EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Por enquanto nesse encaixe 3+2 só o C-Series e o SJ-100/130. Nenhum dos dois projetos logrou até agora qualquer encomenda(s) de vulto ou ameaça a liderança da Embraer no campo da aviação regional. O projeto japonês da Mitsubishi está com tantos problemas e gargalos que sequer pode ser considerado um concorrente de peso contra os E-Jets.
Por enquanto a resposta da cartela de clientes com encomendas firmes e opções dos E-1 / E-2 mundo afora diz tudo sobre o que o mercado pensa neste momento sobre projetos e soluções em aeronaves regionais. A configuração 2+2 continua sendo a preferida, e nada no momento nos diz que isso mudará em tão curto prazo.
Mas claro, o mercado não está parado e menos ainda as empresas. Com a Airbus montando os C-Series nos USA isso implicará no médio/longo prazo uma concorrência em outro nível para a Embraer, já que o modelo russo acima do SJ-130 será o MC-21-200 na configuração tradicional 3+3.
Neste sentido, a próxima década será de estudos e análise de viabilidade para o lançamento de um novo modelo, de acordo com as respostas que o mercado oferecer à concorrência da Embraer. A empresa não é neófita no seu ramo de atuação, e sua engenharia e gestão estão entre os modelos administrativos/organizacionais mais estudados do mundo, tal a sua competência e flexibilidade.
Como eu já disse aqui, e volto a insistir, só no Brasil a imensa maioria das rotas de curto e médio alcance - sul, sudeste e centro-peste - seriam perfeitamente cobertas pelos E-2 em suas várias configurações com todos os 3 modelos. E a desculpa de que comprar aviões da Embraer é muito caro não passa de uma desculpa esfarrapada e de má fé. As forma de se comprar aviões daquela empresa são inúmeras e que dispensam qualquer interveniência de cunho burocrático nacional. Enfim, basta ver que o E-195 pode levar até 146 pax, enquanto o E-190 leva até 132. Nada muito diferente do que um 737-7/A319 pode fazer, só que com muito mais vantagens para operadoras e passageiros. Agora, porque o Brasil não é o maior operador de E-Jets do mundo é uma boa pergunta que jamais foi respondida a contento. E pelo que parece, jamais será.
abs
Por enquanto a resposta da cartela de clientes com encomendas firmes e opções dos E-1 / E-2 mundo afora diz tudo sobre o que o mercado pensa neste momento sobre projetos e soluções em aeronaves regionais. A configuração 2+2 continua sendo a preferida, e nada no momento nos diz que isso mudará em tão curto prazo.
Mas claro, o mercado não está parado e menos ainda as empresas. Com a Airbus montando os C-Series nos USA isso implicará no médio/longo prazo uma concorrência em outro nível para a Embraer, já que o modelo russo acima do SJ-130 será o MC-21-200 na configuração tradicional 3+3.
Neste sentido, a próxima década será de estudos e análise de viabilidade para o lançamento de um novo modelo, de acordo com as respostas que o mercado oferecer à concorrência da Embraer. A empresa não é neófita no seu ramo de atuação, e sua engenharia e gestão estão entre os modelos administrativos/organizacionais mais estudados do mundo, tal a sua competência e flexibilidade.
Como eu já disse aqui, e volto a insistir, só no Brasil a imensa maioria das rotas de curto e médio alcance - sul, sudeste e centro-peste - seriam perfeitamente cobertas pelos E-2 em suas várias configurações com todos os 3 modelos. E a desculpa de que comprar aviões da Embraer é muito caro não passa de uma desculpa esfarrapada e de má fé. As forma de se comprar aviões daquela empresa são inúmeras e que dispensam qualquer interveniência de cunho burocrático nacional. Enfim, basta ver que o E-195 pode levar até 146 pax, enquanto o E-190 leva até 132. Nada muito diferente do que um 737-7/A319 pode fazer, só que com muito mais vantagens para operadoras e passageiros. Agora, porque o Brasil não é o maior operador de E-Jets do mundo é uma boa pergunta que jamais foi respondida a contento. E pelo que parece, jamais será.
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- joao fernando
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Não deixa de ter sua razão. Mas voltamos ao ponto, a EMB não precisa de ninguem para projetar e fabricar esse produto ai.Túlio escreveu:Ainda acho um 3+2 superior e seguindo melhor a filosofia dos E-Jets (2+2), ou seja, apenas vai esticando, o que só tende a melhorar a penetração aerodinâmica, reduzindo o custo operacional nas versões maiores, além de um 2+3 ser, ao menos em tese, menor e mais leve por PAX do que um 3+3...joao fernando escreveu:Vcs esquecem que o 737 é um 707 de 1950.
