano cumprido aí teria alguma coisa a ver com a tal versão DMR?
E em se tratando de carregadores, qual a vantagem do polímero e do aço?
Continuo achando essa versão de cano curto muito esquisita. Mas isso é uma escolha do EB, já que a outra versão com o cano um pouco mais longo não foi aceita.
Me parece que a Imbel está caminhando lenta e progressivamente no sentido de deixar o IA-2 um fuzil realmente bom.
Falta apenas um fuzil de precisão e algo voltado para operações especiais.
Mas uma coisa de cada vez.
Uma versão "FAP" seria algo interessante de se pensar.
abs.
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#15627
Mensagem
por FCarvalho » Qui Mar 29, 2018 11:38 am
Acho que estamos caminhando na direção certa para completar a família.
E já ia me esquecendo, uma versão CQC também é necessária.
abs.
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#15629
Mensagem
por FCarvalho » Qui Mar 29, 2018 1:21 pm
grato Dalton.
Quanto aos carregadores o que esse polímero tem de tão especial que deixa ele mais caro que aço? E em todo caso, no que ele é melhor, ou pior, do que o carregador em aço?
Material em polímero até onde sei costuma ser mais leve, e dependo do uso até mais resistente que muitos materiais por aí. Mas já comparar com aço já é meio complicado acho eu.
abs.
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#15630
Mensagem
por Bolovo » Qui Mar 29, 2018 1:40 pm
FCarvalho escreveu:grato Dalton.
Quanto aos carregadores o que esse polímero tem de tão especial que deixa ele mais caro que aço? E em todo caso, no que ele é melhor, ou pior, do que o carregador em aço?
Material em polímero até onde sei costuma ser mais leve, e dependo do uso até mais resistente que muitos materiais por aí. Mas já comparar com aço já é meio complicado acho eu.
abs.
Ambos são bons. O carregador padrão da plataforma AR15 (que o IA2 adotou) é de
alumínio. Tanto o de aço como o de polímero são superiores. No geral, os de aço são mais baratos (depende da marca também, os carregadores padrão do HK416 são de aço e custam uma fortuna), porém são mais pesados (250 gramas) e podem enferrujar e entortar. Já os de plástico são mais leves (140 gramas), porém são mais caro (pois utilizam polímeros de alta resistência, não é qualquer tipo de plástico) e podem trincar ou mesmo quebrar. O que pega mesmo é o preço, equipar um exército com milhares carregadores custa caro, portanto geralmente escolhem o mais barato.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)