O novo EMB concorrerá com o A320, que tbm não é novo
Existe um filão de 3+3 moderno e ocidental
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
A questão é se, e quando, isso será necessário e conveniente para a Embraer. O próprio mercado irá dizer nos próximos anos.
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- GIL
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Saiu um artigo que fala de uma nova formatação nessa nova empresa de 51/49%
Mais ou menos o que passou com a Bombardier
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- FCarvalho
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Resta saber os detalhes dessa nova empresa. Porque constituir uma empresa qualquer um pode fazer, mas o seu funcionamento e as regras de quem manda e de quem obedece é que são elas.
Os detalhes são mais que importantes nesse tipo de negócio. E dificilmente se tem o costume por aqui de ler as linhas com as letras pequenas de contratos com algumas centenas de páginas.
abs
Os detalhes são mais que importantes nesse tipo de negócio. E dificilmente se tem o costume por aqui de ler as linhas com as letras pequenas de contratos com algumas centenas de páginas.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Publicada Em 25/02/2018 - 14h00GIL escreveu:Saiu um artigo que fala de uma nova formatação nessa nova empresa de 51/49%
Mais ou menos o que passou com a Bombardier
Boeing terá fatia de 51% em nova empresa com Embraer, diz jornal
Anthony Boadle
A Boeing terá uma participação de 51 por cento em uma empresa atualmente em negociação com a fabricante brasileira de aeronaves Embraer, informou o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim, neste domingo.
A Boeing concordou com a exigência do governo brasileiro de que a empresa norte-americana não tenha mais do que uma participação controladora de 51 por cento, disse Jardim, sem citar fontes.
A Boeing não respondeu imediatamente a pedidos de comentários. A Embraer afirmou que não vai comentar a informação.
A Boeing procurou a aprovação do governo brasileiro para uma parceria com a Embraer que criaria uma nova empresa focada na aviação comercial, excluindo a unidade de defesa da Embraer, reportou a Reuters há três semanas.
O jornal Valor Econômico informou posteriormente que a proposta da Boeing daria a ela uma participação de 80 por cento a 90 por cento em um novo negócio de jatos comerciais com a Embraer. A Embraer é a terceira maior fabricando de aviões e a líder no mercado de jatos regionais com 70 a 130 lugares. Com o contrato proposto, a Boeing seria o líder do mercado de aviões menores de passageiros, criando concorrência mais forte para o programa de aeronaves CSeries projetado pela Bombardier do Canadá e apoiado pelo rival europeu Airbus. O plano inicial da Boeing para comprar a Embraer foi rejeitado pelo governo brasileiro porque este não queria uma empresa estrangeira controlando sua unidade de defesa por razões de segurança estratégica.
O governo mantém uma “golden share” na Embraer, anteriormente uma empresa estatal, que lhe dá poder de veto sobre decisões estratégicas, incluindo a aproximação da Boeing.
Na quinta-feira, o ministro da Defesa brasileiro, Raul Jungmann, disse a repórteres que a Boeing entendeu a recusa do Brasil em desistir do controle da Embraer. Ele disse que as negociações sobre a criação de uma terceira empresa estavam avançando bem.
Fonte: AGÊNCIA REUTERS via NOTIMP http://www.fab.mil.br/notimp#n131624
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Publicada Em 26/02 - 14h34
Boeing "recomenda forte cautela" sobre acordo com a Embraer
Negociações entre fabricantes de aviões caminha lentamente
Igor Gielow
A fabricante norte-americana Boeing recomendou "forte cautela em relação a especulações acerca de nossas intenções e do andamento das discussões" sobre a compra da parte de aviação civil da brasileira Embraer.
A frase foi dita à Folha pelo vice-presidente global de Comunicação da empresa, Phil Musser. “Acreditamos que a combinação com a Embraer representa um ganha-ganha para todas as partes e que irá produzir crescimento e oportunidades. Isto dito, não se trata de algo essencial para a Boeing", afirmou, por e-mail.
ImagemMusser emula o que havia dito o presidente-executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, na semana passada. É uma guerra de informação natural de um negócio desse porte: após idas e vindas, está sendo discutida a formação de uma terceira empresa com controle americano para aviação civil, deixando a área de defesa da Embraer intocada.
No domingo (25), o jornal "O Globo" publicou nota informando que o governo brasileiro havia imposto que a nova empresa tivesse 51% de controle da Boeing e 49%, da Embraer, e que o negócio já estava encaminhado. O comentário de Musser vai no sentido de negar isso duplamente.
Segundo a Folha apurou com pessoas envolvidas na negociação pelas empresas e pelo governo, o acordo está ainda distante de acontecer e os americanos buscam um controle bem maior sobre a nova operação. Uma autoridade falou em discussões que podem se estender por meses, dada a complexidade da operação. Também é preciso ver se haverá impacto pela troca de comando no Ministério da Defesa, embora os integrantes do grupo de trabalho que representa o governo na discussão devam ficar onde estão.
O governo não é dono da Embraer, mas a privatização da empresa em 1994 lhe garantiu poder de veto em questões societárias e de negócios da empresa por meio de uma ação especial _a chamada "golden share".
A ?preocupação central do governo é a área de Defesa, que hoje responde a cerca de 20% da receita líquida da Embraer. Vários projetos estratégicos da Força Aérea estão baseados na capacidade industrial dessa divisão militar.
Inicialmente, a Boeing queria comprar toda a Embraer, um negócio de cerca de US$ 6 bilhões. Com a negativa do governo de ceder o controle nacional, foi feita uma oferta apenas pela parte de aviação regional _uma lacuna importante para os americanos, já que esse setor em que a Embraer é líder está sendo cobiçado por sua rival europeia Airbus, que comprou a linha de jatos deste nicho da canadense Bombardier.
O governo não aceitou de pronto a divisão pura e simples das áreas civil e militar, já que há questões envolvendo os departamentos de engenharia e pesquisa da Embraer, unificados. Há temor de perda de capacidade de inovação tecnológica, além de questões de soberania centrais como o poder decisório de encomenda de novos produtos sem vetos externos.
Todos voltaram à mesa e a proposta ressurgiu na forma de uma terceira empresa com participação de ambos os lados, mas controle da Boeing. Como fazer isso funcionar de forma a agradar todos e garantir que a Embraer focada em defesa seja viável economicamente é o que está em discussão agora.
Fonte: Folha de S Paulo via NOTIMP http://www.fab.mil.br/notimp#n131640
abs.
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Boeing "recomenda forte cautela" sobre acordo com a Embraer
Negociações entre fabricantes de aviões caminha lentamente
Igor Gielow
A fabricante norte-americana Boeing recomendou "forte cautela em relação a especulações acerca de nossas intenções e do andamento das discussões" sobre a compra da parte de aviação civil da brasileira Embraer.
A frase foi dita à Folha pelo vice-presidente global de Comunicação da empresa, Phil Musser. “Acreditamos que a combinação com a Embraer representa um ganha-ganha para todas as partes e que irá produzir crescimento e oportunidades. Isto dito, não se trata de algo essencial para a Boeing", afirmou, por e-mail.
ImagemMusser emula o que havia dito o presidente-executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, na semana passada. É uma guerra de informação natural de um negócio desse porte: após idas e vindas, está sendo discutida a formação de uma terceira empresa com controle americano para aviação civil, deixando a área de defesa da Embraer intocada.
No domingo (25), o jornal "O Globo" publicou nota informando que o governo brasileiro havia imposto que a nova empresa tivesse 51% de controle da Boeing e 49%, da Embraer, e que o negócio já estava encaminhado. O comentário de Musser vai no sentido de negar isso duplamente.
Segundo a Folha apurou com pessoas envolvidas na negociação pelas empresas e pelo governo, o acordo está ainda distante de acontecer e os americanos buscam um controle bem maior sobre a nova operação. Uma autoridade falou em discussões que podem se estender por meses, dada a complexidade da operação. Também é preciso ver se haverá impacto pela troca de comando no Ministério da Defesa, embora os integrantes do grupo de trabalho que representa o governo na discussão devam ficar onde estão.
O governo não é dono da Embraer, mas a privatização da empresa em 1994 lhe garantiu poder de veto em questões societárias e de negócios da empresa por meio de uma ação especial _a chamada "golden share".
A ?preocupação central do governo é a área de Defesa, que hoje responde a cerca de 20% da receita líquida da Embraer. Vários projetos estratégicos da Força Aérea estão baseados na capacidade industrial dessa divisão militar.
Inicialmente, a Boeing queria comprar toda a Embraer, um negócio de cerca de US$ 6 bilhões. Com a negativa do governo de ceder o controle nacional, foi feita uma oferta apenas pela parte de aviação regional _uma lacuna importante para os americanos, já que esse setor em que a Embraer é líder está sendo cobiçado por sua rival europeia Airbus, que comprou a linha de jatos deste nicho da canadense Bombardier.
O governo não aceitou de pronto a divisão pura e simples das áreas civil e militar, já que há questões envolvendo os departamentos de engenharia e pesquisa da Embraer, unificados. Há temor de perda de capacidade de inovação tecnológica, além de questões de soberania centrais como o poder decisório de encomenda de novos produtos sem vetos externos.
Todos voltaram à mesa e a proposta ressurgiu na forma de uma terceira empresa com participação de ambos os lados, mas controle da Boeing. Como fazer isso funcionar de forma a agradar todos e garantir que a Embraer focada em defesa seja viável economicamente é o que está em discussão agora.
Fonte: Folha de S Paulo via NOTIMP http://www.fab.mil.br/notimp#n131640
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Fato, os americanos querem que a gente se f... e não aceitam qualquer solução que não seja o controle total ou majoritário de qualquer negócio com a Embraer.
Outra, o governo se mostra incapaz de colocar uma fórmula que respeite a nossa soberania e preserve nossos interesses.
A Embraer, como empresa privada, está cagando e andando para o governo e para o país. Por isso temos uma golden share nela.
Por fim, os americanos perceberam que isso aqui não é o puteiro sem dono que pensavam. Ainda tem gente que pensa além do próprio nariz... e bolso.
ps: tá difícil de arrumar alguém com culhão no governo para dar um foda-se na Boeing e ir cuidar dos nossos negócios.
abs
Outra, o governo se mostra incapaz de colocar uma fórmula que respeite a nossa soberania e preserve nossos interesses.
A Embraer, como empresa privada, está cagando e andando para o governo e para o país. Por isso temos uma golden share nela.
Por fim, os americanos perceberam que isso aqui não é o puteiro sem dono que pensavam. Ainda tem gente que pensa além do próprio nariz... e bolso.
ps: tá difícil de arrumar alguém com culhão no governo para dar um foda-se na Boeing e ir cuidar dos nossos negócios.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Como diz o vulgo no interior do Centro-Oeste: tomara que ele coloque os americanos para tomarem chá de guatambuNovo ministro da Defesa é contra negociação Embraer/Boeing
O novo ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, é um dos mais acerbos adversários da negociação entre Boeing e Embraer para uma criação de uma joint venture.
Em reuniões das quais participou sobre o tema, como representante do ministério da Defesa, nunca deixou qualquer margem à dúvida sobre sua posição.
O Globo/montedo.com
http://montedo.blogspot.com.br/2018/02/ ... ontra.html
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Vamos ver se ele vai apitar alguma coisa mesmo. O MD sempre foi, e continua sendo um mero cabresto, ou anteparo, para os políticos.
Mas com um militar a frente, bem, se ele quiser mesmo ficar no cargo até o final do ano, das duas, uma, ou ele aprende a dançar conforme a música ou vai tomar chapéu mais rápido do que o ex-diretor geral da DPF.
abs
Mas com um militar a frente, bem, se ele quiser mesmo ficar no cargo até o final do ano, das duas, uma, ou ele aprende a dançar conforme a música ou vai tomar chapéu mais rápido do que o ex-diretor geral da DPF.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
As ações da Embraer caíram 6% hoje. Bom sinal.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Hoje foi um marco na história da Embraer... o 190E2 foi certificado, ao mesmo tempo, pelas autoridades aeronáuticas do Brasil (ANAC), EUA (FAA) e Europa (EASA)... um fato inédito.
Tudo dentro do cronograma, dentro do orçamento e superando os requisitos propostos.
E o melhor de tudo... aeronave está "redonda"... Daqui a um mês estará sendo entregue o primeiro E2 para um cliente (A Wideroe).
Parabéns a todos da Embraer que mostra sua extrema competência Técnica e na gestão de projetos complexos.
Esta conquista é mais relevante ainda se compararmos aos últimos projetos aeronáuticos como o CSeries (Atrasos, estouro de orçamento), Mitsubishi MRJ (ainda não certificou, atrasou muito, está com 10 protótipos voando), ARJ21... e outros...
Tudo dentro do cronograma, dentro do orçamento e superando os requisitos propostos.
E o melhor de tudo... aeronave está "redonda"... Daqui a um mês estará sendo entregue o primeiro E2 para um cliente (A Wideroe).
Parabéns a todos da Embraer que mostra sua extrema competência Técnica e na gestão de projetos complexos.
Esta conquista é mais relevante ainda se compararmos aos últimos projetos aeronáuticos como o CSeries (Atrasos, estouro de orçamento), Mitsubishi MRJ (ainda não certificou, atrasou muito, está com 10 protótipos voando), ARJ21... e outros...
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Tá mais que explicado do porque os americanos não abrirem mão do controle total ou majoritário de qualquer negócio com a Embraer.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
FCarvalho escreveu:Tá mais que explicado do porque os americanos não abrirem mão do controle total ou majoritário de qualquer negócio com a Embraer.
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E ai para mim é onde eles falham.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Nunca um americano vai pensar que não possa haver algo que o seu dinheiro não possa comprar. E menos ainda que não possa controlar.GIL escreveu:E ai para mim é onde eles falham.FCarvalho escreveu:Tá mais que explicado do porque os americanos não abrirem mão do controle total ou majoritário de qualquer negócio com a Embraer.
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Se fossem espertos, uma parceira como a que eles já vem fazendo ao longo dos anos em vários projetos com a Embraer seria mais que suficiente, mas obviamente que para eles estar atrás dos tupiniquins aqui não seria exatamente algo admissível.
abs
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